o suicídio das rosas
[...]
percebo a melancolia tomando conta dos pequenos espíritos,
olhos gigantes se tornam mínimos diante a tragédia das flores,
um cemitério particular cheio de sonhos mortos,
expectativas vencidas pelas horas sem pensar,
torcendo para que a hora passe mais rápido e o dia se torne mais curto,
que os instantes sejam devorados pela luz da tarde.
as pessoas conversam sobre coisas pequenas,
a simplicidade das palavras jogadas ao vento,
elas proclamam o óbvio ao invés de preservar o silêncio,
elas quebram a poesia em pedaços,
apenas para fugir de seus próprios silêncios,
cantos escuros sem paixão e intensidade,
na busca sem sentido nesta felicidade rasa,
de beleza questionável que se desmancha como a névoa.
porém há paixão dentro de si,
a paixão adormecida dentro dessas veias e artérias,
há algo maior do que o mundo que tu escondes,
esconde pelo medo de não saber bem o que é,
de não entender a potência disso.
[...]
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