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38. Capricórnio

Decidi não ficar muito tempo na casa de Thomás. Como achava desconsertante escapulir para seu quarto naquele momento, então era melhor que fosse para casa adiantar meus trabalhos. Thomás não fez objeção quando eu disse que pediria para minha mãe ir me buscar e neguei prontamente quando seus pais ofereceram carona, sem querer incomodá-los.

As despedidas na porta foram breves, mas uma delas me chamou a atenção e me deixou pensando durante um bom tempo. Nathália me abraçou e eu retribuí, estranhando o quanto estava demorando até que ela falou:

- Cuide bem do meu irmão.

Parecia mais como uma ameaça, como se tivesse deixado o resto da frase no ar, e não como uma frase de efeito em uma despedida de alguém que eu não veria em momentos que não fossem datas especiais.

Ergui uma sobrancelha e dei uma risada baixa.

- Vou cuidar.

Me limitei a respondê-la com educação, por mais que eu quisesse dar uma resposta mal educada.

Assim que tinha me despedido de todos, fui embora com a minha mãe enquanto ela perguntava sobre o almoço. Fui objetiva, sem querer prolongar o assunto ou em expor, e ainda pensativa sobre o que havia acontecido com a minha cunhada.

Entendia que ela era a melhor amiga do meu namorado, assim como Davi também era o meu, que compartilhavam tudo um com o outro, mas eu não achava que fosse da conta dela. Nathália não tinha que se intrometer no meu relacionamento com seu irmão e, caso isso acontecesse com mais frequência, nós teríamos problemas.

Quem teria que impor limites em nossos irmãos eram nós mesmos e tínhamos que começar tão logo possível.





O dia das mães passou tranquilo em um almoço na casa da minha avó, reunindo as duas famílias como sempre fazíamos. É claro que muitos fizeram perguntas sobre o meu relacionamento e eu fui sucinta nas respostas, evitando brincadeiras sobre uma possível gravidez ou casamento em breve para que ninguém se chateasse.

De qualquer modo, o último dia como Julia Capricorniana e o início de uma nova semana na escola se iniciou e logo eu fui abordada por Thomás.

Sem demora ele me puxou para um canto, longe do fluxo dos alunos, deixando que Davi seguisse sozinho para a espera de Lola. Meu irmão me olhou e eu assenti uma vez, mostrando à ele que estava tudo sob controle. Sabia que demoraria ainda para que ele confiasse em Thomás, mas não era como se ele fosse me bater. Pelo contrário, eu podia ver preocupação no seu olhar.

- O que foi? - Franzi o cenho.

- Tá tudo bem? Quer dizer, entre a gente... Você ainda quer namorar comigo, certo?

Thomás tocava meus braços, em uma carícia comedida enquanto procurava pelas palavras certas.

- Claro que sim, Tom. Do que está falando? - Ri sem graça e o olhei em confusão. - É sobre o que eu disse para a sua irmã?

- Também. - O garoto suspirou e pressionou os lábios, procurando pelas palavras certas. - Mas você pensou em uma resposta sobre aquilo?

- Thomás, não vamos sofrer por algo que não sabemos nem sequer vai acontecer. Só vamos curtir e deixar que caso isso seja um problema então que se mostre lá para frente. - Disse em tom de lamúria.

- Tudo bem. Sinto muito. - Murmurou.

Toquei seu rosto e selei nossos lábios brevemente.

- O que mais aconteceu? - Perguntei.

Quando ele iria continuar a conversa, o sinal para a próxima aula tocou e eu voltei a falar:

- Nos falamos depois? - Perguntei, contrariando minha ansiedade em saber sobre o quê tínhamos que tratar.

- Na sua casa? - Assenti à sua pergunta. - OK.

Com um selar de lábios, entrelacei nossos dedos e caminhei com ele até a sala de aula.

Na hora do intervalo para lancharmos, comentamos superficialmente com os nossos amigos sobre nosso fim de semana conhecendo a família um do outro oficialmente como namorados. Ao ver que não estávamos dispostos a falar sobre aquilo, nossos amigos nos deixaram em paz e mudaram para outro assunto.  

A segunda feira passou tranquila e logo estávamos a caminho da minha casa. Havíamos optado pelo transporte público já que minha mãe estava atolada de trabalho e meu pai estava muito longe dali em uma corrida.

Assim que chegamos, decidimos fazer alguns lanches e levar para o quarto enquanto voltávamos a conversar. Sentamos um de frente para o outro e eu decidi puxar a conversa:

- Antes de começar a falar, eu queria te pedir uma coisa. - O garoto assentiu e prestou atenção enquanto dava uma mordida no seu lanche. - Queria pedir para que compartilhássemos o menos possível da nossas vidas com nossos irmãos. Isso tá sendo extremamente prejudicial para que criemos uma ligação com eles. Quer dizer, meu irmão te odeia e sua irmã me odeia. - Fiz uma careta ao final da frase.

- Ela não te odeia. - Ele revirou os olhos.

- Odeia sim, porque eu magoei o irmão mais novo dela. - Ergui as sobrancelhas. - Será que podemos deixar isso combinado?

Thomás meneou com a cabeça e assentiu por fim, se dando por vencido. Ele sabia que aquilo seria benéfico para nossas relações com nossos cunhados. Quer dizer, eles precisavam saber tudo mesmo? A resposta para aquela pergunta era uma só: não.

- E o que está acontecendo, Tom? Sobre o que queria conversar mais cedo? - Decidi partir logo para o assunto, sem rodeios, para tirar o curativo de uma só vez.

Thomás desviou o olhar, suspirando enquanto depositava o lanche em seu prato e parecia colocar os pensamentos no lugar.

- Tem uns dias que você vem me evitando. Não quer contato físico, não quer demonstrações de afeto em público, não quer ficar tanto comigo. - O garoto ergueu uma mão espalmada para que eu o esperasse terminar quando eu fiz menção de interrompê-lo. - Você parece uma garota nova a cada semana desde que a conheci e até mesmo antes de conhecê-la. Você sempre foi tão conservada, então parecia irritada, depois amigável e assim por diante até se tornar esse ser humano frio que está na minha frente. Não me incomodei, porque imaginei que estivesse passando por situações as quais não quis compartilhar comigo que a levassem a estar assim. Imaginei que fosse passar, mas eu recebi uma mensagem de Lucas.

Thomás parou de falar por um momento para procurar algo no celular enquanto sentia todo o sangue sumir do meu corpo enquanto imaginava o que eu teria feito e que Lucas sabia, mas eu não havia contado à Thomás. Eu não me atrevia a interrompê-lo, já que temia dizer algo e me entregar sobre algo que eu nem sabia o que era.

O que Lucas poderia ter dito à ele? O mais velho havia descoberto sobre a minha mudança de signos? Mas como? Carolina não faria aquilo comigo... Faria? Thomás me achava uma louca agora? Eu teria que explicar tudo à ele.

- Ele me mandou essa foto.

O cacheado ergueu o celular na minha frente e eu o peguei com cuidado, analisando uma foto minha conversando com Matheus há uns dias atrás. Então era por isso que Lucas tinha um sorriso esperto quando entrei na sala aquele dia, como se tivesse todas as cartas na manga, porque ele as tinha.

Olhando aquela imagem, não deixava claro que estávamos tendo uma discussão. Pelo contrário, pareciam duas pessoas conversando perto demais. Me pegava perguntando se Matheus e Lucas não haviam tramado contra mim de propósito, imaginando que eu e Thomás não éramos o tipo de casal que conversávamos sobre os problemas ao invés de acumulá-los até se tornar um término.

- Tudo bem. - Respirei fundo, devolvendo o celular para ele. - Você vai ouvir o que eu tenho a dizer ou já tomou qualquer que for a versão de Lucas como verdade absoluta? - Questionei, deixando meu prato de lado e olhando em seus olhos.

O garoto se inclinou, mordendo o lábio inferior enquanto parecia se esforçar para não beijar a própria namorada mesmo em meio à uma discussão.

- Se eu quisesse apenas a versão do Lucas, eu estaria terminando com você e não pedindo explicações. - Respondeu, erguendo as sobrancelhas.

Assenti, passando a língua pelos dentes e inclinando meu corpo para trás enquanto me apoiava nas mãos.

- Pois saiba que eu estava mandando o Matheus para o inferno, porque agora eu tenho um namorado incrível e gostoso. - Sussurrei a última palavra.

As últimas paredes que ele tinha construído entre nós desmoronaram quando ele riu e se aproximou de mim, beijando meus lábios depois de muito tempo desde que havíamos feito aquilo pela última vez, já que nos limitávamos a selinhos rápidos.

Terminei de me deitar e segurei em sua nuca afim de bagunçar seus cabelos, sem nunca descolar nossos lábios. Alojei-o entre minhas pernas e deixei que mantivéssemos assim enquanto apenas curtíamos a nossa conexão.

Fora fácil para que ele me desculpasse e eu entendi o porquê. Não havia motivos para que desconfiássemos um do outro. A promessa de sermos verdadeiros um com o outro a partir dali perduraria pelo tempo que ficássemos juntos e era aquilo o que estávamos sendo.

Depois de tudo o que havíamos passado, não havia motivo para que criássemos problemas que nos impedissem de ficar juntos. Já tínhamos problemas pessoais demais para que nosso relacionamento fosse conturbado.

Thomás descolou nossos lábios e acariciou meu rosto, me olhando com aquele sorriso lindo que eu tanto amava.

- Eu adoro quando você me chama de Tom, porque é tão raro você me chamar assim. - Disse, me fazendo rir.

- Prometo tentar te chamar de Tom mais vezes, mas eu gosto do seu nome. - Confessei.

- A Julia da semana que vem também vai gostar do meu nome? - Ele ergueu uma sobrancelha.

A pergunta me arrancou um frio na barriga, mas me limitei a revirar os olhos.

- Sim. A Julia de todas as semanas vai sempre amar o seu nome e você. - Disse, pousando o dedo na ponta do seu nariz e selando nossos lábios.

- Eu também amo todas as Julias. - Disse, me fazendo rir e então voltando a me beijar.

Eu não me arrependeria de escolhê-lo em todos meus signos - ou pelo menos em todos até ali.

"Não entendo o porquê de você estar tão fria"


xx

N/A: O que acharam da Julia Capricorniana?

Não vou mentir não, terminei esse signo na força do ódio HAHAHAHA TÔ MUITO TRAUMATIZADA.

Não sei se foi pelos entrevistados que não eram muito capricornianos e eu acabei me baseando no meu ascendente... Só sei que me deu ansiedade, azia e desespero.

Mas se vocês não gostaram, finjam só pra eu ficar feliz, por favor.

E acham que os cunhados vão continuar a se meter no namoro desses dois?

Tão com saudades dos amigos da Ju? Prometo trazê-los de volta nos próximos capítulos.

Sei que algumas partes são mais chatas pra ler, mas temos que colocar a essência e cada signo para estereotipar bastante e vocês entenderem o que cada signo representa na sociedade.

Estão gostando?

xx



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