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Capítulo 16


         

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HAVIA SIDO UM FIM DE SEMANA DIFÍCIL. Depois de enfrentarem Victor Von Doom, Reed e os outros precisaram responder a vários protocolos burocráticos sobre segurança pública e colaborar com a investigação. Ainda na mesma noite deram a notícia da morte de Tom e Adeline entrou em silêncio reflexivo que durou até o final do enterro e deixou Johnny mais agoniado e ansioso, lutando contra toda a própria energia para respeitar o luto de Addie. Ocorreu dele colocar fogo em uma calça e em outra gravata enquanto se preparavam, mas não deixou que aquilo chegasse à Adeline de forma alguma. Ele queria poder demonstrar que ele estava ali por ela e que compreendia o seu momento.

O enterro e o velório foram discretos, havia um burburinho entre os parentes distantes sobre o que seria da empresa, Johnny achou um desrespeito muito grande. Não era o maior fã de Tom Von Doom, mas sabia reconhecer quando alguém merecia o mínimo de respeito. Adeline não fingiu sorrisos ou simpatia para nenhum conhecido, ela apenas se despediu no velório, olhou uma última vez para Tom no caixão e chorou silenciosamente. Laika os acompanhou durante todo o dia chorando baixinho de vez em quando e com um olhar tristonho que só os cachorros podem ter.

No caminho de volta ao Edifício Baxter, Adeline segurou a mão de Johnny no carro. Ela estava com as luvas de couro, por algum motivo pessoal escolheu mantê-las. E o gesto tranquilizou o coração dele, algo íntimo e difícil que Adeline precisava naquele momento e estava fazendo um esforço para demonstrar: segurar a mão dele.

— Quer parar para comer algo? — Johnny perguntou sabendo que voltar para a casa agora implicaria em Ben, Reed e Sue cercando Adeline para ajudá-la ao invés de deixá-la respirar por um momento.

Addie concordou e eles desceram do táxi, caminharam com Laika até um café pequeno na esquina de um quarteirão e se acomodaram em uma das mesas do lado da vitrine do espaço.

Johnny fez os pedidos enquanto Laika se aninhava aos seus pés. Adeline encarava a rua lá fora.

— Eu o odiei por tanto tempo… — Ela murmurou ainda com os olhos na rua. — Ele tentou ajudar do jeito que podia.

— Não se sinta culpada por ter ficado com raiva dele, Addie. Foi consequência do que vocês viveram.

— Mas será que eu não poderia ter sido melhor pra ele? Quer dizer, o término, o processo da patente, o fiasco da missão, a companhia afundando… Imagina ver tudo isso ruir, tentar consertar as coisas e… e…

Adeline começou a chorar. Um choro quieto e doloroso, aquele choro preso na garganta que corta todas as palavras que poderiam ser ditas.

Johnny levantou do seu lugar e se sentou ao lado dela, a abraçou deixando que ela escondesse o rosto em seu peito. Addie soluçou enquanto Johnny afagava suas costas e deixava o abraço apertado de um jeito seguro e confortável. Os dois imaginaram que poderiam estar tão vulneráveis e seguros na companhia de outra pessoa, mas entre eles funcionava muito bem.

— Eu não pude dizer a ele que eu não o odiava. Eu não o odiava de verdade… — Ela sussurrou.

— Acredite em mim, Addie. Ele sabia. — Johnny sussurrou para ela. — E ele te amava também.

Johnny nunca tivera um relacionamento significativo, vivia fugindo do compromisso e se convencia que daquela forma era bom. Mas ele respeitava a ideia de amar e construir uma vida com alguém. Para ele era muito fácil entender porque Tom havia desejado isso com ela, mas por ser humano, errou no meio do caminho e além de perdê-la havia a machucado no processo.

Johnny tinha encontrado com Adeline algo que nunca pensou que fosse desejar ter com alguém um dia, mas ele morria de medo de ser como Tom. Medo de falhar, pisar na bola, parecia que todo mundo esperava isso dele - Johnny Storm um moleque irresponsável.

— Tem outra coisa. — Adeline se afastou um pouco e enxugou as lágrimas. — Ele me disse que mandou os meus dados para um grupo de pesquisa no Centro Espacial John F. Kennedy.

— Então, a carta que você recebeu é sobre isso? — Johnny viu a expectativa nos olhos dela e o receio também.

— Não sei, não tive coragem de abrir ainda. — Ela tocou o bolso do sobretudo e tirou o envelope endereçado em seu nome.

— Quer fazer isso agora?

Em resposta ela rasgou a ponta do envelope.

— Ok, vamos fazer isso agora. — Johnny começou a balançar a perna ansiosamente, observou a expressão de Addie enquanto ela lia em silêncio. — Podia ler em voz alta, não é?

— Shhh… — Ela resmungou enquanto os olhos percorriam o papel.

Um minuto se passou e Johnny começava a sentir o coração palpitando quase pegando fogo - literalmente.

— Fui convidada para ser sujeito de pesquisa, querem me incluir em um novo programa para astronautas enquanto estudam "minha condição atual". — Ela respirou fundo aliviada. — Quer dizer que minha carreira não está acabada.

Johnny continuou apreensivo. Eles se olharam enquanto digeriam a informação com mais cuidado.

— Esse tipo de coisa leva tempo… — Ele murmurou.

— No mínimo dois anos. — Ela disse olhando a carta novamente. — Mas ainda tem muita coisa pra resolver, estudar e descobrir sobre nós e os outros.

— Honestamente, Dra. Rudolph, você deve fazer o que for melhor pra você. — Johnny disse voltando ao seu tom implicante para a tranquilizar. — Não se pode recusar ofertas da NASA. Nem todo mundo é como eu que simplesmente pode sair do programa de treinamento…

— Você explodiu o simulador de vôo, Johnny! — Adeline revirou os olhos e os dois riram

Ele riu fingindo que não tinha um aperto em seu peito.

— Johnny, e nós? — Ela perguntou se virando pra ele. — Eu sei que mal começamos e não quero que se sinta preso.

— Eu nunca fui de compromisso. — Ele fingiu um sorriso convencido. — E eu quero que você possa focar em você, Adeline.

Johnny tinha um medo e era se comprometer e decepcionar alguém. Preferia lidar com a dor de não tê-la do que um dia machucá-la de alguma forma. Ele estava disposto a amá-la e apoiá-la de longe, mas nunca seria o cara a desapontá-la.

Os dois se olharam em silêncio, Johnny desfez o sorriso convencido, não conseguia fingir pra ela. Eles se abraçaram e encararam a rua lá fora até que a coragem de voltar para casa os  levou a encarar que tudo iria mudar de novo.





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notas: mais um capítulo saiu e eu estou eufórica, ainda sem acreditar que a escrita está fluindo depois de tanto tempo. espero que estejam gostando, esse foi um capítulo mais tristezinho e eu já sinto meu coração querendo o próximo. vou começar a escrever agora pra vocês não precisarem esperar tanto. espero que estejam gostando. ❤️

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