Me encostei em uma das paredes da sala do Pedro.
Estou suando.. Fechei o punho, e respirei fundo. Abri os olhos, e o mesmo estava na minha frente.

Laura: Henry, pode por favor, abrir a porta?

Henry: Só me responda uma coisa.
Você e o Pedro estão namorando?

Laura: A- a gente? N-não.

Henry: Que bom, assim você não trai ninguém.

Ele se aproxima de mim.

Laura: Henry, abra a porta, por favor.

Henry: Vamos ficar aqui, um pouquinho.

Mordo o lábio.

Laura: Henry, eu e Pedro estamos juntos. Por favor, abra a porta!

Ele vêm até mim, colando os nossos corpos, e a minha respiração acelera.

Henry: Me conceda um beijo, e eu a deixo em paz, pelo resto da sua vida.

Laura: Eu nunca traíria o Pedro.

Henry: E você acha que o meu irmão se importa? Nossa, Laura, você está chorando? O quê? Você acha que ainda sou como antes?
Você mudou muito, sabe? Ficaria linda na minha cama.

Ele toca a minha cintura, sinto algo escorrer pela minha face, quando me dou conta, já estou chorando.

Tenho certeza que ainda é o mesmo!
Baixo a minha cabeça ao sentir o mesmo tocar minha bochecha.

Laura: Se afaste, por favor.

Imploro.

A mão dele levanta o meu queixo, fazendo-Me o encarar. Ele se aproxima, e tento desviar, sem sucesso. Quando ele ia colar nossos lábios, levanto o joelho rápido, e o atinjo com força. Ele se afasta.

Henry: Agora você me paga!

Vou até a porta e tento abrir.
Bato com força, mas, nada acontece.

Laura: Pedro!

Grito, enquanto lágrimas rolam pela minha face.

Henry: Ele não vai te ouvir, meu bem.

Ele me puxa bruscamente, e me encosta na parede ao lado da porta.

Laura: Me solta, Henry, por favor.

Mordo o lábio.
O mesmo agarra o meu rosto com uma das mãos.

Henry: Você provocou, agora arque com as consequências!

Engulo em seco.
Tento empurrá-lo com as mãos, ele agarra os meus pulsos, e os coloca acima da minha cabeça.

Laura: Me solte! -Tento me debater-. Pedro!

Grito, e o Henry tapa a minha boca com sua mão.

Henry: Espero que goste do meu beijo.

Ele se aproxima colando os nossos lábios. Tento me debater.