V I N T E E T R Ê S | G I O V A N A
Giovanna
Deste que a bunda de todos nós quase foi morta algo se instalou na minha cabeça, lembrei das ameaças da velha enfezada da minha vó depois que saímos daquele catastrófico jantar. Dizer que a velha Evans estava enlouquecida é quase um eufemismo. Até tentei fugir de todo seu mau humor infernal, mais a praga do meu tio me arrastou junto sua prostituta de enfeite para a casa em que ela vivi. Ao chegar, Douglas trancou sua tranqueira no quarto e veio para a sala, escutar o que a velha tinha a dizer.
Minha adorável vó não só quebrou toda sala por seu apego enlouquecido por suas coisas. Durante um hora tive que escutar o quanto ela odiava a Judith, e como ela a faria pagar por toda humilhação, falou até mesmo em mata -la na hora não levei a sério isso, sei que minha vó é uma megera, mais chegar a matar acho que não é pra tanto, tive que escutar também o quanto eu e meu tio éramos dois encompetentes, foram tantos desaforos que na primeira oportunidade que tive fugi.
Por que estou falando isso? Simples, como se no passe da mágica uma empregadinha de nariz empinado aparece acusando minha vó por ser culpada pelo desaparecimento de minha mãe. Mãe essa que desde que me entendo por gente sei que me vendeu ao meu pai por alguns trocados. Não sastifeita Mary a empregada, decidiu acusar também minha vó de atrocidades sem tamanhos.
Olho com nojo para o envelope pardo que a empregadinha deixou sobre a mesa quando a expulsei da minha casa. Não sou boba, essazinha deve estar atrás de dinheiro como essa conversa de colocar boi para dormir. Saio da sala vou para meu quarto, passo direto para o banheiro e coloco a banheira para encher. Testo a temperatura da água e quando vejo que está boa tiro minhas roupas e entro na mesma.
Completamente relaxada e ainda dentro da banheira me permiti pensar nas questões que estão me rondando a cabeça. Se que o a empregada diz é verdade, porque ela não me procurou antes? Por que só agora ela vem com a pose de Boa moça acusar os outros de todas essa sujeira ?, merda! tudo é tao confuso, para terminar de completar nem dois meses depois que minha vó jurou vingança a Judith ela sofre um atentado que quase a mata junto ao bebê.
Fecho os olhos e do nada memórias começam a vim aos poucos. Lembro do carinho da babá que era o mais perto de uma mãe que eu cheguei a conhecer, lembro também o quanto ela era boa pra mim, sempre me mimando e fazendo minhas comidas preferidas. Ela sempre Trançava meu cabelo e fazia cócegas na minha barriga, me levava ao parquinho para brincar enquanto segurava um bebê lindo que ela dizia ser da amiga dela, amiga essa que sempre brincava comigo, me balançava no balanço, me perseguia por todo parque. A amiga da babá sempre me fazia feliz, era como se a gente ja se conhecesse, me dava abraços amorosos e me enchia de beijos.
Tento recordar o nome dela, como ela se chamava mesmo?.... Rachel!!, merda a mulher tinha o mesmo nome da minha mãe. Apesar que todos na mansão tivesse ordens de não pronunciar o nome da minha mãe eu guardei na memória o nome dela e nunca esqueci. Só agora posso ligar os pontos, aquela mesma mulher que fazia meus dias felizes é minha mãe, a certeza dessa desconfiança me bate em cheio. Ela era sempre amorosa amava sua companhia, sempre choravamos muito quando nós despedimos, mais a babá me prometia que voltariamos para ve-la e ao bebê. Até que um dia eu acordei e minha doce babá tinha ido embora. Mesmo com a certeza que Mary era essa babá preciso tirar a prova.
Saio da banheira e me enrolo no roupão, vou para sala e pesquiso o número da mansão dos Turner, com o número em mãos ligo, no terceiro toque o telefone é atendido
- Mansão Turner Lewis. - Se pronuncia a pessoa do outro lado da linha.
- Posso falar com a Maria? -Primeiro pergunto por esse nome.
- Sinto muito informar mais não há ninguém com esse nome aqui. -Informa.-Por acaso a senhora não se enganou?
- Ah sinto muito, é Mary. Sempre troco o nome.
- Sim, a senhorita Mary, ela não está no momento mais posso imforma-la de sua ligação se preferir deixar recado. - Se oferece.
- Muito obrigada, mais não precisa -Digo. -Lembrei que tenho o número dela. -me despeço meio trêmula.
Meu Deus!!!! Então é verdade tudo que Mary falou. Minha mãe deve ter sofrido de tudo nas mãos daquela velha maldita. Um vontade enorme de chorar se apossa do meu corpo, mais faço voltar, tenho que ler logo o que há dentro do envelope que Mary me entregou.
Pego o envelope e é como ele estivesse em brasas, abro e dentro encontro fotos minhas quando bebê, no colo de uma mulher linda, de olhos tão azuis como os meus, na imagens posso ver o amor e carinho que ela me olhava. Puxo o resto do conteúdo que ainda está no velope. Alguns documentos eu guardo para ler depois, pego as voltas de um bebê lindo. Puxo da mesinha que tem ao lado do meu sofá o porta retrato com a foto do meu pai e comparo. Os dois são idênticos, então é verdade que meu pai teve outro filho com minha mãe.
Não entendo o fato de Mary ter dito que meu pai espancava minha mãe e a expulsou de casa grávida de um filho seu.
Minha atenção volta para uma carta lacrada com os dizeres ; "Para minha doce e amada garotinha ".
" Querida, se você finalmente tem essa carta em mãos e a esta lendo é porque Mary resolveu te entregar. Se ela demorou para fazer isso por favor não a culpe, pois nem eu mesma faço. O medo cega as pessoas e certamente fez isso com ela. Na sua família tem pessoas muito ruins que são capazes de fazerem atrocidades com quem atravessam seus caminhos. Eu sou uma dessas pessoas que enfelizmente cruzou o caminho deles. Querida, eu sou Rachel Zalinsk e sou sua mãe que apesar do que sua vó e tio dizendo te ama acima de tudo. Esses dois são cobras ardilosas que fizeram de tudo para me jogar fora de suas vidas so pelo simples fato de eu não ter nascido em uma família rica. Ela junto a seu tio armaram para que parecesse que eu mantia um caso com Douglas, e assim seu pai me expulsou de casa sem nem ao menos deixar eu me despedir de você. Mais isso não é tudo, não sastifeita com que fez comigo, arranjou alguns homens para me darem uma surra que só não me levou a morte pois alguns moradores de rua não deixaram, eles me acudiram e levaram para um hospital. É ai que entra Mary, meu anjo da Guarda, você nunca saberá o quanto ela teve que se anular para me ajudar a te ver. Largou a faculdade e o homem quem ela tanto amou para me ajudar. Ela cuidou tanto de você quanto de mim e seu irmão. Todos os papéis que provam tudo o que está escrito nessa carta estão no mesmo envelope, você só apenas precisa ler e ver que sua avó é um monstro. Eu tive que esconder seu irmão para ele também não ser tira do de mim. Depois de alguns anos soube que seu pai voltou a se casar, soube também que sua vó também não aprovava. Eu não sei o que te disseram sobre a morte dele, mais não acredite. Eu investiguei e soube que o único motivo que a levou a mata-lo foi por ele te-la dopado e levado a força a uma clínica clandestina de aborto, tudo por culpa de sua vó. Ai tambem você vai encontrar uma cópia do testamento do seu pai, por favor minha filha nunca mostre isso a sua vó e muito menos ao seu tio, eles são capazes de te matar para ficar com sua herança.
Eu te amo minha garotinha , nunca se esqueça disso.
Com amor, Rachel Zalinsk "
Leio a carta que está mudando a minha vida umas dez vezes a base de um choro sofrido. Eu nunca me permitir chorar de verdade, sempre a poderosa dona Evans dizia que chorar era para os fracos e eu aprendir a esconder minhas emoções.
Como eles poderam fazer isso comigo? Me privaram do amor da minha mãe. Devido às mentiras vis acabei me tornando uma pessoa que não me orgulho nem um pouco em ser. Em toda minha vida fui fantoche nas mãos dos dois e pra quê? Tudo por dinheiro.
Limpo as lágrimas e não paro o sorriso maníaco que vem ao meu rosto ao formular uma ideia. Minha amada Vô é apegada demais a dinheiro e é mexendo no seu que vou ter o começo da minha pequena vingança. A bruxa velha tem uma quantia altíssima de dinheiro guardado no cofre, a velha não deixa meu tio fazer transferências no banco e só agora eu sei o motivo, se alguém descobrir seu castelo de mentiras e suas falcatruas, assim ela terá dinheiro para desaparecer. Conhecendo o quanto a velha é narcisista com certeza a senha do cofre é a data do aniversário dela, a data verdadeira que nunca revela a ninguém. Mais por ironia do destino eu sei.
Antes de ir fazer uma visita a velha maligna paro na loja onde peguei o pulguento das pras, vi que eles vendem animais exóticos. Compro um filhote de gambá, o vendedor ficar sem entender o motivo da minha escola. Acabei inventando uma mentira que era pra uma brincadeira e ele me entregou o animal mal cheiroso com um sorriso cúmplice.
.....
- A ve... Digo a vovó está em casa? - Pergunto a empregada assim que chego na mansão da velha.
- Não senhorita. -Me reconhece.
Digo que estou indo para o escritorio e quando ela sai corro para a gruta do Dragão. Entro no closet e procuro o cofre que fica em uma porta secreta por trás dos sapatos. Coloco a senha e bingo, não é que estava certa que a velha é quase uma centenária.
Pego todo o dinheiro e enfio em uma mala da Louis vutton que encontro, pego uns papéis suspeitos e enfio na bolsa também. Tiro o gambá da caixa e coloco no cofre, deixo um pouco aberto para o pobre animal respirar. Procuro por um papel e caneta e deixo um bilhete para minha amada vovó.
" Olá vovó, ou devo dizer velha assassina? Achou mesmo que nunca iria descobrir o que você e esse imprestável do seu filho fizeram? Como vocês foram capazes de tamanha atrocidade? Eu quero que voce saiba qjr eu nao te odeio, ate porque nem voce e nem o Douglas sao merecedores desse sentimento. Eu sinto apenas pena do fim triste que vocês terão. Ah, só para você saber estou pegando tudo que é meu por direito, claro só uma parte, a outra meu advogado entrará em contato com você.
Ps : Aqui vai um Conselho; Pare de fazer tantos procedimentos estéticos, o botox em exagero que a senhora usa está te fazendo parecer uma múmia.
Ps2 : E não esconda sua idade todos sabemos que a senhora é uma centenária, Margareth Evans.
Bjos e até nunca mais!!
Saio da casa com um grande sorriso e vou para minha última parada e a mais difícil. Enfrentar a bruxa da minha vó não será nada comparado a ter que ficar cara a cara com Judith Turner.
.....
Estou no portao da mansão da bunda de nos todos esperando que Mary venha ne ver. Assim que cheguei aqui pedi para vê -la e pra minha surpresa não demora muito para ela vim ao meu encontro.
- Se está aqui devo deduzir que já abriu o envelope e leu a carta que sua mãe deixou para você. - Comenta me olhando um pouco abalada.
-Abri sim. - Digo e ela sorrir, resolvo que é a hora de cortar qualquer chance de uma aproximação futura. - Não estou aqui pra ve-la Mary,apesar de querer conversar com você depois. A minha visita é para sua patroa. Você pode ser gentil e me colocar dentro da mansão para eu ter finalmente minha conversa com Judith Turner Lewis? - Percebo sua indecisão.
-O que te faz pensar que eu a colocarei centra dessa casa? - Me desafia. - Não posso perder esse emprego por nada
- Pra começo de conversa depois que eu conseguir falar com sua patroa você não vai mais precisar ser empregada de ninguém. Segundo porque você mais do que ninguém sabe que Judith precisa saber de toda verdade, já que você é covarde demais para dizer. - Ela abaixa a cabeça envergonhada.
- Vou deixar você entrar, mas não me responsabilizo se a Judith bater em você, e porque também sei do que sua avó é capaz de fazer. A Nicole me disse que foi ela que machucar a mãe, apesar de ninguém além de mim acreditar nela. Essa é sua única chance de fazer algo correto estou lhe dando essa confiança por sua mãe.
Concordo com a cabeça e a sigo até o quarto em que a bundida esta. Estou receosa pelo quê vai acontecer comigo quando contar tudo o que fiz a mando da minha vó. Bato na porta e escuto ela responder.
- Pode entrar Mary, estou trocando o Theo.
Entro e a encontro com o bebê na cama. Se eu tiver sorte tudo que ela me dará é uma bundada. Me aproximo antes que a coragem me abandone. Não tenho recordações boa dessa casa.
Percebo que com o silêncio que eu estou ela se virou para ver quem era a forma que ela me olha até da medo, o que me faz repensar a minha vinda aqui. Merda!! Fechei a porta.
- Realmente estou curiosa em saber onque você quer aqui na minha casa, Vacana. - Debocha.
A mulher está no meio do quarto vestida com nada mais que shorts jeans e uma camisa, pela forma que seus seios estão tenho certeza que ela está sem sutiã. Nem parece que faz dois meses que ela deu a luz a um bebê. Tenho que confessar que deste que a vi pela primeira vez uma pontada de inveja se fez presente em mim. A mulher está com quase com quarenta anos e ainda tem o poder de virar muitas cabeças masculinas e até mesmo femininas.
Resolvo contar logo antes que ela se irrite e me bata.
-Precisamos conversar. É algo de suma importância. - Digo amedrontada quando ela estreita os olhos para mim, completo rápido o que tenho que dizer. - É pela segurança de sua família.
Ela sorri maldosa ao perceber que coloca medo em mim.
Vaca bunduda!!
- Você por acaso tem medo de mim, vacana? - Provoca e se aproxima de mim enquanto eu vou andando para trás até bater na porta.
-N....- Gaguejo ao sentir ela apertar meu ombro. - Vim aqui contar algo que é do seu interesse. Se não for pedir muito, você poderia me bater depois? E que não seja no rosto, sabe da um trabalhão tirar hematoma da face... -Divago até que ela puxa meu cabelo. -Aii
-Escute uma coisa aprendiz de biscate. -Concordo com a cabeça. - Durante quase dois anos eu vi você dando em cima do meu marido e se não fiz nada é porque confio nele até mesmo de olhos fechados. Sei também que você está por trás das minhas fotos e vídeos vazados so não dei a surra que você merece levar é para não prejudicar mais a imagem do ursinho. -Engulo em seco. Que diabos eu tinha na cabeça em vim aqui. - Então cadela eu te aconselho a ser rápida e não me faça perder meu tempo.
- Você poderia soltar meu cabelo por favor assim eu posso falar.. -Peço.
- Te dou dois minutos e que seja rápida. -Solta meu cabelo. - E não se iluda em pensar que não vai levar uns bons tapas.
- Eu me recuso a falar. - Digo com um lapso de coragem.
- Ah vai sim! Você veio até aqui agora falar, despeja tudo. - Ela aumenta a voz fazendo o bebê choramingar. - Vamos aprendiz de piriguete eu não vou deixar você acordar meu filho.
Me arrasta pelo braço para a sala onde encontramos Cayla que assim que me ver arregala os olhos e sorrir.
- Mamãe o que a vacana faz aqui? A senhora vai bater nela? Posso ver?. -Pergunta eufórica batendo palminhas.
- Meu amor o que o papai lhe disse sobre bater nos outros? Não pode, coração. -Repreende a filha com cuidado
- Mas o papai bateu no Devon, então a senhora pode bater na vacana. - Fedelha dos infernos
- Detalhes. - Judith diz sem graça.
-Eu Fecho os olhos mamãe.... prometo não olhar. -Insiste.
-Cayla, meu amor nunca repita algo que eu ou o papai fizemos.
- Bate nela só um pouquinho mamãe - Smurfete demoníaca.
- Cayla vá brincar la fora por favor! - Ao perceber que a mãe fala sério ela sai resmungando não antes de me chamar de vacana
- Dá em cima do seu marido fazia parte de um plano que meu tio tinha. O plano era arruinar o seu casamento até que ou você ou Luiz pedisse o divórcio. - Digo de uma vez. - Douglas queria que você sofresse ao ser traída o que não aconteceu, seu marido só tem olhos para você. Fui eu mesma que divulguei sobre seus vídeos e tudo a mando dele. - Minto nessa parte. - Só para você saber nem gosto de homem da terceira idade.
- Você por acaso está chamando meu marido de velho? - Me pergunta furiosa e quando vou responder manda eu calar a boca. - Mas porque o seu tio queria algo tão insano assim? Eu nem mesmo conhecia sua família dos horrores antes daquele jantar.
- É ai que você se engana. Você pode até não ter conhecido meu tio mais meu pai você conheceu e conheceu muito bem. - Ela me olha confusa
- Garota que tipo de droga você está usando? Antes de conhecer o ursinho passei quase seis anos presa e só sai da cadeia com a ajuda da minha amiga cristal que atravez do Luiz conseguiu um bom advogado para me tirar de la.
- Tanta bunda e pouca inteligência. -Ironizo e ela me puxa um tufo de cabelo.
- O que??? Não tem medo de apanhar piriguete?
-Me desculpe Judith não era minha intensão te ofender.
- Continue vacana antes que eu decida que a surra que estou lhe devendo vai ser mais divertido que ter você esganiçando no meu ouvido - Diz já sem paciência.
- Então Judith, o homem que Voce assassinou era meu pai. - Solto as palavras e a vejo mudar de cor. - Ontem descobri algo que me fez entender que o plano maquiavélico do meu tio nada tem a ver com vingança e sim por ganância. Antes de morrer meu pai dividiu a herança em três partes. Uma para você; outra era minha e a da minha mãe. A que seria da minha mãe está é minha e do meu irmao. Só que eu não tinha conhecimento disso. Eu não sei como mais a sua está em poder deles e a parte da minha mãe que ficou para meu irmão não pode ser liberada até que ele apareça.
Judith está petrificada. Vou até a porta e peço a alguém para trazer uma água com açúcar, quem traz é Mary que ao ver o estado de sua ex patroa se assusta.
- Já contei tudo a ela, Mary.- A informo.
-Isso foi o certo a se fazer, fico feliz em você ter acreditado em mim. - Mary diz com lágrimas nos olhos.
- Ontem mesmo abri o envelope que você deixou e vi que tudo que você me disse era verdade. - Viro para judith. -Agora você já sabe de tudo, Judith.
-E porque você só agora resolveu me contar? E você Mary estava também metida nesse plano? - Acusa Mary. E sem perceber eu defendo a mulher que cuidou tão bem de mim.
- Ela não tem nada haver com isso. - Aponto. -Durante anos eu cresci sabendo que tinha que lhe odiar Judith, eles me disseram que você só matou o meu pai para poder ficar com seu dinheiro. Só ontem eu soube da verdade, sinto muito pelo que você teve que passar e pela perda de seu bebê. - Ela desvia o olhar visivelmente triste na menção do filho. - Acredite, ela fez o mesmo com minha mãe ou até mesmo pior. Ela e o monstro do meu tio mandaram bater na minha mãe grávida depois que a expulsaram de casa só com a roupa do corpo. Eles ne deixaram acreditar que ela me vendeu. -Termino gritando.
- Eu sinto muito. - Ela murmura com sinceridade.
- No fim de tudo, todos nós fomos vítimas de suas maldades. -Busco na bolsa os papéis. - Agora eu vou embora, antes de ir vou deixar aqui esses papéis você decide o que fazer com eles. Provavelmente eu terei que sumir por um tempo.Tchau, Judith.
-Giovana? -Me chama. - Onde está seu irmão? -pergunta
- Ele está em uma família que será capaz de protege-lo das garras do inimigo. Soube que a mãe dele é uma leoa quando se trata dos seus filhos. -Sorrio sabendo que meu irmão não podia esta em mãos melhores do que nas de Judith.
Saio e encontro a rainha das pestes que me olha com um sorriso maligno. Medo se apodera do meu corpo, a praga cochicha algo na orelha do saco de pulga e depois fala.
-Vai Floquinho, morde a bunda magrela da vacana. -O cachorro me olha mostrando os dentes.
- Cachorro idiota!!! - Grito
O saco de pulgas vem atrás de mim e eu não posso fazer nada além de correr, consigo chegar ao meu carro. Destranco a porta e me jogo la dentro. O pulguento late do lado de fora me fazendo rir da situação. Pela primeira vez em anos me sinto aliviada é como tivesse tirado um peso enorme das costas.
Ajeito o espelho do carro e dou um grande sorriso.
Ilhas Maldivas ai vou eu!!!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro