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Capítulo 6

POV Ana

Quando me dou conta, o homem desmaia. Graças a Deus, estava perto da cama, e apenas o deixei cair para trás. Porém, quando ele cai, leva-me junto e acabo por cair por cima dele. Sem saber o que fazer tento levantar-me. O meu telemóvel toca, mas quem diz que eu me consigo levantar daqui!?

Tento rolar de alguma forma, para depois me levantar. Com algum esforço lá consigo rolar sobre o seu corpo e acabo por ficar deitada do lado direito dele, quase caindo da cama uma vez que ele caiu no meio da mesma. Mais uma vez o telemóvel toca, pego nele...

- Tia...ele...ele desmaiou...o que é que eu faço?

- Desmaiou? Filha, acho melhor chamares uma ambulância. Cozer a ferida já não deve resolver, ele deve ter perdido muito sangue.

- Tia, estou com medo...eu...

- Calma, eu vou chamar a ambulância pelo telemóvel da Sophia. Enrola a mão num pano ou numa toalha.

- Tudo bem, não desligues por favor...- enquanto vou buscar algo para enrola a mão ouço a minha tia ao telefone.

- Ana...ele vai morrer?

- Sofi!? Não, claro que não. Onde está a tia?- depois de fazer o que ela me pediu, percebo, um outro cortem que não tínhamos visto.

- Ela está ao telefone...

- Ana, a ambulância está a chegar. Eu já avisei a portaria para os deixarem entrar, e pelos vistos ainda bem que o fiz. Para subir precisam de um código ou de chave...

- Tia, eu acho que é mais grave do que pensámos, ele tem uma ferida que nós não vimos...- ouço o elevador...- Eles chegaram, tenho que desligar.

Desligo a chamada, e vou até à porta, chamando os paramédicos até ao quarto. Conto o que se passou, e eles começam a tratar dele. Perguntam-me se vou a acompanha-lo, e fico sem saber o que responder.

Na verdade eu nem o conheço, mas de certa forma ele está nesta situação por que nos quis ajudar, então talvez fosse o meu dever acompanhá-lo pelo menos até conseguirem contactar os seus familiares. Sigo com os paramédicos, mas antes lembro-me de procurar o telemóvel do homem, e encontro-o em cima da mesa de cabeceira.

Logo estamos a caminho do hospital. Ele continua desmaiado, os paramédicos tentam conter a hemorragia. A ferida está feia, só espero que não tenha sido muito profunda. Quando chegamos ele é encaminhado para dentro e eu para a sala de espera. Logo, vejo um polícia e uma senhora a virem ter comigo.

- Gostaríamos de lhe fazer algumas perguntas, se não se importa?

- Claro, mas eu já disse tudo o que sei aos paramédicos.- neste momento entra a minha tia com Sophia...- Tia...

- Boa Tarde. Vim assim que consegui, mas não é fácil arranjar um taxi que se predisponha a transportar uma cadeira de rodas. Este mundo está perdido...

- Tia, estes senhores querem saber o que aconteceu. Eu já disse tudo o que sabia aos...

- O que aconteceu foi que um patife qualquer me roubou a mala no jardim, quando estávamos a vir do centro de reabilitação. O jovem que está lá dentro conseguiu fazer o malandro cair, porém foi ferido.

- E porque não chamaram logo uma ambulância ou a polícia?

- Bem, o jovem não quis, ele disse que era só um arranhão na mão. Que iria a casa e trataria da ferida. Como fui enfermeira há muitos anos atrás prontifiquei-me a tratar da mesma.

- Mas pelo que sei ele não tem apenas a ferida na mão!?

- Pois, ficamos a saber disso mais tarde. De facto na altura não vi mais nada que me alarmasse, mas talvez porque ele estava com um t-shirt escura. Bom, consegui convencê-lo a ir até nossa casa, e coincidência ou não morávamos no mesmo prédio.

- E não se conheciam?

- Chegámos há poucos dias à cidade, para além disso soube pelo Sr. Grey que como ele mora na cobertura consegue passar por todos os andares sem que o elevador pare.

- E o que fazia a senhorita no apartamento do Sr. Grey?

- Eu fui ajudá-lo a trazer uma roupa limpa, para que tomasse banho lá em nossa casa, para depois a Tia poder tratar dele. Mas ele começou a sentir-se mal...e desmaiou.

- Agradeço a vossa ajuda, vamos tentar contactar os familiares. Se quiserem poderão ir...

- Espere, eu...eu peguei o telemóvel dele, lembrei-me que talvez fosse mais fácil contactar os pais, ou alguém da família.

- Obrigada, com toda a certeza isso vai-nos ajudar...

- Se não for incomodo, nós gostaríamos de ficar até ter notícias, ou até alguém da família chegar. De certa forma ele está aqui porque nos ajudou.

- Não podemos proibir. Agradecemos a vossa ajuda, iremos chamar a família.

O polícia e a médica saem, e eu abraço-me à minha tia. Não sei porquê, mas pensar que ele pode...morrer, faz com que o meu coração se aperte. Eu senti-me bem com ele, acho mesmo que nunca me senti tão bem desde que o meu pai morreu. Não sei explicar, mas não consigo deixar de pensar naquele momento em que caímos os dois na cama. 

Sera que ele desmaiou apenas? Ou será que...? Não, não vou pensar nisso. Será que quando acordar se vai lembrar do que iríamos fazer? Será que iria mesmo acontecer o beijo? Eu nem acredito que ia beijar um homem que mal conhecia. Não sei se ele se vai lembrar daquele momento, contudo, em mim irá ficar para sempre marcado l. O cheiro dele, era um cheiro bom, apesar de ter estado a correr no parque. Meu Deus, eu não posso estar bem, para achar que o cheiro de um homem suado e ferido pode ser "bom".

- Nana. Ana. Anastácia!- saio dos meus devaneios com a Sophia a gritar por mim no meio de uma sala de espera do hospital.

- Sofi. Estás num hospital, não podes ficar a gritar assim. Credo.

- Eu estou há mais de meia hora a chamar-te. Mas tu estás no mundo da lua...ou será que estás a pensar "nele" ?

- "Nele"? Nele quem?

- No vizinho maravilhoso, lindo e udo de bom...

- Sophia Anne Steele. Que palavreado é esse? E não, não estava a pensar no Sr. Grey. Estava a pensar que amanhã temos muita coisa para fazer.

- Toma...- Sophia estica-me o dedo dela, olho para ela sem perceber...- Morde a ver se eu deixo.- e começa a rir descontroladamente.- Achas mesmo que vou acreditar no que acabaste de dizer?

- Se acreditas ou não, o problema é teu. E onde está a tia?

- Ela foi para a recepção, ver se sabia novidades e perceber se os familiares do homem tinham chegado.

- Podes parar de o chamar homem!? Credo ele tem nome.

- Tem!? E qual é?- olho para a minha irmã, e começo a pensar se ele me disse o nome, mas não me lembro...

- Sr. Grey, pelo menos foi assim que o porteiro o chamou quando entrámos.

- Não acredito.- e de novo tenho uma pré-adolecente a gritar em plena sala de espera de um hospital...- Tu estiveste fechada com aquele "gato" num elevador, sozinha, e nem sabes o nome dele? Ou empregaram bem o tempo fechados naquele cubo, ou és a maior "otária" de sempre.

- Sophia.

- Tá, desculpa. Mas tens que concordar, o homem é lindo?!

- Meu Deus, já nem sei mais o que fazer contigo.- de repente vejo a minha tia, vir com um casal e uma jovem talvez um pouco mais velha que eu.

Eles estão assustados, a senhora chora, o homem tenta confortar a senhora, e a rapariga vem com uma cara de raiva. Será que ele é casado? Será que ela é a esposa dele? E se for, aquela cara mete me medo, ela deve estar furiosa por ele nos ter ajudado.

O meu coração está apertado, partido. Mas como? Eu nem o conheço? Estive com ele o quê? 30 minutos, no máximo 1 hora. Não nos podemos apaixonar em 60 minutos, em 3600 segundos. Ou podemos? Dizem que se leva um minuto para conhecer uma pessoa especial, um hora para apreciá-la, um dia para amá-la e mais do que uma vida inteira para esquecê-la.

E se no meu caso eu demorei apenas um minuto para conhecer e amar alguém de quem nem sei o primeiro nome? Não, não pode ser. Isso é impossível, certo?

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