₍💋₎Mais que selinhos, mais que beijos
...⇨Pov Jeongin⇦...
Eu sou um menino comum como os outros. Estudo em uma escola normal, sem aquelas de popular e nerd. Tenho meu grupo de amigos. Vou bem nas matérias e tenho um namorado.
Ai começa o "problema".
Não é bem um problema, deixa eu explicar.
Como eu disse, tenho meu grupo de amigos, e eu sou o mais novo de todos eles. Sem contar que eu uso aparelho, tenho a voz um pouco mais fina do que o normal. Juntando tudo isso faz com que eu seja tratado como um bebê. Tanto pelos meus amigos quanto pelo meu namorado.
Eu gosto disso, não estou dizendo que não. Mas chega um ponto que cansa.
Que nem, eu namoro o Chris a quase um ano, e o máximo que nós já fizemos foi darmos um selinho. Exatamente. Um selinho.
Acho que o fato dos pais dele serem bem próximos dos meus contribui para que ele me trate assim. Mas eu estou decidido de que vou falar para ele que eu quero mais, no minimo um beijo de verdade.
Claro que se rolar algo a mais eu não irei reclamar.
Ele vai vir aqui em casa hoje a noite, com os pais dele e o irmão mais novo, mas tudo bem. Meu irmão disse que vai me ajudar a ficar sozinho com o Chan.
Agora vamos focar no presente. Estou terminando de me arrumar, com uma ajuda do Hyunjin. Não sou muito de me arrumar perfeitamente para esse tipo de ocasião, mas acho que hoje merece um cuidado a mais.
Termino de me arrumar e vou até o espelho me olhar, até que 'to bonito.
- Eu sabia que cabelo rosa iria te deixar mais bonito. - Hyunjin falou.
- 'Ta dizendo que de cabelo vermelho eu ficava feio?
- Não, você fica lindo de qualquer jeito, mas o rosa combina mais com o seu jeito bebê.
Não deixo de formar um bico nos meus lábios quando escuto isso.
- Que foi?
- Eu não sou um bebê.
- OK, desculpa ai. Nenê.
- Vai a merda Hyunjin.
- Olha, bebês não podem falar esse tipo de coisa. - Ele fala como se estivesse me xingando.
- Eu vou te bater. - Falo e dou um tapa na nuca do mais velho.
- Amas... Bebê agressivo esse.
- PARA!! Eu não tenho nada de bebê!!
- Tem sim. O jeito de ser, o rostinho, a voz, até o jeito de brigar com as pessoas.
- Você é chato. - Falo e faço bico.
- O mideus, vem cá nenê. - Ele abre os braços e eu vou até o mesmo sentando no seu colo. - Não fica emburradinho.
- Mas eu não gosto de ser tratado como um bebê, poxa. O Chan nem me beija direito por causa disso.
- Amas, você não vai falar com ele hoje?
- Vou.
- Então?
- Ah, sei lá.
- Ai meu Deus. Desisto de te entender.
- Não enche.
- Bom, eu vou lá me arrumar. - Fala e me tira do próprio colo - Você já vai pensando no discurso para falar pro Chan.
- 'Ta bom, seu chato.
- Também te amo. - Fala e sai do meu quarto.
Fico tempo mexendo no celular até escutar uma voz que eu conheço muito bem. Solto um suspiro, dou mais uma olhada no espelho e saio do quarto.
Vou até a sala de casa dando de cara com o Chan, Felix, meu sogro e minha sogra. Não deixo de sorrir ao ver que o Bang tinha descolorido o cabelo, de novo.
- Oi meu nenê. - Ele fala me abraçando e deixa um beijo na minha testa.
- Eu não sou um nenê. - Falo e faço bico.
- É sim.
Eu iria responder se não fosse o meu irmão descendo as escadas fazendo com que o meu cunhado ficasse com os olhos brilhando.
- Boa noite. - Ele comprimenta todo mundo e vai em direção ao Felix.
- Por que eu sinto que o seu irmão e o Felix ainda vão ficar junto?
- Porque eles vão.
- Onde já se viu, pegando meu irmão mais novo. Não gostei. - Ele se vira para mim e eu estava com uma cara de deboche. - Eita, deixa quieto.
- Acho bom, porque você não tem moral.
- Nada haver, eu pelo menos cuido do meu namorado. E respeito a idade dele. - Nesse momento eu me segurei para não explodir.
- Falando nisso, eu queria conversar com você.
- Pode falar.
- Da 'pra gente subir?
- Acho que sim, nossos pais estão na outra sala. Provavelmente não vão notar.
- 'Ta bom, vem. - Pego na mão do mais velho e puxo ele até o meu quarto.
- Hum, a gente não devia ficar aqui.
- Por?
- É... Nada, deixa quieto. Pode falar o que você queria.
- Hyung, eu queria falar sobre a forma como você me trata. - Vejo ele fazer uma cara confusa.
- A forma como eu te trato? Mas eu te trato super bem. Te dou carinho, cuido de você, tenho respeito por você.
- Eu sei, mas... Eu 'to querendo dizer a forma como você me trata como namorado.
- Não 'to te entendendo.
- Hyung, vou ser bem sincero. A gente namora a quase um ano, e eu nunca senti a sua boca de verdade. - Ele me encara assustado. - Poxa, tem casais com meses de namoro que fazem coisas bem mais... "PA", do que um simples beijo.
- Você 'tá querendo dizer que, quer que eu te beije mais. É isso?
- Sim e não, eu quero mais beijos, mas quero mais do que selinhos ou beijos no rosto.
- Ah, entendi. - Vejo o mais velho olhar para o chão pensativo.
- Você 'tá bem?
- 'To, é só que... Ah, eu literalmente 'te vi crescer, é meio estranho pensar que eu vou te beijar de língua. - Ele me encara com um sorrisinho no rosto. - Mas não vou negar que tava me segurando para te beijar.
- E por que ainda não beijou?
- 'To nervoso. - Ele me olha um pouco ansioso.
- Meu Deus, Bang Chan. - Me aproximo um pouco mais do mesmo.
Deixo nossos corpos o mais perto possível, coloco meus braços em volta do pescoço do mais velho e sinto as mãos dele segurarem a minha cintura. É um contato novo para gente, então não consegui não me arrepiar.
Me aproximo mais até sentir nossos narizes se tocarem, ai foi hora do Bang agir. Ele quebrou o resto do contato existente entre nós. Eu pude sentir pela primeira vez a boca do meu namorado por mais de alguns segundos.
Me arrepiei de novo quando senti a ponta da língua do mais velho passeando entre os meus lábios, quando eu os abri pude sentir ela contra a minha. Alguém me explica como fiquei sem isso por tanto tempo.
Quando a falta de ar se faz necessária a gente se separa e se encara.
- Até o gostinho da sua boca é perfeito, você não cansa de ter tanta perfeição? - Ele fala e me faz corar. - Eu te amo.
- Também te amo.
- Bom. - Ele se afasta de mim. - O senhor já matou a vontade, nós temos que descer.
- Vamos ficar aqui um pouco mais. - Falo me aproximando de novo.
- Jeongin... Acho melhor não.
- Por que, hyung? - Falo perto da boca do mesmo.
- Cadê o Jeongin inocente?
- Existia algum Jeongin inocente? - Falo e dou um selinho no mesmo. - Qual é, nós estamos juntos a quase um ano. Um pouco mais de intimidade não faz mal.
- Nós nos beijamos pela primeira vez de verdade hoje, não acha que 'tá indo rápido de mais?
- Hum, não. - Falo e faço o mesmo se sentar na minha cama.
- Yang...
- Calma, não vou fazer nada de mais. - Me sento no colo do mais velho e deixo um beijo no pescoço do mesmo.
- Se alguém entrar?
- Ninguém vai entrar... E a gente não 'tá fazendo nada de mais. - Falo e volto a beijar o mesmo, dessa vez na boca.
Eu não sei o que deu em mim, só sei que eu queria sentir mais ele. Não importa como.
Com as minhas mãos vou abrindo de vagar os dois primeiros botões da camisa do mais velho, e levo meus beijos para a clavícula do mesmo.
- Yang...
- Channie... Por favor. - Peço olhando nos olhos do mesmo. E ganho um suspiro como resposta.
- Não ultrapassa os limites.
- Ok.
Empurro o mesmo até que ele estivesse completamente deitado. Me arrumo de novo no colo do Bang e volto a deixar beijos pelo pescoço do mesmo, eu dava alguns que deixavam marcas.
Sou surpreendido quando sinto duas mãos na minha cintura me forçando para baixo, mudando as nossas posições.
- Nya, não ultrapassa os limites. - Falo e vejo o mais velho revirar os olhos.
- Eu sei me controlar.
Antes mesmo de eu responder sinto a minha camisa ser levantada até uma altura onde meus mamilos ficassem de fora.
- Espero que você também saiba.
Vejo ele se abaixar e deixar um beijo em cada um dos meus mamilos, fecho os olhos me preparando para o que iria vir. Quando sinto uma língua brincando com o esquerdo solto um gemido um pouco baixo. Ele continuou fazendo a mesma coisa, foi fácil controlar o barulho, isso até ele começar a morder e chupar. Quando ele passou a fazer a mesma coisa com o direito não consigo segurar e solto um gemido um pouco mais alto do que os outros.
- Merda, melhor a gente parar.
- Ahn? Por quê?
- Você é muito sensível.
- E dai?
- E dai que tem gente no andar de baixo. Mais especificamente os nossos pais e o seu irmão mais velho.
- Nya. - Faço bico e o mesmo deixa um beijinho sobre meus lábios.
- Para de birra. - Ele se levanta e fecha a própria camisa. - Vem, se arruma.
- Não.
- Yang. - Vejo o olhar sério do mesmo.
- Você é chato. - Me levanto e arrumo a minha roupa também.
- Também te amo. Agora vamos.
- Não quer esconder a marca que 'tá no seu pescoço primeiro? - Pergunto com um sorriso sacana.
- Mar... - Vejo ele pensar um pouco e suspirar. - Tem maquiagem?
- Tenho, mas não vou te emprestar.
- Jeongin... Por favor.
- Eu vou lá para baixo, tchau amor. - Dou um beijinho no mesmo e vou para sala.
- Cadê o Chan? - Felix pergunta assim que eu chego na sala.
- 'Ta no banheiro. - O Hyunjin vem até mim e me puxa para o canto.
- Você não deixou ele duro, né? - Meu irmão pergunta.
- Que isso, eu sou um menino puro.
- Sei. - Olho para escada e vejo o Chan. Ele vem até mim.
- Achei a sua maquiagem. - Ele fala baixo.
- Aff.
- Como assim? - Hyunjin perguntou.
- Seu maninho me deixou com uma marca no pescoço.
- Jeongin!
- Que foi?
- Você não disse que era puro?
- Não tão puro assim.
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