Tomo um banho rapidamente, me despeço do Pedro ainda de toalha, e logo após, me visto.

Me ajeito, pego minha bolsa e coloco meus pertences dentro.

Saio do apartamento, e pego um táxi. Em exatamente 30 minutos chego à mansão dos meus pais.
O segurança abre o portão principal para mim, e eu adentro indo pela traseira da casa, entrando pela cozinha.

Laura: Boa tarde!

Xxxxxx: Minha menina! -Sorri e vem até mim-. Que saudades, Laura!

Nos abraçamos fortemente.

Laura: Também estava.

Sorrio.

Rose é a empregada mais antiga da casa, foi até minha babá. Por isso, temos tanta afeição e proximidade uma com a outra.

Laura: Onde meu pai está?

Rose: Está te esperando no escritório.

Laura: Sabe o assunto?

Rose: O Sr. Kennedy, ficou sabendo do seu relacionamento com o menino Pedro.

Balanço a cabeça negativamente, isso não é nada bom!

Laura: Já vi tudo. -Suspiro-. Eu vou lá.

Sorrio, e a abraço novamente.

Saio da cozinha, passo pela sala, e vou diretamente ao escritório. Bato na porta e adentro o lugar, que especificamente nunca mudou.
Mesma decoração, mesmo cheirinho do perfume de meu pai.

Flávio: Laura.

Ele se levanta.

Laura: Oi pai, estou aqui.

Flávio: Sente-se.

Me sento em sua frente, colocando minha bolsa em meu colo.

Laura: Qual é o assunto?

Flávio: Pedro Smith, mas precisamente, do seu relacionamento.

Laura: O que têm?

Flávio: Pedro não é um bom partido. -Arqueio a sobrancelha-. Ele é muito mulherengo, não quero que seja mais uma no histórico dele. Além de que, o Henry é bem melhor que ele.

Sorrio irônica.

Laura: O Henry?
Vai me desculpar, mas, mal caráter é o que não lhe falta.

Flávio: E por quê?

Laura: Porquê sim! -Digo firme-. Onde quer chegar com essa conversa, senhor Kennedy?

Cruzo os braços.

Flávio: Quero que termine a sua relação, e fique com Henry.

Laura: Não!
Nem uma coisa, nem a outra. Eu escolho com quem fico.

Flávio: Eu sou o seu pai, e sei o que é melhor para você!

Laura: Então, se quer o melhor pra mim, me deixe ser feliz com Pedro. -Elevo a voz-. Nada, e nem ninguém, vai me tirar dele.

Flávio: Lau...

O interrompo.

Laura: Pai, não insista.
Eu não vou fazer isso.

Flávio: Chega!
Eu ainda sou o seu pai!
Você vai terminar com esse babaca hoje. Se não quer ficar com Henry, não fique, mas, com o Pedro, você não fica!

Me levanto.

Laura: Você não pode falar assim do meu namorado. Eu gosto do Pedro!

Flávio: E o que isso importa? Nada!
Você termina e pronto.

Laura: Eu te odeio!

Pego minha bolsa, que havia caído, e saio imediatamente de seu escritório. Passo pela sala, e vou para a cozinha.

Rose: O que aconteceu?