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Capítulo 9

"Você é perfeitamente errada para mim
E por isso é tão difícil de ir embora." — Perfectly Wrong, Shawn Mendes.

Nove de julho

É incrível como o tempo passa rápido quando estamos nos divertindo! Nove dias se passaram e amanhã estaremos deixando a ilha, mas, para mim, parece que foi ontem que chegamos.

A verdade é que se eu pudesse passar minhas férias inteiras aqui, eu passaria!

Os dias que vivenciamos juntos e com a Angelina, foram muito divertidos! Ela mostrou ser uma garota completamente diferente do que pensávamos que fosse, mas sem perder sua postura e o seu nariz empinado de sempre, é claro. Angel é realmente um anjo quando está feliz e sorridente, porém nem tudo é um mar de rosas... e quando é, elas têm espinhos.

Naquela tarde, estávamos na praia, jogando um jogo que nós mesmos criamos — era uma espécie de vôlei, pois não podíamos segurar a bola, apenas rebatê-la para o outro lado. Quando essa bola caísse no mar, uma pessoa de cada equipe tinha que correr para buscá-la e o time de quem segurasse a bola antes, ganhava. — Estávamos jogando isso há horas!

Angelina era do time adversário e eu não me cansava de olhá-la. Ela sorria, mas era nítido em sua expressão a competitividade e a vontade de ganhar, principalmente pelo fato de Becky estar no meu time.

Eu estava distraído, olhando a loira gargalhar após Ryder falar algo em seu ouvido, quando a Rebecka sacou a bola tão forte, que foi parar longe da beira do mar. Foi instantânea a minha reação de correr em direção a ela, ouvindo os gritos de torcida da Becky, do Matthew e do James, que faziam parte do meu time, me proporcionando um sorriso e fazendo a adrenalina percorrer pelo meu corpo.

Eu corri até a água começar a bater em minha barriga e, então, comecei a nadar. Quanto mais eu nadava, mais longe a bola parecia estar. Quando eu estava quase alcançando, Angelina pulou em minhas costas, fazendo-me parar e virar para ela no mesmo momento, encarando-a.

— Você não vai pegar essa bola, Charlie Scott! — Ela sorri e, quando se solta de mim, afunda, devido à profundidade de onde estávamos. Eu estava apenas com a pontinha dos pés encostando no chão, ou seja, era óbvio que ela não alcançaria.

Puxo-a rapidamente para a superfície e a garota se pendura em meu pescoço, com a respiração bem afobada. Eu estava com medo de ela ter engolido água ou até mesmo se machucado, por conta de sua reação, mas logo ela começa a rir, ainda evolvida em mim.

— Você está bem?

— Eu não sabia que aqui era tão fundo! — Disse, gargalhando — Oh céus, isso foi patético!

— Aqui não é fundo, Angel, você que é baixinha! — Respondo, de forma provocativa. A loira abre um sorriso e, ao invés de me xingar, fita o meu olhar. Ficamos nos encarando por tantos segundos, que minhas pernas amoleceram e, só então, eu notei que minhas mãos estavam em volta do seu corpo, enquanto as dela continuavam em torno do meu pescoço. Estávamos tão perto um do outro, que eu conseguia sentir a sua respiração ofegante em meu rosto.

— Obrigada por... me ajudar! — Nina diz, quebrando o silêncio e o clima estranho que estava se instalando no ar. Ficou nítido o nervosismo em sua voz.

— Não foi nada! — Digo, com um sorriso bobo no rosto e Angelina morde os lábios, abrindo um sorriso de lado. Logo em seguida, começa a nadar até a bola, rapidamente. Quando finalmente consegue segurá-la, comemora, gritando, fazendo seu time comemorar também. Eu não consegui conter minha risada.

Depois de mais algumas partidas, paramos de jogar e nos sentamos na areia. — Eu não conseguia parar de pensar no que teria acontecido, se eu e Angel ficássemos mais alguns segundos nos encarando daquela maneira... Nos beijaríamos? — Até que tenho os pensamentos interrompidos pela Becky.

— Galera, o que acham de darmos uma volta na ilha para nos despedirmos dela? — Animada, a morena sugere e, antes que alguém pudesse responder, Angelina responde.

— Dar uma volta para que? Estamos mortos de tanto jogar! — Disse, rindo e a expressão de raiva é evidente no rosto de Rebecka.

— Eu não sei como os Lions são, querida, mas nós não somos preguiçosos! — O sorriso do rosto da Angelina sumiu, após perceber o deboche na voz da cacheada.

— Não é preguiça, fofa! É noção! A melhor forma de se despedir da viagem é ficando aqui, assistindo ao pôr do Sol e não andando sem rumo pela ilha!

— Quem você pensa que é pra dizer o que é melhor e o que é pior, garota? — Rebecka grita, fazendo-me levantar instantaneamente, segurando seu braço.

— Becky, calma!

— Calma o cacete! Eu tentei ficar calma essa viagem inteira, mas já estou de saco cheio dessa falsa!

— Como é que é? — Angel se levanta, extremamente ofendida, a peitando sem medo.

— É isso mesmo que você ouviu! Uma falsa! Quer ouvir mais? É uma idiota e metida a boazinha... Na verdade, é o próprio demônio disfarçado!

— Quem você pensa que é pra falar isso de mim, sua idiota? — A loira quase vai para cima dela, mas Ryder se coloca no meio das duas, ao perceber que elas começariam a brigar. Eu tento puxar a Rebecka para trás, mas ela se desvencilha do meu toque na mesma hora.

— Eu sou uma Wolf, Angelina! Essa é a minha viagem, esses são os meus amigos e esse é o meu mundo! E adivinha? Você não é bem-vinda nele!

— Acontece que o seu grupo fez uma votação para me deixar entrar e, pelo que eu sei, você foi a única que contrariou. Então pra mim, fofa, a sua opinião não importa! — Angel grita e força uma risada. Claramente, tentando manter o controle, mas, pelo jeito, estava quase o perdendo.

— Você estragou a minha viagem, vadia! Eu não vou deixar que estrague nem mais um segundo.

— Rebecka, para com isso! Não é pra tanto! — Digo, forçando-a a olhar para mim.

— Me solta, Charlie! Não se meta! — A garota dá um soco em meu estômago e volta o seu olhar para Angelina, que estava bufando de raiva. — Vamos fazer uma nova votação, amigos! — Anuncia, com um sorriso maldoso no rosto, me fazendo revirar os olhos e cruzar os braços. — Vocês vão ter que escolher entre mim e a leoazinha, pois não quero ficar mais nem um minuto perto dela!

— Você está falando sério? — Angel ri, nervosa, e olha em volta... especificamente, para mim e para o Ryder. — Vão deixar isso acontecer?

— Eles não têm que deixar nada! Apenas precisam votar.

Era óbvio que todos votaríamos na Rebecka. Comprar uma briga com ela por causa de uma Lion, seria motivo para um ódio eterno e, acredite, ela é a pior inimiga que alguém pode ter e nós sabemos disso melhor do que ninguém.

— Alguém quer que a Angelina fique e eu saia? — O silêncio toma conta do ambiente, fazendo Becky sorrir. — Foi o que eu pensei! — Ela volta a olhar a Nina. — Nossos dias de paz acabaram, querida! E se eu fosse você, eu fingiria que nunca aconteceram!

— Vocês são ridículos! Não sei onde eu estava com a cabeça de aceitar andar com vocês! — A loira diz, antes de pegar sua bolsa na areia e sair, pisando duro.

Assim que ela some da nossa vista, solto uma lufada frustrada e Ryder caminha, irritado, até a Rebecka.

— Isso que você acabou de fazer, foi a coisa mais imatura e idiota que você já fez! Se era essa a imagem que você queria passar da nossa gangue, parabéns... conseguiu! — Ryder cospes as palavras, sai andando e senta na areia, afastado de nós.

— Qual é a dele? — Ela pergunta, incrédula pela sua reação.

— Você exagerou, Rebecka! Custava esperar até amanhã para cortar a amizade? — Questiono, notando lágrimas em seus olhos.

— Eu aturei a pessoa que eu mais odeio no mundo, durante seis dias, por vocês, ok? Vocês não fazem ideia do quanto foi ruim e o quanto foi difícil, mas eu fiz isso por vocês! Porque vocês queriam! Então, por favor, façam isso por mim! Quero aproveitar a nossa última noite com os MEUS amigos! Com vocês! Como sempre foi!

— Tá tudo bem, gatinha! Relaxa! — Matthew fala e a abraça por trás, a acalmando um pouco.

— Eu só quero entender uma coisa, Becky... — digo, fazendo o seu olhar se voltar para mim. — Por que a odeia tanto?

— Eu não sinto verdade nela, Charlie. A presença dela me incomoda, o jeito dela me incomoda... eu simplesmente não a suporto! Sinto que ela é capaz de bagunçar as nossas vidas se dermos espaço demais!

Isso não fazia sentido. Parecia mais que ela estava com ciúmes ou, até mesmo, com inveja.

— Tudo bem, mas você não precisava ter falado com ela daquela maneira... Humilhar o próximo é uma coisa que um Lion faria e não o que nós faríamos.

— Você sabe que não consigo me segurar, Charlie! Por pouco que não fui para cima dela!

— Eu sei... — Respiro fundo, puxando levemente os meus cabelos — ok. Vamos esquecer isso.

(. . .)

Não demorou muito para eles realmente esquecerem o acontecido... Porém eu não consegui esquecer.

Nós demos uma volta enorme na ilha e conversamos sobre diversas coisas, mas tudo o que eu conseguia pensar era em como a Angel estava se sentindo. Estava torcendo para ela não ter voltado a me odiar.

Eu estava odiando o fato de pensar essas coisas e não conseguir tirá-la da minha cabeça, mas não conseguia evitar.

Quando voltamos para o acampamento, já era noite e todos estavam em volta da fogueira, cantando e comendo espetinho, emocionados por ser o último dia da viagem. Quando nos sentamos perto do fogo, olhei em volta, procurando Angelina com o olhar, mas não a encontrei.

Depois de comer e ficar um pouco lá com eles, saí, dizendo que precisava urgentemente usar o banheiro, alegando que a sugestão do Ryder, de ir atrás da árvore, era inviável. A verdade era que eu queria procurá-la.

Após dar uma volta na fogueira e não a encontrar, fui até sua barraca e abri lentamente o zíper... finalmente encontrando-a.

— O que está fazendo aqui? Não devia estar com seus amigos? — A loira resmunga, ainda deitada e sem olhar diretamente para mim. Estava usando apenas uma camisa preta e larga com um short de pano branco, muito curto. Tive que desviar o meu olhar na mesma hora.

— Eu estava, mas fiquei preocupado quando não te vi em lugar nenhum.

— Pode se despreocupar, eu estou bem! — Ela suspira e coloca as mãos nos olhos.

— É a última noite da viagem... Por que não está lá com todo mundo?

— Não quero ir lá pra ficar sozinha, encostada em uma árvore. Sem falar que... eu estou exausta! — A garota se senta, dando espaço para eu entrar e me sentar também... e é exatamente o que faço. — Para você estar aqui, as coisas estão chatas por lá, pelo jeito.

— Um pouco... Na verdade, eu te procurei porque queria te falar uma coisa.

— Pode falar.

— Eu não penso igual a Rebecka, ok? Eu não odeio você! — Ela sorri e morde os lábios, me fazendo rir de leve. — Eu pensava igual a ela e te odiava também, mas a cada dia que te conheço melhor, vejo o quanto eu estava errado sobre você.

— Existem muitas coisas sobre mim que ninguém sabe, Charlie. Você se surpreenderia. Uma pena que... não possamos ser amigos.

— O destino realmente não nos quer juntos, não é? Primeiro, todos os nossos desencontros na infância. Depois, gangues rivais! Acho que não é para ser! — Brinco, tirando uma risada dela.

Eu nem acreditava nessas coisas de destino.

— O destino é outro que nos surpreende, Charlie Scott! E eu estou prevendo que o seu destino é levar uma bronca da Rebecka, se você não voltar logo pra lá!

— Está me expulsando, não está? Ok. Eu vou embora! — Finjo estar ofendido, fazendo-a revirar os olhos, segurando uma risada.

— Claro que não! Eu só não quero causar mais problemas do que eu já causei...

— Você é exatamente igual sua mãe, sabia? Meu pai a descreve como "Furacão"!

— Furacão? Por quê?

— Você bagunça tudo por onde passa! Não consegue passar despercebida. — Um largo sorriso se forma em seu rosto e suas bochechas coram rapidamente.

— Eu gostei dessa definição. Se foi um elogio, obrigada!

— Por nada! — Dou uma piscadinha e sorrio de leve, antes de sair dali e voltar para a fogueira.

Realmente, Angelina Miller havia bagunçado meus pensamentos por completo!

(. . .)

— Acorda, Charlie! Temos que desmontar a barraca! — A voz de Becky ecoa em minha cabeça, me tirando do sonho bizarro que eu estava tendo com ondas, barcos e pranchas.

— Mas já? Que horas são?

— Quase onze e meia da manhã e o barco sai daqui ao meio dia! Vamos, levanta! — Ela diz, me expulsando e dando leves tapas em meu corpo.

— Tá bom! Tá bom! Agressiva! — Brinco, fazendo-a revirar os olhos e tiro minha bolsa de dentro da barraca.

Cumprimento a todos, acenando, e caminho até a ducha para me lavar, aproveitando a água para tomar os meus remédios e escovar os dentes. Quando olho para o lado, me assusto ao ver Angelina ali, com a sacola de sua barraca e sua mala nas mãos.

— Conseguiu desmontar sozinha?

— Desmontar foi fácil! — Ela sorri, olhando para o meu corpo, indiscretamente, mas não demora para desviar o olhar para os meus olhos. — Você segura as minhas coisas, rapidinho?

— Por quê? Onde você vai?

— Eu preciso MUITO ir ao banheiro! Não vou aguentar esperar o barco chegar!

— Mas ele está quase chegando, Angel!

— Não me chame de "Angel" e eu juro que não vou demorar, ok? Fui! — Antes que eu pudesse dizer algo, ela saiu correndo. Eu não podia fazer mais nada além de esperar.

Depois de me vestir e ajudar os Wolfs a arrumarem as coisas, os inspetores anunciaram que o barco partiria em dez minutos, ou seja, tínhamos que ir, mas Angel ainda não havia voltado.

— Por que está com as coisas da Nina, irmão? — Ryder questiona.

— Ela deixou comigo pra ir ao banheiro.

— E onde ela está? Ainda não voltou?

— Não... — engulo em seco — segure nossas coisas. Eu vou procurá-la!

— E se o barco quiser ir embora?

— Não deixe! — Respiro fundo e saio correndo em direção ao único restaurante do local, que nos permitia usar o banheiro.

Quando estava quase chegando, avisto ela de costas, atrás de uma árvore, encarando dois homens que conversavam logo à frente.

— Angel, o que... — Digo, me aproximando, mas a loira se vira rapidamente, com o rosto completamente pálido, colocando a mão em minha boca para me impedir de falar. Eu não entendi nada, mas ela estava em desespero e isso foi o suficiente para eu me desesperar também.

— Quem está aí? — Um dos homens questionou, com sua voz grossa e, quando me inclino para olhá-lo, Angelina segura o meu rosto e beija meus lábios, me pegando, completamente, de surpresa e me deixando sem reação. Parecia que eu havia perdido todo o ar dos meus pulmões e, inclusive, que havia desaprendido a beijar. — O que estão fazendo aqui? — O barbudo questiona, interrompendo o nosso beijo. Me afasto, sem falar nada e vejo um sorriso safado no rosto de Angelina.

— Perdão moço! Sabe como é, não sabe? Fogo adolescente é imprevisível! — Ela diz, mordendo os lábios e se esfregando em mim, o que fez um nó se formar em minha garganta.

— Então vão apagar esse fogo em outro lugar! Aqui não! — Ele ordena e a loira segura a minha mão.

— Pode deixar! Vem, gatinho! — Ela me puxa, dando passos rápidos pela floresta. Quando já estamos longe deles, a puxo com força, fazendo-a olhar para mim.

— Que porra foi essa, Angelina? — Lágrimas começaram a escorrer do seu rosto, no instante em que ela confirma com o olhar que eles estão bem longe de nós. — O que aconteceu? Quem são esses caras?

— Eu ouvi... eu ouvi a conversa deles! Eles são... eles vão... — sua respiração estava ofegante, a ponto de não conseguir concluir nenhuma frase.

— Angel, respira e fala! Eu preciso entender! — Acaricio seu rosto, sentindo meu coração bater fortemente em meu peito.

— Eles são assassinos, Charlie! Estão planejando entrar na casa do prefeito da ilha, matá-lo e assumir o controle de tudo. Da pesca, da mercadoria, do dinheiro, das famílias e tudo mais! — Aquilo chega como uma bomba e me faz arregalar os olhos. Eu estava em choque e a puxei para um abraço, assim que notei que o seu choro se intensificou.

Pela primeira vez em minha vida, eu não sabia o que pensar e muito menos o que fazer. A buzina do barco era a única coisa que eu ouvia.

— Nós precisamos ir, senão vamos perder o barco! Ele está ancorado no píer há bastante tempo. — A garota consente com a cabeça e anda do meu lado, tentando controlar o choro. Quando chegamos lá, Ryder agradece a Deus e nos abraça forte.

— O capitão não ia mais esperar! Que bom que chegaram!

— O que aconteceu? Por que parece que vocês acabaram de ver um fantasma? — Becky questiona e Nina me encara, seriamente.

— Eu não posso deixar isso acontecer, Charlie! Não posso simplesmente ir embora quando posso impedir a morte de alguém! Me desculpa. — A loira pega sua mala do chão e, no instante em que o barco dá a partida, ela pula, conseguindo sair.

— NINA! — Ryder grita e me encara. — O QUE ELA ESTÁ FAZENDO?

Está arriscando a sua vida para salvar alguém que ela nem conhece.

Ao vê-la se afastando, senti como se uma corda esmagasse o meu coração e como se eu estivesse perdendo o ar aos poucos. Minhas pernas estavam trêmulas e eu não conseguia me mover.

A única coisa que vinha em minha cabeça, era que eu jamais me perdoaria se algo acontecesse com ela.

Eu jamais me perdoaria se a deixasse sozinha nessa ilha.

— ELA É LOUCA, CHARLIE? O QUE ESTÁ FAZENDO? — Rebecka se mostra realmente preocupada, gritando em meu ouvido.

— Se for, eu sou louco também! — Jogo minha mochila, com força, para fora do barco, tentando acertar o píer, e pulo na água, fazendo os Wolfs berrarem.

Eu nem olhei para trás... apenas nadei até a praia, e, antes de buscar a minha bolsa no final do píer, corri atrás da Angelina.

— Angel! — Grito, ofegante, e paro, apoiando as mãos nos joelhos, tentando respirar.

— Charlie? — Ela corre até mim, assustada. — Por que fez isso? Por que não voltou para casa?

— Eu não podia te deixar para trás! Simplesmente não podia!

— Arriscou sua vida por mim! Está maluco?

— E você arriscou a sua por uma pessoa que você nem conhece! Não tem o direito de me julgar!

— O que fazemos agora?

— Vamos lá tentar impedir esse assassinato! Vamos fazer esse risco valer a pena!

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