Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

XVII - Ciclo


Ela absorveu o silêncio.

Estava oca, como se a história lhe tivesse escavado um buraco em vez de a encher de maravilha e ambição. Não a preenchera, antes a esvaziara. Retirara uma qualquer porção de si, algo que ela nunca tivera e que agora tinha ainda menos.

Soprou:

- E tu não gostavas de mim...

Mike Shinoda confirmou:

- Não, não gostava. Mas aceitei-te por causa do Chester. E estava realmente muito bêbado. Na manhã seguinte continuava a não simpatizar muito contigo, mas não tinha de guardar qualquer rancor porque despedimo-nos e eu, sinceramente, não esperava voltar a ver-te. Embora estivesse assustado com a possibilidade de te ter engravidado... E de tu regressares com uma criança. A prova do que eu tinha feito! Que era contra a minha religião, como o Chester disse, na altura. Totalmente contra tudo o que eu sou e que defendo.

Aquela foto em que estavam os três, ela, Mike e Chester, com a inconfundível cara de quem tinha acabado de ter relações carnais pesava-lhe entre os dedos. Voltou-a com a imagem para baixo, escondendo o que ela revelava, o que ela era incapaz de congeminar. Leu novamente o apontamento feito pelo punho do Chester. "Lilly, Mike e eu", leu a data "Sept 99". Nada daquilo fazia sentido, nada daquilo era real. Nem conseguia definir se era um sonho ou um pesadelo.

Sentar-se no mesmo sofá que Mike Shinoda causou-lhe desconforto.

- Isto é surreal...

Sentiu uma onda de vergonha submergi-la. Ela não se lembrava de nada daquilo, mas o Mike tivera a cortesia de lhe relatar o que acontecera. Com alguns pormenores que ela, de bom grado, dispensaria. Na verdade, se fosse sincera, ele não se pusera a descrever tudo o que acontecera com um especial prazer ou ambiguidade, a ver se a espicaçava. Fora até bastante profissional, quase como se estivesse a fazer um depoimento para uma força policial no âmbito de uma investigação. Não sobrecarregara o relato com emoções e não exagerara o seu ponto de vista. Contara a história, simplesmente, da forma mais singela possível e ela admirou-o por isso. No entanto, não deixava de se sentir desconfortável.

- Como é que te lembras de todos esses detalhes? – perguntou-lhe num fio de voz. Não conseguia encará-lo e tinha a impressão de que nunca mais iria conseguir olhar nos olhos daquele homem, ou ver um vídeo dele a cantar sem deixar de sentir aquele terrível embaraço. Ela tinha feito... o quê? E, merda... não se lembrava de nada?!

Tivera o Mike Shinoda e o Chester Bennington na sua cama e não tinha qualquer reminiscência do ocorrido? Um desperdício! Uma ironia amarga. Podia contar a sua história e... e... e ninguém iria acreditar nela. Mas existiam provas, as fotografias. Não, ela nunca iria revelar aquilo a ninguém. Era, de facto, demasiado embaraçoso. A sua cabeça redemoinhava perdida num furacão de sentimentos. Repulsa, orgulho, timidez, arrogância, gratidão, deslumbre, ceticismo.

Aclarou a garganta. Precisava de beber um pouco de líquido. Tinha o chá à sua disposição, mas temia fazer um qualquer movimento que espantasse Mike, que o tornasse menos simpático. Uma preocupação idiota, era verdade, mas ela não conseguia reagir normalmente naquela ocasião, depois de conhecer a história toda.

Disse, tentando que a sua voz voltasse ao tom normal:

- Já se passaram quase vinte anos. Foi assim tão importante para que te lembres de tudo e nunca o tivesses esquecido, ao longo de tanta coisa extraordinária que te aconteceu nestes anos todos?

Mike riu-se.

- Ah, não! – exclamou. – Só me lembrei quando redescobri as fotos, em julho. Estava a remexer em coisas guardadas, recordações e deparei-me com o envelope que o Chester me tinha entregado quando se divorciou, em 2005. Ao ver as fotos... tudo o que aconteceu em setembro de 1999, as memórias encheram-me a cabeça e foi assim que te consegui contar esta história. Acho que é algo normal. Já me disseram que como perdi o Chester, qualquer memória com ele está aumentada. Ou seja, o meu cérebro tem a tendência natural para realçar os momentos que passei com ele, mesmo aqueles mais recuados no tempo. Com o estímulo destas fotografias, lembrei-me... E se me lembrei, foi porque de algum modo seria necessário porque te iria reencontrar.

- Oh... Certo. Faz sentido.

Não negava que ficara um pouco desiludida. No fundo, o que era mesmo verdade, no meio de tudo aquilo, extraordinário e impossível, era que o acontecimento não marcara assim tanto Mike Shinoda e muito menos o fizera a Brad Delson ou a Chester Bennington. Acabara por ser, como era suposto, um evento minúsculo na extraordinária lenda que eles haveriam de construir no dealbar do século XXI, com o lançamento do primeiro disco dos Linkin Park, "Hybrid Theory", mais ou menos depois de um ano daquela viagem a Nova Iorque.

Ela nunca tinha sido nada e continuava a não ser nada.

Se lhe serviria de consolo por não se lembrar, podia ser um princípio para se reequilibrar psicologicamente daquele choque de saber que, no passado, estivera com Brad, Chester e Mike, numa outra vida em que ela seria um mero fantasma a passear-se por uma cidade que ela nunca pisara.

- E quando efetivamente te reencontrei, esta noite, em Milão, na sessão de autógrafos – prosseguiu ele –, a construção mental do ocorrido em setembro de 1999 aconteceu naturalmente. Acredita que não consegui contar-te a história toda como esta aconteceu, seria impossível dada a distância temporal e não faço a mínima ideia do que houve quando estiveste sozinha com o Chester ou com o Brad. Relatei o que me pareceu adequado dado o que aconteceu depois, estava eu já presente. Mas o que contei aproxima-se, basicamente, da verdade dos factos. Assim julgo eu. Tu não te lembras, logo não me podes corrigir nalgum lapso ou contradizer-me nalgum aspeto.

- Certo... Eu acredito que contaste a verdade. E não te posso mesmo corrigir ou contradizer. Seria muita presunção da minha parte. – Ela mantinha a fotografia voltada para baixo, pousada nos joelhos.

- De uma coisa tenho a certeza e disso nunca me esqueci. Nós fomos realmente a Nova Iorque em setembro de 1999. Eu, o Brad e o Chester. A entrevista com o Patterson também aconteceu e não foi bem o que esperávamos... Mais tarde, quando já tínhamos conseguido esse tão ambicionado contrato com a Warner e estávamos em plena gravação do nosso primeiro disco, recebi um ultimato de um tipo qualquer da editora dizendo que eu tinha de me pôr a andar. Não me queriam no grupo. Sim, querida, é verdade... A Warner quis expulsar-me dos Linkin Park no início do ano 2000. Tive sempre a certeza de que fora uma espécie de retaliação pela ousadia de termos ido falar com o Patterson. Esse executivo júnior ambicioso queria subir depressa a escada do sucesso e achava que mostrava a sua força dando ordens que fossem obedecidas cegamente pelos seus colegas ou subordinados, até no outro lado do país, na Califórnia. Valeu-me o Jeff Blue, que na altura me defendeu...

- E os outros membros da banda?

- Eles também me defenderam, claro. O Chester teve uma conversa bastante acesa com um dos produtores, dizendo que me tirarem da banda era uma loucura. Afinal, fora eu que fundara os Linkin Park...

- Uma conversa acesa...

- O Chester, dessa vez, porque também estava bastante assustado e a necessitar urgentemente de dinheiro, portou-se bem. Não foi uma discussão, com gritaria e pontapés. Foi mesmo uma conversa acesa. O Chester precisava de ter aquele disco gravado. Defendeu-me e nos meses logo depois desse episódio lamentável, quando falava comigo, começava por dizer que me tinha defendido. Só para ter a certeza de que eu sabia e de que continuávamos amigos... Aquelas preocupações bem típicas dele. – Esfregou as mãos uma na outra. – Como podes comprovar, continuei nos Linkin Park. A pressão do Patterson não teve qualquer resultado prático.

Ela sorriu, encolhida e atrapalhada.

- Por favor... podes olhar para mim? Tudo isto ficou demasiado estranho quando deixaste de olhar para mim – pediu ele.

- Tudo isto ficou demasiado estranho quando apareceram estas fotografias e essa história.

Forçou o pescoço, inventou coragem e, por fim, Mike Shinoda surgiu no seu campo de visão. Estava igual a como se lhe apresentara, naquela noite, no quarto de hotel. Camisola larga, calças de fato de treino, meias. Cordial, sereno, pragmático. As mesmas mãos bonitas. Contudo, tudo tinha mudado tão drasticamente.

Era outro quarto de hotel. Ela, sozinha, com Mike Shinoda. E tinha havido Chester Bennington, em volta dela como uma borboleta atraída por uma luz brilhante. E também tinha havido Brad Delson, com a sua adorável simpatia. Cobriu a boca com os dedos, as lágrimas a assomarem-se e a ameaçar transbordar, a emoção a galgar-lhe a alma.

- Oh, por favor. Isto é terrível! Sinto-me tão mal – lamentou-se ela.

- Não tens de te sentir mal. Eu não me incomodo com o que aconteceu. Por que motivo haverias tu?

- Sei lá! Eu e tu... Nós, nós fomos para a cama... Nós...

- Chiu. É passado. E o passado está fechado e resolvido. Concordas comigo?

- Qual passado, Mike?! Não é o meu passado. Contaste-me isto tudo e eu continuo sem me lembrar. Tenho pena, muita pena. Eu estive contigo, com o Chester e com o Brad. Fomos jantar juntos num restaurante italiano, no bairro de Brooklyn! Mais épico do que isto é impossível... Não vou considerar a bebedeira e o que aconteceu entre nós como épico, não vejo que deva enaltecer isso, quando comer uma pizza e beber chianti é bem mais glamoroso. No entanto, isso não existe para mim... Nem sequer fecho nada ou resolvo alguma coisa. Ou talvez seja péssimo dessa maneira oculta. Deixa-me ansiosa e triste. Eu não me lembro, Mike... Penteei-te o cabelo com os dedos? Discuti contigo? Não tenho nenhuma imagem disso... Oh, porquê?! Isso é injusto...

- Lamento por ti. Queria mesmo que te tivesses lembrado. Para perceberes como me sinto. É muito bom reconciliarmo-nos com as coisas que nos aconteceram.

- Sim, Mike... Pobre Chester! Ele queria voltar a ver-me...

Limpou uma lágrima que se tinha desprendido das pestanas, que se escapara do recetáculo interno onde ela as guardava todas, ferreamente. Não podia chorar ao pé dele! Seria uma fraqueza imbecil e ele não merecia vê-la chorar. Ele inclinou-se e fez-lhe uma carícia no braço. Sem palavras. Deu-lhe permissão. E ela chorou. Fungou um pouco e, sentindo-se mais calma, disse que estava melhor.

Se Chester estivesse ali com eles, como se comportaria?

Iria abraçá-la, embalá-la, rodopiá-la, maravilhado porque ela tinha regressado.

Se Brad estivesse também ali?

Iria dar-lhe a mão, recordando-se dos breves segundos em que tinham sido namorados.

A ausência desse momento que ela imaginava doeu-lhe.

Podiam estar os quatro outra vez juntos. Ela, Mike, Brad e Chester.

Podiam... Não iria acontecer nunca, porém.

Mike anunciou:

- Quero que fiques com as fotografias.

Ela protestou num grito:

- Não posso! São fotos vossas antes dos Linkin Park, fotos preciosas. Valem bastante dinheiro.

- Valem, efetivamente, bastante dinheiro. São fotos únicas. Espero que não as vás vender... São também fotos tuas, que te pertencem. Tu estás em duas delas. Nas outras, estás atrás da lente da máquina fotográfica.

- Sou... indigna de ficar com as fotografias. Pertencem a ti... e ao Chester. Eu fui apenas um acidente. Nem sequer devia estar ali, em Nova Iorque, nesse mês e nesse ano. Não estive, pela parte que me toca. Nunca conseguirei explicar estas imagens. Não cometerei a inconfidência de repetir a história que me contaste, como se fosse algo que eu vivi. Posso ter estado lá, para ti e para o Chester. Não estive...

- Querida, escuta-me...

Ele sentou-se mais perto dela. Espreitou-lhe o rosto. Olhava-a com intensidade e estava bastante sério ao dizer-lhe:

- Preciso deste encerramento. Como preciso de todos os encerramentos que conseguir fazer. Quando perdi o Chester em julho do ano passado foi como se eu tivesse morrido também. Sei que é um daqueles chavões idiotas, mas foi mesmo assim que me senti. Amputado de uma parte de mim... Fiquei sem alma e sem coração... O meu amigo, o meu irmão, o meu companheiro musical tinha partido e eu fiquei sozinho, a segurar os destroços do que tínhamos construído juntos. Aos poucos tenho estado a recuperar. Hoje, sinto-me francamente melhor. Escrevi canções, dei entrevistas, editei um álbum que fala em todo esse processo de recuperação. Estive em digressão e partilhei com esta imensa família que são os fãs de Linkin Park o luto, a alegria, as memórias. Irei continuar a dar concertos, irei continuar a curar a minha alma doente e o meu coração partido. Regressarei à estrada em outubro e desta vez será em casa, nos Estados Unidos... Vai continuar a fazer-me bem, vou sentir-me melhor do que me sinto hoje. Quando redescobri estas fotos em julho deste ano, soube que aquilo que o Chester me disse, quando mas entregou, se iria realizar. Que tu irias voltar... E que me cabia a mim receber-te.

Mike abanou a cabeça, abriu aquele sorriso espasmódico que o fazia parecido a um boneco sorridente artificial. As rugas criaram pregas adoráveis junto aos olhos e então ela lembrou-se que ele, antes, não tinha rugas. E também se lembrou do gosto dele, de como era beijá-lo e pestanejou.

- Completa-se mais um ciclo, minha querida. Eu entrego-te as fotografias quando preciso de seguir em frente. O Chester entregou-mas quando se estava a divorciar e também precisava de seguir com a sua vida noutra direção... E tu apareceste... E estiveste connosco, a tirar essas fotos, quando nós estávamos a iniciar a nossa carreira musical. Um novo ciclo, sempre que as fotos mudam de mãos. Tu, de certa forma, representaste essa quebra de paradigma. Esse avanço.

- Acho que compreendo... São ciclos.

- Sim, acredito que sim. De outro modo, como explicarias que as fotografias tenham aparecido precisamente neste verão? Porque tu irias voltar. Só por isso.

- Como se as fotografias... pudessem decidir o avanço do tempo?

- Algo como isso.

- Estão... enfeitiçadas?

- Provavelmente, mas não no sentido maligno. A tua presença em Nova Iorque, connosco, foi resultado de um feitiço? Vamos pensar que sim. Então, nas fotografias ficou encerrada essa magia... Vamos também pensar que sim. Embora eu não acredite muito nessas coisas. – Mike sorriu-lhe, fazendo troça do que ele próprio tinha dito. Não queria que ela levasse a sério aquela teoria disparatada.

- E quando eu entregar estas fotos...?

- Será um novo momento para ti. Mas sinceramente espero que não o faças tão cedo. Deverás respeitar, digamos assim, o que as fotografias querem que tu faças. Deixa-as em paz por um tempo, quando a hora certa chegar, tu saberás... Não mas vais devolver, disso tenho a certeza. Portanto, as fotografias passarão para as mãos de quem, segundo a tua ideia, nesse momento específico de mudança, mereça ficar com elas. Alguém que mereça guardar esse segredo.

- O segredo de que eu estive na cama com o Chester e contigo? – Mordeu os lábios por ter soado tão desabrida. Corou estupidamente.

- Qualquer que seja o segredo. O facto de teres estado connosco. O facto de teres estado num lugar de que não te lembras. O facto de teres estado em dois lugares ao mesmo tempo. O facto de que potenciaste o futuro, um novo caminho, para os protagonistas das imagens.

Mike recolheu as cinco fotografias, incluindo aquela que estava sobre os joelhos dela, para o interior do envelope castanho. Fechou a badana, passando o polegar e o indicador pela superfície desta por forma a entalá-la. Teve-o nas mãos, pensativo, a lembrar-se pela última vez, a falar consigo próprio ou talvez com o amigo perdido. A sepultar o que necessitava ser encerrado e a embarcar nesse tal novo ciclo.

Ela recebeu o envelope sem muita convicção, trémula e inquieta. Continuava sem se achar suficientemente especial para ser a fiel guardiã daquele pedaço de História, ainda que tivesse feito parte do acontecimento.

Levantaram-se ao mesmo tempo. O cansaço tornou a abater-se sobre ela, agora que carregava mais um peso. Haveria de chorar pela estrada afora, de volta a casa, escondendo as lágrimas das filhas e do mundo, por causa de algo que ela devia entesourar, mas que não lhe pertencia inteiramente. Uma memória. Ela e o Chester. Ela e o Mike. Era demasiado indigna.

Mike puxou-a para um abraço e ela soluçou. Escondeu o rosto contraído no peito dele e permitiu-se chorar um pouco, apanhada de surpresa pela sua fragilidade. Se havia alguma hipótese de ele sentir algum respeito por ela, ou mesmo admiração, ou alguma saudosa reminiscência de um tempo partilhado, ela acabava de destruir tudo com aquele choro inesperado. E ele nunca tinha gostado dela, só estava a ser cortês e atencioso, porque era de seu feitio sê-lo com qualquer fã maluca que se atravessasse no seu caminho – desde que a maluquice não fosse ofensiva ou perigosa.

Continuou a ser simpático com ela e ela sem saber como reagir em condições. Com um polegar limpou-lhe as lágrimas e pediu-lhe que fosse forte. Ela acenou que sim, tentando controlar-se. Uniu a testa à dela e murmurou-lhe que tinham de fazer o Chester orgulhoso, recordando a etiqueta que pululava pelas redes sociais sempre que se fazia a invocação do genial vocalista dos Linkin Park.

- Não me vou esquecer, Mike.

- Adeus, Lilly. E obrigado.

A andar pelo corredor à meia-luz do hotel, na direção do seu quarto onde as filhas dormiam, a sua mente era um borrão difuso. Era-lhe incapaz de organizar um raciocínio coerente naquela fase. Nas mãos levava o envelope.

No meio do vendaval de emoções, lembrou-se da canção "Until It's Gone". Soou-lhe apropriada e trauteou alguns versos, numa voz fraca e desafinada.


'Cause finding what you got sometimes

Means finding it alone

And I can finally see your light

When I let go


Pois encontrar o que tens, por vezes

Significa encontrá-lo sozinho

E posso finalmente ver a tua luz

Quando eu deixar-te ir


Encostando-se à porta do quarto, escorregando por esta até se sentar no chão, pousando a cabeça nas rótulas, prensando o envelope no peito, colando-o ao bater do seu coração, continuou a lembrar-se dos versos da canção.


'Cause you don't know what you've got

Until it's gone


Pois tu não sabes o que tens

Até que já não existe mais.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro