Capítulo 5
Notem na mídia. Sim gente, eu amo capital Inicial. Posso confessar? Eu tinha um crush no Dinho Ouro Preto kkklkkk
Aviso o capítulo contém cenas de sexo explícito
Passei o tempo todo calada dentro do carro de Emanuel encostada contra a porta da parte de trás do carro, olhando para a paisagem urbana. Pessoas bebendo em bares super iluminados, em filas para entrar em boates e até mesmo os que gostavam de programas familiares. Ver crianças com seus pais saindo de shoppings ou em restaurantes jantando me davam um vislumbre do que nunca tive quando era mais nova, do que sentia falta.
Só fui ao shopping quando me livrei das garras do meu pai, com Mari e Emanuel. Me comportei como uma criança, passei vergonha, mas foi um ótimo dia.
— O que houve meu bem? — Mari perguntou tocando em minha mão para chamar atenção. A olhei de soslaio, não adiantava mentir, ela me conhecia bem demais.
— Nada, só passei por um dia difícil. — Suspirei resignada pensando no trabalho merda que perdi e sobre as perguntas invasivas de Rodrigo. Bom, não eram bem invasivas, mas eu era sensível com tudo o que tinha em relação ao meu passado que se tornava cada vez mais parte do meu presente.
— Pode contar qualquer coisa pra mim, sabe disso não é? — Ela me deu um sorriso encorajador.
— Eu sei. Podemos conversar sobre assuntos ruins mais tarde? No momento só quero aproveitar minha noite.
— Com o gatinho do Rodrigo? Eu vi o papo de vocês, a propósito bem ruim, e o interesse no olhar de ambos. Você não é de encher ninguém de perguntas como aquelas, o que deu em você? — A expressão da Mari era ardilosa e me segurei pra não rir, pois Emanuel e Rodrigo estavam dentro do mesmo carro que nós.
Eles estavam alheios conversando sobre carros e corridas clandestinas, mas nada os impedia de a qualquer momento parar o assunto deles para focar no nosso. Eu não fazia o tipo tímida e muito menos ia me fazer de sonsa para ganhar a atenção dele, muito pelo contrário eu fiz questão de deixar bem claro o meu interesse em meus gestos, insinuações e palavras só que depois do que ocorreu a tarde eu precisava relaxar um pouco mais antes de dar o próximo passo. Rodrigo devia me achar uma louca que deu piti por nada e eu precisava de um pouco mais de tempo na sua companhia para lhe mostrar que não era uma surtada. Precisava ir com calma, pelo visto ele não era de bons papos, era travado a não ser quando estava com Emanuel.
Quando chegamos no local ele estava lotado de pessoas e carros de diversos tipos. Alguns eu fiquei verdadeiramente admirada por se tratar de modelos antigos em muito bom estado, aos quais os donos usavam com o único intuito de se exibir.
Saltamos e Emanuel já foi direto para onde o dono daquelas corridas se encontrava parado. Rodrigo estava em seu encalço, mas o tempo todo eu via que ele olhava para trás com o único intuito de encarar. Em alguns relances eu fingi não ver, mas se eu realmente queria aquele homem naquela noite eu tinha que parar de me fazer de difícil.
Emanuel conversava animadamente com Evandro, que tinha aparência de alguém mal encarado com sua cicatriz enorme que pegava o lado direto todo do seu rosto. Para quem não o conhecia poderiam achar intimidante, e de fato estariam certos em partes, mas não era a primeira vez que eu ia ali e já passei muito tempo com Evandro quando Emanuel me levava na corridas. O coroa era um gênio quando se tratava de modelos antigos, nenhum carro ficaria em mal estado com ele. Além de mandar bem em consertar veículos ele me tratava como uma sobrinha, sempre me contando histórias sujas do tempo que era mais novo e dos desmanches que ele criou para ganhar dinheiro o que fez com maestria, pois até o presente momento não havia sido preso.
Foi com ele que Emanuel aprendeu a pegar carros emprestados quando queria e que passou esse pequeno legado ilegal para mim. Eu adorava a emoção de pegar um veículo que não era meu, rodar pela cidade e depois largar em um canto qualquer. Mari era mais careta, não gostava de fazer aquele tipo de coisa e sempre dizia que um dia seríamos pegos e ela não pagaria a fiança para nos soltarem, mas na minha cabeça era só por diversão. Jamais iria ficar com algo que não era meu, era mais para experimentar a sensação de adrenalina percorrendo por minhas veias.
— Tudo certo. Já, já vai começar uma. — Emanuel disse animado. — Não quer participar Rodrigo?
— Não, gosto mesmo de observar. Não levo jeito para corridas ilegais.
— Pelo visto é o senhor careta certinho. — Peguei o maço de cigarro do bolso da minha saia, tirei um dali e o acendi.
— Chame do que quiser. Isso ainda vai te matar, sabia? — Ele disse apontando para meu cigarro.
— Quer um pouco? — Assoprei devagar a fumaça em sua direção e ele a afastou com um gesto de mão. Mesmo com meu desafio explícito ele continuou com um sorriso no rosto, se aproximou de mim e se abaixou para sussurrar em meu ouvido.
— Gosta de provocar né. — O encarei tentando passar por minha linguagem corporal o quanto que eu o queria.
— Não faz idéia do quanto. — Rodrigo pareceu aceitar e se afastou colocando de novo a expressão que nada me dizia.
— Vamos Nat. A gostosa lá da frente já vai dar a largada. — Mari revirou os olhos com as palavras de Emanuel.
— Por que sempre se refere a Rosa com essa alcunha? Ela é muito mais que um par de pernas. — Mari resmungou.
— Eu sei, mas aquele par de pernas não deve ser ignorado.
— Sou mais o meu par de pernas. Não acha Rodrigo? — Perguntei para ele terminando meu cigarro e passando a mão na bainha da minha saia para enfatizar o ponto.
— Devo concordar, mas ainda não vi o da garota em questão.
— Não vai mudar de ideia. As minhas são melhores.
— Gosto da sua confiança. — Ele disse direto.
— Mas eu não gosto. Quer parar de ficar falando sobre suas pernas, Nat? E para de dar em cima do Rodrigo. — Revirei os olhos e torci os lábios.
Aquilo era ciúmes. Emanuel era todo protetor comigo e me tratava como uma irmã mais nova, sempre foi assim e por vezes eu era agradecida por seu gesto, mas naquele momento ele estava atrapalhando meu flerte com Rodrigo e aquilo me irritava.
— Está te incomodando? — Perguntei para o homem em questão e ele negou com a cabeça.
— Mulheres confiantes são meu ponto fraco. — Sorri em resposta e antes que pudesse continuar de onde paramos escutei Evandro chamando a todos e segui Emanuel para lá.
— Ela vai correr? — Escutei Rodrigo perguntar para Mari.
— Não, ela só vai acompanhar Emanuel. Nem tente a impedir, ela sempre vai só que o problema é que quando Natasha está no banco do passageiro dá merda.
Deixei de escutar a conversa dos dois e foquei em Evandro citando o discurso de sempre: a única regra é que não existem regras. Fez um sinal dizendo que os primeiros a correr seria um homem ensebado com seus cabelos gordurosos e ralos, e suas roupas que já haviam visto dias melhores, contra Emanuel. Escutei o velho nojento chamando meu amigo de bichinha e engoli em seco para não o responder a altura. Não sabia o porquê das pessoas, em pleno século vinte e um, acharem que chamar algum homem de gay seria conclusivo para ofender, mas aquele idiota iria aprender uma lição comigo, pois sabia que Emanuel era calmo demais para tentar algo contra.
Fui até a mesa de bebidas, onde Evandro deixava somente para conhecidos e peguei uma garrafa pela metade de Whisky, dei um grande gole e senti a queimação me esquentar instantemente, espantando o frio que fazia por conta da brisa gelada.
— Vamos nessa. — Falei para meu amigo que sorriu para mim, mas sem nunca tirar os olhos da garrafa em minhas mãos.
Passei o cinto por meu corpo o prendendo no carro sentindo um arrepio de excitação percorrer meu corpo, esperando, pulsando para que tudo começasse logo. Eu queria mesmo estar dirigindo, mas as bebidas de mais cedo provocaram uma discussão e o martelo bateu com minha sentença, não tinha condições para me pôr atrás de um volante. Emanuel se sentou no banco do motorista e ligou o carro, era aquele o nosso momento e quando a garota das belas pernas deu a largada ele acelerou deixando por instante o carro do velho pra trás.
Bebi mais um gole da bebida e liguei o rádio, conectei com meu celular e botei pra tocar believer, gritando a plenos pulmões. Eu sabia que aquilo era um incentivo para Emanuel que começou a cantar também. Por vezes o cara encostou no carro e batia com força no nosso, com certeza Emanuel teria um prejuízo no dia seguinte, mas eu mostraria para aquele homem que a noite dele ficaria pior.
— Me deixa dirigir Emanuel. — Falei animada e ele negou com a cabeça.
— Nem pensar Nat, não está em condições para isso. — Revirei os olhos e fechei a cara. Eu tinha mesmo que me contentar em apenas observar.
Emanuel acelerou o carro, por mais que o cara de trás tentasse nos alcançar o possante roubado de Evandro era melhor e mais veloz, sem falar que meu amigo era muito experiente quando se tratava de rachas. Aquele não era o primeiro e com certeza não seria o último. Era muito bom estar atrás do volante, a adrenalina subia por seu corpo e enviava choques elétricos direto para o coração e se eu não tivesse bebido além da conta quem estaria dirigindo era eu, como Emanuel me ensinou. Mas só o que me restava era ficar no banco do passageiro e curtir tudo daquela forma, somente observando enquanto ele apertava o volante com mais força ao fazer uma curva fechada.
Vi pelo espelho retrovisor que o cara se aproximou um pouco mais, não o suficiente para nós passar, mas aquilo não demoraria muito. Ele jogava sujo, mas eu fazia muito melhor. Sem esperar que Emanuel tentasse se livrar dele de maneira limpa, tirei o cinto, me pus de joelhos sobre o banco e abri um pouco mais a janela de forma que meu corpo ficasse com uma boa parte para fora do carro.
— Aí otário tá preparado pra comer poeira? — O provoquei e vi sua mão saindo do carro e me mostrando o dedo médio, ela sumiu e o som da buzina do carro inimigo soou longa e irritante para os meus ouvidos.
— Quer sossegar o facho Natasha, para de provocar o adversário.
— Estou tentando te ajudar mano, esse filho da puta nos provocou desde que entramos aqui, só vou dar um pouquinho do veneno dele.
Entrei de volta no carro e peguei a garrafa de Jack Daniel's que consegui malocar entre a porta do passageiro e o banco. Sorvi uma boa parte da bebida alcoólica, pus boa parte do meu corpo para fora do carro e cuspi no para brisa do idiota.
— Piranha desgraçada. — Escutei a voz do cara e comecei a rir como uma louca.
— Quase lá. — Emanuel disse. Me virei e realmente, faltava pouco para ganharmos.
Tomei o restante da bebida que tinha na garrafa, pois era óbvio que não ia desperdiçar o senhor Daniel's daquela forma, e atirei a garrafa vazia no para brisa já molhado do adversário. Vi com satisfação o vidro trincar e um xingamento dele.
— Natasha você endoidou? E se o cara tem uma arma?
— Então estamos mortos. — Dei de ombros e me sentei de novo no carro não fazendo nem questão de afivelar o cinto.
— Estamos em corridas clandestinas, onde pessoas de má índole vem para se divertir. — Continuei cantarolando ao som de believer e Emanuel balançou a cabeça sabendo que eu não estava nem aí para seu discurso.
Quando o nosso carro atravessou a faixa vermelha e fez uma curva estacionando perto dos outros, vi o homem baixo ensandecido vindo em nossa direção. O carro dele estava uma merda na parte da frente e me parabenizei pelo meu ato maravilhoso.
O amigo de Emanuel, o tal Rodrigo vinha junto com Mari. Eles estavam com semblantes preocupados, mas atentos ao homem que vinha pisando duro e deixando marcas de pés pequenos no chão de areia.
— Você, puta, roubou na corrida. — Fiz um biquinho adorável e vi que o homem estava prestes a explodir.
— Deixe disso Samuel, sabe que não existem regras nas corridas. — Evandro disse calmamente.
— Acontece que essa piranha me deu prejuízo, ela vai pagar.
— Pode parar de ofender a minha amiga. — Mari disse indignada.
— Não se mete vagabunda.
— Não se mete com ela não hein seu imundo, a parada aqui é comigo. — Fiquei irritada quando tentei agredir o homem e meu corpo deparou com a parede de músculos de Rodrigo.
Ele me segurava pela cintura firmemente, mas mantinha o cuidado para não me machucar. Só queria evitar que eu partisse para cima do homem como uma louca. Na verdade, eu estava agindo como louca mesmo, meio bêbada e fazendo merda como sempre.
— Alguém vai ter que pagar.
— Uhhhh, ele está a ponto de chorar. — O provoquei mais uma vez
— Alguém leva a Natasha daqui por favor, eu resolvo isso. — Evandro colocou dois dedos na ponte do nariz como se estivesse pensando em como resolver aquele problema.
Eu o conhecia muito bem, ele estava irritado comigo. Na certa me deixaria um bom tempo proibida de participar de algum racha, teria sorte se me deixasse voltar, não seria a primeira vez. Era típico meu me meter em encrencas envolvendo os corredores como na vez em que a namorada de um deles me pegou transando dentro de um carro. A coisa ficou feia e rolou maior quebra pau entre ela e eu, não saí ilesa, mas ela levou a pior, pois seu dente da frente se quebrou com um soco meu.
— Dá pra você me soltar? Eu sei ir sozinha.— Falei tentando me desvencilhar das mãos fortes daquele pedaço de mau caminho.
— Promete não tentar voltar lá e agredir o cara? — Ele me soltou em um canto perto da entrada dos banheiros e ajeitei a minha saia preta.
— Não vou sujar minhas mãos com aquele verme rastejante. — Ele sorriu e senti um frio na barriga com aqueles dentes perfeitos e covinhas lindas. — Além disso, acho que aqui tem coisas muito mais interessantes para descobrir.
Meus dedos curiosos levantaram um pouco a blusa que o moreno lindo trajava e vi alguns gominhos. Nossa senhora dos tanquinhos perfeitos me dá forças. Ele segurou minha mão me parando e fiz um biquinho na tentativa de o seduzir.
— Pode parar aí, não vai rolar nada, você está bêbada. — Vi determinação na sua voz, mas seus olhos me diziam outra coisa. Eles ardiam em um desejo insano.
Eu sabia o que iria rolar desde o momento que nos conhecemos a tarde naquele bar pé sujo na Zona Norte. Mas eu não queria demonstrar interesse, ainda estava testando o terreno e querendo me informar se não tinha namoradas loucas antes de investir. Fala sério, se o boy magia tivesse namorada não valia nem a pena perder meu tempo, não ia quebrar minhas unhas em uma briga por um trepada.
— Não estou bêbada gatinho, sei muito bem o que quero e no momento é você, então me responde só mais uma coisa, tem namorada? — Me aproximei ainda mais dele o deixando contra a parede e comecei a beijar seu pescoço.
— Não, não tenho. Você é maluquinha. Teria coragem de transar aqui, onde todo mundo pode ver?
— Aqui não, mas no banheiro quem sabe. Se você mostrar que é digno do meu interesse eu posso considerar. — Disse sugestivamente enquanto minha mão entrava dentro de suas calças e sentia seu volume, um senhor volume por sinal.
Como se tivesse sido levado ao limite ele me puxou para dentro do banheiro masculino, em um dos cubículos o trancando logo em seguida. Suas mãos estavam incontroláveis sobre meu corpo e sua boca faminta na minha em um beijo selvagem. Nossas línguas se encontrando em um duelo de vontades. Meus dedos encontraram a bainha de sua blusa uma vez mais e o ajudei a tirar com agilidade. Seu corpo era perfeito, dei um passo para trás, minhas costas batendo na porta do cubículo somente para admirar aquele deus grego bem a minha frente.
Um sorriso sacana surgiu em seus lábios e suas mãos grandes puxaram a minha cintura de encontro ao seu corpo. Ele abriu com rapidez o zíper da minha blusa branca revelando o contorno suave dos meus seios.
— Deveria ser um crime andar sem sutiã não acha? — Sussurrou em meu ouvido e logo em seguida lambeu o lóbulo me fazendo gemer. Sua boca desceu por meu pescoço, alternando entre chupar, beijar e morder para chegar em meus seios e dar o mesmo tratamento para cada um deles. Era como se aquele ponto estivesse conectado com minha amiguinha lá embaixo.
Desabotoei sua calça sem ao menos ver o que eu fazia se tornou algo trabalhoso para mim, mas não conseguia manter meus olhos abertos pela sensação que sentia de sua língua percorrendo toda a extensão do meu pescoço. Por fim eu consegui concluir a tarefa e tive um vislumbre de sua cueca branca. Minha boca salivou ao ver o contorno do seu pau bem ali à minha frente e foi o que bastou para abaixar suas calças de uma vez juntamente com a cueca e me pôr de joelhos.
Olhei para cima rapidamente com meu costumeiro sorrisinho de canto e vi uma leve expressão de surpresa tomar conta de seus traços, foi algo de segundos que logo deu lugar a um olhar de luxúria pura. Não precisei do seu aval e tomei todo o seu pau dentro da minha boca, engasgando por breves segundos quando suas mãos em meus cabelos guiavam a velocidade que eu tomava. O segurava com vontade e maestria em um movimento rápido de vai e vem tentando levar seu tamanho como podia enquanto meus dedos o massageavam. Era prazer puro, carnal, ardente, febril e me deixava excitada somente de dar prazer para ele. Sentia todo o meu corpo pulsar, vontade insana de o ter dentro de mim. Escorreguei uma das minhas mãos para baixo e comecei a me tocar por cima da calcinha me sentindo ficar cada vez mais molhada, pronta para ele.
— Caralho. — Ele murmurou e ao olhar para cima vi seus dentes perfeitos mordendo seu lábio inferior com força, sua expressão compenetrada de prazer. — Camisinha, no bolso, agora.
Senti vontade de desobedecer sua ordem, o instinto natural tão dentro de mim, mas me peguei obedecendo e tateando em seu bolso para achar o invólucro. Tinha que admitir que aquele jeito mandão me excitava pra caralho. Rasguei a embalagem e fiz questão de cobrir todo o seu comprimento com uma habilidade natural. Com a camisinha na boca ajeitei o plástico em seu pau aproveitando para lhe provocar com a boca uma última vez.
Rodrigo me ajudou a ficar de pé e fez sinal com o dedo para que eu me virasse, o fiz e logo senti suas mãos levantando a saia. Dedos longos foram enfiados no cós da calcinha que foi abaixada sem cerimônia alguma fazendo com que ela percorresse meu corpo causando um leve arrepio no caminho. Suas mãos subiram fazendo o caminho de volta, passando por minhas pernas e um leve tapa em minha bunda se fez presente. Gemi em apreciação sussurrando e clamando por mais, o que eu ganhei foi um dedo calejado roçando em minha abertura fazendo com que minha feminilidade pulsasse em agonia. Ele me invadia com um, dois dedos, mas somente aquilo não era o suficiente, eu estava sedenta por seu corpo dentro de mim, necessitava daquilo mais do que o ar para respirar no momento.
Foi engraçado como meu corpo se subjugou ao seu de maneira tão rápida. Meu cérebro estava acostumado a ser sempre o centro dominante e aquilo era o principal motivo de eu ficar tão insatisfeita com a maioria das minhas relações sexuais, mas com Rodrigo não. Simples palavras de comando e toques sutis me fizeram desejar acima de qualquer outro homem. Jamais iria imaginar que o cara que fazia perguntas clichês e que o papo ruim de mais cedo fosse acarretar em momentos como aquele.
Sua mão segurou meus cabelos com força e sua boca mordeu meu pescoço, eu sabia que aquilo iria deixar uma marca em mim no dia seguinte, mas não me incomodava eu o queria. A ponta do seu pau roçou na minha entrada me fazendo choramingar para que ele se apressasse, e sem aviso prévio ele me penetrou me fazendo soltar um grito agudo. Foi difícil me acostumar com seu tamanho, pois desde que seu corpo se juntou ao meu ele não parou em momento nenhum para que eu me acostumasse. Seu toque e movimentos brutos me deixando louca, batendo seu quadril contra o meu. O som de nossos corpos se chocando e nossos gemidos mesclados era pra lá de excitante e nem mesmo o barulho de alguém batendo na porta foi o suficiente para nos fazer parar.
— Vá embora porra. — Ele murmurou entredentes e continuou a me foder com força.
Eu estava quase lá, quase, e fui em busca do meu próprio prazer indo de encontro ao seu quadril com os meus em um contraponto perfeito. Ele tentou segurar minha cintura e sussurrou para que eu ficasse parada, mas como viu que sua ordem não obteve sucesso os tapas em minha bunda começaram a acompanhar a sessão de sexo mais louco que já tive na minha vida, e olha que de loucura eu entendia. Cada toque de sua mão contra minha carne macia era como uma espécie de castigo por eu não me manter quieta como ele havia ordenado.
Senti algo crescendo em mim e minha perdição foi seus dedos encontrando o meu ponto principal, o massageando, o estimulando de fora para dentro juntamente com seu pau fazendo um trabalho perfeito. Com mais uma estocada ele e eu atingimos o prazer juntos em um orgasmo que quase me fez ir ao chão, se não fosse por ele com certeza era o que teria acontecido. Ele afastou os cabelos suados da minha nuca e beijou um ponto específico, a curva do meu pescoço.
— Ainda não acabou. — Ele disse com a voz cansada. Não, eu sabia que não tinha acabado ainda.
Depois de muito tempo consegui postar um hot que não fosse Soft. Só me diga o que acharam. Tá ruim demais? Kkkk
É isso bjinhos.
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