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Capítulo XXII


- Não acredito que contou Christopher... - Emilly percebeu assim que entrou na sala de jantar e viu tudo preparado, nada mudou ali, e ainda bem que não, pois a mesa farta apontava isso.


- Bom, eu meio que que descobrir que você viria... Oh Emilly... - A matriarca vai ao encontro da sua filha em lágrimas e a mesma estende os braços sendo recepcionada com todo carinho do mundo.


Joe, por um segundo parado na porta se sentiu assustado, nunca viu Emilly chorar daquela forma, ela parecia tão dura, mas ele sabia que as pessoas na verdade nunca nasceram com marcas, infelizmente no processo da vida era inevitável que isso algo de ruim não acontecesse, transformando até pessoas amáveis em frios e calculistas.


Abraham Hall e o patriarca entraram na cozinha com um delicado buquê de lavanda e tulipas brancas e se dirigiram até Emilly, que por mais que odiasse ganhar flores, sabia que existia um significado histórico e hereditário por trás disso. Por mais que sempre quisesse fugir, ali sempre era onde se sentia acolhida, em seu seio familiar.


- É muito bom estar em família... - Suspira Emilly enxugando o resto das lágrimas em seus olhos. - E queria apresentar pra vocês , o Joe... Joseph Stevens, na verdade, ele veio me acompanhar e eu queria que ele conhecesse a plantação de lavanda também. Ele não vai falar muito... - Joe acena e sorrir timidamente. - Joe é mudo... mas... - Emilly enfiou as mãos no suéter dele e retirou o bloquinho de anotações. - Ele pode escrever e dialogar com vocês.


- Bom, Joe... Seja muito bem vindo, aqui é tudo muito simples, mas tenho certeza que sentirá nosso amor... - Declarou a mãe de Emilly, apertando suas mãos quentes e úmidas na de Joe.

Os homens da casa não falaram nada, apenas fizeram gestos, Christopher mesmo, revirou seus olhos e logo se sentou na mesa, sua fome não podia esperar, Abraham se direcionou até a pia e logo lavou as mãos, sendo surpreendido com a reclamação da sua mãe na frente da visita, coisa que odiava:


- Abraham Hall, se lava a mão no banheiro...


- NOSSA NUNCA IMAGINEI QUE A SENHORA HALL BRIGAVA!


O pai de Emilly, bom... Foi até Joe e o cumprimentou com um aperto de mão, um pouco mais bruto do que esperava, embora relevou, com certeza devia ser normal pais de garotas se comportarem como os filmes mostravam.


O clima estava adorável para um café da manhã em família e um estranho, mas Joe se esforçava para interagir, através do seu sorriso e do seu olhar para Emilly, admirando na forma dela pegar uma simples xícara. Sim, ele estava apaixonado, e não, não tentava negar, só pretendia ir mais devagar, pois não queria ser frustado, afinal de contas, a senhorita Hall era uma incógnita, mas não pretendia também focar seus pensamentos em frustrações, iria se concentrar no quanto estava feliz.


Depois da refeição nada silenciosa, Joe pegou seu bloquinho discretamente, não queria que todos, na verdade, principalmente que Christopher percebesse, pois era capaz de fazer um alarde. Escreveu por debaixo da grande toalha branca que enfeitava a mesa e entregou para a senhora Hall:


"Posso ajudar a senhorita a lavar os pratos... :)"


- Oh, que amor, mas não Joe, você é a visita, aqui temos uma regra, visitas não lavam pratos! - Tentativa falha de Joe tentando ser útil para com algo, e tentativa falha de não conseguir não chamar a atenção.


- E então, Joe... Já colheu algo alguma vez? Ou só lava pratos? - Pergunta Christopher com sarcasmo, seguido pelo pai e irmão de Emilly que riam disfarçando. - Você não me parece o tipo de homem do campo... - Aquele era o momento de espera, enquanto Joe pegavamais uma vez, a caneta e o bloquinho. Emilly olhava o relógio de madeira para disfarçar, sua mãe olhava admirada para a figura de Joe escrevendo:


"Sou um ótimo aprendiz ;)"


Enquanto os homens estavam do lado de fora, no andar de cima Emilly e sua mãe estavam concentradas em arrumar as malas.


- Nossa, que saudade eu estava desse quarto... O quarto da minha infância, da minha adolescência, da minha juventude e continua sendo tão meu... Acho que estou cansada do meu quarto em Londres, esse aqui expressa liberdade! Olha esses Posters, da época que eu curtia Spice Girls, que vengonha..


- Spice Girls era fantástico, fingia não gostar, só porque não suportava ouvi você gritando pela casa, mas, mudando um pouco de assunto, tou te achando mais poética... Está por acaso, apaixonada? - Sua mãe fez o mesmo sinal que Celine fizera a um dia atrás, uma sútil piscadela.


- Quê? De onde, a senhora tirou isso?


- Mães sentem as coisas, sabia?


- Está sentindo errado, e não, não vim conversar sobre minha vida sentimental, vim falar de algo mais importante... Minha relação com minha família...


- Olha filha, se foi por causa daquela noite eu super te entendo, eu confesso que pegava demais no seu pé e às vezes precisamos de um tempo...


- Mãe, na verdade eu menti e omitir algo da minha vida pra senhora, pro papai e consequentemente pros meus irmãos... Eu tenho um sonho mãe, um sonho de abrir minha própria cafeteria, e eu sei, parece algo idiota, mas é a única coisa que faz sentido nesse momento... - Emilly sempre conseguia prender o choro, mas daquela vez não foi possível, odiava errar, mas parecia que sempre errava, embora tomou a decisão de falar nada mais, nada menos que a verdade. - E eu sei mãe, eu sei que se esforçaram pra me ajudar em Londres, o que não é fácil... Que sempre quis que um dos seus filhos entrassem na faculdade, e eu fui a contemplada... mas, eu quero dizer que eu tranquei a faculdade, pra virar garçonete na Lemon's Free, uma cafeteria, com o objetivo de aprender mais desse negócio, mas tudo aparentemente está dando errado, acho que tentei chamar a atenção da minha chefe, mas ela me odeia e não sei mas, eu sinto que esse sonho está mais distante, me sinto muito idiota e me perdoe...


- Ei, ei, ei... Calma querida... Você não está sozinha! - Como era espetacular, as mãos da mãe de Emilly continuavam da mesma forma: acalentadoras. - Olhe para mim, está desculpada por mentir para nós, mas não está desculpada por se chamar de algo que você não é... Você não é idiota...


- Eu sou mãe... Gritei com a senhora e a fiz vim ir embora, por causa de um sonho maluco...


- Não, você gritou comigo e me fez ir embora, porque estava escondendo algo de mim e sentiu medo... É normal sentir medo, e às vezes afastamos quem mais gostamos por isso... mas, querida, se tivesse me falo antes eu super entenderia você, afinal de contas sonhos são inegociáveis e sim, eu quero que realize, quero que abra sua cafeteria, e seja feliz... E me perdoe também se a fiz pensar que faculdade era tudo...


- Não, mãe, a senhora e o papai só queriam o meu bem e serei eternamente grata! Não sei nem como ter essa conversa com o papai...


- Eu tenho a certeza que ele também irá lhe entender!


A verdade muitas vezes parece desesperadora, mas a verdade nunca deixará de ser verdade, por mais óbvio que pareça, é algo muito mais complexo na prática, porque a verdade, por muitas vezes trás a dor. O medo de Emilly era de grande fator, isso gerou que ela se afastasse de quem mais amava, sua família, mas agora ela respirava aliviada de como foi justo, agir com a sinceridade. Poderia abraçar sem sentir culpa.


Debruçados nas resistentes cercas que protegiam a entrada de algo infeliz nas jeitosas lavandas, os quatro homens permaneciam em silêncio. Joe, só queria saber o que estavam pensando, mas pra sua infelicidade, Christopher iniciou o diálogo:


- Bom, Joseph Stevens, queremos lhe fazer uma perguntinha bem básica... - Joe, se deu o luxo de assistir o andar rebolado de Christopher, propagando sua postura de super macho. -Quais suas intenções com minha irmã?


- É! Quais suas intenções com minha filha... - Ambos olham para Abraham...


- Sim, Joe... Quais suas intenções? - Abraham falou de uma maneira metódica, como se já estivesse ensaiado a dias essa pequena pergunta.


- Não vamos lhe poupar só porque não fala...


- Esperamos que não se aproveite nem um pouco dela...


- É... - Joe riu com as aparentes falas decoradas de Abraham, mas ficou sério novamente com a figura de Christopher vindo de encontro a ele:


- Ora, seu... Acha mesmo que estamos brincando? Passei muito tempo no Alabamas, sei muito bem segurar uma arma...


- Pera aí, você teve acesso a armas? - Questionou o patriarca, à Christopher.


- Pai, isso é uma conversa para outra hora, estamos conversando aqui com o senhor gomadinho...


- SEU ESTÚPIDO! - Joe pelo menos tinha Tob, que falava por ele, mas por ele um sorriso bastava para Christopher.


Somente Abraham restara na cena, após uma pequena discussão entre pai e filho. Dava pra ver através das suas bochechas sardentas o corado da insatisfação de nada sair como planejado pelo seu irmão:


- Me perdoe pelo Chris, com o tempo você se acostuma... Ele é bastante... Preocupado, é essa é a palavra. - Por algumas momentos Joe odiava não puder falar, queria ter o poder de quebrar o silêncio com pessoas interessantes, e ele via algo de interessante no pequeno Abraham, então como atitudes são melhores que palavras, Joe tirou debaixo do seu suéter seu caderno de desenhos e entregou à Abraham.


- Nossa, o que é isso? - Abraham recebeu o caderno e como um bom curioso abriu o objeto com a ordem do dono fazendo sinais de: por favor, abra.


Os olhos do garoto se transformaram em um portal mágico. Surpreso com o que via e cada detalhe daqueles desenhos, nunca vira algo parecido, seu dedos esboçavam cada traço.


- Cara, isso aqui é muito bom... Pera aí, essa aqui é minha irmã?


- O GAROTO DESCOBRIU SEU SEGREDO SUJO... - Joe consentiu com a cabeça, sorriu para Abraham e começou a escrever, após trocou seu bloquinho pelo caderno e Abraham leu eufórico:


"Sou apaixonado, por ela :)"





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