Chegamos no point do açaí, ele estacionou o carro e sentamos na primeira mesa em frente ao balcão.

Pedimos e pouco tem depois o pedido chegou, eu estava comendo igual uma morta de fome, ficamos calados, eu estava achando estranho já, ele do nada fazer isso.

Isa: Por que resolveu me chamar pra sair?- corto o silêncio.

Tk: Quero trocar uma ideia contigo.

Isa: Diga aí- encaro ele.

Tk: Eu pensei bastante tá ligado? "Nossa" cria- dá ênfase na palavra- não tem culpa dos meus problemas, nem dos meus vacilos, então vou assumir.

Isa: Sério mesmo?- dei um sorrisão.

Tk: É pô, vou te ajudar em tudo e pá.

Não pude conter a alegria, mano, e a ser muito foda criar um filho sozinha, tava felizona.

Tk: Eu só preciso de um tempo pra pensar tá ligada? Mas tá suave, vou assumir e te ajudar em tudo- Suave- forcei um sorriso.

Eu estava aliviada pra porra, ele vai me ajudar e isso já é bom pra karalho, mas também, a fama de "grávida do dono do morro" e a pegar feio aqui véi.

Só queria que tudo fosse mais fácil, mas já que não é, vamo aceitar a realidade.

Só estava torcendo pra que tudo desse certo.