Sigo na contramão da solidão
Sigo na contramão da solidão,
Caminhando na busca da redenção.
Afastando-me do eco do passado,
Dos momentos compartilhados.
Desfazendo os laços que nos prendiam,
Em busca de um novo amanhecer que almejo.
Ainda sinto falta do calor que era só seu,
Seu toque, seu beijo, seu abraço meu.
A saudade corrói, dilacera meu coração,
Parece estar à beira de um infarto, em aflição.
Num surto interior, gritos querem explodir,
Expressar tudo que não pude vivenciar e sentir.
Em palavras transformo os mares que devastam,
Afogo-me em suas ondas, tristeza me arrasta.
Sou composto por retalhos do que já foi brilhante,
Hoje, sou apenas um maltrapilho errante.
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