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Capítulo XXIII


— Então, homem londrino, sabe quais sãos os cuidados específicos em uma plantação de lavandas? — Joe respondeu negando com sua cabeça e aproveitou para cruzar os braços, pois sentia que estava decepcionando a família de Emilly, mas pelo menos estava sendo ele. 


— POIS É, JOE! VOCÊ HOMEM LONDRINO, ACHANDO QUE IRIA PASSAR UM FINAL DE SEMANA TRANQUILO COM A SENHORITA HALL... — Joe retrucou, pensamento contra pensamento, laçando ódio para a verdade nua crua que Tob enfatizou. 


— O segredo é saber quando vem a primavera, pois nela nós cortamos os ramos da terceira bifurcação... 


— Pelo amor de Deus, pai... O Stevens aí é um pintor, ele vai lá saber o que é bifurcação...


— Por acaso, pintor... Você sabe pintar paredes? O celeiro precisa de uns reparos... — Aparentemente pai e filho já estavam resolvidos do caso da arma no Alabamas, pois as piadas eram de alto calão e altos risos pelos dois, enquanto Abraham apenas olhava decepcionado. 


"Se o Abraham me ajudar, tenho certeza que posso deixar o celeiro em perfeito estado ;)"


— Lógico que topo... — Imediatamente, Joe despertara o jovem Abraham, que era conhecido como  cabeça nas nuvens. 



 O por do sol na fazenda dos Hall's era diferenciado, o toque quente do alaranjado, misturado com a doçura da lavanda, dos pequenos girassóis que ali também existia e de um delicioso clima que vinha de uma pequena floresta ao lado. Era exuberante, e nada comum.


Joe caminhava até a pequena casa, seu andar continuava o mesmo, passos leves e olhar baixo, mas agora aquele andar se tornava mais altivo e presunçoso, talvez pois estava completamente sem graça, como se não soubesse o que ele exatamente estava fazendo ali, só sabia que estava, grato em viver aquele momento, um pouco, claro, fora do seu habitual, e mesmo não passando um minuto com Emilly, ainda, tinha gostado daquela tela verdadeira (menos do Christopher).

 Estava com a sensação que Deus o amava, pois as horas não estavam passando, aquele lugar era diferente de Londres, e olha que eram menos de 2 horas de viagem. E que bom por isso, pelo menos estava confiante de ainda ter um bom diálogo com Emilly, do jeito deles óbvio, embora preocupado, "o que iriam falar?", Joe era um falso racional, sua mente se dominava através do seu coração, e era uma das coisas na qual ele mais se preocupava. 


 — O que aconteceu com você?  — Emilly estava com um bule de chá em mãos, quando quase deixou cair ao ver o suéter que de azul estava lilás. 


 — Ai meu Deus... Não acredito que te colocaram para trabalhar...  — A senhora Hall em meio aos risos, segurou na mão do hóspede desconhecido e o levou até a porta do banheiro, na expectativa que ele tomasse um banho imediatamente.


 Ainda na cozinha, Emilly forçava sua mente para saber o inesperado motivo que Joe estava completamente sujo de tinta.


— Estávamos pintando o celeiro...  — Abraham entrou na cozinha já abrindo a geladeira. 


 — Que situação sua... Pior do que a de Joe... E desde quando você pinta e fala?


 — O Joe é legal... E amanhã a pintura vai ficar pronta, ele escreveu que não sabe se vai ficar tão perfeito assim, porque a tinta daqui é meia bruta.  — Ambos sorriem, mas o sorriso de Emilly era de afeição, por Joe, mesmo que ela tivesse medos da palavra relacionamento, era notório o clima que Joe causara no ambiente, principalmente com Abraham, ela nunca vira o garoto daquela forma, de sem fome para faminto, de tácito para falante. 


Antes mesmo do jantar, Emilly decidiu se concentrar no espelho do seu quarto, lembrando das diversas vezes que fizera isso, até mesmo sem perceber, mas uma coisa era quando se era nova,era fácil na época admirar e ao mesmo tempo pensar com as diversas figurinhas do seu espelho, mas agora ela era adulta e precisava tomar uma decisão:


 — Decisão idiota...


 — Querida, o que é idiota?  — A senhora Hall peguntou e tem como susto o andar paranoico de Emilly pelo quarto com as mãos em  sua face.  — Emilly... O que aconteceu?


Desesperada e em um tom altivo, ela expressou:


 — Eu quero levar Joe na floresta de bétulas. ... Eu sei, pode rir e me chamar de idiota por pensar nisso... 


 — Querida, é fantástico...  — Emilly tirou as mãos do seu rosto expressiva.  — Você não é mais uma adolescente, é uma mulher... Precisa se permitir de vez em quando, tente, se não poderá se atormentar durante todos os dias da sua vida por nunca ter tentado... 


Emilly rapidamente pegou sua mochila, que por sinal já estava preparada, só precisava do ato de coragem, e esse ato sua mão lhe proporcionara sempre:


 — Mãe, eu te amo!  — Emilly não se lembrava da última vez que beijara sua mãe, e a beijou naquele imediato momento, sentindo ali mesmo o gosto de está tentando. 


Como em uma cena de livro, Emilly desceu as escadas como um falcão peregrino fugindo do inverno, e antes de descer o último degrau já avista Joe, com seu pai e seus dois irmãos, sendo apenas homens. Ela transpareceu sua face para Joe de forma agradável quando ele a notou (sempre), e sinalizou com sua cabeça apontando para a porta principal da casa. 


 — Tá com fome?  — Ela se odiara naquele exato momento por ser ríspida, malmente conseguia fazer contato visual e ser pelo menos uma vez conduzida de maneira diferente, mas não se culpava, era isso que as decepções passadas faziam no corpo de um humano.


Joe, pelo contrário não tirava seus olhos da forma que Emilly se portava naquela viagem, desde o ônibus, até estarem parados diante um do outro. Estavam dias sem se falar, as noites foram cruéis, até Tob se tornara cruel, pois quando se tratava de Emilly, ele não tinha respostas nem pra sua mente, então decidira ali mesmo se desapegar de tudo e apenas focar nos detalhes que o sentimento o trazia. 


 — Na mochila tem comida, caso sinta fome... Queria te levar pra ir em um lugar muito precioso pra mim e a noite é melhor ainda... Claro que não é obrigado, se quiser podemos jogar dominó, meus irmãos e meu pai sempre jogam... — Emilly paralisou seus dentes, na tentativa deles não se colidirem, pois estava nervosa, mas não, nunca admitiria isso.  


 — UAUUU! UM ENCONTRO, VOCÊ FOI CONVIDADO PARA UM ENCONTRO, JOSEPH STEVENS, O HOMEM DO SÉCULO! — Joe sorriu com a proposta de Emilly, apenas uma ida para uma pequena floresta que era importante  para ela, e  sorriu com a proposta de Tob, talvez fosse mesmo um encontro. 


Depois do seu consentimento, saíram andando afastados, Emilly segurando as abas da sua mochila imaginando o que ela estava fazendo, e Joe tentando focar no bréu ao qual o aguardavam.


A pequena trilha arbustiva fizeram com que eles entrassem no pequeno terreno com bétulas de troncos finos, que carinhosamente Emilly chamava de floresta de bétulas. O céu de Londres era lindo, mas com todas aquelas luzes, Joe nunca se aproximara de verdade dele, mas agora estava cada vez mais perto. O campo de folhas das árvores não eram nenhum empecilho para admirar o céu que estava vestido de estrelas, acompanhado pela lua tímida e triste, mas que não deixava de iluminar o ambiente, embora, Emilly  precavida, já havia ligado a lanterna e enquanto os conduziam, Joe só conseguia engolir tudo aquilo que ela estava o oferecendo, esperava sofrer qualquer coisa, menos a perca da sua memória, não suportaria ter que voltar pra casa e não lembrar daquele lugar, seu desejo no momento era que tudo parasse e que magicamente a fada madrinha trouxe seus materiais de pintura  para começar uma obra em atual sentimento de semostração.


Emilly parou numa estreita árvore que dava de fronte a um pequeno rio que dividia a floresta ao meio. Se ajoelhou e abriu sua mochila timidamente, pois sabia que seu fiel acompanhante tinha manias de observação. Retirou um cobertor de Patchwork, se levantou e estirou no chão que estava recheado de folhas vívidas, que dançavam entre si, comandadas pelo gélido  vento que ali passava. Imediatamente Joe corre para ajudá-la: 

  — Não, fique exatamente onde está, eu cuido de tudo... — Joe virou estátua na mesma hora e continuou a observá-la, já havia virado seu hobbie. — Vem, pode sentar... Eu trouxe café, não é como o da cafeteria, mas eu sei que você pode gostar do da mamãe... — Joe se senta curioso, ao reparar que pela primeira vez Emilly estava enxergando, não apenas vendo. —  Bom, como se sente?


Joe já sabia aonde suas mãos iam, diretamente em um dos seus vários bolsos para o encontro com seu famoso caderno de diálogos, que antes da Emilly se encontravam vazios, mas agora eram preenchidos:


— NÃO ACREDITO QUE ESQUECEU O BLOQUINHO, MINHA NOSSA, TINHA QUE SER VOCÊ! — Joe acelerou seus braços na tentativa de encontra-lo, tentativa essa que foi falha.


— Esqueceu o bloquinho? — Joe sem jeito consente com a cabeça. — Acho que vai ter que somente me ouvir... — Joe coloca suas mãos no coração, e sinaliza com as mãos para ela começar, pois se sentiria bem apenas a ouvindo. — Bom, eu quis te trazer aqui, porque definitivamente é um lugar de refúgio, vim até aqui na cidade, não me trás muitas boas lembranças, não falo da minha família, minha família sempre fez e faz o máximo para o bem dos cinco filhos, mas eu nunca tive eles como meu refúgio, por culpa minha, eu sempre escondia tudo que eu sentia, ou qualquer dor, pra sempre preservar... E aqui... Nossa, aqui... Eu conseguia ser livre, deitar no chão e mesmo o choro se tornava mais prazeroso, aqui eu tinha acesso para talvez eu buscar meu ponto de paz... Queria que visse... Nossa, eu não sei o que eu estou falando, eu sou péssima nisso... — Joe tentou adiantar seu corpo, mas pra perto de Emilly, segurou sua mão e sorriu, após seu sorriso soltou a mão dela, só queria mostrar que estava ali, não conhecia muito do seu passado, mas sabia de uma coisa, não foi fácil. — Às vezes você deve se perguntar porque eu sou tão confusa, porque eu sempre visto armaduras... Eu já tentei amar várias vezes, Joe, na tentativa de sei lá... Curar algo, mas isso nunca aconteceu, pois procurar em pessoas nossa felicidade só vai trazer decepções, ainda mais quando você foi abusada quando criança... — Joe aguçou sua visão, e só formava em suas mentes fitas desbotadas pela dor, queria falar, para quem sabe soltar um palavrão, coisa que não fazia, mas sentiu o ódio, diante do que Emilly falava, mas sabia q se sentir assim não adiantava nada. — Me desculpa, eu não quero me vitimizar, eu sei que tá assustado, mas me sinto como uma bomba, pronta pra explodir no amor, na minha vida, nos meus sonhos... Eu nem sei quem eu sou... — Aquela viagem talvez fosse um divisor de águas, que traria refrigério na vida de Emilly.


Ao escutar o suave soluço de Emilly, Joe levantou-se bruscamente, como um soldado colossal, preparado para sua possível morte e estendeu suas mãos frias para Emilly, ela não pensou duas vezes aceitou segurar na mão de Joe e ele a levantou, ela esperava um abraço, mas Joe  encostou inesperadamente seu rosto no dela e pôde sentir as finas bochechas de Hall queimarem, segurou em uma das mãos dela e levantou:


— Você quer dançar? — Emilly se afastara caçoando da impossível ideia, mas Joe, como um bom soldado, não desistiu, pelo contrário balançou positivamente sua cabeça. — Nem temos uma música... Não trouxe meu celular... — Mas, Joe estava decidido, fez um pequeno sinal de reverência e estendeu mais uma vez sua mão para a dama da noite e ela mesmo pávida aceitou.


SE TIVESSE SOM, CARA, COM CERTEZA EU ESCOLHERIA I JUST CAN'T STOP LOVING YOU...— Para Tob, qualquer momento  combinava com: Michael Jackson. 


https://youtu.be/tIYUhoqMfBE

Nota do Tob para o leitor: Querido leitor, você mesmo que está lendo (risos), recomendo pegar o vosso fone, colocar em seu precioso ouvido, apertar o play dessa maestria de versão de: I just can't stop loving you e escutar enquanto a autora descreve e você ler como foi o tão esperado momento (também para mim) entre meu querido, Joe e minha querida, Emilly... Obrigado! :)


Uma dança sem música, para eles naquele momento não era impossível dançar sem ela. O que antes era dificultoso, para Emilly não era mais, fitada como uma coruja protegendo seu ninho, assim ela olhava para a figura de Joe, que estava com seus olhos marejados, e a lua que antes estava tímida agora os iluminavam como um holofote os guiando em cada passos que davam, passos estes autênticos e firmes, Emilly nunca sonhara em dançar daquela forma na sua vida, mas Joe a conduzia da maneira menos catacrética possível, pois as melhores metáforas sinalizam aquele ambiente acalentador, onde os toques das mãos se tornaram profundos. 


A dança clássica antigamente era um símbolo não somente de riqueza, quero te levar a imaginar uma casa fria, dominada pelos ratos circulando por ela em busca de talvez algo para se alimentar, mas se deparam com um casal, um casal simples de camponeses que mesmo com o chão empoeirado, dançavam a valsa, que de longe podiam sentir a doce  melodia encoar do castelo, nada importava, somente o momento, não importava  o quanto precisavam acordar cedo para trabalhar ao seu senhor feudal, só estavam ali aproveitando aquela minuciosa dança.  


A tela estava formada: Joe, Emilly, a lua, as estrelas, as bétulas, o som das águas, o vento aterrorizante da noite, as folhas que absurdamente pareciam acompanhar também aqueles passos. Tudo, tudo estava em perfeita sintonia, como se o universo tivesse preparado aquele momento e eles nunca poderiam sair dali, como se nada impediria que aquele ato acontecesse. 


Emilly não conseguia tirar suas mãos das mãos de Joe, e talvez fosse tarde demais para  tentar tirar e Joe... Bom, o Joe não conseguia sentir o seu corpo ele só estava ali, e morreria feliz, pois os anjos resolveram tocar suas fiéis harpas para o momento, e a noite resolveu se vestir apolínea, pois tudo estava em seu devido lugar. 


Que abram as cortinas do teatro, não a motivos para se fechar quando se sente...


A noite de ambos não iria finalizar ali, eles decidiram não deixar nada que atrapalhasse aquele momento. Emilly sem seus medos e traumas e Joe sem a sua desconfiança, decidiram também que não retornariam à casa na fazenda, iriam juntos ver o sol nascer, pois o sol simbolizaria a luz em ambos os corpos. 

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