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Capítulo 13

Não demorou muito, depois que eu e o Theo já estávamos arrumados, e o Eduardo surgiu dentro do chalé, com uma expressão bem séria em sua face, e que só se amenizou, quando ele olhou para mim e para o nosso pequeno.

― Eu me arrumo em um instante, ok? ― ele disse, enquanto afagava de maneira carinhosa, os cabelos de Theo. ― Está animado para o passeio, amigão?

― Eu , tio! ― Theo disse, e então deu um sorriso tímido para Eduardo, o que mostrava que às vezes ele se retraía, por causa dos traumas de rejeição que aquele menininho carregava consigo. ― Mas eu não sei nadar, não, tio…

― E que tal se eu te ensinasse hoje? ― Eduardo questionou, enquanto olhava nos olhos de Theo, lhe passando confiança. 

― Você pode ensinar para a Manu também? ― Theo pediu, mostrando-se bastante empolgado para o passeio.

― Claro, amigão! ― Eduardo disse, e depois de afagar os cabelos do menino, se ergueu e olhou para mim.

E os seus olhos brilhavam tanto, de uma forma impactante e profunda, que eu quase me vi sem ar.

― Eu pensei em levar a Manu, pois ela e o Theo estão se dando tão bem… ― eu disse, um pouco sem graça por não ter perguntado a opinião do Edu.

― Ela também é muito bem-vinda! ― meu amigo disse, do seu jeito animado de sempre. ― Se importa de ir avisar a Manu então, enquanto eu me troco?

― Claro que não me importo! ― eu disse, ainda muito sem graça. ― Nos vemos daqui a pouco então?

Eduardo sorriu abertamente, e então se aproximou e beijou a minha testa, me fazendo corar. E por mais que ele já tivesse feito aquilo comigo mil vezes, em sua vida, era como se tudo estivesse realmente diferente entre a gente, e isso me preocupava muito, pois tudo poderia ser destruído, em instantes.

― Nos vemos daqui dez minutos! ― ele disse, e em seguida se afastou, indo para o andar de cima.

Depois disso, eu saí de mãos dadas com o Theo, e após pedir a permissão para Milena, para poder sair com a menina, fomos avisar a própria Manu, sobre o nosso passeio.

A garotinha ficou encantada com a ideia, e escolheu um maiô de planetas e estrelas, para poder usar em nosso passeio. E depois de eu passar protetor solar em seu corpinho, nós seguimos os três de mãos dadas, até o local onde estava o carro de Eduardo.

E ao chegar ali, encontramos ele nos esperando, com o seu sorriso maravilhoso de sempre, na face.

Eu e o Edu então prendemos os meninos no cinto e na cadeirinha, e depois ajeitamos as coisas no porta malas do carro, e em seguida, saímos dali, indo em direção a Ouro Branco.

E ali naquela cidade, compramos tudo o que precisaríamos para o nosso piquenique na Serra, e, inclusive, compramos uma deliciosa broinha de queijo, que eu tanto amava comer.

Depois dessa pequena parada, seguimos diretamente para a Serra de Ouro Branco, que era um lugar de visual incrível, e paramos mais especificamente, perto de uma cachoeira, que tinha uma belíssima caída de água, mas que o poço não era muito fundo, de modo que as crianças poderiam brincar, tranquilamente.

E enquanto eu arrumava as nossas coisas, em cima de uma enorme pedra que ali havia, o Eduardo retirou toda a roupa das crianças e a dele próprio, e se pôs a caminhar com Manu e Theo, em direção à água.

E enquanto eu ainda criava coragem para entrar nas águas geladas da cachoeira, eu pude observar com atenção, como o Edu era bonito.

Ele tinha o corpo levemente musculoso, porém, sem exageros, e isso me fez perceber que o seu empenho nos exercícios físicos, estava gerando mesmo ótimos resultados.

Contudo, ao ele se virar para mim, me convidando a entrar na água, eu me senti constrangida, por estar olhando tão fixamente assim, para o Edu. Todavia, disfarcei, e para não chamar ainda mais a atenção, retirei o meu vestido e caminhei em direção a eles, que já aproveitavam bastante, o frescor das águas da cachoeira.

No entanto, para o meu espanto e alívio, o Eduardo também dedicou um breve momento, para me observar por completo. E apesar de eu já ter usado biquíni na frente dele antes, naquele momento, me senti insegura e tímida, ao notar que ele me olhava também, de forma nada discreta.

Quando eu enfim entrei na cachoeira, todos jogaram água em mim, me fazendo arrepiar com a frieza de suas gotas. Todavia, logo já tinha me acostumado com a temperatura, então apenas me pus a brincar com os três, que pareciam muito animados, com aquele programa.

Depois de um tempo, no entanto, Theo e Manu foram se sentar na beirada da cachoeira, brincando de armazenar pequenas pedrinhas, dentro de baldes coloridos, que a menina havia levado para o passeio.

Eduardo então se aproximou de mim, acariciando a minha face com seus dedos molhados e gelados.

― Você está tão linda! ― ele disse, enquanto olhava em meus olhos, de uma maneira muito profunda.

― Obrigada ― eu disse, sem coragem de falar que eu também o achava muito belo.

O Eduardo, no entanto, não pareceu se incomodar com a minha falta de reciprocidade em elogiar, tanto que abriu um grande sorriso em sua face, e beijou uma de minhas mãos, demonstrando apreço e carinho.

― Que tal se a gente fosse pegar um pouco de sol, sobre as pedras? ― Edu sugeriu, e eu logo percebi que aquela era apenas uma desculpa, pois ele parecia ter algo para me dizer.

Eu apenas fiz que sim com a face, curiosa para saber o que ele me diria. E enquanto eu fui caminhando para fora da cachoeira, o Eduardo foi alertar os pequenos, pedindo que eles aguardassem o seu retorno, para que pudessem entrar de novo na água.

Logo nós dois estávamos sentados sobre a pedra, apreciando os raios de sol que vinham nos abraçar. E dali era possível ver com clareza, tudo o que as crianças faziam.

E enquanto Theo e Manu atiravam os seixos que reuniram, de volta na água, Eduardo se virou para mim, segurando em minhas, e olhando em meus olhos.

― Bia, hoje eu acordei pensando na história dos meus bisavôs… ― ele falou, enquanto parecia buscar um modo de me dizer, o que tanto precisava falar. ― Eles se casaram sem ao menos se conhecer, pois foram os seus pais, que decidiram o seus destinos... ― Edu fez uma pequena pausa, enquanto acariciava os nós dos meus dedos. ― E mesmo sendo assim, eles conseguiram construir um amor muito grande; tanto que no final de suas vidas, eles eram quase inseparáveis… Então, eu pensei que nós dois, talvez, também pudéssemos fazer isso, afinal, nós nos conhecemos muito bem, e nos gostamos… E eu acho que isso poderia ser bom não só para nós, mas como também para o Theo… O que você acha?

Eu fiquei totalmente sem ar e boquiaberta, ao escutar a proposta do Edu. E apesar de uma parte muito grande dentro de mim, desejar aquilo, eu ainda tinha bastante medo, afinal, o meu amigo era muito mais experiente, do que eu, e aquilo poderia acabar muito mal, caso criássemos expectativas, que poderiam ser facilmente frustradas.

― Eu… Não sei! ― eu falei, me sentindo, de verdade, muito trêmula. ― Edu, mas você não me disse ainda outro dia, que queria encontrar uma pessoa especial?

O Eduardo riu, como se eu fosse muito boba. E, talvez, eu fosse mesmo.

― Mas você é mais do que especial, Bia…! ― ele disse, parecendo querer me dizer algo mais, mas que mesmo assim, não diria.

― Posso pensar com mais calma? ― eu pedi, pois realmente me sentia muito insegura e confusa naquele minuto.

O Eduardo apenas meneou a cabeça, dizendo que sim. Ele era maduro para entender os meus sentimentos, mas mesmo assim, pude notar uma nota de decepção, através de seus olhos.

Quando eu me preparava para dizer algo, Theo e Manu começaram a chamar por Eduardo, pedindo que o meu amigo entrasse com eles novamente, na água. Edu então apenas se levantou e foi até os pequenos, me deixando pensativa, enquanto o sol secava os meus cabelos e também o meu biquíni.

E enquanto eu buscava pelo maior motivo da minha recusa, eu percebi que era porque eu ainda não me sentia preparada, para ter certos tipos de intimidade, com ninguém. E como o Eduardo era mais velho do que, e já tinha se envolvido com mulheres bem mais descomplicadas, era inevitável crer, que ele esperava que eu também pensasse assim.

Todavia, outra parte de mim, sentia vergonha de deixar ele saber, que eu era tão inexperiente e insegura assim. E essa parte estava vencendo, pois eu sabia que, talvez, ao notar tudo isso, ele pudesse crer que eu não era tão interessante assim.

Porém, resolvi não tocar mais naquele assunto, até que eu tivesse uma resposta para dar ao Edu, e desse modo, apenas voltei a aproveitar o passeio, como se eu não tivesse uma grande decisão para tomar.

O Eduardo também não disse mais nada, e surpreendentemente, continuou agindo com naturalidade, enquanto interagia comigo e com os pequenos.

Depois do piquenique, no entanto, percebemos que era a hora de voltar para Itatiaia, pois não tardaria a escurecer, e as crianças estavam geladas, de tanto nadar na cachoeira.

Trocamos as roupas deles ali mesmo, substituindo por peças secas, e logo nós nos encaminhamos de volta para a casa da minha madrinha. Todavia, ao chegarmos ali, e eu ver os olhares insistentes de Júnia, em nossa direção, decidi que valia a pena, sim, enfrentar os meus medos, para fazer com que eu, o Edu e o Theo, nos tornássemos uma família de verdade.

Entrei então para o banho com o coração aos solavancos, e ao me arrumar para o jantar de família, enquanto o Edu tomava o seu próprio banho, eu decidi que não poderia demorar muito, para dar uma resposta ao meu amigo.

Quando ele saiu do banheiro, vestido e com os cabelos molhados, percebi que o Eduardo estava sério demais, e que a falta de comunicação, pesava entre nós. Então mesmo me sentindo muito insegura, caminhei até o meu amigo e segurei em seu braço, fazendo com que ele olhasse para mim.

― Eu aceito a sua proposta! ― eu disse tudo muito rápido, sentindo que as palavras poderiam me faltar, a qualquer minuto.

O Eduardo ficou em silêncio por alguns segundos, parecendo ter sido pego de surpresa. Depois disso, diminuiu a distância entre nós, colocando as duas mãos em meu rosto, de maneira afetuosa.

― Está me dizendo, por acaso, que aceita tentar fazer dar certo? ― ele perguntou, parecendo necessitar de uma confirmação minha.

― Sim ― eu disse e, de repente, uma euforia sem tamanho, tomou conta de mim, me assustando. ― Mas precisamos ir com calma, pois eu sou muito mais inexperiente do que as suas ex-paqueras!

Falei aquilo, para que o Eduardo captasse logo o recado de que, muito provavelmente, demoraria bastante, até que ele pudesse avançar o sinal. Mas só de pensar que eu poderia fazer aquilo um dia, com o Edu, senti que algo se revolvia dentro de mim, como uma forma de expectativa, e não, de um modo repulsivo.

― Nós vamos construir bloquinho por bloquinho, sem pressa! ― ele disse, mostrando que estava realmente animado, para a nossa aventura. ― Eu prometo que irei te respeitar, Bia e que jamais vou te comparar com qualquer uma outra, afinal, você é única!

― Obrigada ― eu disse, verdadeiramente agradecida por ele entender que certas coisas, para mim, não eram banais, assim como pareciam ser, para a maioria das pessoas.

O Eduardo então me envolveu com uma mão pela cintura, e com a outra, acariciou a minha face, me olhando de maneira profunda. E naquele minuto, era quase como se o que a minha madrinha havia me dito pela manhã, fosse verdade. Todavia, resolvi não me iludir tanto assim.

― Posso? ― o Eduardo perguntou, enquanto olhava para os meus lábios, e indicava que queria me beijar.

Eu fiz que sim com a face, e um minuto depois, os lábios dele estavam sobre os meus. E o Eduardo me beijou naquele instante, de uma maneira que era calma e urgente, ao mesmo tempo, e eu gostei tanto daquele toque, que retribuí verdadeiramente, enquanto acariciava os cabelos de sua nuca.

Ficamos assim por um longo tempo, até percebermos que, talvez, estivéssemos mesmo no caminho certo. Mas isso só saberíamos, com certeza, caso continuássemos a tentar. E era isso o que eu faria, pois já nem me parecia mais tão difícil assim, me apaixonar pelo Eduardo.


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