Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 9

- Calma Sophia.- Diz-lhe Ethan...- Ninguém vai ser preso.

- Isso ainda é algo que ainda vamos ver Ethan. Afinal o que é que aconteceu?

E não há nada a fazer, quando tocam em alguém da família, Bea muda de postura assumindo um controle possessivo enorme. Ela coloca a sua postura de polícia e de irmã super-protectora, e ninguém a para. Tenha até pena dessa tal moça, que pelo que percebi se chama Ana.

Pov Bea

Quando cheguei ao hospital os meus pais também já estavam a chegar. Como todos os conhecem pois eles trabalharam uma vida inteira neste hospital, deixam-nos entrar sem muitos problemas. Eu só não percebo como é que o Christian foi atacado, se fosse o Elliot até que seria "normal" ele sempre se meteu em confusões. Mas o Chris sabe se defender, ele exercita-se, pratica luta e aulas de defesa pessoal. Se fosse apenas um assalto, ele saberia se defender.

Fico a saber que tem uma mulher metida no assunto, pergunto-me logo se a mulher não está também envolvida. Christian é um advogado famoso por ganhar grandes casos, está a um passo de ganhar um lugar como sócio num prestigioso escritório. Será que foi um ataque para vingar alguém que ele condenou? Ah! Mas se foi, eu vou colocar seja quem for atrás das grades num piscar de olho. Com a minha família não mexem.

Vemos Ethan vir e atrás uma senhora com uma menina numa cadeira de rodas. Ela é bem nova, deve ter uns 12/13 anos, num milésimo de segundo em que olho para ela, penso no que poderá ter acontecido para que uma menina tão pequena estar presa numa cadeira de rodas. E logo John me vem à cabeça, sinto saudades das nossas conversas, sinto saudades das piadas do Alex, e sinto ainda mais saudades da princesa Sam.

Saio do meus devaneios com a pergunta da menina, que percebo está com as lágrimas nas pontas dos olhos. "Polícia!? Tia, a Ana não vai ser presa pois não? Ela não fez nada...". Sei que talvez não devesse misturar as coisas, até porque na verdade não estou ali como policial mas apenas como irmã de Christian, porém muitas vezes é difícil tirar a polícia de mim. Principalmente quando alguém da família está envolvido.

- Bea, por favor menos. Primeiro estás a assustar a criança, segundo neste momento eu quero a minha filha Beatrice e não a policial Grey.- diz-me a minha mãe com uma cara, que nem me atrevo a dizer mais nada. A Dona Grace Grey zangada, vira o próprio diabo.

- Desculpa mãe, mas é o Christian, o meu irmão que está ali dentro. E...

- Mais uma razão para tirares essa capa de mulher durona.- a minha mãe aproxima-se da menina, abaixa-se e faz-lhe uma pequena festa na sua bochecha.- Não ligues para a Bea, ela tem aquela máscara de durona, mas é doce que nem...

- Algodão doce!?- a minha mãe ri com o que a menina diz, e eu apenas fico incrédula com o que ouço.

- É, como o algodão doce.- a minha mãe olha para mim, e eu faço o maio ar de decepção...

- Estás a tirar-me todo o respeito que ganhei na minha profissão.- Digo.- Afinal o que aconteceu? alguém me explica?

- A culpa não foi da Ana.

- Calma Sophia, ninguém aqui acusou ninguém.- Diz a mulher mais velha, tentando acalmar a pequena que olha para mim com um olhar que se pudesse matava-me.

- Ela disse.- E aponta para mim...- Eu não posso ficar sem a Ana, não posso.- E agora já está com os olhos cheios de lágrimas.

- E não vais ficar meu doce.- A senhora abraça-a, e tenta acalma-la...- Eu peço desculpa, estas duas meninas já passaram por muito, e apenas se têm uma à outra.

- Sophia.- Chamo-a, e aproximo-me devagar. Bolas agora estou com remorsos...- Ei! Olha para mim...- Ela levanta o olhar para mim, limpo algumas das lágrimas que lhe caíram...- Desculpa. Eu só estou nervosa e preocupada com o meu irmão.

- A Ana só tentou ajudar...foi o rapaz que o feriu...ele roubou a mala da tia...a Ana começou correr atrás dele...aí ele...

- Sofi, calma. Bem o que se passou, foi que me roubaram a mala. A Ana começou a gritar e a correr atrás do ladrão. Aí o seu irmão colocou-se à frente do ladrão, e...eu não sei muito bem como o rapaz o feriu. Quando cheguei perto, só vi mesmo o corte na mão. Mas pelos vistos ele tinha outro no abdómen. Se alguém tem que ser responsabilizado sou eu, fui enfermeira durante alguns anos, devia ter observado melhor...peço desculpa.

- Por que não o trouxeram para o hospital? Por que...

- O seu irmão não queria. Eu tive que o "ameaçar" para, no mínimo, me deixar fazer um curativo. Eu por mim já teríamos ido embora, mas a Ana não quis deixar o Sr. Grey sozinho.

- Ela diz que ninguém deve ficar sem companhia num hospital. A mamã ficou, porque o papá tinha que tratar dela. E depois...- E de novo a menina, que agora sei que se chama Sophia, deixa as lágrimas escorrerem-lhe pelos olhos.

- Não fiques assim minha querida. Ninguém aqui vai fazer mal à tua irmã.- A minha mãe olha para mim, quase exigindo que eu assegurasse aquela menina que nada iria acontecer à irmã.- Certo Beatrice Marie Trevelyan Grey?

Agora sei que estou encrencada. Quando a Dra. Grace me chama pelo nome todo, com direito ao Marie e tudo, sei que estou metida em problemas. Aliás eu ainda não vos disse, mas eu odeio o meu nome. Por isso sempre "obriguei" toda a família e amigos a chamarem-me de Bea. Mas, a senhora minha mãe, sempre se aproveita destas situações para me chamar pelo nome que ela escolheu para mim.

- Certo, Dra. Grace Marie Trevelyan Grey.- e dou uma piscadela para menina que sorri também.

Depois de tanta conversa fomos a caminho do quarto onde Chris está. Ethan conta que para além do corte da mão ele levou uma facada, sendo que a mesma acertou o baço. Foi uma perfuração bem funda, mas limpa. O que quer dizer que não atingiu mais nenhum órgão. O problema foi a quantidade de sangue que ele perdeu.

Quando chegamos à porta do quarto, vejo uma moça sair do quarto. Ela é jovem, bonita, cabelo comprido e esticado, mas é nos olhos que me fixo. Os seus olhos são de um azul que nunca vi igual. Se esta é a tal Ana, bem acho que a minha impulsividade e precipitação levaram a melhor. Porque não existe se quer uma remota possibilidade desta mulher ser capaz de magoar o Christian. Aliás acho que ela nunca matou nem uma mosca, tem um ar tão angelical e sereno, apesar das lágrimas que lhe caem dos olhos.

- Ana.- A senhora que está com Sophia chama-a.- Esta é a família do Sr. Grey.- Ela compriment-nos com um simples aceno...- Já lhes contei tudo o que se passou...

- Eu peço desculpa por tudo. A culpa foi minha, eu...eu não devia ter corrido atrás do rapaz. Mas os papéis para a fisioterapia da Sofi estavam todos na mala da Tia Flora...- A moça começa a chorar sem controle...- Eu não devia ter gritado, se eu não tivesse gritado...ele não teria colocado a vida dele em risco.

- Querida, se conheço bem o meu filho...- Começa o meu pai...- E conheço-o muito bem, ele nunca iria deixar de tentar agarrar esse bandido. Ele é assim, ele gosta de ajudar, de defender quem não pode.

- O meu irmão é advogado. Um dos melhores, e não se preocupem. Assim que ele acordar, vou tentar criar um fotografia robot. Vamos apanhar esse ladrãozeco.

- Filha, acho que agora podemos ir. A Família do Sr. Grey chegou e a Sofi precisa de descansar...

- Descansar de quê tia? Só se for dos quilómetros que não corri, ou melhor dos quilómetros que a coitada da cadeira rola por mim.- Meu Deus, eu adora esta miúda, ela tem garra.- Acho melhor é colocar a cadeira a descansar.

- Sophia Anne Steele. Já falámos sobre essa tua forma de responder.- A irmã repreende-a, mas eu não consigo deixar de rir, a minha mãe olha para mim de forma a pedir que eu pare, mas a verdade é que nem ela consegue evitar um pequeno sorriso depois desta.

- Desculpa Ana, mas eu estou é cansada dela...- E aponta para a cadeira.

- Eu sei que estás, mas o médico disse-te que se te esforçares vais conseguir sair dessa cadeira.

— E também disse que sou "louca"...

— Ele não disse isso Sofi. E a sessão de grupo vai fazer te bem.

Lembro-me do John, ele também tem um diagnóstico reservado, nenhum médico lhe deu a garantia de um dia ele voltar a andar. Porém, ele fez questão de dizer que se houvesse 1% de chance de voltar a ter algum movimento nas pernas, ele iria lutar para que isso acontecesse. A diferença é que John era um adulto, Sophia era uma menina. Eu não sabia a razão dela estar presa àquela cadeira, mas, eu tinha que a fazer lutar.

- Sophia. Posso convidar-te para comermos uma fatia de Bolo de Brigadeiro? A cozinheira aqui do hospital faz um maravilhoso.

- Eu posso ir Ana?- ela perguntou à irmã com um sorriso. Mas, também que criança recusa a ideia de comer uma fatia de bolo.

- Tu nem comeste direito hoje.- Responde a irmã.

- Que tal se comermos um pequeno almoço reforçado com uma fatia de bolo?- Sophia olha para a irmã, com um sorriso lindo na cara, e a mais velha acaba por concordar. Eu virei-me para a minha mãe...- Vão ver o Christian, eu depois vou lá ter com a Sophia.

- Sophia, alguma coisa liga. Tens o telemóvel, certo?

- Sim. Mas eu estou com uma polícia, o que é que me pode acontecer?

Eu ri da sua observação, fui para trás da cadeira dela, e comecei a empurrar. Primeiro devagar, mas assim que chegámos numa zona em que os meus pais, a irmã e a tia não nos viam. Pedi que esperasse ali um pouco por mim, que iria apenas buscar algo. Fui até uma porta, onde eu sabia que iria encontrar o que queria. Pego numa e vou ter com ela.

- Que tal uma corrida de cadeira? Quem chegar por último será um ovo podre?

- Isso não vale, eu nem sei onde fica a cafetaria.

- Tens razão, então...que tal vires atrás de mim...vamos tocar o terror pelo hospital de cadeira de rodas.

- Não vamos arranjar problemas?- Ela pergunta meio desconfiada...- Sei que és polícia, mas sabes que também podes ir presa, certo?

- Vou-te contar o primeiro segredo do dia...- Cheguei-me perto do seu ouvido.- A dona do hospital é a minha irmã...gémea. Este hospital é da minha família há anos...

- Percebi, podes fazer o que quiseres que ninguém te diz nada.

- Mais ou menos isso. Os meus pais provavelmente vão olhar torto para mim e a minha irmã dar um sermão. Mas vai valer a pena, certo?

— Acho que sim...

— Então vamos?

- Sim. Mas se a Ana se zangar comigo, vou dizer que a culpa foi tua.

- Combinado. Preparada...- Ela assente com um sorriso...- Um, dois, três...

E lá vamos nós pelos corredores do hospital, de cadeira de rodas. As enfermeiras, que andavam pelos corredores davam gritinhos que nos faziam rir, e algumas chegavam a dar saltos pelo susto. E houve uma que até caiu. Quando chegámos à cafetaria, estávamos cansadas, mas o sorriso que Sophia tinha na cara valia todas as broncas que eu podia receber dos meus pais ou de Mia.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro