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57 - Calm, that's rigth!

Quando minha voz irrompe sobre os gemidos que ecoavam pelo quarto, sinto o olhar da minha mãe pousar sobre mim, tendo os olhos arregalados, vendo-me parada ao pé da porta.

Em um movimento rápido ela empurra o homem para o lado, fazendo-o deitar-se sobre a cama, em  local com pouca luz, me impossibilitando de ver seu rosto.

- Filha? - Cobrindo o corpo com o lençol de seda branca, ela levanta-se caminhando vagamente até mim.

Dou um passo para trás, fazendo-a parar onde estava.

- Como pôde? - Lagrimas marejavam meus olhos, lembrando do quão bom meu pai havia sido para ela durante todos esses anos de casamento.

- Querida, não é o que você está pensando... - Mamãe tentava desajeitadamente arrumar os cabelos desgrenhados.

- Eu não estou pensando nada, eu estou vendo! - Gesticulo, olhando ao redor.

- Skye, por favor!

Assim que meu nome é pronunciado, ouço o ranger da cama, como se um peso houvesse sido removido, em seguida, algo se move nas sombras e uma figura alta, usando apenas box pretas se revela, fazendo meu estômago embrulhar ao vê-lo.

- Skye? - O homem sussurra, me encarando com surpresa.

- Liam, nós precisamos conversar. - Mamãe adverte, como se pedisse para ele não intervir.

- Vocês se conhecem? -  Ignorando-a, ele continua.

- É claro que nos conhecemos, ela é minha mãe, seu idiota! - Bufo, cruzando os braços.

- Menina, olha a boca! - Mamãe me encara, supresa com minha resposta.

- Não! - Divido o olhar entre os dois. - Não aja como se eu fosse a errada nessa história!

Liam, mantendo seu semblante neutro, como se nada daquilo tivesse a ver com ele, se aproxima, colocando-se em frente a mim.

- Skye, não precisa ficar assim. Não há nada de errado acontecendo.

Assim que a última frase é pronunciada, sinto meu sangue ferver nas veias, gerando uma onda de adrenalina que me impulsiona para a frente, então logo sinto minhas mãos irem de encontro ao peito descoberto do homem, depositando tapas e socos por onde eu alcançava, inclusive em seu rosto.

Liam segura meus pulsos, na tentativa de parar meus golpes, porém continuo me debatendo, ouvindo ao fundo os pequenos gritos da minha mãe, até que sinto algo segurar minha cintura, me puxando para trás.

- É claro que isso é errado! - Grito, tentando me soltar. - NÃO ACREDITO QUE MATT CONFIOU EM VOCÊ!

De repente, silêncio estranho pousa sobre o local. Mamãe e Liam me encaravam com confusão, enquanto eu tentava controlar minha respiração desrregular, tendo vários fios de cabelos espalhados sobre meu rosto.

Quando algo tão estranho quanto tudo que aconteceu aquele noite, faz-se perceber. Mamãe franze o cenho, encarando algo atrás de mim.

- O que ele está fazendo aqui? - Ela sussurra sobre o barulhos suave da brisa que invadia o quarto.

Viro a cabeça, olhando sobre meu ombro direito, tendo em vista quem estava me segurando.

Harry.

Seus olhos estavam fixos em mim, como se tentasse me dizer algo sem usar palavras.
Então, finalmente entendo o que ele queria dizer.

Me solto de seu aperto, arrumando os cabelos e respirando fundo, olhando ao redor.

- Sim, mamãe, você não é a única que guarda segredos.

Dou-lhes as costas, saindo calmamente do quarto, deixando para trás sussurros e indagações inteligíveis.

Enquanto caminho, ouço passos seguindo os meus, como se alguém estivesse com medo de se aproximar, apesar de querer manter-se por perto.

- Eu sei que é você. - Falo.

Silêncio é a única resposta que obtenho.

- Eu estou bem, OK? Só preciso ficar sozinha. - Suspiro.

- Sinto muito. Você não deveria ter visto, aquilo. - Ele caminha mais rápido, ficando ao meu lado.

- Harry, agora eu sei a verdade.

- Mas a verdade dói, sei disso melhor que ninguém.

Paro de caminhar, o encarando.

- Não importa. - Sussurro. - Uma verdade dolorida é melhor que uma mentira confortável.

Prossigo, entrando no elevador, tendo um Harry silencioso ao meu lado.

Quando entramos no carro e a visão do Motel desaparece em meio aos outros prédios, sinto como se um peso de metal houvesse sido colocado sobre o meu coração. Essa noite havia sido um erro. Liam era um erro. Um erro que precisava ser evitado.

(...)

O dia havia amanhecido havia suas horas. Durante toda a noite, eu não consegui fechar os olhos. Todas a vezes que eu tentava dormir, pesadelos e pensamentos sombrios invadiam meus pensamentos, fazendo-me levantar de súbito.

"Eu estou tão triste, Harry, tão triste." Foi a última coisa que eu falei, antes de afundar meu rosto em seu peito e chorar compulsivamente por longos minutos. Depois disso, ele deitou-se ao meu lado, onde se mantem até esse momento.
Ele continua dormindo tão em paz, como eu não achei que seria possível.

Levanto da cama e caminho até a janela, notando algo que faz meu coração saltar. Neve. A neve caia, se espalhando sobre a grama, as paredes e o teto do galpão, antes marrom, agora alvos.

O inverno chegou.

- Bom dia. - Ouço uma voz rouca sussurrar, então olho para trás, encontrando Harry sentando na cama.

- Bom dia. - Minha resposta sai mais inexpressiva que o pretendido.

- Não vai à escola? - Ele coça os olhos.

Como pode alguém ser tão bonito, mesmo quando acaba de acordar?

- Vou. - Caminho até ele, sentando ao seu lado. - Não posso ficar em casa hoje.

- Não quer falar com sua mãe? - Ergue uma sobrancelha.

- Claro que não. Eu não conseguiria olhar pra ela depois do que eu vi ontem. - Balanço a cabeça, tentando afastar as lembranças da noite passada.

- Tudo bem. - Ele estende os braços, me puxando para perto. - Você não vai para a escola, tenho um lugar melhor para te mostar.

- Sério?

- Sim, mas é surpresa. Agora vamos, se quiser sair antes que eles acordem.

Nos levantamos. Vou para o banheiro e tomo um banho rápido, assim que eu saio coloco uma roupa quente, enquanto Harry me esperava. Ele segura minha mão, me levando para fora de casa.
Entramos pelo portão lateral, atravessando a quintal.

- Vamos para o galpão? - Franzo o cenho.

- Sim. Vou tomar um banho e trocar essa roupa.

Assim que entramos, sento na cama, observando Harry pegar uma roupa no armário e se dirigir para o pequeno banheiro no canto esquerdo.
Longos minutos depois ele volta, usando uma calça jeans preta, um casaco da mesma cor, acompanhado por um sobretudo caramelo e botas combinando.

Fico supresa ao ve-lo assim. Dessa forma ele parecia tão moderno e jovial, diferente do Harry de sempre.

- O que houve com o terno? - Pergunto em tom de brincadeira.

- Você não achou que eu usava terno 24 horas, não é? - Me encara.

- Bem, eu...

- Na verdade, eu uso sim. - Ele sorrir. - Mas para onde vamos, terno não é apropriado.

E com essas palavras ele vem até mim, depositando um beijo no canto da minha boca, em seguida me levando para fora do galpão.
Enquanto vamos para o carro, eu o encargo pelo canto dos olhos.

Ele não parece o mesmo Harry de meses atrás. algo de errado.

Embora eu esteja gostando desse novo Harry... Ou melhor, eu o esteja amando.

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