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POV Jisung

Estava andando distraidamente ate o apartamento de Hyunjin enquanto meus ouvidos eram preenchidos pela melodiosa voz de Tessa Violet mesclada a de Chloe acompanhando em um ritmo excepcional as notas do violão, ultimamente estava viciado naquela música. Words ain't enough me arruinava, ''você pode ate dizer que me ama, mas palavras não bastam'' e isso era verdade, sempre foi uma verdade. 

Infelizmente a música fazia com que eu lembrasse de Mino, a letra se fazia tão presente e precisa encaixando perfeitamente na relação desastrosa que tive com o garoto. Nos conhecemos através de Seungmin que é bem próximo dele e com algum tempo de conversa percebemos que tínhamos muita coisa em comum, o que fez com que eu me aproximasse mais ainda dele. Não sei ao certo quando nem como foi, mas passei a enxerga-lo com outros olhos, acabei me apaixonando por ele e quando ele se declarou para mim imaginei que finalmente teria alguém para amar e alguém que me amasse igualmente, alguém que cuidasse de mim. 

O problema real começou depois de um ano e seis meses de namoro, ele ficou cada vez mais distante e não me dava atenção como antes, raramente me procurava e como o bobo apaixonado que sou estava sempre correndo atrás dele me negando a deixa-lo escapar dentre meus dedos. Hoje em dia olhando por outro ângulo consigo perceber que nossa relação estava indo de desastrosa para doentia.

 Apesar de todos os problemas sempre que ele resolvia ficar comigo ele falava que me amava e fazia com que eu me sentisse amado, pelo menos durante poucas horas. Tudo acabava passando e esse momentos ficando apenas no mais profundo esquecimento. 

Foi então que eu aprendi que apenas palavras não bastam. 

Ainda assim no nosso aniversário de namoro resolvi ir ate a sua casa e com a ajuda de sua mãe preparar uma pequena surpresa para ele. Depois de receber a ajuda de minha ex sogra ela me deixou em sua casa sozinho esperando pelo filho falando que precisávamos de privacidade para comemorar.

 Esperei por ele em seu quarto o resto do dia, observei o sol se pôr pela janela e a lua passar a brilhar no céu enquanto pequenas gotas de chuva escorriam pelo vidro. Não sei ao certo quantas horas perdi ali, sempre falava a mim mesmo que uma hora ele chegaria. De fato eu estava certo, ele chegou beirando as nove e meia da noite, mas não sozinho e sim  acompanhado de Jennie. 

Os dois entraram no quarto dele aos beijos levando pela frente vários objetos e só se deram conta de que eu estava ali quando um balão em formato de coração se roscou no longo cabelo da garota prendendo-se a madeixa castanha. Não consegui ter uma reação quando os vi juntos e me dei conta de tudo que vinha acontecendo nos últimos meses, ele não havia se afastado de mim por estar atarefado com trabalhos da faculdade e sim com uma outra pessoa. Ele me enganou por meses e eu não sabia dizer o que mais me doía naquele momento, saber que fui enganado esse tempo todo e que provavelmente os dois sempre riam de mim ou se eu não fui bom o suficiente para ele recorrer a ser amado por outra pessoa.

Mino foi meu primeiro namorado, meu primeiro beijo, minha primeira vez. Eu me dei a ele de corpo e alma e sentia-me quebrado sempre que lembrava do ocorrido, ainda tentava recuperar os caquinhos do meu coração que haviam se espalhado ao se quebrar e por mais que eu odiasse demonstrar ele ainda me afetava. É muito doloroso dar tudo de si para uma relação e não receber nem metade em troca.

Estava tão concentrado divagando em minhas tristes lembranças que sequer percebi quando começou a chover, saí correndo procurando por algum abrigo para esperar a garoa passar e então suspirei encarando meus próprios pés ao chegar na frente da fachada de um restaurante. Estava ali sozinho observando as pessoas correrem para todos os lados segurando bolsas ou livros em cima da cabeça para não se molharem procurando por um abrigo e novamente a mesma música de antes repetia em meus fones de ouvido. Novamente voltei a me distrair, dessa vez olhando algumas mensagens no grupo dos meus amigos e acabei dando um pequeno sobressalto quando alguém tocou em meu ombro.

— Querido? Como você está? — A mulher de meia idade sorriu me fazendo entrar em desespero. — Você parou de ir lá em casa, anda brigando com meu Minho?

— Sra. Song... — Pisquei algumas vezes ainda sem acreditar que minha ex sogra estava ali ao meu lado. — B-Bem...

— Querido eu sinto tanta falta da sua companhia lá em casa, entendo que meu filho é muito chato mas peço que não desista dele, tudo bem? — Ela me abraçou de forma tão calorosa que senti as lágrimas espelharem em meus olhos fazendo-os arderem. 

— E-Eu pensei que ele havia dito a senhora... — Ponderei relutante me afastando para olha-la. — O Minho e eu terminamos tem cerca de dois meses.

— Ele não me disse, ultimamente ele não me diz mais nada. — A mulher suspirou, consegui perceber o desgosto no seu tom de voz que sempre foi tão amável. — Então por isso não tem ido nos visitar, querido? Para mim você continua sendo da família, eu te amo como um filho Jisung e espero que você não deixe de ir me ver por causa do irresponsável do Minho.

— Não deixarei Sra. Song, eu só preciso de um tempo para... superar. — Voltei a encarar meus sapatos - agora sujos de lama - e logo depois a olhei. — O seu filho foi muito idiota comigo e conseguiu destruir meu coração, ele foi o meu primeiro amor e ainda não consegui esquece-lo, não completamente, então pretendo ir vê-la somente quando estiver melhor. 

— Me desculpe, acho que não o criei da forma certa. — A feição no rosto da mais velha entristeceu e eu me senti muito mal por vê-la assim. — Irei conversar com ele, espero que você fique bem. 

A mulher novamente me abraçou dando-me um beijo casto na testa, ela sempre foi como uma segunda mãe para mim, eu a amava muito e nunca cogitei em cortar a relação familiar que tínhamos por um erro do filho dela.

— Prometo ir visita-la em breve. — Murmurei enquanto a abraçava um pouco mais forte. — Eu preciso ir, até logo Sra. Song.

— Até logo, querido. — Consegui ouvi-la murmurar um tanto que amargurada.

Passei a correr não me importando mais se fosse me molhar ou não, relembrar meu relacionamento desastroso e encontrar com minha ex sogra logo em seguida realmente não me fez bem, já não sabia se meu rosto estava molhado por causa das lágrimas ou da chuva e naquele momento sequer ligava. 

Adentrei o condomínio cumprimentando rapidamente o porteiro que já me conhecia e subi correndo as escadas ate o segundo andar, odiava elevadores e dou graças aos deuses por Hyunjin não morar em um andar mais alto. Depois de alguns degraus me vi em frente a porta de entrada e com um suspiro a abri, adentrei a casa pendurando meu casaco e tirando meus sapatos, percebendo só então que minhas roupas estavam encharcadas.

— Hyunjin? — O chamei de forma audível, não entendi porquê mas sentia uma enorme vontade de chorar e tudo o que eu precisava agora era do meu amigo para desabafar e receber alguns mimos. O loiro era muito carinhoso quando necessário e conseguia me reconfortar como ninguém.

Acabei suspirando pesadamente tremendo um pouco de frio, murmurei um xingamento e passei a caminhar na direção do corredor onde fica os quartos. Iria ate o quarto de Hyunjin, mas acabei parando no meio do caminho um tanto que estático ao ver a figura de Minho literalmente brotar no corredor. 

Me senti nervoso com a presença dele e tentei recuar de fininho já que o ruivo ainda não tinha me visto, mas acabei tropeçando em meus próprios pés caindo de bunda no chão.

— Merda! — Murmurei me sentindo um bobo.

 O cabelo dele estava molhado e tinha uma toalha presa a sua cintura enquanto outra estava pendurada em seus ombros, era uma cena admirável, confesso. O barulho inesperado acabou atraindo a sua atenção e ele pareceu surpreso ao me ver ali.

Ficamos nos encarando em total silêncio enquanto a atmosfera ficava cada vez mais pesada e quando percebi que ele se aproximava de mim inconscientemente recuei me arrastando pelo chão de madeira e tencionei os músculos. O mais velho parou em minha frente e passou a me encarar de cima com os braços cruzados em frente ao peito e uma postura com um ar de superioridade. 

— Você estava me espiando? — A voz julgativa soou e os olhos semicerraram.

— O-O que?! — Balbuciei confuso, sentia-me um pouco intimidado por causa da atmosfera tensa que pairava no ar. 

— Seus pais não lhe ensinaram que é feio espiar as pessoas, huh? 

Aquilo me assustou, principalmente quando a minha mente perturbada e traiçoeira assimilou a situação e a frase a cenas de um filme pornô eu senti o desespero tomar conta do meu corpo. Rapidamente me levantei e me afastei do garoto o máximo que consegui pegando um abajur para me defender caso ele tentasse alguma coisa. 

— Jisung? — Ele arqueou as sobrancelhas aparentemente confuso com meu comportamento estranho.

—  Vai vestir uma roupa, Minho! — Praticamente berrei enquanto segurava o objeto com as duas mãos, sentia minhas bochechas esquentarem e sabia que elas estavam ruborizadas, imagino que o Lee havia percebido porém não questionado nada. 

Como não se envergonhar com alguém praticamente desconhecido por você nu em sua frente? Tentei disfarçar meu nervosismo e só então o garoto pareceu se dar conta da situação, abrindo a porta do seu quarto e o adentrando rapidamente. 

Céus por que meu corpo parecia estar tão quente? Droga, mil vezes droga!


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