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Adrenalina

Ah, o que posso dizer sobre minha situação. Meu caso, acredito eu, seja o mais grave. Pois estamos falando de suicídio. Então o que estou fazendo aqui?

Nicolas era viciado em adrenalina. Ele estava sempre fazendo alguma atividade para aumentar o fluxo de sangue em seu corpo, pois dizia que isso o fazia se sentir vivo.

Não sei quantas vezes ele me deixou em casa para pular de paraquedas, fazer alguma trilha perigosa, escalar montanhas, pilotar carros de corrida. Praticamente todo final de semana ele fazia algo do tipo.

De segunda a sexta, Nicolas era o típico gerente da divisão jurídica de uma grande empresa de investimentos. Eu gostava que ele tivesse esse trabalho, pois mantinha as contas em dia e a casa em ordem. Nunca quisemos ter filhos, por isso usávamos uma parte do seu dinheiro para viajar o mundo.

Certa vez, meu marido me confidenciou que subia até o topo do prédio onde trabalhava na hora do almoço para apreciar a vista. Depois de um tempo, começou a andar pela borda, pois aquilo o fazia sentir a injeção de adrenalina a qual era tão viciado.

Disse que o fazia voltar para o trabalho mais confiante.

Tudo parecia perfeito em nossa vida, exceto quanto o vício por adrenalina batia mais forte em nossa casa. Não havia o que ele fazer uma casa térrea, sequer podia subir em nosso telhado. Portanto, Nicolas investia a tensão e abstinência que sentia em mim.

Sim, com os seus punhos.

A violência era extrema e quase diária. Piorava quando ele tinha algum tipo de problema no trabalho depois da hora do almoço. Eu aceitava, porque sabia que fazia bem ao meu marido. Não gostaria que ele passasse a se machucar para sentir aquela coisa ou arriscasse sua vida, sei lá, atravessando uma rua movimentada sem olhar para os dois lados. Eu o amava, certo?

Um dia fui visitá-lo no trabalho na hora do almoço. Levei uma comida deliciosa. Não era incomum eu fazer isso, porém costumava deixar o almoço em sua mesa. No entanto, naquele dia, fui direto ao topo do prédio de 25 andares.

Nicolas pareceu surpreso em me ver. Lembro-me da sua expressão até hoje. Ele estava na borda do prédio, de braços abertos, sentindo a injeção de adrenalina percorrer o seu corpo.

Fui até meu marido sem dizer nada. Deixei a bolsa com o almoço aos seus pés. Os olhos dele estavam um pouco desconfiados. Coloquei as mãos em seu peito, como em um abraço.

E então ele caiu.

Não, não. O que estou dizendo? Ele se jogou. Essa é a verdade.

Por que as autoridades não acreditam em mim?

Bom, de qualquer forma, foi no dia da morte do meu marido que eu entendi seu vício pela adrenalina. Não qualquer tipo de adrenalina, mais especificamente aquela que ele sentia quando fazia o que fazia comigo dentro de casa. É uma sensação boa, muito diferente. Pena que só pude senti-la uma única vez.

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