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Capítulo dezanove - Kao

Capítulo dezanove – Kao

Cada palavra que ela dizia sobre a minha mãe me deixou conhecer um lado dela que com certeza eu desconhecia. Para ficar com alguém que ela realmente amava, a minha mãe enfrentou os pais, fugiu de casa assim que soube que Grace havia sido levada para longe dela. Foi atrás dela, porém não sabia por onde procurar. Desde aquele momento ela passou a se virar sozinha, pois não podia mais voltar para casa.

Alguns anos depois ela conheceu o meu pai. Não sei se ela se apaixonou por ele ou não, mas com certeza ela gostava da sua companhia. Se não fosse assim, ela nem ao menos teria ficado todos aqueles anos ao seu lado.
Prefiro pensar que ela o amava, não como amava a mãe do Earth, mas de um jeito muito especial.

Jantar com eles trouxe de volta a sensação de paz e tranquilidade que eu sentia antes da morte da minha mãe. A mesma que senti quando o meu pai tentou se recuperar dos seus vícios, mas que sumiu em tão pouco tempo.

─ Preciso falar com a minha irmã. – digo procurando o celular no bolso. – Eu perdi o meu celular.

─ Usa o meu e liga para o seu número, a sua irmã está com ele. – Earth me passa o celular e eu me afasto um pouco deles para falar com a Sao.

Ela deve estar sozinha com o meu pai e, possívelmente muito preocupada comigo. Eu saí sem falar com ela, muito menos dar alguma explicação. O celular toca por pouco tempo e Sao atende a chamada.

─ P' Earth, conseguiu falar com ele? – pergunta preocupada.

─ Me desculpe Sao, eu devia ter falado antes com você. – falo me sentido mal pela atitude que tomei. – Eu não sei se irei voltar aí, mas eu quero que você fique comigo. O papai ainda está em casa?

─ Não! Ele saiu minutos depois de você. – diz com o tom de voz baixo. – Estou com medo P' Kao.

─ Arrume as suas coisas e me espere no seu quarto, tranque a porta e somente abra se escutar a minha voz. Está bem?

─ Ok!

Desligo o celular e o entrego ao dono.

─ Posso ficar no seu apartamento hoje? Amanhã procuro outro lugar para morar com a minha irmã.

─ Fiquem aqui até conseguir o novo apartamento. – Grace oferece a sua casa, mas não acho prudente. Sinto-me mal com tudo isso. – Por favor, me permita cuidar de vocês por ela.

Suas palavras me comovem.  Tento pensar em mil formas de recusar o convite, mas não encontro argumentos para tal. O seu pedido é especial e não posso lhe negar essa oportunidade. Se for pela minha mãe, então eu fico.

Earth me leva até minha casa e, assim que chegamos, nós entramos com cuidado para ver se o meu pai se encontra presente. Não quero brigar com ele novamente, eu o respeito e o amo apesar de tudo. Afinal, ele é o meu pai e no fundo, eu sei que me ama tanto quanto o amo. O único problema é que ele ultimamente não sabe demonstrar esse amor.

Caminho com Earth até o quarto da minha irmã e bato à porta. Chamo por ela que imediatamente abre e me abraça.

─ Você está bem? – perguntamos um ao outro em simultâneo. – Estou e você? – pergunto.

─ Agora estou bem.

Earth leva uma mala e eu levo a outra que Sao preparou com as minhas coisas. Saímos o mais rápido possível, antes que meu pai volte e me encontre aqui. Ele deixou muito claro que não me queria mais por perto.

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Levanto-me da cama e a primeira coisa que faço é enviar uma mensagem de bom dia à minha irmã e outra ao Earth. Deixo o celular e desço as escadas em direção à sala. Vejo Sao e Grace indo até o jardim da casa e eu decido segui-las. Elas param perto de uma flor semelhante a da minha mãe. A mesma com a qual Sao conversa todos os dias. Aproximo-me das duas e as saudo.

─ Essa flor era a favorita dela, por isso todos os dias venho até aqui para manter viva a memória da sua mãe. – Grace diz regando a flor com cuidado.

─ Faço o mesmo, com a flor que está na nossa casa. – minha irmã comenta. Por um tempo fica quieta e preocupada com algo – Como será que está o papai?

Meu coração bate forte e fico preocupado com ele. Geralmente nós cuidamos dele quando bebe, mas agora que o deixamos sozinho sinto culpa. Eu não devia tê-lo deixado, por mais que tenha agido mal comigo.

─ Vou verificar se está tudo bem, ok? – tento tranquilizá-la e volto para o quarto me trocar.

Earth entra de repente, me abraça e me beija muito animado. Seu sorriso me faz bem e me distrai, com certeza. Retribuo e o jogo na cama. Vou até ele e tiro a camisa que eu acabava de colocar. Tiro a sua e ele me vira para ficar sobre mim. Não sei por que, mas sinto que eu queria fazer alguma coisa, mas me esqueci. Os beijos dele fazem-me esquecer dos motivos que me trouxeram para o quarto.

─ Não te deixarei escapar. – diz ele e continua me beijando. – Você foi escolhido para ser meu.

─ E você para ser meu. – o beijo e desfruto do momento perfeito ao seu lado.

Eu sinto como se nada mais importasse, apenas nós dois e tudo que sentimos neste instante. Escuto passos, porém ignoro, não deixo que nada nos atrapalhe, eu sei que não devíamos fazer isso aqui, na casa dos pais, mas é inevitável. Não consigo me controlar, não depois de começar.

Escuto batidas vindas da porta do quarto e nos separamos. Vestimos as camisas rapidamente e abro a porta com receio.
É o pai do Earth!

─ Kao! – seu olhar me assusta. O que será que fiz agora? Bem... Tirando o fato de estar trancado aqui com o filho em sua casa. – O seu pai...

Assim que escuto isso, lembro-me que eu vim me trocar para procurá-lo. Sinto-me o maior idiota agora. O que será que aconteceu?

─ O que aconteceu? – pergunto com medo da resposta. – Foi internado novamente?

─ Foi espancado por desconhecidos na rua. Ninguém sabe ainda o que aconteceu, mas ele perdeu muito sangue.

─ Precisamos levá-lo ao hospital. – digo nervoso.

─ Já está lá. Eles me ligaram porque da última vez eu deixei o meu contacto em caso do seu pai voltar a ser internado. – faz uma breve pausa e suspira antes de continuar. – A situação é grave. Não conseguiram fazer muita coisa por causa do estado de embriaguês, mas por sorte ele está vivo.

─ Me leva para lá, por favor.

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Seu estado de saúde é grave. Eu não devia ter deixado ele. Meu pai não consegue se cuidar sozinho, não sem a minha mãe aqui. Sento-me na cadeira ao seu lado e seguro a sua mão. Tenho medo de perder ele também. O que seria de nós se ele também nos fosse tirado? Ele é tudo que temos agora, e por mais que beba de forma exagerada, ele ainda é o nosso pai. E os pais são insubstituíveis.

Ele se mexe e o encaro. Abre os olhos e olha em volta. Vira o seu rosto para o outro lado e eu sinto-me na responsabilidade de pedir perdão primeiro. Não importa se ele às vezes exagera, eu sou o seu filho e devo mostrar isso a ele.

─ Pai! Perdoa-me pela forma que falei com o senhor ontem. Não foi assim que você e a mamã me educaram. Eu prometo nunca mais voltar a gritar consigo.

─ Não... Filho... – volta a olhar para mim e diz. – Tenho sido... Um péssimo exemplo de pai. Perdoa-me.

─ Perdoo sim pai. Podemos tentar as coisas doutra maneira dessa vez.

─ Quero ver a Sao... – ele faz uma pausa e geme de dor. As pessoas que fizeram isso o deixaram muito ferido. - preciso pedir perdão a ela também.

Saio correndo chamar a minha irmã e quando me vê corre até mim e me abraça. Ela chora descontroladamente só por saber que seu estado é grave, e me pergunto qual será sua reação ao vê-lo de perto.

─ Ele quer te ver. – digo e a levo comigo até o quarto. – Pai! – ele se vira e sorrri.

─ Perdão filha – fala com a voz fraca. – lembre-se sempre que eu os amo, mas não consegui demonstrar isso.

─ Não fale assim – Sao diz sem parar de chorar. – Eu o perdoo, mas precisa ficar bem para demonstrar esse amor. Tente mais uma vez.

─ Desculpem-me – sussura – estou cansado... Não dá mais.

─ Não seja pessimista pai. – digo e o vejo fechar os olhos. – Olhe para mim, o senhor precisa se esforçar para ficar bem.

─ Não... Dá – suas palavras são quase inaudíveis, chamo os médicos assustado tiro Sao do quarto.

Não quero ser mais pessimista do que o meu pai, mas sei que ele não conseguirá sobreviver. E eu não posso deixar minha irmã vê-lo morrer.

Os médicos aparecem às pressas e tentam reanimá-lo, me tiram do quarto também e fico do outro lado abraçando a minha irmã que chora compulsivamente. Não sei o que fazer. Pois estou quebrado por dentro.

Olá olá!

Só quero informar que estamos quase no final da fanfic e, é possível que o próximo capítulo seja o último.

Tchau tchau!

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