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58 - Into The Snow.


- Não vai contar para onde vamos? - Tamborilo com os dedos no porta-luvas do carro, recebendo um olhar impaciente de Harry, que dirige.

- Nos últimos três minutos você já fez essa pergunta sete vezes, Skye. - Bufa.

- Eu sou curiosa. - Dou de ombros.

- Mais do que deveria.  - Ele sussurra, imagino que se referindo as vezes que já fui pêga bisbilhotando no galpão.

Coro, me encolhendo no casaco folgado.

- E se eu contar não vai mais ser surpresa. - Sorrir, mostrando as covinhas que fazem meu coração derreter.

- Tudo bem, você venceu. - Levanto os braços em sinal de rendição, o fazendo gargalhar.

Ele é tão lindo... Droga!

Balanço a cabeça, observando pela janela do meu lado.
Os grandes prédios do centro logo se transformam em casinhas simples, e as casinhas em árvores cobertas por um lençol branco e gelado entregue pelo inverno rigoroso que caira sobre toda a Inglaterra.

O carro para de repente, fazendo-me encarar Harry, assustada.

- Por que paramos? - Tiro o cinto de segurança que me aperta.

- Tem neve demais na estrada, vamos ter que seguir andando.

Quando a porta do lado do motorista é aberta, sinto o vento frio invadir o local, antes com o aquecedor ligado.
Reviro os olhos, abrindo a porta do meu lado e saindo para afundar na neve.

- Droga.  - Resmungo, tentando tirar meus pés do gelo.

- Cuidado onde pisa. - Olho para cima, vendo Harry me encarar com um sorriso brincalhão.

- Poderia ter avisado antes, não acha? - Estendo a mão para Harry, que a segura, me puxando.

- Não. Foi divertido fazer isso.  - Diz simples, quando estamos frente a frente.

- Fazer o quê?  - Franzo o cenho.

- Te salvar. - Sorrir, depositando um beijo em meus lábios antes que eu possa responder.
Sinto minhas bochechas arderem, espantando o frio.

Ele entrelaça nossos dedos, colocando nossas mãos dentro do bolso de seu casaco.

Andamos cuidadosamente pela estrada branca, deixando o carro para trás. Enquanto entramos na floresta,  é possível ouvir o gelo estalando sob nossos sapatos, uma vez que os animais que ali viviam estavam invernando, ou já haviam migrado para um país mais quente.

Após algum ns minutos, minha vista alcança uma clareira onde havia um grande lago cuja água estava congelada.
Me abraço mais a Harry, sentindo seu calor.

- É tão lindo. - Olho ao redor,  admirando a paisagem que parecia saída de um cartão postal.

- Eu sei. É meu lugar favorito em Bradford. - Paramos alguns metros do lago.  - Você precisa vir aqui no verão, é ainda mais bonito.

- Eu não conhecia essa parte da cidade. Aliás, como você conhece? - Ergo uma sobrancelha.

- Eu vinha aqui quando era criança. - Dar de ombros, sentando no chão.

-Achei que você nunca tivesse estado aqui antes? - Sento-me ao seu lado.

- Chega de perguntas, mocinha. Estamos aqui para nos distrair, certo?

Respiro fundo, sem queree lembrar do real motivo de eu não ter ido a escola, ou ficado em casa.

- Certo. - Assinto, sorrindo levemente.
- Ótimo! - Ele vira para seu lado esquerdo, tirando algo do chão ao seu lado. - Calce isso. - Era um par de patins de gelo.

- Não, Harry, eu nunca patinei! - Agito a cabeça, negando.

- Imagino, por isso eu vou te ensinar. - Ele inclina a cabeça,  sorrindo gentilmente.

- Não, eu não posso. - Cruzo os braços. Não vou correr o risco de cair e me machucar,  ou pior, pagar um mico na frente do Styles.

Ele pega outro par de patins ao seu lado, que impressionantemente eu não o vi tirar do carro, e os calça.

- Vamos, eu te ensino. - Ele me estende a mão.

Suspiro pesado, olhando ao redor e só haviam nós dois ali. Tentar não custa nada, certo?

Pego sua mão,  ficando de pé.
Caminho até um tronco de árvore  seco e tiro meus sapatos,  calçando os patins. Quando eu fico de pé meu corpo perde o equilíbrio,  tobando para o lado,  porém Harry segura meu braço, me impedindo de cair.
Suspiro aliviada.
Com cuidado caminhamos até o lago. Meus pés escorregam assim que piso no gelo fino, me fazendo bater com os joelhos no chão.
Harry gargalha, esbanjando equilíbrio sobre as lâminas.

- Eu disse que eu não sabia. - Bufo, sentando com as pernas estendidas sobre o gelo.

- E eu disse que vou te ensinar.  - Ele beija mina testa, segurando minhas mãos para que eu me erga.

Assim que fico de pé, ainda com Harry segurando minhas mãos,  começamos a nos mover devagar, indo para o centro do lago. Após alguns minutos,  sinto que já estou adaptando e começo a fazer movimentos mais rápidos, mas sem deixar meu apoio. Após um certo tempo, eu já me sentia a vontade sobre as lâminas que riscavam o gelo a cada movimento.

- Divertido, não é?  - Harry me segurava à sua frente.

- Hum... sim. - Sorrio largamente.

Ele apenas assente, segurando uma risada.
Tudo parecia certo, até que um barulho ecoa na floresta, fazendo com que paremos de patinar, para ouvir melhor.
Levantando a vista para olhar sobre o ombro de Harry, noto uma silhueta mover-se entre as árvores, fazendo um arrepio subir e descer na minha espinha.

- O que foi? - Harry junta as sobrancelhas,  olhando para trás.

- Eu acho que tem alguém aqui. - Sussurro.

Ele continua olhando por alguns minutos,  até que vira-se para mim com uma expressão preocupada.

- Fique aqui, eu vou verificar.

Lentamente vamos para fora do gelo fino, tirando os patins e deixando-os de lado enquanto calçamos de volta nossos sapatos.

Ele levanta-se, indo em direção a floresta.

- Espera! - Corro até ele. - Não quero ficar só.

- Vai ser rápido,  eu já volto. - Seu semblante sério me fazia cogitar se ele saberia quem estava lá.

Assinto, suspirando enquanto volto para onde estava o tronco seco de madeira, sentando-me sobre o mesmo.

Assim que Harry sai do meu campo de visão, cruzo os braços sobre o peito, fitando a neve sob meus pés. O inverno é minha época favorita desde que me lembro, não só porque eu nasci no inverno, mas pelas coisas boas que sempre acontecem nessa época, e Harry havia se tornado uma delas.

Um barulho de galho sendo quebrado me tira dos meus pensamentos. Levanto a vista, procurando de onde o som veio, mas tudo estava quieto.
Suspiro, voltando a encarar o chão, tentando não pensar no que está aconteceu.

"Calma, Skye. Harry vai voltar e vocês ficarão bem." Repito para mim mesma.

Um assobio alto e estridente ecoa da floresta.  Levo as mãos à cabeça, cobrindo meus ouvidos.
Aperto firme os olhos por alguns segundos, abrindo-os em seguida,  para encontrar,  encostado em uma árvore,  Harry me observando com um sorriso doentio.
Fecho os olhos outra vez, o barulho estava fazendo minha cabeça doer.

- Skye! - Uma voz abafada e distante chama. Abro os olhos outra vez, Harry não estava mais lá.
Olho para trás, para vê-lo correr até mim desesperadamente.
Ele se ajoelha na minha frente, puxando minhas mãos para longe dos ouvidos.
E logo o barulho para.

- O que aconteceu com você?  - Sua respiração estava ofegante, enquanto suas mãos apertavam firmemente as minhas.

- O que aconteceu comigo?! - Falo mais alto que o pretendido. - Você não ouviu aquilo?

Ele continua me encarando como se eu fosse insana.

- O barulho que vinha de lá. - Aponto para as árvores. 

- Skye, eu não ouvi nada. - Fala pausadamente.  - Eu fui verificar o que ouvimos na floresta, aliás era só um esquilo preso em uma armadilha. Quando voltei você está aqui, com as mãos na cabeça e gritando.

Eu gritei?!

Passo alguns minutos para processar o que havia acabado de acontecer.
Harry continuava ajoelhado na minha frente, seus olhos vagavam pelo meu rosto,  como se tentasse entender o que me deixou daquele jeito.

Mas eu o vi, ele estava lá, me observando com aquele sorriso cruel como eu nunca tinha visto antes.

Lentamente afasto suas mãos das minhas. Levanto e caminho para alguns metros mais longe, ficando de costas para Harry. Respiro fundo, passando as mãos pelos cabelos.

- Você está bem? - Ele pergunta.

Ouço seus passos vindo até mim, porém desvio assim que ele tenta tocar meu braço.

- Eu quero ir pra casa. - Sussurro, o olhando vagamente.

- Tudo bem. - Franze o cenho.

Enquanto andamos em direção ao carro tenho a impressão de ter visto um homem atrás de uma das árvores, o mais intrigante é que ele tinha o mesmo tupi físico de Harry,  que estava ao meu lado. Não é possível, fantasmas não existem, tão pouco fantasmas de pessoas vivas.

Eu não posso estar louca.

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