todos os dias antes do sol morrer
[...]
olhe todas estas pessoas felizes,
sorriem para a pose das câmeras,
felicidades instantâneas para o flash,
no brilho das telas se refletem,
enquanto no canto escuro do quarto choram,
se despedem das máscaras do cotidiano,
matam a essência do dia vivido à noite sem sentimento.
talvez todas elas tenham algo que eu invejei,
essa liberdade de sentir e sorrir sem pensar,
sem o riso pesado proveniente de palavras sem sentido,
ou piadas medidas junto com os limites da inteligência e da ignorância.
me deixe morto no meu quarto,
prefiro gritar no meu próprio esconderijo,
sorrir no ato desesperado de sorrir,
e correr de mim mesmo e das minhas memórias,
até que meus pulmões falhem,
e meu frágil coração não se aguente,
estarei livre de sentir tanto como sinto.
[...]
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