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Quanto mais estrelinhas e comentários, mais capítulos legais!!!
Comentem bastante. ❤️❤️
— Jimin, meu filho, eu preciso que você fique aqui esta noite. Prometo que será recompensado. Pipipi...popopó... — imitou, forçando a sua voz fazendo-a ficar mais grave.
Nesta noite fria, como na Antártica, eu estava me perguntando o porquê de ter aceitado ficar mais tarde no meu glorioso trabalho.
Sim, eu mesmo, Park Jimin, cursando uma faculdade de psicologia e, trabalhando em uma biblioteca fajuta de uma cidade fria dos infernos. Não seria inferno... Mas bem, você entendeu o que eu quis dizer.
O meu chefe, justo hoje, pediu para que eu ficasse e corrigisse os erros gramaticais dos seus livros que, obviamente são chatos, aquele chato que doía as vistas só de ler.
Não que eu tenha algo contra os livros dele, fora de mim pensar isso! Eu até elogiava, por educação, claro.
— Cacete!
Ajeito os meus óculos, coçando a parte superior do meu nariz, na glabela, sentindo um início de uma dor de cabeça chegando. Passo a minha mãos pelos livros amontoados na mesa de madeira lendo os títulos de vários gêneros vendidos. Estava escuro e a única coisa que iluminava a minha visão era o abajur que se localizava em meu lado direito.
— Livro de geografia... Livro de literatura... “Carrie, a estranha”... — vou citando os nomes, colocando-os ao meu lado esquerdo.
Mas de todos os livros, somente um deles me chamou atenção.
A capa estava desgastada, mas mostrava um belo azul oxford, escuro e opaco, acompanhados das letras douradas indicando o nome do livro. Forço os meus olhos para ler, ajeitando os óculos que quase escorregaram pelo meu nariz.
— “O sequestro de Jeon Jongdae” — arqueio as sobrancelhas, umedecendo os lábios inferiores antes de abrir o livro para ler a sinopse.
— "Aqui mostraremos o caso que abalou a Coreia; O sequestro da irmã do protagonista, cujo nome era Jeon Jeongguk. A adolescente desapareceu no dia 19 de setembro de 2000. Desesperado, o irmão da vítima passou a procurá-la por todos os cantos, sendo pego abusando de sua autoridade. Sendo policial, o mesmo foi excluído do caso, afastado de sua posição. Não aceitando o decreto, Jeongguk passou a procurar por si mesmo, infringindo a sua primeira regra" — Jimin meneia com a cabeça, se interessando no livro.
De fato, era interessante. Poderia mais tarde pedir para o seu chefe lhe emprestar aquele livro. Nunca o tinha visto por ali. E olha que ele já tinha revistado toda aquela biblioteca, corrigindo e numerando cada página.
Leu mais um pouco, gastando minutos apenas na página de créditos, observando os nomes desconhecidos dos autores, e até mesmo a editora que ajudou na publicação do livro. Tudo aquilo era estranho. Nunca tinha ouvido falar naquelas pessoas.
Minutos depois, entre o silêncio da noite, um bocejo de Jimin foi desprendido de seus lábios. Um cansaço se espalhou como mágica no corpo do loiro, forçando-o a fechar o livro com abruptidão. Esticou os braços e sentiu os seus olhos acumularem lágrimas de pura exaustão, como um lacrimejo.
— Park... Jimin... Não durma no… — deitou-se sobre o livro, deixando os seus olhos se fecharem com o pesar do sono — Trabalho...
E assim Jimin adormeceu sobre o livro azul, ignorando a sua insistência para ficar acordado.
🔍
Ouvia-se pássaros cantando, a luz laranja do amanhecer se ofuscou contra a face do Park, o fazendo apertar os olhos, desconfortável com a luz insistente. Tentou ignorar a luminosidade, mas logo desistiu e se rendeu, abrindo os olhos lentamente. Sentia todo o seu corpo dormente como se estivesse dormindo por meses. A nuca de Jimin doía, deixando um murmúrio de descontentamento proferir baixinho.
Suspirou ajeitando os seus óculos que estavam fora do lugar, umedeceu os lábios, forçando os olhos sobre a lente ocular.
— Caralho! O senhor Jyuhn vai me matar! — reclamou jogando os seus cabelos loiros para trás.
Mas a clareza em sua mente, deixou que o loiro pensasse, e logo em seguida ficou em choque quando olhou onde Estava.
Sobre o chão, olhou ao redor, vendo uma parede rosa e várias fotos coladas e espalhadas. Uma cama ao seu lado com cobertores desarrumados, indicando que, provavelmente, a pessoa que dormiu ali saiu com pressa e sem se dar ao trabalho de arrumar nada. Posters de cantores americanos estavam espalhados sobre o quarto, dando um ar mais juvenil no ambiente.
— Puta merda! — levantou-se, tentando compreender o que estava se passando ali.
Andou até a mesa de cabeceira, observando uma foto em destaque que a possível dona do quarto mais gostava. Na foto, estava uma menina alegre de cabelos castanhos, sorrindo em posição de selfie, juntamente com um homem que estava distraído, parecia estar entregando dinheiro para uma pessoa que não estava no campo de visão da fotografia. Pegou o porta retrato, e curvou as suas sobrancelhas, confuso.
O que diabos estava acontecendo? Estava sonhando? Estava em um programa de pegadinha ou algo parecido? O desespero tomou conta do sua consciência, sua respiração tornando-se cada vez mais pesada.
— Aonde eu estou? — perguntou para si mesmo, franzindo a sua testa.
Dando-se conta da situação, se afastou da cabeceira, olhando para um lado e para o outro, tentando achar uma saída, mas o desespero aumentou quando escutou a porta ser aberta atrás de si, fazendo-o olhar rapidamente para a pessoa desconhecida que apareceu à sua vista.
O desconhecido tinha uma aparência cansada, as suas olheiras estavam à mostra, a barba mínima em seu rosto evidenciava que não se raspava há um bom tempo, as suas roupas com cores apagadas, demonstravam o seu humor, que por minha visão estava revolta.
Espera… Revolta?
— Quem é você? — o homem com a testa franzida e um tom desconfiado, perguntou.
— Eu? — aponto para mim mesmo, sentindo o suor escorrer pela lateral de minhas têmporas, em puro nervosismo.
Senhor do céu!
Vejo o homem puxar o ar pela boca e, em questão de minutos, sinto o mesmo se aproximar de mim, me segurando pela gola da camiseta e, por impulso, me fazendo bater na parede rosa do quarto causando uma colisão de meu corpo e o concreto.
Prendo a respiração, vendo o olhar intensivo e raivoso do homem.
— Eu vou perguntar mais uma vez. — disse Baixo, mas em um bom tom. — Quem... É você...
Pela força colocada, sinto a minha respiração se quebrar, fazendo-me fechar os olhos.
— Eu...
— O que diabos está fazendo no quarto da Jongdae? — o estranho gritou, prensando Jimin com cada vez mais força.
Jongdae...
Franzi as minhas sobrancelhas olhando com medo para o rapaz.
Jongdae, Jongdae...
Puta merda!
— Jongdae! — consigo dizer com a voz rouca, arregalando os meus olhos.
Não consigo ter a mínima da certeza do que está acontecendo agora, mas sinto que esse homem vai me matar se eu não responder imediatamente.
— Eu sou... Um amigo próximo — minto, com os olhos marejados.
O aperto foi intensificado, e sinto lágrimas rolarem sobre a minha bochecha, fazendo-me soluçar sem ar. Sinto o seu olhar, como se estivesse avaliando a minha alma, vendo se eu estava mentindo ou não.
Lentamente, as suas mãos largaram a minha gola da camisa, me soltando e me deixando cair no chão, sem ar, buscando desesperadamente por fôlego.
Enquanto eu respirava e inspirava, sentado no chão, o rapaz se sentava na cama com as mãos no rosto, negando com a cabeça.
— Perdão! Eu... — escutei o mesmo dizer com a voz quebrada pelo choro.
Ele quase me mata, e quem chora é ele?
Coincidentemente, houveram dois momentos da minha vida que quase me levaram à morte.
O primeiro foi quando eu confundi um suco com um café estragado que o senhor Jyuhn deixou a semanas na cafeteira.
E o segundo foi quando eu dormi acidentalmente e acordei no quarto de uma desconhecida, quase sendo morto por um descontrolado que sequer me deixou argumentar ou me defender.
A vida é louca, e se ela estivesse aqui na minha frente, eu daria um soco na cara dela.
Olho para o desgraçado que quase me matou, e nego com a cabeça.
— O que porra está acontecendo aqui? — me levantei em um pulo, já recuperado pela falta de ar. — Eu vim aqui...Hum...Visitar a Jongdae e sou recebido assim? — Minto descaradamente, colocando a mão em minha cintura.
Escuto um suspiro envergonhado do homem, vendo o mesmo levantar com um olhar arrependido e seus globos oculares avermelhados, evidenciando que poderia estar chorando há bastante tempo.
Ok, eu sentiria dó dele se ele não tivesse, há minutos atrás, tentado me matar.
— Eu… Você não soube? — perguntou confuso.
— Se eu estou perguntando, é porque eu não sei.
Eu tenho todo o direito de estar puto, e não me seguro em falar com grosseria com ele. Segurei a minha postura por anos para eu receber a morte em troca?
Nem fudendo! Quem sabe em outra vida.
— A Jongdae… Ela... — posso vê-lo segurando o choro enquanto olhava para mim — Ela está desaparecida desde a semana passada... — anuncia de coração partido e triste, como se um tsunami tivesse passado pelo seu coração.
E como se uma luz tivesse brilhado em minha mente, me lembro do livro que li quando estava na biblioteca.
Não, não é Possível.
— Porra... — puxo os meus cabelos para trás, andando de um lado para o outro, totalmente nervoso.
Sinto a minha ansiedade atacando. Estou ligado no que está acontecendo nesta merda e, com todas as minhas certezas, eu decido que me fodi bonito.
— Moço... — Jimin iniciou, receoso — Qual seria o seu nome? — perguntou inspirando profundamente.
A confusão voltou para o homem de cabelos castanhos, franzindo as sobrancelhas.
— O meu nome é Jeon Jungkook.
E assim, Jimin sentiu a sua vista escurecer fazendo-o enxergar embaçadamente.
— Eu vou...Onde é o banheiro? Eu preciso processar… Hum, sozinho — digo com o estômago embrulhado. Jeongguk apenas concorda com a cabeça.
— Oh, sim. Primeira porta à direita do corredor… — proferiu com o tom de voz baixo, indicando a direção com os dedos.
Entendendo ou não, eu saio do quarto, dando de cara com um corredor. As paredes de tons marrons pareciam me deixar meio enojado e eu tinha certeza que a minha pressão tinha abaixado.
Indo em direção ao banheiro, abro a porta branca de alta estatura, entrando no cômodo com pressa, trancando-a logo em seguida. Me olho no espelho e vejo a minha aparência acabada.
— Ok, calma... — suspiro.
Vamos reformular.
Acordei, tomei café, e fui direto para o trabalho. Comi uma refeição no restaurante da esquina, e no resto da tarde, trabalhei normalmente. O meu chefe mandou eu ficar até mais tarde no trabalho para revisar os livros que ele tinha escrito. Fiquei por mais uma hora lendo e lendo e...
O livro!
— Porra, A merda do livro...—coloquei as minhas mãos no meu rosto, frustrado.
Não é possível! Isso é humanamente impossível!
— Eu não acredito que eu entrei na porra de um livro.
🔍
Pois é.
Ansiosa, pois espero que está fanfic dê certo. Fé que vai dar. 🤘🤘🤘😭
Não sei quando postarei o segundo capítulo, mas prometo que será logo, logo!! Já está escrito, só preciso revisar calmamente.
Perdão pelos prováveis erros gramaticais!! Me marquem, que irei editar e fazer certo.
Amo, amo vocês!! ❤️❤️❤️❤️🔍
Capítulo revezado e betado, pela; @millagguks
Obrigada meu amor. ✨🥺❤️🍓
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