ENGRENAGENS EM INANIÇÃO
A engrenagem não consome
O que produz.
Neste mundo esfomeado
Nos falta tanta luz.
Não consigo retirar os espelhos
Dos meus olhos.
Meu ego inflado inflama minha alma,
Não corra meu bem tenha calma.
A escuridão nos cerca,
Mas eu ainda te prometo
Que no fim deste túnel
Acharemos excremento!
Na floresta de cimento,
Banhar-se de aborrecimento...
Já é natural não me leve a mal
Mas só me resta o lamento...
Nesse mundo de neandertal.
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