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🌙🐱C A P Í T U L O 01🐱🌙

Aviso
~Não vou usar os nomes reais dos artistas ( ídol, cantores, atrizes) pois quero que você imagine além da representação de imagens que colocar aqui e evitar pessoas que não shippa determinado idol B com P.

" Sem Revisão "


C A P Í T U L O 01

Um drink no inferno

Park Rose


Com as muletas em mãos, eu avançava lentamente pelas ruas frias. Era o início do inverno, e o vento gelado começava a cortar mais fundo a cada dia. Logo, as tempestades de neve tornariam ainda mais difícil para mim caminhar pelas calçadas congeladas. 

A neve fina caía devagar, acumulando-se em pequenos montes nos cantos das ruas. O caminho até meu destino já era familiar; tantas noites de insônia me levaram por ele antes. Enquanto passava por um grupo de jovens rindo e conversando, senti uma pontada de nostalgia. Aquilo me lembrava de como eu costumava ser: cheia de vida e sonhos, com o futuro brilhando à minha frente. Mas isso parecia pertencer a outra vida, tão distante que mal parecia real. 

Tudo começou com pesadelos. Depois, vieram as dores de cabeça, os músculos enrijecidos, até o acidente que mudou tudo. Durante uma apresentação, o palco, que deveria ser meu santuário, tornou-se meu tormento. Fiz várias cirurgias, e agora me encontrava aqui, dependente de muletas e lutando para voltar a andar. Mas, honestamente, a pergunta que me corroía era outra: e se eu nunca mais dançasse? 

Dediquei minha vida ao balé. Estava prestes a alcançar meu auge, e então... tudo desmoronou. Essa frustração me consumia. O peso da incerteza e da perda era quase insuportável. 

Suspirei, tentando afastar os pensamentos negativos, e continuei meu caminho até o Hell Bar, um refúgio familiar. A placa chamativa com letras vermelhas cursivas brilhava na noite fria, impossível de ignorar. Entrei e fui direto para o segundo andar, onde sempre era mais tranquilo. Apesar de tudo, eu ainda era Park Rose, uma bailarina conhecida. Havia uma imagem a ser mantida, e a última coisa que precisava era de rumores sobre minha presença constante em bares. 

Quando finalmente alcancei o topo da escada, senti uma pontada na perna. Respirei fundo e segui em frente, ignorando a dor. 

— Senhorita Park, como vai? — Jimin, o dono do bar e um velho amigo, se aproximou com seu sorriso caloroso. — Ouvi dizer que foi convidada para dançar no teatro Paradise em três anos. Achei que estaria tão focada na fisioterapia que não viria mais aqui. 

Dei um sorriso seco. 

— Tão cedo eu não vou nem andar sem muletas, Jimin, imagina dançar. 

Ele me lançou um olhar preocupado, seus olhos desviando para a perna cheia de pinos. 

— Pensei que a última cirurgia tivesse dado mais resultados... — Ele me guiou até uma sala privada com vista para a cidade. 

— Dessa vez, minha perna não rejeitou os pinos. Troquei de médico, na verdade. A doutora Kim Jisoo é extremamente meticulosa e cuidadosa. Sinto que estou em boas mãos. — Falei enquanto me sentava no sofá próximo à sacada. 

A sala havia mudado desde minha última visita. A decoração minimalista contrastava com a atmosfera acolhedora. Os sofás brancos e os tons amadeirados me lembravam o estilo da minha empresária, sempre impecável. 

Jimin serviu um drink sem álcool para mim e se sentou ao meu lado. 

— Isso é progresso, Rose. Comparado ao antes, veja onde está agora: não está mais em uma cadeira de rodas, muito menos amputaram sua perna. — Ele fez uma pausa. — Mas aquele seu antigo médico era mesmo um charlatão, hein? 

— Aquele idiota achava que eu estava usando drogas, só porque sou bailarina. Ele fez testes de tudo, até para doenças sexualmente transmissíveis. Tudo deu negativo, mas ele ainda insistia em me tratar como uma criminosa. — Resmunguei, levando o copo aos lábios. 

— Esse é o preço que se paga por viver em uma sociedade onde a mentira é regra, e a verdade, exceção. — Jimin sorriu, tentando aliviar o peso da conversa. 

Eu sorri de volta. Ele esteve ao meu lado durante todo o inferno que minha vida se tornara. Mas, naquela noite, algo no tom de sua voz me deixou alerta. 

— Rose... Eu não sabia como começar essa conversa. Estava planejando te contar amanhã, no seu apartamento. 

Franzi o cenho. 

— Então começa pelo começo, Jimin. 

Ele desviou o olhar, nervoso, e cruzou as pernas antes de continuar. 

— Você sabe que nunca fui com a cara do seu parceiro de dança, não é? Sempre achei aquele cara estranho. 

De repente, meu coração acelerou. Coloquei o copo na mesa à minha frente, minhas mãos suadas. 

— Jimin... o que você está tentando dizer? 

— Aquele desgraçado... Ele quebrou sua perna de propósito. 

Senti como se um soco tivesse atingido meu estômago. Meu corpo ficou rígido, e levei a mão até a coxa da perna cheia de pinos, tentando conter a raiva que me sufocava. 

— Você tem certeza disso? 

— Tenho. Ontem ele veio aqui com alguns amigos para a despedida de solteiro. Estava bêbado e começou a se gabar de como arruinou sua carreira para dar a vaga à namorada dele. Eu gravei a conversa. 

Minhas mãos tremiam enquanto olhava para Jimin. 

— Eu sacrifiquei tudo para ser a bailarina principal... e ele destruiu tudo. 

— Sei o quanto você lutou para ser a grande Park Rose, a estrela do Palácio da Dama da Lua. — Ele segurou minha mão. — Eles não vão sair impunes. Conheço alguém na polícia que pode nos ajudar. 

Meus olhos se encheram de lágrimas, mas elas não eram de tristeza. Eram de raiva. Uma chama que crescia no meu peito, prometendo vingança. 

— Se ele queria me ver quebrada, conseguiu. Mas agora é a minha vez. 

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