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Capítulo 5

Pov Christian

Hoje acordei nervoso, ansioso. Como se alguma fosse acontecer, fora do normal. Eu detestava sentir que as coisas me estavam a fugir do controle. Sempre fui assim, centrado e controlador.

Levantei-me e decidi ir correr um pouco. Teria um dia importante no escritório, um dia pelo qual trabalhei muito para conseguir, e tudo seria oficial naquela manhã. Primeiro seria anunciado aos acionistas e depois aos funcionários do escritório. Finalmente à noite seria anunciado aos clientes mais importantes do escritório, num jantar de gala.

Não suporto este tipo de jantares, mas se precisava de passar por isso para chegar ao topo, então era isso que eu faria. Levantei-me, depois de ficar a pensar em tudo isto e decidi ir correr um pouco. Vesti uma t-shirt o meu fato de treino, peguei no meu telemóvel e lá fui eu para a minha mini maratona do dia.

Saio do meu quarto e sigo caminho para o Denny Park. Morar no centro de Seattle tinha as suas vantagens, estava sempre perto de tudo. A minha mãe não percebia o porquê de eu não morar com eles, afinal os filhos para ela só deviam sair de perto dos pais quando casam e resolvem formar a sua própria família.

O que a minha mãe não sabe é que eu nunca quis, nem quero casar. E a Bea é igual a mim, apesar de no caso da minha irmã a razão ser outra. Beatriz casou com a polícia. Ela vive na esquadra, acho mesmo que ela morre no dia que tiver que sair da polícia.

Assim que chego ao parque, começo a minha corrida a sério. Normalmente do apartamento até ao parque faço apenas uma leve corrida de aquecimento, para além de alguns alongamentos. Ainda é relativamente cedo, por isso não está muita gente. Começo a correr mais a sério, e sinto a ansiedade e este aperto que sinto hoje no peito a aumentar. Contudo, continuo no mesmo ritmo, preciso de tirar este sentimento de mim.

Olho para o relógio e percebo que está na hora de parar e voltar para casa. Paro, e começo a fazer de novo os alongamentos. E é nessa altura que ouço um grito. Olho para onde penso que veio o mesmo, e percebo uma senhora a ser assaltada, com o que penso ser as filhas, sendo assaltada.

O meliante vem a correr na minha direcção, e sem hesitar estico o pé. Ele está tão preocupado em fugir que nem percebeu o que lhe aconteceu. Chego perto e quando vou tirar lhe a mala que ele roubou percebo, tarde demais, a faca em suas mãos.

Apesar da minha rapidez em lhe retirar a mesma, ainda assim ele conseguiu ferir-me. Dou um pontapé na mão a qual segura a mesma que voa para longe. Assim que sente que perdeu a faca, a única forma de poder, talvez ganhar-me, seria numa luta corpo a corpo. Solta a mala e foge. Pego na mesma, e antes de me virar sinto a presença de um aroma que me fascina. 

- Obrigada. Obrigada mesmo, nem sei como lhe agradecer.- diz a jovem, com os olhos mais bonitos que já vi.

São de um azul cristalino como o mar. A sua pele é branca, levemente corada, e presumo que seja tão macia como seda. Os seus cabelos são compridos, levemente encurvados no final de cor castanha.

- Não precisa de agradecer.- digo e entrego-lhe a mala.

Quando as nossas mãos se tocam, algo passa entre as nossas peles. Podia dizer que foi apenas a energia estática, mas sei que foi mais que isso.

- O senhor está ferido! Oh, meu Deus. Tia! Tia.- ela grita pela senhora mais velha, e pelos vistos errei ao pensar que seria a mãe.

- Não precisa de se preocupar, não foi grave.- digo, enquanto vejo a senhora mais velha chegar com a menina numa cadeira de rodas.

- Deixe-me ver isso. Com cortes não se brinca, ainda mais com estes. O Senhor não sabe por onde aquela faca andou, e o que cortou.

- Tenho a certeza que não é nada de especial.- e assim que digo isto, uma dor profunda corta o ar que respiro.

- Já vi que é daqueles jovens que se fazem de forte, mas no fundo não passa de um menino. Venha, nós moramos aqui perto. Toma um banho para tirar esse suor todo, e depois eu trato desse corte.

- Eu agradeço, mas também moro perto, posso tratar disso em casa.

- Nem pensar, eu insisto. Fui enfermeira em tempos, então sei que isso aí vai precisar de uns pontos.

- Pontos!?- Esperem, ela vai-me cozer? Sem anestesia, sem desinfetar nada...- Tenho a certeza que não está assim tão mau.

- Se eu fosse a ti, não me negava a fazer o que a Tia Flora está a pedir.- finalmente a menina fala...- Ela não sabe o que a palavra "Não" quer dizer.- e ri-se.

- Sophia. Bom vamos, apesar de ter sido deselegante, a Sofi tem razão. Não aceito um não.

E assim sigo caminho até à casa daquelas três mulheres. Assim que chegamos, percebo que moramos no mesmo prédio. Logo, percebo que elas devem ser as novas inquilinas que tanto se falou nos últimos dias.

- Chegámos...- diz a mais velha.

- Bem já que moramos no mesmo prédio, vou só tomar um banho e...

- Nem pensar, vá lá buscar uma roupa. Mas vem tomar um banho lá a casa, não vou deixá-lo sozinho com esse corte. Ana, vai com ele e ajuda-o a trazer a roupa.

- Tia.- consigo vê-la a ficar vermelha e com vergonha...- Eu não vou entrar no quarto "dele" assim sem...- ela fala baixo, mas consigo ouvir.

- Por mim não tem problema. E a sua tia tem razão, se eu for pegar na roupa com esta mão toda cheia de sangue vou manchá-la de novo.

- Vês. Eu vou preparando tudo para suturar essa ferida.

E assim enquanto a mais velha e a menina saem do elevador no seu andar, eu sigo com aquele anjo até ao meu apartamento, que não é nada menos que a cobertura.

Percebo que ela fica meio que intimidada por perceber que provavelmente sou rico. Se bem que para morar no escala ela também terá que ter algumas posses. 

- Mora na cobertura?- eu assinto apenas...- Então deve ser o poderoso Dr. Grey.

- Poderoso!? Bem eu não diria poderoso...

- É assim que os seus vizinhos o chamam, não sabia?- nego, porque de facto não sabia. Não sou de falar com os vizinhos, aliás acho que apenas conheço o porteiro.- Deve ser alguém muito antissocial.

- Não sou antissocial.- digo depressa, ao mesmo tempo que entramos no meu apartamento, indico-lhe o caminho e seguimos os dois para o meu quarto...- Simplesmente, como tenho um acesso directo para a cobertura com um código, é fácil entrar e sair sem encontrar ninguém.

- Ah! Quer dizer que hoje foi a primeira vez que andou no elevador do prédio tal e igual um comum mortal?- sorrio..

- É pode-se dizer que sim. Mas não me arrependo, porque com toda a certeza a sua foi a melhor companhia que tive nesta minha primeira, primeira vez.- olho para ela que está vermelha, e quando me dou conta do que eu disse quero um buraco para me enfiar...- Desculpe, eu...isto saiu um tanto quanto estranho.

- Ehhh, então e onde está a tua roupa? A minha tia deve estar à tua espera para tratar desse corte.- ela olha para a ferida que tenho na mão e assim que o faz eu sinto-me fraco, como se fosse desmaiar.- Está bem? Está a ficar muito branco.

- Eu acho que afinal a tua tia tinha razão...eu não estou a sentir-me muito bem...

- Calma, sente-se aqui na cama.- sento-me e aos poucos vou sentindo os olhos a fechar.

Ouço a sua voz a falar comigo, o seu toque em mim, porém nada mais me faz sentido. Aos poucos vou indo para um lugar escuro, onde apenas a lembrança doce da sua voz e o gentil toque estão na minha memória. Se morrer neste momento, posso dizer que morro feliz, apesar de querer mais. Muito mais com ela.

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