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Capítulo quinze - Kao

Capítulo quinze - Kao

Passei a noite inteira pensando em como ajudar o meu pai a sair desse problema, mas se não for da sua vontade eu sou incapaz de fazer algo por ele. Max levou minha irmã para casa, Tin e Earth ficaram comigo toda a noite. Eles se recusaram a me deixar sozinho aqui.

Sinto minhas costas doerem, tento me levantar sem acordar Earth que está deitado e encostado sobre mim. Sem mexê-lo muito, consigo me levantar e ir até o quarto do meu pai vê-lo. Ele dorme tranquilo, porém minha mente se confunde ao lembrar-me do seu pedido. Não consigo imagir que coisa pode tê-lo afastado do meu chefe, mas deve ser algo muito grave, pois em alguns momentos percebi ódio no seu olhar ao falar sobre esse passado.

Vou sem fazer barulho até a cama dele, ajeito o cobertor e dou um beijo em sua testa, tudo o que eu quero é poder ser feliz ao lado dele e da minha irmã. Principalmente agora que estou com o Earth, eu precisarei do apoio do meu pai, pois se trata de algo importante para mim. Se nossos pais não concordarem, eu farei de tudo para continuar com ele já que nós dois não temos nada a ver com os problemas que eles têm um com outro.

─ P' Kao? – olho em direção a porta e vejo a minha irmã. – Como ele está?

─ Está melhor. – aproximo-me dela, seguro a sua mão e saímos do quarto. – Devia descansar mais um pouco, porque está aqui?

─ Estava preocupada, por isso vim. Mas agora é a sua vez de descansar, deixa que eu fique aqui com o papai!

─ Não, eu fico. Sou o responsável pelos dois.

─ Sua irmã está certa, você precisa descansar para melhor cuidar deles. - diz Earth. – Eu levo você para casa.

Depois de tantas insistências eu acabo aceitando, e Earth me leva até a minha casa.

Já no quarto eu tiro as roupas e jogo-as no chão, Earth recolhe cada peça e arruma. Eu sorrio imaginando-o cuidando de mim em nossa casa, só nós dois. Encaramos-nos por poucos segundos e ele vem até mim e rouba um beijo.

─ Quando terminar o banho vá até a mesa, irei preparar algo para tu comeres. – despede-se com outro beijo e se retira do quarto.

Levei poucos minutos para terminar, sinto muita fome e preciso dormir por algumas horas para renovar as energias. Apesar de tudo isso que está acontecendo com a minha família, agora eu sinto-me diferente de antes, pois sei que terei apoio de alguém que se importa. Alguém além da Sao.

Coloco uma calça mais confortável e uma camisa branca. Vou á cozinha e o vejo preparar algo. O aroma é agradável e imagino que o sabor também.

─ P' podemos falar para a minha mãe sobre nós? – ele diz colocando os pratos á mesa. – Ela sabia sobre o Dew e eu por isso pensei que seria bom se eu falasse a ela que somos namorados.

─ Tudo bem! Assim que meu pai tiver alta falamos com ela, e depois enfrentaremos os nossos pais.

Sorri e se senta ao meu lado. – Você tem ideia do que pode tê-los afastado? – pergunta.

─ Não! Mas eu vou descobrir.

♠♠♠♠♠♠♠

Depois de um bom descanso, Earth me leva de volta ao hospital. Encontramos meu pai sentado na cama e aparentemente melhor, o abraço e me sento ao seu lado. Earth se senta na cadeira junto com Sao e meu pai o encara. É como se soubesse de quem ele é filho.

─ Quem é o seu amigo filho? – pergunta ainda o encarando. Earth está tão desconfortável com a situação e isso me deixa com pena dele. Meu pai possui um olhar extremamente penetrante, sério e misterioso, uns dizem que somos parecidos, mas meu pai é capaz de fazer alguém congelar.

─ É um colega de trabalho. – respondo e de imediato mudo de assunto. – Vou falar com o médico.

Deixo-os e procuro o médico que cuidou do meu pai, mas não sei aonde encontra-lo. Vejo uma enfermeira na recepção e aproveito para ver quanto devo pagar antes de o meu pai receber alta.

Sawadee krap!

Sawadee

─ Gostaria de saber quanto devo pelo tratamento do meu pai? 

─ Não se preocupe com isso, já foi tudo pago. – fico sem reação por alguns segundos. Quem poderia ter feito tal coisa?

─ Earth! – sussuro seu nome, porém a enfermeira escuta e me encara confusa. – Oh! Obrigado.

Embora eu não tenha dinheiro para pagar as contas altíssimas que cobram neste hospital, eu preferia pedir emprestimo para não ter que passar por essa situação. Earth não precisava pagar por mim eu não me sinto confortável com isso. Só porque estamos namorando agora não significa que ele deve pagar as minhas contas, eu trabalho para isso.

Abro a porta sentindo-me nervoso, mas ao vê-lo sentado me acalmo. Com certeza ele fez para me ajudar e não para me fazer sentir mal. Porém eu necessito dizer a ele que não precisava pagar.

─ Earth obrigado por pagar a conta do hospital, mas não era necessário. – digo sentando-me ao lado do meu pai.

─ Como assim? – responde confuso. Contudo, sua reação me assusta. Se não foi ele, quem pagou?

─ Me disseram que está tudo pago. Eu pensei que tivesse sido você.

─ Não gosto que meu filho pague as minhas contas, agora um estranho? – diz meu pai. Por mais pobre que esteja ele nunca deixa de ser orgulhoso. – Estamos devendo dinheiro demais Kao.

─ Foi um senhor que pagou. – minha irmã fala e nós prestamos atenção nela. – Ele comprou comida para mim enquanto você descansava em casa P' Kao. Conversamos por um tempo e me contou que é seu chefe. – meu pai cerra o punho e sua raiva só aumenta. – Ah! Também disse que foi muito amigo do senhor pai.

Ninguém fala nada. Um silêncio absoluto reina e meu pai simplesmente se deita. Minha irmã percebe a reação do nosso pai e Earth fala nervoso, provavelmente se sentindo culpado.

─ Desculpa P'. Eu falei para o meu pai porque hoje teríamos um almoço em família. Eu precisava justificar a minha ausência.

─ Earth? Você é o Earth? – pergunta o meu pai.

─ Pai! Por favor, não vamos começar.

Ele olha para Earth como muita raiva. Não consigo entender sua reação, pois pensei que seu problema era com o pai dele. O quarto fica num silêncio por vários segundos, porém Earth se despede e sai. Sinto-me mal por isso, não sei o que aconteceu e nessa situação sou incapaz de resolver o problema.
Saio correndo até Earth e me desculpo com ele por tudo. Eu devia ter esperado para perguntar sobre a conta.

─ A culpa disso é minha, não devia ter dito ao meu pai sobre o seu. – diz cabisbaixo. Meu coração se parte vendo isso e o abraço.

─ Não é culpa sua! A gente vai conseguir resolver isso. Confie em mim. – nem me importo se tem pessoas a ver e beijo o Earth na porta do quarto.

─ Eu vou para casa, mas se precisar de mim, por favor, me ligue.

O acompanho até o estacionamento e assim que ele liga o carro, eu volto para dentro do hospital.

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