Capítulo XI
Joseph Stevens era um tremendo privilegiado, isto estava na sua mente também, não pela super mansão que possuía, mas pelo seu cantinho preferido: O quintal da sua casa.
Apesar dele possuir um estúdio incrível, nada o fazia mudar de ideia quanto a inspiração vinda da natureza. Lembrava-se do brasileiro e pintor Osmar Souto, que possuía um vínculo como o dele, artes voltadas aos cenários mais incríveis da natureza.
Sentava sempre em uma cadeira de madeira, onde se sentia apenas confortável com outra cadeira em sua frente, onde colocava seus graciosos e robustos pés descalços.
A cada passar da brisa, a cada barulho das folhas das grandes árvores que ali existia, Joe sorria, o mais belo sorriso que nunca sorrira antes. Com um caderno em mãos e um lápis do mais puro carvão, ele fazia um desenho, um auto retrato.
— NOSSA JOE, NÃO SABIA QUE ERA TÃO BOM EM DESENHAR PESSOAS! — Nem ele sabia, pois este não era seu foco, embora se sentia agraciado por está conseguindo desvendar tudo através da arte.
—Joseph? — Sua mãe lhe dera um tremendo susto, ele não entendia dos porquês que ela sempre chegava de fininho. — Quem é a garota?
— EMILLY! -Tob gritava em sua mente, na verdade nosso Tob queria gritar para todo o mundo, mas Joe se continha sempre e apenas os sinais que fizera foi que era uma obra qualquer.
— Eu não sei, você tem andado muito diferente esses últimos tempos e eu como sua mãe preciso saber se está tudo bem. — Para algumas coisas a mãe de Joe era bem observadora. —Além do mais, você sempre dizia que não era bom com auto retratos, por quê não começou com o meu se quisesse treinar alguma coisa?
— SERIA MUITO DIFÍCIL ELE DESENHAR, COM TANTOS DETALHES EM SEU ROSTO! — Joe começa a rir deixando Anelise enfurecida, embora depois de se recompor ele explicou que estava tentando criar técnicas para passar pros alunos.
Anelise conhecia muito o seu filho, ainda mais quando se tinha um com trinta anos ainda em casa. Ela tinha uma característica comum com ele, o ato da observação, e se fosse uma garota, com toda certeza teria que está diante dos seus padrões de mãe, pois já achava o papo de artista uma humilhação.
Emilly estava evitando ir para casa, pois Mike fazia o mesmo, o verbo evitar estavaa conduzindo ambos. Depois da briga com sua mãe, ambos não se encontravam muito bem. Mas, já falamos do temível orgulho da garota, e dessa vez Mike não estava afim de ceder.
Celine convidara Emilly para almoçar em sua casa, ela apesar de gostar da solidão se sentia bem com o convite.
Ambas foram juntas até a pequena casa de Celi, passaram na creche para buscar a pequena Amber. Amber, a doce garota de apenas um ano de idade, um pouco chorona, o que destacava ainda mais seus olhos de avelãs, combinados com sua pele negra, era a filha de Celine.
Enquanto Celine se concentrava em esquentar a comida, Emilly se concentrava em segurar Amber, mesmo sabendo que nunca fora boa com crianças, ainda amis vendo diante de seus olhos a criança gritando horripilantemente.
— Calma filhinha! Mama já está indo...
— Nossa, acho que nunca quero ser mãe! — Emilly sorrir sem graça, estendendo sem jeito a pequena Amber.
— Você pensa isso agora besta, depois quando ver essa coisinha... — Celine pega a sua pequena Amber e leva-a ao colo e começa a passar seus dedos no nariz dela , como resultado ela se acalmou. Emilly sentia seu coração arder, por não saber a última vez que abraçara sua mãe, sendo que até ela, menos sensível, precisava por muitas vezes de um abraço, imagine vindo da sua mãe?
Depois de ter colocado a pequena no berço, Celi se coloca de prontidão na pequena mesa juntamente com Hall. A mesa por sinal, bem posta e farta, era tudo que precisavam, uma boa comida.
— Nossa, você não sabe apenas servir... Sabe cozinhar... -Ela coloca uma garfada novamente na boca e mesmo mastigando continuava a falar. — Isso aqui tá muito bom!
— É uma manha que minha mãe me ensinara, seus temperos fortes são o destaque da comida e aprendi tudo isso desde nova.
— Se eu estiver com inveja você deixa de falar comigo?
— Nossa, eu fiz coisas piores com você! — Celine rir. — Você não desistiu de mim! Tipo com o Joe, no seu primeiro dia de trabalho, lembra?
— Nem me lembre daquele debochado...
— Hum... — Celine fita em Hall.
— Que foi?
— Está na dele né? Pode confessar, não dói...
— N-não, não mesmo! A presença dele só me deixa sem jeito...
— Sem jeito?
— Deixa eu explicar... Sem jeito pela forma que ele sei lá, debocha com o olhar...
— Pelo menos ele te olha, você tem ideia de quem é o Joseph Stevens? Aproveita a tecnologia de hoje gata! Stalkera?
— Stalkera?
— É uma junção de Stalkear e paquerar! — Celine pisca os olhos e aproveita para beber seu suco preferido: maçã. — Eu tenho trinta e quatro anos Emilly, mas tenho cultura.
— Desculpa aí senhora cultura! Mas, não, sinto te informar, não tou afim do seu cliente preferido... — Celine da de ombros e se retira da mesa sorrindo.
A tarde prosseguiu rapidamente e ambas se entreolham cansadas, era dia de lavar a cafeteria depois do expediente. Milagrosamente em ambos celulares aparece uma notificação, não teria expediente a noite, nem na manhã, estavam livres, mas isso custara a morte de uns dos Lemmon's, mas precisamente tio de Milaíne.
Celine começa a pular, dando gaitadas:
— HOJE NÃO VOU TRABALHAR! HOJE NÃO VOU TRABALHAR!
— Depois sou eu a sem coração! — Sentiam muito pela perca, mas estavam no fundo felizes, Emilly principalmente, só acordaria a tarde do dia seguinte.
Joe respira aliviado ao ver Emilly sair ilesa da casa da Celine, exatamente no horário combinado.
— CELI SERÁ A MADRINHA DESTE CASAMENTO! — Tob, iludido e romântico e Joe concentrado em Emilly caminhando.
Ele decide segui-la lentamente pelas ruas, talvez pudesse dar um oi, ou talvez só estivesse interessado em uma chance de conversa. Os clientes também receberam o aviso da Lemmon's Free, talvez uma bela oportunidade dela aceitar o pedido de saírem juntos e ele contar de uma vez o que estava acontecendo e talvez que estivesse em perigo.
Para a surpresa dele, a senhorita Hall retrocede o caminho e vem em direção ao seu carro enfurecida.
— O QUE VOCÊ QUER? EU VOU LIGAR PRA POLÍCIA, TEMOS AQUI UM CRIME DE PERSEGUIÇÃO? — Nisso Joe estava desesperado, pois as pessoas da rua começaram a observa-los. — Não faz esses sinais de calma... Olha você me lembra a cafeteria, e eu não quero lembrar dela, eu só quero a palavra cama, você tem uma? Pois, não parece. — Nessa hora Tob ria em sua mente, mas o coração de Joe não, ele gostava da resistência dela, embora fosse um pouco desnecessária.
— DIZEM QUE QUEM AMA FAZ TUDO JOE! VAMOS LÁ AMIGÃO, FAZ ALGUMA COISA! — Tob parecia que não entendia seu companheiro, Joe nunca foi bom com mulheres, mas precisava fazer algo, queria ao menos falar, para tentar se explicar de algum jeito, porque com ela parecia impossível.
Pegou seu truque da caneta e papel e escreveu:
"Querida Emilly, eu sei que está com raiva de mim, poxa, eu preciso que só me entenda e confie em mim desta vez. Eu quero muito conversar com você, algo importante, eu prometo. Por favor, eu vou está te esperando hoje, logo após da ponte do Rio ao sul, às sete!"
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