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Capítulo 17

             

      

    
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JOHNNY STORM ODIAVA A FLÓRIDA, A NASA, E O QUE MAIS FOSSE. Nos dois primeiros meses achou que estava lidando bem até com a mudança de Adeline. Ela fazia chamadas de vídeo com ele com frequência, falava com os outros e compartilhava os avanços de seu treinamento e pesquisa. Mas a rotina era sempre corrida. Ela precisava investir na ciência e o restante do grupo continuava trabalhando com a Secretaria de Segurança Pública.

O governo e a mídia ajudaram nos custos da pesquisa de Reed e de repente eles tinham um trabalho novo: cuidar de ameaças incomuns. Felizmente a hipoteca do Edifício Baxter foi paga e houve um memorial para o porteiro Rodney. O governo também se assegurou de manter o corpo de Victor em observação em uma unidade de segurança máxima.

Com o crescente reconhecimento, começaram a perguntar como o grupo se chamava. Claro que a parte criativa tinha que ser com o Johnny e ele escolheu chamar o grupo de o "Quarteto Fantástico", mas sempre deixava claro que a família possuía cinco membros.

A publicidade cresceu e além de heróis eles se tornaram celebridades. Até Ben estava mais confortável na sua forma e outras mulheres se mostraram interessadas. As fotos deles estampavam todas as capas de revistas. E ainda haviam manchetes que questionavam:

"O romance entre o Tocha Humana e a Espectro acabou?"

Pela primeira vez, Johnny passou a evitar todas as perguntas pessoais.

A sensação que Johnny tinha era de que a vida estava seguindo em alta velocidade e ele não podia parar e esperar por Adeline. Ele descobriu o quanto era doloroso aquela perspectiva e sem que percebesse foi se afastando dos outros. Quando não estava em alguma missão ou trabalho publicitário do Quarteto, ele evitava ficar no Edifício Baxter.

Passava as noites em festas, bebia e fazia sua popularidade crescer nos clubes da cidade. Fingia que sua vida era a mesma de antes.





E então um ano havia se passado.





AS NOTÍCIAS ESTAVAM POR TODA A PARTE. Capas de revistas se espalhavam pelas bancas da esquina anunciando, revistas científicas e programas de jornais passaram a fazer a contagem regressiva para a mais nova missão espacial tripulada pela NASA.

O início da construção da nova base espacial na lua contava com nomes renomados. Johnny viu de relance as revistas, mas nada que prendesse sua atenção naquela manhã, era uma segunda-feira e ele estava com ressaca. Ressaca da bebida e das reclamações de Susan.

Ele passou o dia visitando concessionárias esportivas, estava precisando de um novo carro para a coleção. Susan dizia que ele estava sendo infantil tentando preencher o vazio com consumismo.

Ele  riu e revirou os olhos. Que vazio?! Johnny Storm se sentia ótimo!

Nada podia o abalar com sua nova Ferrari, nem mesmo Ben iria encostar naquela. Depois de tanto se convencendo de que nada faltava, Johnny realmente estava acreditando que tudo ia bem.

Foi se sentindo dessa forma que chegou ao Edifício Baxter depois do almoço e encontrou Susan, Reed e Ben reunidos na sala. Suspirou frustrado já prevendo uma outra reunião de "intervenção" - foram muitas no último ano. Mas ao se aproximar da sala, percebeu que estavam todos concentrados na televisão.

— Outro problema sinistro pra gente resolver? — Ele perguntou indo até a cozinha, abriu a geladeira e pegou uma lata de coca. Voltou para a sala e se sentou ao lado de Ben.

Os dois se encararam por um tempo, como se estivessem esperando quem iria começar as implicâncias primeiro.

— Estamos acompanhando a nova missão tripulada da NASA. — Reed disse empolgado aumentando o volume da televisão. — A construção dessa estação espacial vai acelerar o desenvolvimento da ciência ainda mais, melhor ainda, vai facilitar viagens interplanetárias e facilitar o acesso à Marte…

Reed continuou falando perdido na sua própria hiperfixação por ciência. Susan encarou Bem e Johnny como uma mãe alertando os filhos de que não iria tolerar brigas naquele dia.

— Está todo mundo tão empolgado com isso. — Johnny comentou. — Até parece que o homem ainda não pisou na lua.

A imagem na televisão mostrou fotos da tripulação, o jornalista falava um pouco de cada membro, até que a imagem dela apareceu na tela acertando a mente de Johnny como um tiro.

As mechas brancas do cabelo contornavam o rosto enquanto que o restante do cabelo preto se estendiam pelas suas costas. Adeline Rudolph exibia um sorriso delicado e contido, vestia o uniforme da NASA e era apresentada como a co-capitã da tripulação.

Johnny flexionou os dedos para impedir as mãos de tremerem. Queria tocá-la, sempre quis. Mas nunca podia.

"Adeline Rudolph é co-capitã da missão, especializada em neurociência e comportamento pela Universidade de Harvard, foi a escolha certeira para observar e orientar o desenvolvimento humano do trabalho na nova estação espacial lunar. Conhecida por muitos como a "Espectro", Adeline escolheu usar as sequelas do que sofreu com sua missão anterior para prevenir e auxiliar outros astronautas através da ciência, tendo contribuindo para a melhoria dos protocolos de gestão e segurança no espaço".

Reed gritou como se estivesse assistindo seu time fazer um gol. Ben se juntou a ele sacudindo o sofá de forma um tanto perigosa. Susan enxugou uma lágrima enquanto as imagens mostravam a contagem para o lançamento. Ela e Reed deram as mãos, os dedos entrelaçaram, um gesto simples e natural.

Johnny lembrou de quando eles se conheceram, quando embarcaram juntos para a primeira missão. Nada podia parar Adeline. Ele sempre soube daquilo.

“Contagem regressiva para lançamento”.

O foguete na base da nave pareceu despertar. A ansiedade do momento fazia todo o seu corpo arrepiar.

“Dez segundos para o lançamento”.

Ele lembrou que Adeline fazia a contagem regressiva movendo somente os lábios.

“Cinco segundos. Foguete ativado”.

A imagem na televisão tremeu como se um enorme vulcão em erupção estivesse acordando debaixo do ônibus espacial.

“Três, dois, um. Lançamento iniciado. O foguete deixou o chão e segue em direção à atmosfera”.

Johnny se lembrava da sensação de contentamento que era sair da atmosfera terrestre. Na imagem transmitida pela televisão, o ônibus espacial subia cada vez mais alto, mais rápido e livres. Ele só podia imaginar o sorriso de Adeline. No espaço ela sorria como se estivesse em casa.

Enquanto Reed, Susan e Ben comemoravam, Johnny se levantou tentando ser discreto e foi para o terraço olhar o céu. Apertou a lata de refrigerante e contemplou a lua por um instante, sabendo que em momentos como aquele não adiantava ignorar o buraco em seu peito.

— Você sente falta dela. — Susan afirmou enquanto entrava no terraço. Ela passou as mãos pelas costas de Johnny e imediatamente ele relaxou. — Está descontando na latinha?

Johnny olhou para a latinha que derretia em sua mão, ele não tinha reparado antes.

— Estou orgulhoso dela. — Ele afirmou fazendo Susan lhe entregar um sorriso compreensível.

Ela abraçou o irmão e os dois olharam a lua, sempre distante, mas grande e bela o bastante para sempre parecer que você podia tocá-la se esticasse a mão. Assim era Adeline no coração de Johnny.






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notas: esse capítulo foi difícil de escrever, já estou realmente preocupada com a distância e relacionamento, ver esses sentimentos refletidos no Johnny foi uma experiência de escrita kkkk. Estou preparando o final da fic e em breve ela será concluída. Preparem o coração! Por favor, se estiver gostando deixe o seu comentário e me siga no perfil para acompanhar toda as minhas fics da Marvel ❤️

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