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Capítulo 9

ALGUMAS SITUAÇÕES E CONFLITOS surgiram com os cinco dentro do loft de Reed sem poder sair. Serem obrigados a olhar um para a cara do outro constantemente era desafiador e entediante em alguns momentos. Reed e Adeline pareciam alheios a tudo, tudo o que falavam desde o café da manhã até a hora de dormir era sobre dados, a pesquisa, margem de erro e alterações de DNA.

Mais equipamentos chegaram no decorrer dos dias, grandes peças de metais, um robô para ajudar nas montagens das peças e acessórios de segurança. Adeline se encarregou da montagem, ela era boa com engenharia também. Johnny começava a se perguntar se havia algo no mundo em que Adeline conseguisse não ser irritantemente boa. Ela coordenou a montagem das peças pedindo para que Reed se esticasse onde ela não conseguia alcançar; Ben ficou responsável de carregar e mover as partes mais pesadas; e Johnny fez a soldagem dos metais, fazendo questão de usar uma regata branca e deixar seu calor transparecer.

Quando tudo ficou pronto a coisa revelou-se ser uma câmara de metal maciço. Reed e Sue ficaram com a parte elétrica e digital, Sue era boa com dados e ficou na frente do computador cuidando das configurações.

- Está funcionando. - Anunciou Sue. - Estou iniciando as configurações, quem vai primeiro?

Adeline empurrou Johnny para dentro da câmara e o trancou lá dentro. E foi assim que ele passou os dias seguintes, quando não estava dentro da câmara estava esperando o seu horário de estar na câmara. Precisavam testar seus poderes, mas Johnny nunca podia esquentar demais sem atingir o nível de uma supernova e queimar o planeta inteiro. Quando ele esquentava demais, todos gritavam horrorizados com medo de que fosse trazer o apocalipse.

Em um dia no café da manhã, Ben esmagou um saco com um quilo de laranjas e deixou o suco sobre uma jarra de vidro que era a única coisa que cabia em sua grande boca rochosa. Johnny tentou fazer um omelete, mas acidentalmente queimou tudo em que tocava, incluindo o pano de prato. Toda aquela situação estava o deixando nervoso, fazia mais de uma semana que não saía daquele lugar.

Johnny Storm odiava se sentir preso, odiava o peso das responsabilidades e odiava que todos estivessem agindo como se não estivessem estressados também.

- Eu estudei nossos trajes e parece que eles se adaptam às mudanças do nosso corpo. - Sue comentou apontando para uma caixa que estava no canto da mesa. - Talvez porquê eles também foram atingidos pela radiação.

Adeline se levantou com uma expressão indignada.

- Por quê nossos uniformes estão aqui em uma caixa qualquer? Eles deviam estar em um ambiente controlado, em um laboratório. Isso contém radiação solar! - Ela reclamou e só então Reed pareceu ter acodado desde que levantou da cama.

- Victor mandou entregar assim junto com outros pertences nossos que deixamos no completo da Van Doom. - Ben disse amargurado.

O modo como Victor estava os tratando com total descaso deixava todos ainda mais nervosos.

- Ok, já chega! - Reclamou Johnny jogando o pano de prato queimado no lixo. - Se vocês querem ficar aqui presos até enlouquecer com todos esses dados científicos, o problema é de vocês!

Sue revirou os olhos, Reed bocejou.
Ben quebrou o garfo sem querer, Adeline cruzou os braços.

- Hasta la vista, baby. - Johnny pegou a caixa com os uniformes e saiu da cozinha.

- Johhny, volta aqui! O que você vai fazer com isso? - Sue gritou, mas não se levantou. Ninguém parecia ter energia para lidar com Johnny no momento.

Eles ouviram Johnny bater a porta da frente. Ben socou a mesa resmungando:

- Não tem um talher que eu possa usar nessa casa?!

-------------------- II --------------------

O dia passou rápido para Adeline que ficou a maior parte do tempo analisando dados com Reed. Já passava da hora do jantar quando ele pediu para que ela permitisse que ele fizesse sua avaliação. Ela se sentou sobre a cadeira e ela mesma coletou uma amostra de sangue para evitar que Reed a tocasse. Do outro lado da sala Sue encarava o televisor ao canto, ela observou a tela parecendo surpresa ao ver o noticiário.

- Johnny está na televisão! - Ela exclamou colocando as mãos na cintura.

Ela aumentou o volume do aparelho e até Ben que havia acabado de entrar parou para ver a matéria.

Johnny estava no que parecia ser um festival de motocross usando o uniforme que Sue havia separado antes. A televisão mostrava um vídeo em replay de Johnny fazendo uma manobra com a moto no ar enquanto seu corpo estava completamente coberto pelo fogo.

O vídeo cortou para mostrar Johnny na tela ao lado de uma repórter que parecia perto demais dele. O rapaz deixou a mão na cintura da repórter e exibia seu sorriso convencido para a câmera.

- Então, Johnny Storm, o mundo está curioso para saber o que aconteceu com você e o restante da tripulação Van Doom. - A repórter dizia enquanto sorria abobalhada para ele. - Vocês tem super poderes agora?

- Pode-se dizer que sim. - Johnny sorriu. - Acho que devemos aceitar essas alterações em nosso corpo como uma dádiva e usá-las para ajudar outras pessoas. - Ele deu um piscadinha para a câmera.

- Esse moleque...! - Ben murmurou com raiva.

A cada segundo Sue ficava mais vermelha.

- Nos fale mais sobre os outros, Johnny. - Pediu a repórter se inclinando mais para encostar nos braços dele.

O televisor mostrou a foto de cada um deles.

- O Reed é o Senhor Elástico, vocês viram que ele consegue alonga toda parte do corpo? Aposto que as garotas iriam adorar. - Brincou Johnny.

Reed passou a mão pelo cabelo envergonhado e se levantou em busca do casaco já planejando ir atrás do rapaz e tirá-lo de lá antes que falasse mais porcaria.

- A Sue é a Mulher Invisível. A Adeline não decidimos ainda, mas estamos pensando algo entre Espectro ou Dementador. - Johnny continuou fazendo a apresentadora rir. - Adeline é mais reservada e é o cérebro da equipe. Ela tem uma quedinha por mim, mas é meio trágico...

- Por quê? - Perguntou a repórter.

Ben, Sue e Reed se viraram para ver a reação de Adeline que encarava a televisão sem desviar os olhos.

- Não podemos nos tocar por causa dos poderes dela. - Johnny disse em um tom mais triste que convenciaria qualquer um que não o conhecesse bem.

- Uma história de amor em meio a toda a tragédia da missão! - Exclamou a repórter. - Mas aquele outro do grupo? Como chamam aquela coisa?

- Assim mesmo, de "Coisa"! - Johnny Storm disse sorrindo fazendo a repórter rir.

- Eu vou matar esse cara! - Ben gritou saindo da sala em direção a entrada.

Sue desligou a televisão e pegou as chaves do carro e seguiu Ben compartilhando a mesma fúria.

- Você vem, Addy? - Perguntou Reed.

Adeline voltou a se sentar e pegou novamente os dados do seu sangue para continuar a pesquisa.

- Não vou perder o meu tempo com ele. - Ela murmurou. Reed assentiu e saiu do loft deixando Adeline sem perceber o suspiro irritado que ela deixou escapar.

-------------------- II --------------------

Reed e Sue estavam esperando por Johnny na entrada do autódromo quando ele saiu. Reed parecia mais descabelado que o normal, Sue estava rígida como pedra e os dois conversavam exasperados. Sue balançou a cabeça concordando com algo que Reed havia acabado de falar, era a primeira vez em anos que Johnny os via concordando em algo. Talvez tivesse chegado à conclusão que deviam matá-lo.

- Antes que todo mundo comece a gritar... - Johnny disse se aproximando. - Quero deixar claro que fiz um favor a todos nós.

- Um favor? Expondo a todos nós dessa maneira? - Sue estava a um ponto de gritar. - Não pensou por um segundo em como nós nos sentiríamos com isso?

- Ficar nos escondendo não vai ajudar! - Retomou Johnny ignorando o fato de que não tinha pensado muito sobre suas ações. - Eu pelo menos não tenho vergonha do que me tornei!

Reed que estava calado até então, tomou um passo à frente.

- Fácil para você dizer. Você não se olha no espelho sem reconhecer o próprio reflexo como Ben. Você não precisa se preocupar em tocar as pessoas que ama e machucá-las por acidente, como Adeline. - Reed murmurou em voz baixa só para ele ouvir. - Então, nos perdoe se para alguns de nós é mais difícil do que para você.

Johnny abriu a boca para responder, mas deixou as palavras morrerem porque nenhuma delas poderia responder aquilo.

Susan tocou no braço de Reed dizendo:

- Vamos para casa.

Johnny suspirou e caminhou em direção à calçada, parou ao perceber a faixa de estacionamento vazia.

- Onde está o meu carro? - Ele murmurou.

Nesse momento uma grande bola de metal vermelha e preta rolou pelo asfalto em direção a ele. Do outro lado da rua estava Ben Grimmes furioso.

- Um pequeno presente pelo favor que você nos fez hoje! - Ben rosnou.

Johnny sentiu a raiva crescer dentro de si ao olhar o conversível destruído. Seu braço imediatamente se transformou em chamas enquanto ele se preparava para acertar Ben.

- Chega! - Dessa vez Sue gritou se colocando entre ele e Ben. Reed já estava ao lado de Ben para segurá-lo se fosse preciso. - Parem os dois! Estão sendo idiotas!

Ela puxou Johnny pelo braço e o conduziu para o seu carro. Colocaram ele no carona ao lado de Sue para não precisar ir ao lado de Ben e continiar a discussão. Eles seguiram até o Edifício Baxter em um silêncio descontável e tenso.

No elevador, Reed e Ben subiram primeiro em um elevador. Sue e Johnny foram depois no segundo. Quando chegaram na entrada do loft, sua irmã abriu a porta e avisou:

- Estou exausta, vou descansar.

Ele fechou a porta atrás de si olhando para as luzes apagadas, a única luz do local vinha da sacada. Ele presumiu que todos já estivessem em seus quartos, ninguém com paciência para encarar Johnny Storm depois do show que dera naquela noite.

Ele seguiu em direção à sacada, passou pela porta de vidro e olhou para a vista da cidade de Nova York que se estendia na frente do Edifício. Era uma grande sacada, Reed tinha escolhido bem o loft da cobertura e não era novidade para ninguém que ele estava prestes a perder a hipoteca. No muro ornamentado da sacada havia uma figura debruçada encarando o céu noturno.

Adeline estava com o cabelo escuro preso em um rabo de cavalo e sua cabeça encarava o pequeno brilho no céu, uma estrela. Ele se aproximou colocando as mãos no bolso da jaqueta e se apoiou na mureta ao lado dela encarando a mesma estrela.

- Qual o nome dessa estrela? - Ele perguntou enquanto sentia uma súbita vontade de voar para longe de novo.

- Na verdade, é um planeta. - Adeline deu um meio sorriso. - É muito comum confundir Vênus com uma estrela.

O silêncio da noite ficou alguns segundos sobre os dois, até ele ter a coragem de dizer:

- Eu sei que está brava como os outros.

- Estou. - Ela disse simplesmente enquanto passava o indicador pelas pontas do cabelo.

- Não vai gritar comigo? - Johnny não estava acostumado com aquele tipo de reação, o deixava desvonfortável. Adeline o deixava todo desconcertado.

- Adiantaria? Além do mais, Susan já deve ter gritado bastante. - Ela murmurou ainda sem olhar para ele, seus olhos percorriam o céu de Nova York.

- Achei que ia gostar ou pelo menos achar engraçado. Você riu quando falamos de apelidos na outra noite. - Ele lembrou sem conseguir tirar os olhos dela. Nem mesmo o céu estrelado sobre aquela cidade poderia desviar a atenção dele.

- Foi engraçado quando era nós dois. Dois amigos dando suporte um para o outro e não se expondo na mídia, Johnny. - Ela disse e se virou para o olhar nos olhos.

Ela não alterou o tom de voz. Mas Johnny percebeu que a conhecia o bastante para notar a leve nota de decepção em suas feições.

- Não me olha assim. - Johnny murmurou. - Não você.

Adeline franziu a testa como se não tivesse entendido a última frase. Ele deu uma risada baixa e sem graça para quebrar a tensão.

- Eu não sou idiota. Bem, não completamente. - Ele falou virando o rosto para as luzes da cidade encarando os arranha-céus. - Reed está prestes a perder o Edifício, Victor não vai gastar mais com nossas operações, você está bancando boa parte e parece travar uma batalha com Reed só pelo olhar. Ele não quer ajuda, quer dar conta dos gastos sozinho. E por mais que você ajude, Addy...

Ele percebeu que era a primeira vez que dizia seu apelido de um jeito carinhoso. Ele limpou a garganta e continuou:

- Por mais que ajude, não sabemos até quando isso tudo vai durar. Dinheiro acaba rápido, se jogarmos isso na mídia e despertar o interesse das pessoas, podemos conseguir certo patrocínio. - Ele umedeceu os lábios secos com a ponta da língua e deu um sorriso discreto. - Eu não tenho o cérebro de vocês, mas com esse rostinho bonito eu entendo bem sobre vender a própria imagem.

Adeline o olhava surpresa, Johnny se permitiu sentir mais um pouco de orgulho e virou de costas para a cidade se apoiando no muro com as costas. Os olhos cravados em Adeline.

- Nada vende melhor do que uma trágica história de amor. - Ele concluiu.

- Johnny Storm... - Ela murmurou semicerrando os olhos. - Eu não sei se te amo ou te odeio.

Ele riu baixo subitamente sem graça com o que ela havia dito.

- Pode decidir depois que recebermos os contatos e doações.

Ela balançou a cabeça, a brisa deixou alguns fios escuros soltarem do penteado e Johnny quase ergueu a mão para colocar os fios no lugar. Ele se lembrou de quando eles estavam no espaço, quando estavam no Olho de Zeus que Adeline havia projetado e era como estivessem em pé sobre as estrelas. Ele se lembrava do olhar dela e se lembraria do olhar que ela lhe deu aquela noite e no sorriso que ela tentava esconder naquele momento. Se fosse qualquer garota, Johnny Storm não teria passado vontade. Ele era veterano nesse jogo e só ganhava, nunca perdia. Os flertes, os olhares e os beijos eram naturais, era uma brincadeira de todo dia. Mas havia algo ali que tornava aquilo muito diferente dos seus jogos rotineiros, a vontade estava lá, mas tudo parecia perceito demais.

Adeline parecia perfeita demais com seus olhos de traços asiáticos e cabelos escuros, o céu parecia perfeito demais, os olhares perfeitos demais e tudo isso sob a luz de Vênus que piscava distante no céu. De repente, não parecia um jogo e pela primeira vez Johnny Storm não pensava apenas no desejo.

- Vamos sair. - Ele disse simplesmente sem entender se queria levá-la a um encontro ou embarcar em uma nave com ela e beijá-la no espaço por mais alguns anos luz.

Ela piscou como se a ideia fosse absurda demais até para Johnny.

- Agora?! Você acabou de voltar e arranjou a maior confusão. - Ela exclamou. - Devia estar de castigo!

Ele riu e a puxou para perto com um braço envolvendo sua cintura.

- Qual o seu lugar favorito na cidade?

- O observatório. - Ela respondeu em um sussurro, os rostos pareciam se aproximar em um ritmo lento e natural como nuvens passeando pelo céu. - Mas deve estar fechado agora.

- Algum outro lugar? - Ele arqueou a sobrancelha enquanto ela mordia os lábios pensativa. Johnny precisou desviar os olhos da boca dela por um instante.

- Tem um café coreano perto da estação Hudson. Eu sempre vou lá pra relaxar e ouvir música pop coreana. - Ela murmurou devagar.

Johnny riu baixo.

- Café e música pop coreana? - Ele refletiu por um instante, os olhos azuis escuros como o céu noturno. - Vamos nessa!

Ele seguiu deslizando sua mão pelo braço dela uma vontade tão natural que ele só notou o que estava fazendo quando ela recuou antes que ele alcançasse as mãos dela. Então ele notou que havia tocado em seus braços que estavam cobertos com as mangas da blusa, mas as mãos estavam nuas.

- Eu vou pegar as luvas e as chaves do carro. - Ela disse se afastando e entrando de volta na grande sala do loft.

Antes de entrar Johnny se virou e encarou de novo a estrela de Vênus se perguntando se seria o planeta regente do amor jogando um jogo com Johnny Storm. Depois de tantos jogos insignificativos, Johnny havia encontrado alguém que queria desesperadamente beijar e era incapaz simplesmente segurar sua mão.

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notas: ai que dó parar o capítulo agora, mas é o melhor momento parar dividir os acontecimentos. estou apaixonada, é isto. eu amo tanto esses dois, gente alsjakshakshka espero que tenham gostado. muito muito obrigada por serem tão pacientes e motivadores, vocês deixam meu céu todinho estrelado.
XOXO

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