Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

02 🥩 Terrível aventura




𝐄stou sentada na arquibancada da quadra de esportes, na aula de educação física e sem a mínima vontade de participar da aula. Mantenho as mãos no queixo e os cotovelos apoiados na perna observando à minha frente, garotas jogarem queimada com seus shortes  justos de cor azul. Alicia está entre elas e sorri para mim, chamando-me para o jogo enquanto saltita no lugar. Apenas faço que não com a cabeça, abrindo os braços em uma tentativa de dizer um "foi mal". Ela entende o recado e volta a jogar a partida.

Minha cabeça está compenetrada na noite de hoje, não posso falhar. Falar sobre meus sentimentos para o Daniel é algo muito importante para mim. Eu sei que pareço uma boba expondo minha vida sentimental, mas é a real. Olho à minha frente e vislumbro Daniel aproximando-se de longe, seus cabelos encaracolados e negros balançam sob o vento e destacam-se de sua pele clara e impecável para um garoto de dezesseis anos. Daniel tem muito bom gosto e se veste muito bem, sempre com adereços e acessórios descolados e um estilo despretensioso. Ele está no segundo ano do Ensino Médio, um ano acima do meu, mas sempre nos vemos entre uma aula e outra.
— Não vai participar da aula? — interroga, sentando-se ao meu lado.

— Não tô afim, na verdade estou ansiosa para nossa aventura de hoje.

Ele dá um sorriso de canto, passando uma mão entre seus cachos escuros, fazendo-me derreter igual manteiga no cuzcuz.

— Foi a idéia mais louca que você teve até agora. Só não sei ainda como farei para que meus pais não descubram que eu não dormi em casa. — Ele ri. — Da última vez que nós sumimos na noite para dormir na praia, meu pai quase infartou. — Ele ri em lembrança.

— Vai valer a pena, eu prometo. Deve ser da hora dormir em um cemitério.

Ele me encara com um sorriso brincalhão nos lábios, as sobrancelhas arqueadas.

— De que filme você tirou essa ideia, heim? — questiona, debochado.

— Ué, é algo que a gente nunca fez. — Dou de ombros. — Eu nunca vi uma alma penada então se existir essa é a hora de comprovar, também. — Sorrio em deboche, ele estira a língua para mim. — Já que você diz que eu posso ter sensibilidade ao mundo espiritual por causa dos sonhos e das visões esquisitas, porque não comprovar?

Ele solta uma gargalhada gostosa, fazendo-me rir também.

— Você é maluca, Ellie.

— Nem tanto, vai...

— Que horas eu passo na sua casa?

— As 23 horas estarei pronta. Caso você não apareça, te espero lá no cemitério, ok? Eu não posso ficar te esperando lá em casa e correr o risco de ser descoberta.

Ele fica sério de repente, parece ponderar sobre o que digo.
— Acho melhor irmos juntos, pode ser perigoso.

— Ah, não fala besteira! — Então sorrio, achando sua preocupação fofa. Ele sempre é fofo comigo.

— É sério, Ellie — profere, seu semblante permanece sério. — Acha que é uma boa ideia? Lembra do carro que a gente viu perto da sua casa? Sei lá, não tive uma boa impressão. Aqui pode até ser calmo, mas tudo tem uma primeira vez, eu não quero ser assaltado.

— Ah, me poupe, Dan! Desde quando você é tão medroso? Achei que soubesse curtir a vida!

— E eu sei, tá! — Contesta, finalmente desfazendo sua expressão séria. -Mas a gente tem que ter cuidado mesmo assim.

— Tá, eu sei — digo, impaciente com os seus sermões de sempre. — Vá pra sua aula que você está atrasado.

Ele franze as sobrancelhas em uma expressão de descrença e me encara, seus olhos estreitam-se.
— Como você sabe?

Dou um meio sorriso, convencida.

— Eu decoro todos os seus horários, esqueceu?

Ele ri e acente, despedindo-se com um abraço breve, mas que era possível sentir o seu aroma cítrico e inebriante. Fecho os olhos por breve segundos e volto a abri-los rapidamente. Ele acena e então caminha em direção à sua sala.

Mais tarde...

A noite finalmente dá o ar da graça. O dia transcorreu mais devagar que o normal e eu agradeço por ter anoitecido, não aguentava mais assistir documentários e filmes da Netflix. Quando os meus pais finalmente adormecem, está na hora da minha aventura noturna começar. Confesso que estou bem mais ansiosa que em qualquer uma de nossas expedições, porque afinal, aquela noite é especial. Olho ao redor da janela da minha varanda, Daniel não está à minha espera, o que significa que ele não conseguiu sair de casa ainda.

Me encontre em frente ao cemitério em 30 minutos.

Envio a mensagem para ele antes de pular a janela do meu quarto no meio da noite, descendo pela escada que deixei estratégicamente alí. Uma lufada de ar frio me atinge, balançando meus cabelos e eriçando todos os pelos visíveis do meu corpo. Culpo-me por esquecer de pegar um casaco.

Pego a bicicleta que está no quintal em frente à minha casa e abro o portão da frente devagar, então monto e começo a pedalar rapidamente e despreocupadamente. É uma sensação inexplicável sentir o vento no rosto enquanto você pedala. É uma noite fria de lua cheia, as estrelas reverberam no céu, cerro os olhos por alguns instantes e me permito admirar aquela gostosa sensação de emancipação.

Quando chego ao local, o cemitério, à aproximadamente vinte minutos da minha casa, o meu amigo ainda não havia chegado. Retiro o celular do bolso para enviar uma mensagem e vejo que ele havia enviado uma em resposta.

Desculpa, Ellie. Meus pais dormiram muito tarde, mas já estou à caminho. Quase não conseguia sair de casa! Toma cuidado, viu?
23:56

Leio a mensagem e começo a rir instantaneamente. Tenho certeza que se os pais do Daniel descobrissem que ele está fora de casa àquela hora, ele ficaria bem encrencado.


Relaxa, estou te esperando.
23:57

Envio e bloqueio o celular.

Não sou do tipo que tem medo de sair de casa no meio da noite, se é o que se perguntam. Na verdade, costumo dizer que não tenho medo de nada. Ou quase nada. E sim, sempre gostei do risco, para que viver uma vida onde não se pode ariscar, né? Tá, é meio idiota, estranha ou sei lá a ideia de se declarar para um garoto em um cemitério? É. Mas eu achei super romântico, me julguem.

E alí, naquela noite escura iluminada apenas pela luz da lua que desponta no céu, as ruas não parecem tão ameaçadoras assim. Um vasto céu de estrelas expõe-se acima de mim, é uma visão incrível. Sento no meio fio em frente ao cemitério e sorrio comigo mesmo. Qualquer pessoa que passasse por ali morreria de medo. Principalmente se me vissem ali, aquela hora da noite, feito uma alma penada.

Aliás, não sei porque as pessoas tem tanto medo dos mortos, se quem mais deveriam temer eram os vivos. Para mim a morte é um presente. Imagina se fôssemos condenados a viver a eternidade aqui na terra? Na minha humilde opinião, seria um saco. Não que eu queira morrer jovem, é claro. Mas também não quero ser imortal, né.

— Precisa de ajuda, moça? — Assusto-me, levantando-me abruptamente com a voz suave de um homem desconhecido, o qual parecia ter surgido do nada.

— Puta merda, quem é você? — Questiono, sentindo uma onda de adrenalina percorrer meu corpo. — Quer dizer, desculpa aí, mas você apareceu do nada aqui. É no mínimo estranho.

— Só estava passando e resolvi ajudar.

Um sorriso intrigante desponta nos lábios do homem de cabelo grisalho, igualmente como a barba e aparência robusta. Ele realmente parece apenas um senhor inofensivo e gentil, mas nem tudo que parece, é, não é mesmo?

— Não, estou bem, obrigada. — Respondo rapidamente, firmando meus pensamentos em dar o fora dali.

— Uma moça como você não deveria estar sozinha por aí, sabia?

— Com licença — falo, enquanto pouco a pouco ele aproxima-se de mim, despertando-me uma terrificante sensação de agonia.

Quando dou por mim, eu estou correndo. Corro tão rápido que perco o controle sob minhas próprias pernas. Estou ofegante, meu coração ameaça saltar para fora, mas não paro. O homem desconhecido vem atrás de mim, ele é tão rápido quanto eu e eu só consigo pensar que estou prestes a morrer alí, no meio do nada, sem ninguém por perto para estender-me a mão. Quem diabos é esse homem? Um estuprador? Assassino? Eu não sei. Mas sei que não devo parar.

Eu corro o máximo que posso até que tropeço e caio no asfalto, estou suando frio e sem o ar começa a tornar-se escasso. E, antes que tivesse tempo de me levantar e voltar a correr, o homem me alcança. Ele segura-me pelos braços e com uma força descomunal, aperta minha boca com uma das mãos. Sinto o cheiro de alguma coisa como álcool, forte e asfixiante, fazendo-me perder o ar e em poucos minutos. Começo a sentir-me zonza.

E de repente, tudo ficou escuro.

Oi, meux bolinhos! O que estão achando da história até aqui? Quais são as suas impressões? Tem alguma crítica? Me conta tudo! Espero de coração que estejam gostando, pois ainda tem muito por vir!
Obrigada por estar aqui e não esquece de deixar sua estrelinha, tá? É com a ajuda de vocês que eu posso ter a oportunidade de compartilhar essa história com mais pessoas. Compartilhe com seus amigos, se possível!

Ah, nós temos um instagram! O @naotenhamedoellie e eu posto muitas coisas legais sobre o livro lá :)

Até sexta, amores!

Mais redes sociais:

❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro