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Capítulo 9

Pov. Liesel Lancaster

Acordei em meu quarto, senti que algo tivesse acontecido, mas não sabia o quê.

Minha cabeça doía e minha barriga estava dolorida e inchada... Talvez estivesse perto da menstruação vim.

— Calma Liez. — Ouço a voz de Arthur e o vejo de joelhos na lateral da minha cama, ele me ajuda a sentar.

— O que aconteceu?  — Seu olhar era de preocupação.

— Você desmaiou. — Ele apenas diz isso e pega um copo de água na mesinha ao lado e me ajuda a beber.

— Eu... — Lembro da minha raiva e de ter visto as coisas flutuando...

— Seu pai logo vai te explicar, mas agora você precisa comer algo e descansar. — Ele se levanta e sai do quarto, em seguida volta segurando uma bandeja com uma vasilha de sopa de legumes com pedaços de carne, ouço meu estômago roncar e ataco a comida sem pensar duas vezes.

Arthur ficou me olhando fascinado, alguns minutos depois bebo água e me sinto saciada e cansada.

— Vou deitar com você, ok? — Confirmei deixando um espaço para ele deitar. Arthur estava usando uma camisa cinza de meu pai e seus cabelos estavam cortados bem curtos.

O cheiro de loção pós barba estava me deixando sonolenta junto do calor do corpo dele ao meu.

— Esperei tanto por você... — Ele diz puxando mais meu corpo contra o dele. — Acho que não aguentaria te perder.

Meu peito queimou de alegria ao ouvir ele declarar o que sentia por mim.

— Talvez esteja indo rápido de mais. — Respondi, e isso era verdade! Nem o conheço direito, mas sinto que estou ligada a ele de uma forma inexplicávelmente forte.

— Eu sei. — Arthur responde colocando sua mão em minha barriga.

— Ai! — Reclamo de dor e ele retira a mão do local assutado.

— Liez? — Arthur se levanta descobrindo meu corpo das cobertas e depois levanta minha blusa.

— Droga! — Ele xinga e toca de leve na minha barriga. O contato com a pele sensível me fez tremer.

— O que houve? — Pergunto vendo ele ficar exitante.

— Você está fértil. —  Ele coloca o nariz no local e cheira fechando os olhos.

Parecia um animal selvagem, me senti envergonhada quando seu nariz desceu mais uns milímetros até minha intimidade por cima do pano do pijama.

— Droga Liez, você cheira muito bem!— Com esse ato senti ter ficado molhada e ele ficou tenso olhando para minha excitação.

— Você está excitada. — Ele beija o local, mas se contém e se levanta.

— Arthur... — Gemi em desaprovação ao ato dele. Desconhecia as sensações de meu corpo, apenas desejava o que ele poderia me proporcionar.

— Se eu continuar bebê,  você vai acabar engravidando. — Eu o queria, talvez estivesse excitada de mais para raciocinar.

— Vem. — O chamei para a cama e ele não conseguiu se conter, me tomou com beijos duros  e urgentes.

Suas mãos subiram minha blusa deixando meus seios expostos, uma de suas mãos começou a beliscar os mamilos deixando o local sensível.

— Arthur! — Gemi deixando meu pescoço exposto para suas mordidas e chupadas.

Cada toque me levando a loucura, Arthur sabia o que estava fazendo quando puxou o meu shorts para baixo e ergueu minhas pernas enterrando sua boca nos meus lábios inchados.

— Ahmm! — Segurei seus poucos fios de cabelos aprofundando sua boca no meu ponto sensível.

— Oh sim! Isso... — Delirei quando seus dentes puxaram meu clitoris de forma gentil enviando tremores ao meu corpo.

Sua língua tomou o lugar sugando duro e lambendo de forma rápida  me levando ao primeiro orgasmo.

— Vou me enterrar em você bebê. — Ele retira as calças e segura sua ereção para que eu visse, deslizou ao mão por todo o corpo dele até voltar a cabeça grande e inchada.

— Arthur... Me toma como sua. — Com estas palavras ele me penetrou fundo, gemi alto sentindo a pele romper. A certa altura so o queria ali, sentia no fundo da minha alma que ele era meu.

Arthur começou a se movimentar me proporcionando dor e prazer ao mesmo tempo. Seu sexo se chocava forte com o meu causando barulhos e provocando meus gemidos.

— Mais... Duro. — Gemi pedindo por mais e ele obedesceu me forçando ao limite, se movimentando rápido e forte.

Comecei a delirar ouvindo seus gemidos roucos.

— Ah! Sua... Bocetinha... Apertada está mamando... Meu pau... — Tremi ao terceiro orgasmo. Ele continua, duro e firme nos movimentos, enfiava lento e depois socava forte me provocando.

— Arthur...

— Goza meu bebê. — Fui ao meu limite enquanto ele me preenchia forte de forma rápida.

Grito assustada quando ele vira meu corpo para ficar de quatro e me penetrar fundo, minhas nádegas batiam firmes sobre a pélvis dele enquanto segurava meus cabelos.

Recebi tudo dele ao máximo ao ponto de estar dolorida e cansada.

— Ooh gos-to-so... — Ele engasga quando se derrama todo dentro de mim, sinto a pele de meu ombro ser rompida pelos dentes dele ao ser mordida.

Ele lambe o local e depois me puxa para ficar deitada no seu colo. Suas mãos entrelaçam com as minhas.

— Agora és minha oficialmente. — Fecho os olhos pensando no que ele tinha dito e praguejo baixinho.

***

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