Capitulo 5
N/A: ouvem a música!
Arthur Meydan
🔱🔱🔱
- Droga! - Joguei mais um copo contra a parede. Minha mente estava fervilhando em pensamentos sórdidos. Sento na cama agarrando meus cabelos com força, a um tempo estou assim sem controle das situações.
E tudo me levava ao cheiro dela, ao gosto...
- Chega! - Eu só devo acabar logo com tudo isso! ... Mas...
Levanto e começo a caminhar pela casa tentando de alguma forma esquecer dela. Eu não posso...
Por algum motivo destinatário meu corpo parou de frente pra porta.
- Isso! Eu consigo... Eu... - Abro uma brecha e aos poucos a escuridão dá lugar para a luz. Me deparo com o pequeno corpo encolhido em meio a capa vermelha. Não contive os meus movimentos cautelosos, passei pela porta já puxando um punhal do cinto.
Cada vez mais perto, mais forte o cheiro de flores... Parei bruscamente quando ela se mexeu virando de frente e se encolhendo mais quando um pouco de vento entrou no pequeno cômodo.
Tudo desmoronou ao ver as lágrimas saindo de seus olhos inchados. A pele dela estava mais pálida e a boca arroxeada por conta do frio. Os barulhos da chuva estavam me causando um certo conforto.
- Eu preci... - Ela estava tremendo, guardei o punhal, e sem que eu percebesse minha mão já estava sobre a pele exposta de seu pescoço. Constatei a febre.
- Não... Droga! - No minuto seguinte já a carregava para uma pequena sala de enfermaria, de alguma forma senti que não poderia a perder.
As mãos dela agarrou minha blusa, tremi em resposta ao contato, pequena cheirosa e cativante!! Segui pelo corredor até chegar na sala de enfermagem, entro trancando a porta em seguida por precaução. Deposito seu corpo na maca e busco um remédio específico para abaixar a febre.
- Por favor Lizel. - Minha garganta estava seca e um sentimento até então esquecido havia voltado: o Medo. Virei as costas para a cama, na minha frente havia um gabinete e o que eu procuro é uma seringa, seria mais rápido injetar o remédio.
Segurei o braço dela bem firme por conta dos tremores de seu corpo para evitar de errar a veia. Depois de injetado, peguei um dos cobertores em um pequeno armário perto da porta e a aqueci.
- Porque você? - Lamentei enquanto endireito as costas sentindo a maciez da poltrona branca. Logo lembro da primeira vez em que a vi no meio da floresta.
Ela estava num estilo rebelde e militar, uma mulher estranha, uma presa fácil! Faziam muitos meses de minha última caça e os cervos já não habitavam aqui perto das montanhas.
Era simples, pegava o que era meu, comia e voltava pra casa. Mas a levei junto comigo, causei inúmeras maldades contra seu corpo. Minha fera a queria ver gritar, queria a machucar de todas as maneiras possíveis!
Cogitei em deixá-la partir, em ter a largado no meio do nada, mas algo me prendia a ela. O que me deixa furioso e sem controle algum!
Ela foi capaz de me enfrentar, e ele gosta de desafios. Mais uma vez Pensei em como era possível essa conexão entre nós
- Aaaaaaaah!!! - Lizel gritou agarrando a coberta, pulei com o susto. Ela tremia, as mãos estavam com aspectos esbranquiçada conforme o aperto continuava. As veias a amostra em seu pescoço e o rosto contorcido na pura dor.
- Aaaaaah! - Ela gritou mais uma vez, segurei seus braços que estavam suados assim como o rosto e os cabelos tentadora mente molhados. Percebi alguns pelos brancos surgindo.
- P.por f.favor... Faça pa.parar! - Os olhos dela estavam um azul intenso e alguns instrumentos de procedimentos médicos flutuavam a nossa volta, o que era estranho.
- Merda! Merda! Começou!!! - Em pouco tempo a transformação de Liesel estaria completa. A carreguei para fora de casa indo em direção da floresta, cada vez mais os gritos eram altos e animalescos.
- Foi um erro ter me alimentado de você!! Achei que morreria logo... - A deixei no gramado enquanto seu corpo tomava a forma de um lobo branco da minha altura.
Impossível! Ela existe!!!
✴✴✴
Liesel Lancaster
Meu corpo doía muito, o peito queimava e a única coisa que poderia fazer era gritar.
" - Falta pouco criança. " - Uma voz grave soou em minha cabeça.
Agarrei algum tipo de coberta ou sei lá, mas nada me deixava lúcida ao ponto de notar onde eu estava.
Um homem de cabelos compridos e de olhar marcante me fez tomar o fôlego.
- P.por f.favor... Faça pa.parar! - Queria que tudo acabasse, queria partir. A dor só aumentava enquanto eu era carregada para algum lugar desconhecido.
Meu peito triplicou a força da dor de forma grotesca que me fez urrar enquanto meu corpo era deixado no chão, senti o gramado em minhas mãos ao me virar de bruços. A cabeça queimava como meu corpo inteiro até que meus sentidos foram desligados e a escuridão novamente me acolher em seu aconchego.
- Finalmente acabou!
🔱🔱🔱
Demorei mas tô de vorta!!!!!
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