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I: à merda são valentim.

a escrita é toda informal e os capítulos vão ser pequenos e poucos.

 sendo assim, boa leitura!

inspirado na música chiclete da clarissa <3

é um lindo dia lá fora pra quem curte chuva e pra quem não curte, assim como eu, é um inferno gelado e cheio de ventania. só pra piorar é dia dos namorados e bem, de compromisso eu não entendia quase nada e tava longe de entender. e eu suspeitava que o safado do meu gato, sr. Quatro (quatrinho pros íntimos), soubesse muito mais disso do que eu já que ele vivia no muro namorando.

é bem assim que uma narrativa fraca e sem amor começa, não é?

— merda! — a luz acaba e com ela vai-se embora meu plano de assistir os quatro filmes alugados da locadora que eu sinceramente tava louco pra assistir. e é muito fácil optar por ficar escondido nas cobertas com o resto de bateria do game boy salvando os últimos minutos do dia a qualquer outra coisa.

meus pais estavam curtindo o amor deles em outra cidade e eu jungkook curtindo a paz de estar sozinho em mais sentidos do que posso pensar. cogitei sair pra beber, mas ainda era muito calouro na faculdade pra ter intimidade com alguém. até pensei em apelar pros caras que jogavam basquete comigo de vez em quando, mas era quase certo que eles estavam com as namoradas como o resto dos meus amigos. e o resto era resto.

foi o que eu pensei até receber uma ligação e um convite pra casa de jimin que bobo e burrinho como era tinha marcado uma festa justo naquele dia. e provavelmente a festa estava vazia e isso significava passe livre pra bebidas e fatias de pizza ilimitadas e fala sério! nada melhor que isso pra um cara de vinte anos que não quer saber muito das coisas complicadas da vida.

o mais sensato, admito, seria abrir o notebook e começar a fazer as atividades do curso de música, mas você deve imaginar que eu apenas calcei um coturno, coloquei uma jaqueta bomber preta e dourada da época em que eu era alguém no ensino médio, e parti pra longe das minhas obrigações.

— não acredito que veio mesmo. — jimin me cumprimentou com um abraço e já foi logo me dando um copo cheio de... só pra confirmar, cheirei a bebida e bingo! era chopp de vinho, delícia.

como eu imaginei haviam poucas pessoas e pelo estado da iluminação (super fraca) era provável que os que estavam ali já estavam pra lá de loucos.

rolava ping pong e jogo de cartas na sala, no tapete um monte de gente fazendo mímica em outra competição, mas todos tinham uma garrafa companheira ao lado. se tratando de jimin eu não me surpreenderia de ver um pula pula na parte de trás da casa ou quem sabe uma piscina de bolinhas.

e isso rolou até quatro da manhã, até minhas bochechas ficarem rosadas e todo mundo se cansar de jogar. quer dizer, o único jogar permitido foi se jogar em algum canto pra descansar. não eu, nem jimin e nem uma garota de cabelos tingidos de rosa nas pontas. escolhemos o sofá como nosso território e ele tinha cheiro de requeijão e coca.

ela ria atoa dos sustos que o filme tentava dar aos espectadores e tinha uma pinta bem perto da boca num estilo monroe muito clássico. de cara eu fiquei apaixonado na minissaia xadrez rosa e o resto era bem punk com direito a sutiã de spikes. eu quase conseguia ouvir avril lavigne tocando em algum lugar, mas certeza que era culpa do estereótipo.

é, eu com certeza precisava do número dela. tinha esquecido seu nome, mas soava como...

— nabi? — de repente três caras entraram na frente da tevê a qual passava anabelle, a versão antiga, e isso era um saco porque eu e jimin estávamos muito bem agarradinhos assistindo e comendo cheetos.

então o nome dela era nabi.

— oi, amor. — ela riu e se levantou, abraçando ele e nem se importando que a saia estava subindo e que sua calcinha de florzinhas estava aparecendo. desviei o olhar já cansado antes de qualquer coisa. porque quando ele aparecia algo sempre acontecia.

— você tá bem?

— bem bêbada. — e eles dividiram um beijo que ninguém realmente era obrigado a assistir.

então eu tossi, pra lá de sem paciência e, sinceramente, sem escrúpulos sobreviventes depois do tsunami de álcool. não conhecia nabi, mas deveria ser burra o suficiente pra beijar idiotas.

e aquele idiota em específico era o meu ex, bem ali na minha frente como quem quer me infernizar a qualquer oportunidade. e mais estúpido que ele só eu, que continuei seu "amigo" depois das várias merdas e tragédias, como um mané masoquista. e esse nem era o pior, o pior mesmo era... bom, acho que muita gente já está familiarizada com superações mal sucedidas. é, eu estava até que levando isso bem de não ter superado o meu ex. é humano ser idiota no final das contas.

— ah, jungkook! você também?

— eu também! — tive que fazer a sala e fingi uma comemoração cansada.

infelizmente, os dois não decidiram ir embora, na verdade, se acomodaram no sofá com a gente. jimin me olhou, talvez um pouco preocupado ou sei lá o que e até entrelaçou a mão na minha tentando passar o conforto que ele achava que eu precisava.

talvez eu precisasse transar.

— esse filme é patético, por que vocês tão' assistindo isso, na moral? — yoongi sempre foi o quieto e incomodado, às vezes isso entrava em contradição e ele abria a boca pra reclamar.

ele ficou vagando pelos canais enquanto eu esperava um tempo razoável pra não parecer que eu fui embora por causa deles que a cada dois minutos se beijavam. um barulho bem...

— jungkook. — meu suposto amigão disse.

— oi, fala. — abri os olhos depois daquele cochilo consciente.

— me ajuda a levar ela pro carro. — ele pediu e eu nem tinha percebido a menina praticamente desmaiada. talvez aquele cochilo não tenha sido tão consciente.

— claro.

e fomos os dois enquanto a bêbada resmungava. logo estava deitada no banco detrás do carro e yoongi fechou a porta, se encostando numa pose de quem ia começar a conversar. mereço.

— faz tempo que não te vejo. — senti que ele queria falar das pontas desbotadas de azul do meu cabelo, mas se segurou.

— ah, eu tô ocupado com as coisas da facul. — cocei a nuca e cuspi a melhor desculpa possível.

ele riu, arrumou os fios que um dia foram platinados, mas estavam castanhos e uma mecha tingida de rosa numa coisa macabra de casal. então ele colocou o óculos de sol que estava no bolso para segurar o cabelo. ele também usava a bomber da época que era gente no ensino médio, mas a dele era verde escuro e champanhe porque ele era mais velho. — entendi. — ele tirou um pirulito do bolso e começou a chupar. — quer carona até sua casa?

— ahm... acho que não precisa, yoongi. — nossa que saia justa. tecnicamente não, já que eu estava supostamente ok com apenas a sua amizade.

— certeza? tá tarde.

— é, tá. vou falar com jimin. — e andei até lá, mas tudo que encontrei foi um ogrinho roncando o cansaço pra fora no sofá. cobri ele direito com a manta e por mais gay que isso soe agora acabei dando um beijinho na testa dele. — ok, vamos.

eu já estive muitas vezes naquele carro velho, sério, era minha máquina do de volta pro futuro. sempre que eu entrava me dava uma adrenalina na barriga meio involuntária. era tão casual. o rádio tocando um som baixo, a janela aberta e o vento soprando enquanto as ruas passavam devagar porque yoongi não era fã de riscos.

nunca foi.

o cheirinho do carro continuava sendo tutti frutti e o dono do carro continuava sendo um filho da puta. um filho da puta gostoso, infelizmente. que já tinha feito mais sexo comigo onde a sua atual namorada estava dormindo que eu não duvidava de ter a marca certinha da bunda dele no banco ou talvez um amassado no teto de tantas vezes que já bati a cabeça enquanto eu...

— você quer passar no mc? — ele perguntou, parando no semáforo e me olhando, com o braço esticado pelo volante. parecia até que era de propósito. ele me olhou, apoiando o outro braço na janela e a mão no rosto como costumava fazer.

— pode ser.

— deixa eu adivinhar. — sorriu. — mc lanche feliz?

— xburguer. — acabei sorrindo também.

— sem picles.

— sem cebola.

— suco de uva com gelo. — ele deu uma risadinha, acelerando e se mantendo à direita pra entrar no drive thru sem problemas. — não mudou nada, jungkook.

— é... — joguei a cabeça pra trás e suspirei. droga. — e não esquece do-

— milkshake de oreo com calda de chocolate extra. — ele fez uma voz de atendente e eu apenas assenti, que tá bom já entendi que você sabe tudo sobre mim, tal qual minha mãe. toma aqui seu prêmio de maior cuzão.

ele pediu aquele mesmo hambúrguer gigante que espirrava molho e toda hora eu tinha que limpar sua cara porque segundo ele isso era um método pra proteger minha vida porque com certeza a gente ia entrar num acidente fatal se o folgado limpasse a própria boca.

— chegamos. — eu estava terminando meu milkshake quando avistei a porta de casa.

— valeu, yoongi. pela carona e pelo lanche. — tirei o cinto e juntei o lixo na sacola de papelão.

— o que aconteceu com o "hyung"?

"o que aconteceu com a gente?", o encarei querendo que ele visualizasse essa pergunta pra sua pergunta.

— boa noite, yoongi. — sorri, sem graça querendo muito ignorar o elefante na garganta.

— boa noite.

e foi embora enquanto eu jogava o lixo na cesta. vi a fumaça do escapamento sair colorida nas luzes amareladas da rua, nosso tipo alternativo de aurora boreal, e aquilo era terrivelmente nostálgico. bosta.

tomei um banho antes de deitar na cama, mas sem chances de dormir, peguei o notebook e tomei vergonha começando a fazer as atividades pra semana. coloquei o fone no ouvido e fui cantarolando madrugada a fora com o abajur aceso.

uma noite de sono por uma vida acadêmica meio resolvida parecia justo, até que começou a tocar paramore e eu dei descarga nas conquistas do dia.

eu estou bem ligado que the only exception deve ser uma música dolorosa pra muita gente aí que já dedicou ela pra pessoa errada. ou pra pessoa com quem deu errado. e a hayley williams estava pouco se fodendo pros corações quebrados que ainda não tinham se remontado.

foi nesse momento que eu soube o que estava vindo e abri a caixa de mensagens do msn como quem não quisesse, porém fosse enfrentar seus pensamentos digitalizados.

e justamente quando ela cantou because none of it was ever worth the risk pela sétima vez, eu comecei a escrever.

"sinceramente, não sei como começar e não sei se você vai ler, mas já deu.

e com mais uma porção de sinceridade na mão, nada contra ela, inclusive eu estava prestes a pedir o número dela quando você chegou, mas isso não parece certo... eu sei que já faz três meses e que eu tô um pouco atrasado nisso, e que vocês andam por aí de aliança ou sei lá o que, mas é engraçado porque eu sei que eu caibo bem melhor nisso do que ela.

o pior mesmo é que você também sabe. sempre foi melhor fingindo do que eu, o problema é que eu sei exatamente quando você está mentindo.

é, vai em frente e finge que não lembra de nada que a gente aprontou e teve um com o outro, por mim tudo bem. não importa o quanto você finja não faz diferença porque sei lá, eu sei que em algum momento não vai rolar e você vai acabar assim que nem eu, pensando nisso mais do que deveria... e quando chegar esse momento, eu gostaria tanto de poder te mandar pra puta que pariu, mas eu sei que vai acontecer o contrário.

que se você bater na minha porta ou decidir pular a minha janela eu só vou te perguntar por que demorou tanto. enquanto isso eu vou me impedindo de me apaixonar mais por você.

de qualquer jeito, vai tomar no cu"

encarei aquelas poucas palavras boiando em puro egoísmo, mais como um desejo feito a uma mística cyber estrela cadente. eu ri porque bom, propositalmente, eu enviei aquilo pra um msn que ele tinha perdido a senha e era certeza que nunca veria. era interessante ver esse surto de coragem se transformando num enorme ato de covardia.

fechei a conversa e prometi nunca mais voltar. acabei por responder o sms de jimin que dizia "qual a cor da tinta de semana que vem?" porque eu mesmo tinha o arrastado pra esse ciclo sem noção de tentativas de superação com química de cabelo. e claro, porque ninguém mais toparia estragar meu cabelo com tamanha alegria e disposição. respondi que vermelho. coloquei o notebook na mesinha de cabeceira e adormeci ao som da ação do filme dvd bluray "sr. e sra. smith".

droga.

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