Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 13

Alex me entrega uma peça de roupa e depois percebo que se trata de um casaco meu que estava dentro do armário.

Estendo a mão e seguro o objeto macio na frente do meu corpo. Balanço minha cabeça e me repreendo por ser tão idiota. Eu achava mesmo que ele iria me beijar? Quanta ingenuidade. É como Melina disse, eu e ele não combinamos, somos dois opostos, duas pessoas que foram feitas para ter destinos totalmente diferentes.

O garoto me observa por mais alguns minutos sem dizer nada, até que sai me deixando sozinha e completamente perdida.

Pego o resto da minha roupa e corro até o banheiro para me vestir. Não quero correr o risco de ser pega desprevenida novamente.

Já com o uniforme, saio e encontro a escola completamente vazia.

Vou direto para casa. O caminho passa em um borrão, talvez pela minha mente distraída ou talvez porque excedi a velocidade, de novo.

Só de pensar que terei que me encontrar com os pais dele, meu corpo treme de nervosismo. Porque aceitei esse pedido? É algo que nunca saberei.

Quando estaciono no portão de casa, meu telefone toca avisando que uma nova mensagem acabou de chegar. Desbloqueio o aparelho e leio o conteúdo.

"Esqueci de te avisar que o almoço é amanhã, podemos ir juntos depois da escola"

Leio pausadamente cada palavra e absorvo a importância delas. Merda, na onde foi que eu me meti?

Passo pela porta ainda tentando descobrir como solucionar essa confusão e só percebo que não há ninguém em casa quando encontro um bilhete colado na porta da geladeira.

Resumindo, meus pais foram ao cinema com Emma e deixaram almoço no forno.

Lembro que havia um filme que ela queria ver a dias e eles finalmente resolveram mimar a pequena.

Rara vez saímos para jantar ou a um parque, na verdade a qualquer lugar que implique gastos. Meus pais trabalham duro para manter nosso lar em pé e tanto eu quanto Emma, aprendemos a não exigir deles, coisas que não estão nas suas possibilidades.

Almoço com calma e depois de lavar toda a louça suja, aproveito para descansar um pouco. O treino hoje foi pesado, já que o campeonato está cada vez mais próximo. Meu peito se aperta só de pensar nisso. Por uma parte estou muito nervosa pelo jogo e por outra, pelo fato de que a quadra corre o risco de ser demolida depois do evento.

Imediatamente a imagem de Alex invade meus pensamentos. Será que ele vai cumprir sua parte da promessa? Ou será que apenas está me usando para conseguir o que quer? Não... pelo pouco que o conheci, percebi que ele não faria isso comigo, ou... será que sim?

O dilema interno continua até que meu telefone resolve tocar insistentemente. Quando vejo o nome dele no visor, minha respiração fica mais intensa e sinto meus batimentos cardíacos se acelerando.

─O que quer Alex? –Pergunto sem rodeios, tentando não transparecer que sua ligação me deixa sem ar.

─Nossa, para que essa ignorância toda, Marjorie? –Exclama mas posso sentir que ele está rindo do outro lado da linha.

─Diz logo para que me ligou, que não tenho todo o tempo do mundo não garoto!

Escuto sua respiração por alguns segundos antes dele finalmente resolver responder.

─Então, te mandei uma mensagem mas você não respondeu... liguei para ver se estava tudo bem... –Diz sussurrando a última parte e me pegando totalmente de surpresa.

Agora quem ficou sem palavras fui eu.

─Alô? Está aí? –Sua voz soa novamente e me apresso a responder.

─S-sim... estou bem, obrigada por se preocupar, cheguei e fui direto almoçar...

─Então, o que achou do que te mandei?

─Pode ser, irei de ônibus amanhã para a escola então, assim não deixo minha moto sozinha depois da aula... –Penso alto e escuto um resmungo.

─Não precisa ir de ônibus, eu te busco na tua casa e te levo depois do almoço.

─O que? Claro que não! Eu moro do outro lado da cidade Alex, você teria que acordar sei lá, as cinco da manhã para chegar a tempo e...

─Marjorie, não perguntei se podia. Estou dizendo que irei te buscar amanhã e te deixarei em casa sã e salva depois do almoço, me passa seu endereço por mensagem. Nos vemos amanhã. –Declara e simplesmente desliga o telefone na minha cara, sem sequer esperar por resposta. Quem esse idiota acha que é?

Solto um palavrão e vou até o banheiro. Talvez um banho quente me tranquilize.

Meia hora depois, de banho tomado e vestida com roupas confortáveis, converso com Amanda por mensagens de texto e conto as novidades. Como sempre, ela acha tudo lindo e diz que Alex está muito afim de mim e eu? Bem, nego tudo. Minha amiga é um pouco louca, anda vendo muitos filmes adolescentes e com certeza deve achar que estamos em algum tipo de clichê americano.

Depois de conversar por mais de duas horas e receber conselhos sobre como agir na casa de Alex, acabo pegando no sono e sou acordada horas depois, ou melhor, sacudida horas depois.

─Acorda Margo! Acorda! –A voz de Emma soa animada e abro um olho, cansada.

─Oi pestinha! E aí como foi o filme? –Minha voz sai rouca de sono e ela cai na risada.

Me sento na cama e a garota se acomoda do outro lado.

Fico sabendo praticamente do filme inteiro e seus olhinhos chegam a brilhar em alguns momentos. Me sinto um pouco triste, pois gostaria de levá-la para passear mais vezes, porém eu não trabalho então teria que pedir dinheiro aos meus pais, o que está fora de cogitação. Eu peço o necessário e economizo bastante com a gasolina. Se fosse de ônibus para a escola, ficaria muito mais caro.

─Que lindo meu amor, fico feliz que tenha se divertido. Sentiu saudades de mim? –Brinco e ela balança a cabeça avidamente o que me faz rir. Minha irmã é meu tesouro e eu sinceramente não sei o que faria sem ela.

─A mamãe disse que vai fazer macarronada para o jantar. –Solta e concordo. Já estou acostumada com suas mudanças de assunto repentinas.

─Mas que ótima notícia maninha, a macarronada da mamãe é a melhor, não acha?

─Sim, mas a lasanha do papai ganha em primeiro lugar sempre. –Sua declaração me causa muita graça e tenho que me controlar para não soltar uma gargalhada.

─Vou te contar um segredo, mas você não pode contar a ninguém. –Sussurro e ela balança a cabeça concordando, cheia de curiosidade.

─Eu também acho que a lasanha do papai é a melhor, mas não deixe a mamãe saber, senão ela vai ficar chateada. –Pisco um olho e ela faz um pequeno sinal com os dedos, indicando que vai guardar o nosso segredo.

Ah Emma, como amo essa sua inteligência e sagacidade.

Conversamos sobre coisas triviais, fico sabendo que ela não foi mais importunada pelos dois garotos idiotas e suspiro aliviada. Conto como foi meu dia e ela me faz um milhão de perguntas, as quais respondo pacientemente.

Depois de pelo menos uma meia hora de jogar conversa fora, papai nos chama para jantar e nos sentamos à mesa rindo e conversando sobre qualquer coisa.

Comemos normalmente e depois nos juntamos para arrumar a bagunça que deixamos. Não temos empregada então cada um tem uma tarefa específica na casa. Eu me encarrego de lavar a louça suja, e varrer o chão, além é claro de organizar meu quarto, Emma também mantém o seu impecável e ajuda com o pequeno jardim que temos na frente de casa. Mamãe se encarrega de lavar as roupas sujas e papai de passar pano, quando pode é claro, já que passa o maior tempo fora de casa, trabalhando. Particularmente, eu gosto de limpar. Me distrai e tranquiliza, mas algumas vezes me deixa pensativa, como nesse momento.

Algumas coisas passam pela minha cabeça e me pego pensando novamente no almoço de amanhã, isso me faz lembrar que tenho que dizer aos meus pais sobre isso. Coloco a vasilha no escorredor, seco minhas mãos e pego um copo de água, para tentar me acalmar.

Respiro fundo uma e outra vez, criando coragem para pedir permissão.

─Mãe... –Sussurro e ela caminha até ficar do meu lado. Essa mulher tem uma audição incrível.

─Oi filha, aconteceu alguma coisa? –Pergunta curiosa e balanço a cabeça, tentando retrasar um pouquinho que seja essa conversa.

─Então, um... amigo, me convidou para almoçar na casa dele amanhã, será que posso ir? –Solto a pergunta de uma vez e rezo para que ela diga um não bem redondo, mas mamãe me surpreende, como sempre.

─Claro filha! Quem é esse amigo? É da escola? –A resposta sai acompanhada de um sorriso e tenho que me controlar para não ficar com as bochechas vermelhas de vergonha. Bebo um gole de agua para disfarçar ─Ele é seu namorado? –Sussurra e quase cuspo todo o liquido. Dou uma engasgada e mamãe me ajuda, dando pequenos tapas nas minhas costas e rindo de orelha a orelha.

─Não mãe, ele é só um amigo! –Minha voz sai esganiçada e me sinto uma idiota nesse momento, pois sei que minha expressão contradiz totalmente com o que quero dizer.

─Tudo bem filha, eu não direi nada a seu pai. –Pisca um olho e sai me deixando sozinha novamente.

─Eu não sou namorada dele, nem gosto dele. –Resmungo irritada e quando me viro, pego Emma me encarando.

Levanto uma sobrancelha e ela apenas solta uma risadinha e sai correndo para o seu quarto. É oficial, minha família endoidou.

Vou para o meu quarto fazer minhas tarefas e quando estou quase caindo de sono, lembro de ir dar boa noite a todos.

Reviso o alarme do meu celular e envio o endereço da minha casa a Alex, para que ele me pegue amanhã. Essa parte não contei à mamãe, porque se o fizesse, aí sim que ela enlouqueceria achando que eu e Alex estamos realmente juntos. Se ela soubesse o que realmente está acontecendo, provavelmente me colocaria de castigo.

Recebo uma resposta alguns minutos depois e Alex avisa que horas passará por mim. Que Deus me ajude.

Deito na cama e tento dormir, mas não consigo parar de pensar nesse almoço. Sinto um frio na barriga cada vez que percebo que terei que ficar de mãos dadas com ele, próximo a ele e parecer que gosto dele. Isso me deixa intranquila.

Acabo finalmente sendo vencida pelo cansaço e acordo algumas horas depois, antes mesmo do alarme tocar, a ansiedade tomando conta de mim e me deixando cada vez mais aflita conforme a hora de ir para a escola vai se aproximando.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro