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CAPÍTULO 1 - Jason Alexander Castle

Jason Alexander Castle. 33 anos. Músculos salientes muito bem distribuídos em 1,87m de altura, que pareciam ser feitos sob medida. Os olhos azuis e o sorriso perfeitamente branco pareciam entrar em harmonia com os ternos que valiam mais do que muitas casas do subúrbio de Flint, Michigan, a cidade mais violenta de EUA, onde ele era conhecido como o Diabo por muita gente.

Especialista em Direito Penal, Castle se formou com honras na Universidade de Yale aos 22 anos, trabalhou como estagiário em uma delegacia até ir para um escritório onde foi efetivado como associado, e depois de três anos no ramo, virou sócio e o que um dia foi "Maddlen & Holland Associates" logo virou "Maddlen & Castle".

Conquistou fama, admiração, dinheiro e muitas mulheres para puxarem o seu saco dia após dia, fazendo qualquer coisa que Jason Castle quisesse, sem ao menos pensar no quão ridículo aquilo poderia aparecer. Deus? Não. Jason Castle estava bem perto de ser um demônio. E mesmo que todas as pessoas reunidas naquele anfiteatro na sua tão amada Yale lhe vissem com um anjo, Emily Holden descobriu um pouco mais cedo que aquilo estava bem longe de ser real.

Os holofotes do anfiteatro se voltaram para o centro do palco e as luzes restantes se apagaram enquanto o mais novo diabinho da vida de Emily se posicionava com um sorriso digno de um rei, fazendo as lembranças voltarem a sua mente com um furor.

Horas antes...

Emily Holden, ao observar-se no espelho, percebeu que se achava linda. Talvez por sentir a necessidade de que isso deveria ser uma verdade para os outros, se tornou para si também. Os cabelos loiros caiam sobre seus ombros de modo displicente, os olhos verdes estavam marcados apenas com um traço fino sob as pálpebras e seus cílios alongados com o máximo de máscara que conseguir botar sem parecer desesperada. O rosto estava bem cuidado com a cobertura digna de um profissional e os lábios estavam em um rosado quase avermelhado, que por sinal, era sua carta na manga.

O corpo magro e esguio parecia muito bem disposto sobre a calça clara, a camisa regata de seda e o blazer combinando, tudo em perfeita harmonia. Ela pegou um grampo na gaveta e amarrou os cabelos em um coque despojado e pegou os óculos de armação escura e os posicionou no nariz. Quem quer que lhe olhasse acharia que ela era uma pessoa inteligente ou talvez uma repórter disfarçada (a ideia de parecer uma atriz porno também lhe passou pela cabeça, mas preferiu ignorar).

As suas costas um magnífico quatro mostrava tudo o que ela conseguiu reunir sobre o seu trabalho da vez, Jason Castle, o advogado que merecia sofrer. Ali mostrava qual era sua rotina, quais seus objetivos públicos, qual sua renda mensal aproximada e até mesmo qual sua cor favorita. Tinha tudo, menos uma foto.

O cliente que havia pedido por Jason Castle havia lhe passado algumas fases. A primeira consistia em assistir uma palestra ministrada por ele em Yale e logo em seguida arrumar um jeito de trabalhar na Maddlen & Castle, coisa que ela conseguiu antes mesmo de descobrir quem Castle era. Privilégio fornecido por alguns bons contatos da época que se formou na faculdade (Direito, turma de 2006, Harvard).

Mesmo sendo o que era hoje, uma mulher poderosa, com grande facilidade de controlar os seus sentimentos e com uma beleza estonteante pronta convencer todos a fazerem o que ela quisesse e usando isso para destruir as pessoas, antes disso, ela foi uma pessoa normal, que estudou e se formou na faculdade, pelejando como todo mundo. Não que não quisesse seguir carreira, mas muitas vezes a vida nos leva por caminhos que não imaginamos.

Emily hoje era o que denominou como "vingadora de aluguel". Trabalhava para terceiros, uma pessoa que não sabia e nem queria saber o nome e fazia tudo o que o cliente pedisse para destruir quem ele quisesse. Ela não queria saber se a pessoa era boa ou má, queria apenas que o dinheiro fosse depositado na sua conta na hora e no dia certo e só se importava em fazer o valor aumentar.

A faculdade de direito veio e passou, mas ela não deixou de se perguntar o que iria fazer com os cinco anos que ficou em Harvard e pareceu que a resposta havia chegado junto com o senhor Castle.

Emily pegou a bolsa sobre uma das cômodas e empurrou o quadro para o lado, de forma que ele se escondeu com facilidade atrás do armário. Pegou as chaves do carro e seguiu para Yale. Tinha uma hora e quinze para chegar a um evento. Teria tempo de sobra para chegar e arrumar um bom lugar para estudar ainda mais o advogado.

O caminho até Yale foi rápido. New Haven, Connecticut, parecia bem mais calmo do que Nova York aos olhos de Emily, porém pelo evento da palestra, parecia que cada vez que se aproximava de Yale as coisas ficavam mais agitadas, e quanto mais agitadas, mais demoradas.

O caminho que demoraria apenas cerca de quarenta e cinco minutos, já estava beirado uma hora e, ela realmente queria pegar todos os detalhes do que ele tinha pra falar.

Suspirou quando enfim chegou ao estacionamento próximo ao anfiteatro e ao longe viu a última vaga vazia para estacionar o carro. Sentindo o alívio suavizar seus ombros, ela se aproximou pronta para estacionar e saltar do veículo, e assim, seguir para o show.

Foi então, antes que pudesse estacionar devidamente, que tudo aconteceu. Ouviu primeiro o barulho ensurdecedor de metal se amassando e depois o chacoalho do veículo sendo empurrado para o lado e a sua vaga sendo tomada de forma brusca com o cantar de um pneu.

Emily apenas ergueu a mão do volante, assustada. Seu coração estava acelerado e suas mãos tremiam de forma desesperadora. Respirou fundo duas vezes, sentindo lágrimas de susto começarem a querer se formar em seus olhos. Parecia que seu coração ia saltar do peito, a única coisa que conseguia ouvir era o estrondo que a batida causou enquanto tentava se recompor.

Demorou cerca de um minuto para voltar a sentir a firmeza nas pernas e o "tuim" da batida se dissipar, antes de pular para fora do carro. O susto que tomou foi tão grande, que logo ele começou a se mesclar com raiva e ser dominado pelo ódio.

— O que...? – Disse boquiaberta olhando para o grande arranhão na lataria da sua Mercedes C-Class Coupe. A parte frontal do carro estava amassada e o que um dia foi prata estava manchado de preto por conta da tintura do que ela reconheceu ser um Lexus SC.

O motorista (se é que pode se chamar assim, já que para ser motorista precisava de uma carta e se ele tinha dinheiro para comprar um Lexus SC provavelmente teria usado uma parcela para comprar a habilitação também) desceu do veículo. Usava terno e tinha óculos escuros sobre os olhos e o rosto contornado por uma barba clara parecia ríspido e irritado. Emily o observou estupefata, esperando no mínimo um pedido de desculpas e um belo cheque para compensar seu prejuízo, quando ele jogou a maleta sobre o capo do carro dela e arrancou os óculos do rosto mostrando claríssimos olhos azuis. Ele era mais alto que ela e tinha os ombros largos, os braços fortes e uma pele branca demais para falar a verdade.

— Você está ficando louca? Você viu o que acabou de fazer? – Ele perguntou, batendo com a mão no carro de Emily. O alarme começou a apitar ensandecidamente assim como a mente da mulher que só queria pensar em amassar a cabeça dele da mesma forma que ele tinha amassado sua lataria.

— O que? – Dessa vez a entonação foi muito mais ofensiva do que da última vez que pronunciou aquelas palavras. – O que eu fiz? Você quem se enfiou na vaga como um cavalo e arranhou todo o meu carro. Eu só quero saber quem é que vai pagar por isso! – Apontou para a marca trucidada da frente do veículo.

— Ah, é mesmo? – O homem perguntou, sorrindo cheio de ironia. O terno que ele usava era preto e caia muito bem sobre ele, além de também parecer bastante caro, assim como todo o conjunto da obra. – Eu também gostaria de saber. O meu gasto aproximado deve ser de... – Ela não o deixou terminar de falar.

— Você vai pagar! – Grunhiu Emily em sua direção. Ele negou com a cabeça, calmíssimo.

— Não, eu não vou. – O sorriso a esmo mostrava o quão prepotente ele era, e quanto estava parecendo se divertir com o fato de ela estar irritada. Emily gostaria de ter controlado mais suas emoções antes de começar aquela gritaria. Isso não era de seu feitio.

— Sim, você vai! – Gritou mais alto que o alarme.

— Eu não vou. – Repetiu, indo em direção do carro, pegando a maleta e a empurrando com a mão para sair da sua frente. – Se me der licença, eu tenho mais o que fazer. – Falou, se afastando.

— Aonde você pensa que você vai? – A loira gritou, puxando o terno com força. O homem virou-se ao sentir a manga perfeita da camisa ser arregaçada com o puxão. Ele observou primeiro sua mão, antes de subir o olhar para seu rosto. – Eu vou chamar a polícia!

— Ah, é mesmo? – Repetiu. – E vai falar o que? É a minha palavra contra a sua.

Emily subiu as sobrancelhas, abrindo um sorriso e soltou-lhe. Sua feição passou de assustada para vitoriosa enquanto suspirava e passava os olhos pelo estacionamento, conhecendo muito bem que aquele tipos de lugar sempre tinha certa segurança, e sentiu seu ego inflar enquanto apontava para cima, no poste há alguns metros deles, onde uma pequena câmera de vigilância apontava em sua direção.

Ele bufou antes de jogar novamente a maleta sobre o capô e tirar um talão cheque. Assinou e rabiscou uma quantia. Emily ergueu a sobrancelha e pegou o papel que o homem lhe oferecia, mas antes que ele pudesse fechar a maleta, pegou um dos cartões que estavam jogados sobre os papéis e enfiou no bolso junto com o cheque em um movimento rápido.

— Obrigada por resolver isso de forma pacifica. – Respondeu ao que ele fechou a maleta com força e saiu batendo o pé, resmungando.

— Como se eu tivesse escolha.

— Entrarei em contanto em breve, já que tenho certeza que isso aqui não vai dar pra pagar nem metade da tinta que você tirou do meu carro. – Falou mais pra si, do que pra ele, antes de entrar no carro, bufando de raiva. Seu coração batia forte por conta do susto recente e ela ligou o veículo para sair de perto do Lexus.

Ele havia sido tão prepotente que não tinha nem pensando em negar o dinheiro. Estava tão preocupado com sei lá o que, que assinou um cheque para uma pessoa que nem sabia o nome e saiu andando como se tivesse dado uma bala para uma criança no farol.

Emily rodou o estacionamento até achar uma vaga e antes que pudesse descer do carro, tirou o cheque e observou a assinatura rubrica, sem entender muito que estava escrito ali até pegar o cartão e perceber do que se tratava.

Quase teve um ataque de riso ao perceber que "Jason A. Castle, advogado" estava escrito no pequeno papel. Seu estômago revirou e ela abriu a porta do carro. Pelo menos ele reconhecia um caso perdido.

Por um momento quase entendeu quem quer que tivesse lhe contratado.

Estava realmente na merda.

♞♞♞

Quando Jason Castle terminou seu monólogo de como ser um advogado de sucesso, Emily deixou suas sobrancelhas se erguerem. Tinha sido um discurso motivador, falando das áreas do direito e como poderia ser rentável qualquer uma delas, principalmente sua queridinha, o direito penal. Ele falava bem, tinha postura de um advogado cheio de si, senhor da razão, dono do mundo, mas era inteligente o suficiente para que ela reconhecesse isso.
E foi Emily a primeira a se erguer para bater palma.

Estava em uma das últimas fileiras, o que fez o senhor Castle erguer os olhos em direção a loira exibida que tinha um sorriso irônico sambando nos rosto.

Jason pareceu lhe reconhecer no mesmo momento e o cheque pesando no bolso traseiro da calça da moça lhe dizia que aquela não parecia ser uma visão muito agradável pra ele. Jason passou a língua nos lábios antes de bater palma junto com os demais e se afastar do palco, mas não sem antes devolver um olhar para Emily com cara de pouquíssimos amigos.

Emily desceu as escadas do anfiteatro, indo contra a horda de pessoas até encontrar alguns homens engravatados, que bem provavelmente eram do time de Castle. Emily sorriu antes de enfiar as mãos no bolso e tirar dois pedaços de papel.

— Com licença, por favor, onde está o senhor Castle? – Perguntou para um dos homens. Eles pararam de conversar para lhe observar, provavelmente impressionado com a beleza da garota. Sua voz meiga pareceu dar a eles uma impressão um pouco errada.

— Ele saiu. Disse que bateram em seu carro e que precisava dar um jeito naquilo. – Suspirou, maneando com a cabeça, parecendo meio indignado. – É um...

— Um Lexus SC. Eu sei. – Respondeu, forçando um sorriso. – Poderia apenas entregar isso a ele? – Entregou os papéis. – Diga que mandei um beijo. – Piscou antes de lhe dar as costas e se afastar.

Os homens se entreolharam antes de observar os papéis. Era o cheque rasgado ao meio com uma marca de batom, metade em um pedaço, metade no outro, que se juntasse formava um beijo perfeito.

Emily esperou que aquilo fosse o suficiente para lhe mandar um pequeno recado de boas vindas. Se ela precisava de uma motivação para o serviço, a prepotência de Jason parecia ter sido o suficiente.

Ao sair de Yale em direção a Nova York, sabia muito bem que sua próxima segunda-feira não iria ser das melhores.

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