Prólogo
Dylan levantou-se da sua cama para mais um dia cansativo de trabalho no hospital.
Ele suspirou, seu corpo ainda almejava por mais umas duas horas de sono, mas ele não podia realizar tal desejo, precisava trabalhar. A noite passada havia sido extremamente intensa, recebeu de amigos e familiares uma pequena comemoração por ele ter se tornado enfermeiro chefe do hospital em que trabalhava, embora tenha sido pequena, a comemoração rendeu até o dia seguinte.
Para ele, agora era um novo começo, uma nova jornada, estava feliz por ter chegado até aquele ponto, não havia sido fácil, mas ele orgulhava-se de si mesmo.
Arrumou-se, e seguiu para o hospital. Em seu carro tocava a sua play-list favorita de clássicos internacionais, era verdadeiramente apaixonado por toda aquela melodia que o elevava as alturas.
Ao adentrar o enorme hospital, bateu-se em alguém enquanto caminhava. Levantou o olhar e encarou a bela mulher a sua frente. Era Alice, uma das várias enfermeiras que trabalhavam no hospital, embora possuísse essa coisa em comum com as outras, para Dylan ela era única! Havia sentido algo por ela desde a primeira vez que a viu.
-Desculpe-me por não ter aparecido em sua comemoração ontem e agora por isso. -Suspirou com a mão sobre a testa.
-Tudo bem, é uma correria, eu entendo!. -Falou entre um meio sorriso.
-Mas é isso, agora eu vou indo, o hospital está uma loucura!. -Ela falou.
-Até mais. -Ele sorriu e virou-se para vê-la indo na direção oposta.
Seguiu para seu setor.
-Bom dia pessoal. -Ele falou assim que notou a presença dos colegas na sala. -Hoje, eu espero que vocês se empenhem bem mais que ontem, o hospital está uma loucura e precisamos de toda a ajuda possível. -Pegou uma das várias pranchetas na mão. -Júlia, me acompanhe na avaliação dos pacientes com câncer do hospital.
Dylan sempre que ia ao setor da oncologia, se emocionava com todas os pacientes, cada um possuía histórias extremamente comoventes e embora ele parecesse durão, seu coração era uma verdadeira manteiga derretida.
-Bom dia! -Falou alto para que todos pudessem ouvi-lo.
-Doutor Dylan. -Rafaela, uma garotinha que estava internada por estar no seu estágio mais avançado de câncer de pele, falou.
-Olá Rafaela, como você está neste belíssimo dia?. -Ele sorriu, enquanto puxou a poltrona ao lado da cama para sentar-se.
-Eu estou bem, não senti nenhuma dor hoje. -Ela sorriu.
-Que maravilha, fico muito feliz em saber disso, você é extremamente forte, sabia?
-Sim, a mamãe diz isso sempre. -Ela suspirou. -O senhor vai brincar comigo hoje?
-Claro, o que quer fazer hoje?
-A mamãe trouxe uma bolinha pequenina que faz barulhinho hoje pra mim. Irei esconder ela em uma das minhas mãos e o senhor tem que adivinhar onde ela está.
-Essa é difícil. -Ele sorriu.
Rafaela pediu para que Dylan virasse o rosto para que ela pudesse esconder a bolinha, decidiu que a esconderia na mão direita, pediu para que ele virasse novamente e escolhesse uma das mãos.
-Esquerda!
-Errou. -Rafaela gargalhou.
-Minha vez!. -A brincadeira durou mais duas rodadas. -Agora eu preciso ir. -Rafaela despediu-se de Dylan.
Ele amava aquela profissão, todos os dias sentia uma enorme gratidão e uma felicidade transbordante de ter escolhido aquele belíssimo trabalho. Dentre todas as coisas que amava fazer em sua vida, o seu trabalho era o centro.
***
Depois de longas e exaustas horas de trabalho, Dylan seguiu até o refeitório do hospital, onde se encontrou com Alice.
-Hoje o hospital, está muito movimentado. -Ela suspira, de alívio, por estar sentada, e se satisfazendo do maravilhoso Lanche da Tarde.
-Alice, eu estava pensando? Será que poderiámos sair? Qualquer dia desses? Como amigos apenas. -Eles sorriram, das pronúncias, alí feita a alguns segundos atrás.
-Claro Dylan, quem sabe hoje? Provavelmente estarei entediada. -Ela sorriu.
-Tudo bem, as oito passo lá em sua casa. -Ele falou.
-Okay, tudo certo então. -Alice falou, enquanto se levantou da cadeira, em que estava sentada. -Tenho que ir, nos vemos mais tarde. -Ela deposita um beijo na bochecha de Dylan, e se retira.
-Até mais. -Dylan fala, quase gritando.
Ele terminou, seu lanche e seguiu para observar, se estava havendo algo errado, em alguma das salas, dos pacientes.
Depois de uma rápida inspeção, seguiu para casa, feliz, por Alice ter aceitado, o seu convite.
"No fim, tudo valerá a pena"
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