Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

35. Capricórnio

Assim que o despertador tocou no dia seguinte, eu me senti disposta a ser eficiente. Tomei banho e fiquei pronta a tempo para ir ao colégio. Tomei meu café sem demora, dando tempo para que eu olhasse algumas redes sociais antes de sair, mas deixando de lado assim que estava no carro. Muitas mensagens haviam chego e eu não achava justo responder apenas algumas e deixar outros no vácuo. Era melhor que todos ficassem sem resposta.

Mas é claro que recebi reclamações dos meus amigos assim que cheguei. Acenei para eles em uma saudação prática enquanto ia guardar meu material para que tivesse conforto para conversar com eles.

- Você é maluca? Por que não ficou com a mochila que nem todos nós? - Carol perguntou.

- Por que não olhou suas mensagens? - Foi a vez de Gui questionar.

- Porque não quero ficar carregando peso. - Olhei para Carol e então me virei para Guilherme. - E porque não queria responder todo mundo e não era justo selecionar apenas alguns. - Dei de ombros.

- Ah não... - Carol murmurou.

- Julia Capricorniana! - Gui abriu os braços e me deu um abraço de lado, sendo retribuído com alguns tapinhas em seu braço, logo me soltando. - Esperei semanas por você.

- Cansei de ser o rato de laboratório de vocês. - Resmunguei, cruzando o braços. - Mas sobre o que queriam falar comigo que era tão importante que não podia esperar?

Minha pergunta não foi respondida, porque em um momento eu estava enxergando e no outro mãos grandes tapavam meus olhos. Pressionei os lábios e me virei, sem querer adivinhar quem era. Thomás trazia um enorme sorriso nos lábios e selou aos meus brevemente ao que eu o impedi de aprofundar nosso beijo. Demonstrações de afeto em público me deixavam constrangida, mas foi motivo para vê-lo com uma expressão confusa no rosto já que em signos anteriores aquilo não era algo que me importava.

- Bom dia, Ju. Por que não respondeu minhas mensagens? - Foi a vez do cacheado perguntar.

- Vocês todos combinaram de dizer isso. - Apontei para cada um deles.

Lola fez uma posição defensiva como meu irmão, Carol revirou os olhos e Gui ajeitou o cabelo, rindo e sendo acompanhado por meu namorado. O sinal tocou no segundo seguinte e nenhum deles falou sobre o que era o assunto importante que queria tratar. E mesmo que aquilo contrariasse a minha ansiedade, eu não voltei a incomodá-los.





O dia passou rápido e, apesar das exigências de Thomás para que ficássemos juntos, decidi ficar em casa para colocar algumas tarefas em dia. Sabia que não conseguiria caso ele estivesse ali comigo, sendo interrompida diversas vezes por suas dúvidas ou beijos.

Mas de nada adiantou, já que não muito depois de ligar meu notebook, meus amigos foram quem me interromperam em uma chamada de vídeo.

- Oi Julia. - Eles me saudaram.

- Oi pessoal. - Dei um meio sorriso. - Qual o motivo da reunião?

- Queremos saber se vai tentar fazer a inscrição do ENEM agora e ver o site cair com o tanto de acessos ou se vai tentar depois. - Carolina respondeu enquanto parecia digitar algo.

O ENEM! É claro que eu havia me esquecido dele com tanta confusão em minha vida. Trocar de signo toda semana e ainda ser uma adolescente no último ano escolar não era algo que eu recomendava.

- Vou tentar agora. - Decidi, me preparando para fazê-lo.

No ano passado, quando me inscrevi como treineiro, já havia tentado me inscrever no primeiro dia e tudo correra sem muito estresse. Esperava que não fosse diferente naquele ano, mas não podia duvidar da capacidade do Universo de me contrair já que ele andava fazendo isso muito bem ultimamente.

- Eu também. - Gui anunciou.

- Eu não quero passar nervoso, então me abstenho. Boa sorte pra vocês.

- Eu também vou tentar. - Lola falou, também parecendo digitar algo. - Acho que o Davi também vai tentar agora.

- Pronto, quatro chances de eu ver alguém que não sou eu passando nervoso. - Carol comemorou, achando graça.

- Graciosa. - Gui debochou.

- Eu sei. - Carol mandou um beijo para a câmera. - Se eu fosse fazer treineiro como o Davi, esperaria pra fazer depois.

- Entendo a ansiedade dele. - Comentei. - É de família.

Em um mundo onde o Universo brincava de trocar meu signo, era melhor que fosse explicado que aquilo não se tratava de signo para que não virasse uma grande discussão e nos tirasse do foco principal.

É claro que eu precisei de algumas tentativas para conseguir concluir a minha inscrição, o que acabou arrancando algumas gargalhadas de Carolina a cada demonstração de raiva vindas de algum de nós três.

Nenhum deles parecia disposto a estudar depois daquilo e eu fui obrigada a dispensá-los, dando continuidade em minhas atividades a tempo da hora do jantar e então de dormir.

Não voltei a olhar o celular até o dia seguinte e acabei sendo abordada por um Thomás ansioso me esperando no portão do colégio. Estranhei, já que era raro que o pisciano chegasse cedo.

- Bom dia. - Cumprimentei, selando brevemente nossos lábios.

- Bom dia, meu amor. - O garoto abriu um lindo sorriso e envolveu meus ombros com o seu braço. - O que faremos hoje depois da aula?

Entreabri os lábios diversas vezes antes de achar uma resposta para a pergunta que havia me pego de surpresa.

- Não sei. - Parecia o mais seguro a se responder.

- Quer estudar lá em casa? - Sugeriu.

Enquanto eu me desvencilhava de seu abraço para guardar meu material e voltar para a porta para esperar por meus amigos, pensei um pouco sobre a sua proposta e decidi que seria bom que eu o ajudasse. Tinha certeza de que ele não havia feito as atividades ou se inscrito pro ENEM.

- Pode ser. - Assenti, me recostando na parede e vendo-o me abraçar.

Sabia que ele queria me beijar, mas eu não queria. Quer dizer, eu queria beijá-lo, mas não quando seríamos vistos por tantas pessoas.

Quando eu virei meu rosto para desviar de sua tentativa de me beijar, encontrei a confusão em sua expressão.

- O que foi? Por que não quer me beijar?

Dei um suspiro pesado e toquei o rosto de Thomás, apertando as bochechas até que seus lábios formassem um bico.

- Porque as pessoas vão ficar olhando e isso é desconfortável para elas. - Expliquei.

- Ninguém veria. - Thomás tentou, mostrando como ele cobria todo o meu corpo.

- Mas as pessoas saberiam, Thomás. - Insisti, tentando fazê-lo entender o meu ponto.

- Bom dia, casal! - Carol nos abraçou, finalizando a conversa enquanto beijava as nossas bochechas, assustando à mim e ao meu namorado.

Carol nunca chegava de bom humor no colégio a não ser que estivesse bem com Lucas, tirasse boas notas ou tivesse aprontado alguma coisa.

- O que aconteceu? - Foi meu namorado quem tomou a iniciativa de perguntar.

- Nada. Estou feliz porque ontem vi quatro de três pessoas passarem raiva e nenhuma delas era eu. - Minha amiga abriu um enorme sorriso e entrou na sala.

Vi o olhar ainda confuso de Thomás em mim e revirei os olhos.

- Ignore ela. - Balancei a mão.

Não demorou para que o sinal tocasse e todos entrássemos para o início da aula, distraindo Thomás de uma possível discussão sobre sentimentos.





Era estranho estar na casa de Thomás durante o dia depois de suas semanas me esgueirando duranta a madrugada. Eu já havia ido ali antes nestas mesmas condições, mas parecia que havia sido há uma eternidade.

Apesar de não haver ninguém em casa, optamos por estudar em seu quarto e Thomás não esperou que o seu notebook ligasse para me puxar para seus braços em um beijo cheio de saudades. Eu retribui de bom grado já que aquele era um momento só nosso, sem espectadores.

Eu gostava de estar com Thomás, gostava do seu sorriso, do seu beijo e da nossa química. Gostava de como ele era delicado para tentar algo a mais comigo ou como gostava de demonstrar seus sentimentos mesmo em momentos inoportunos. Aquilo com certeza não era algo que mudaria com o passar dos signos - ou pelo menos era o que eu esperava.

Quando sua mão passou a tocar minha pele por baixo da blusa, eu o impedi de continuar. Tínhamos coisas importantes para tratar e depois poderíamos nos divertir. Com o impedimento, pude ver o garoto se afastar e lançar um olhar confuso na minha direção.

- Precisamos estudar. - Disse enquanto me sentava na cama e abria uma guia para inscrevê-lo no ENEM.

- Você sabe que estudar foi apenas uma desculpa que eu dei para ficarmos juntos, certo? - O garoto perguntou ao meu lado.

Me virei para ele, encontrando seus olhos verdes próximos demais dos meus. Era difícil manter a concentração daquele jeito, mas eu tinha que me manter firme.

- Você fez as atividades que os professores passaram para serem entregues amanhã? - Ergui uma sobrancelha.

Quando o garoto não respondeu nada e continuou mirando meus lábios, eu estalei os dedos em frente ao seu rosto para que ele pudesse acordar do seu transe.

- Desculpa, é muito difícil me concentrar. - Ele passou a mão pelos cachos e desviou os olhos para a guia que estava aberta. - O que você disse?

- Eu disse que enquanto você não terminar suas tarefas e não se inscrever no ENEM, você não pode tocar em mim.

- O quê? Julia, nós vamos perder a tarde toda nisso aqui. - Thomás reclamou, apontando para o site aberto e os livros em seu colo.

Revirei os olhos, bufando enquanto pegava seus livros.

- OK. Eu faço sua tarefa enquanto você faz a sua inscrição. - Defini.

Sem pestanejar, o garoto passou a realizar sua inscrição, se levantando vez ou outra para pegar uma documentação enquanto eu copiava a minha tarefa feita e passava para os seus próprios livros. Terminamos quase ao mesmo tempo e nos deitamos na cama, cansados. Eu achei que continuaríamos daquele jeito, apenas encarando o teto até que os dois caíssem no sono, mas Thomás não parecia tentado a ter um momento de descanso.

- Por que você parece tão preocupada com os estudos? - O garoto se virou de lado para me olhar e eu fiz o mesmo. - Foi a recuperação que te deixou tão traumatizada?

Eu adorava como Thomás tentava criar teorias para suas próprias perguntas e não me dava trabalho para pensar em uma desculpa. Como eu explicaria para ele que mudava de signo toda a semana? O garoto em internaria em um hospício.

- Foi. - Dei um longo suspiro teatral. - Nós temos responsabilidades e temos que amadurecer, porque na faculdade será diferente. Não teremos metade do sossego que temos no colégio. E também não quero que o nosso namoro prejudique a nossa vida acadêmica, temos que ter um equilíbrio. - Estiquei a mão para tocar seu rosto e acariciei seus cabelos com a ponta dos dedos, vendo-o fechar os olhos. - Isso não significa que eu te ame menos.

Seus olhos verdes se abriram, tentando ler os meus ou procurando algum vestígio de aquilo fosse uma mentira, mas não encontrou. Eu não mentia quando se tratava dos meus sentimentos por ele.

Passei meu corpo sobre o dele, sentindo suas mãos se posicionando em meu quadril e então beijando seus lábios. Nosso beijo era ritmado, calmo, mas de um jeito sensual. Sabíamos onde aquilo levaria e não tinha signo que mudasse aquilo. Éramos jovens namorados e não tínhamos porquê nos inibir. Queríamos nos amar, apenas isso. E nada nos impediria naquele momento, éramos apenas os dois no nosso mundo particular.

Pouco a pouco nos desfizemos do uniforme escolar, jogando-o pelo quarto sem nos importar se poderia acertar algum lugar. Meu quadril se esfregava contra o seu, procurando o alívio por meio da fricção. Suas mãos atrevidas apertavam e tocavam zonas erógenas, me fazendo ofegar contra seus lábios.

Com muita prudência, Thomás alcançou um preservativo e se vestiu. Ainda em cima dele, voltei a tocar seus lábios, mantendo-o sentado. Uma de suas mãos estava repousada em minha coxa e a outra segurava seu membro, passando-o por entre meus lábios e me arrancando suspiros enquanto eu me mantinha ajoelhada, tendo-o entre minhas pernas.

Uma vez que ele estava encaixado, eu deixei que se enterrasse em mim e passei a me movimentar. Nossos lábios estavam descolados, mas nossos rostos se mantinham próximos possibilitando que gemêssemos e suspirássemos um contra o lábio do outro.

Ao perceber que havia me cansado, o garoto ficou por cima, se movimentando com rapidez. Nossos olhos não se desconectavam, querendo ver o poder que tinha sobre o outro, o prazer que causava no outro e aquilo, junto dos movimentos ritmados e certeiros, eram motivo o suficiente para que atingíssemos o nosso ápice.

Não deixei que ele saísse de dentro de mim, beijando seus lábios com desejo, carinho e amor, tentando fazê-lo eliminar qualquer insegurança, mas sabendo que seria eficiente apenas até o fim daquele dia. A Julia Capricorniana ainda poderia estragar tudo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro