Capítulo 6 - Juliet Kasey Bernard
Meta batida e aqui estamos. 👀
Espero que gostem e rezem pra ficar tudo direitinho que no próximo tem hot... Ou será que não? Tô aqui pensando e decidindo ainda.
Um mês depois:
Chocada, Juliet conseguiu pegar num computador e viu que os jornais a tratavam como uma louca que abriu fogo contra um empresário no meio de um evento social.
Não dava pra reconhecê-la sob a mascara, ainda sim, Alonzo poderia colocar a mulher em problemas, sendo assim o melhor a fazer era esperar a poeira baixar, sem ser vista em lugar nenhum.
Uma ótima ideia, que foi compartilhada pela senhora, que vendo que Juliet não tinha onde ir resolveu a dar um emprego. Algo incrível, se o emprego não fosse ser babá da menina, sem poder encostar no fogão. Coisa que em uma semana já fazia Juliet Kasey Bernard se contorcer por dentro louca para voltar a cozinhar.
Após fechar o primeiro mês pensou em ir embora, mas como a menina dormia e acordava com ela, a forçando até mesmo a dormir com ela todas as noite, desistiu por pena da pobre. A notícia ruim é que foi parar numa área rural da Itália, onde coisas como pílula do dia seguinte não existiam, mas para sua felicidade a menstruação desceu duas após a transa inconsequente. Uma notícia ruim a menos.
Outra era que seus nervos estavam em frangalhos e Juliet vivia se sentindo fraca, isso quando não estava com uma sonolência absurda, mas que só não era notada pela dona da casa por conta da cesta, um período após o almoço onde todos dormiam quase que por obrigação. O que levou Juliet a concluir que deveria ser um resultado do tempo que passava por lá.
— Bongiorno, Julietta! — a senhora Francesca a saúda feliz da vida as fucking seis e meia da manhã.
Horário que ninguém deveria ser feliz acordado. Mas para ela que tinha seus noventa e lá vai bolinha deveria ser uma grande conquista. Já que vivia um dia de cada vez, esperando a morte levá-la com toda certeza.
— Bongiorno, Francesca... — fala sonolenta, se espreguiçando e indo pegar uma caneca.
Apesar do banho frio, única coisa que tinha para se banhar lá na roça, congelar a alma, neurônios e todo resto, nada diminuía o sono dela que andava se entupindo de café para aguentar o dia a dia.
Terminado o café, ela arrumava a pequena Domenica, que apelidou de Nicki, levava até a escola, não muito distante de onde estava morando com a senhora e a menina, voltando para a casa, onde alimentava os animais e limpava todo o lugar, enquanto a senhora preparava a refeição.
Sentia-se como uma escrava as vezes, mas era melhor que ir para cadeia por atirar seu noivo babaca. Já que não havia o matado e não era justo pagar por algo que não valeu nem um pouco a pena, sendo assim era uma ótima empregada e babá, recebendo mimos da senhora que não entendia porque ela andava de calcinha pela casa.
Algo que seria errado, se Kasey não preferisse usar shorts de flanela ao invés de vestidos longos e pouco práticos que eram caros demais para apenas serem sujos com lama, areia e esterco.
Desistindo de prender porcos, matando com faca depois, como a senhora fazia, Juliet Kasey pegou com um dos seguranças da senhora um revólver e passou a matar os animais com a arma, o que rendeu aos homens uma diversão naquele monte de mato onde ficavam.
— Quantos precisarão para hoje? — pergunta a Domenica que a olha preocupada e volta a falar com sua avó, que fazia doces.
— Cinco porcos, quatro galinhas e vai até o festival e compra pó de ervas finas que acabou, tia Kasey... — a menina falou uma versão resumida do que a senhora dizia irritada mexendo na panela.
Provavelmente estaria a chamando de burra, como a menina deixou escapar uma vez, mas sem dizer mais nada, ela vai até Fred e pede a ele sua arma, sendo prontamente atendida pelo homem que, junto dos dois outros a seguia para onde ficava os suínos.
No mínimo a velha ia doar alguma coisa para o aniversário da cidade, sendo assim, Juliet Kasey subiu na cerca e tirou sua camisa, para não sujar, jogando na direção de um segurança que tentava em vão impedir Nicki de vê-la atirando. Escolhendo os animais maiores para o abate.
Sentada na cerca, deu tiros limpos que acabaram rápido com a dor deles e se pôs a ir pegar os que se foram no lamaçal, xingando a Deus e o mundo entre respirações entrecortadas, até que no segundo animal um homem negro irritado começou a falar algo de longe que levou os seguranças a correrem para o chiqueiro e carregar os animais.
— Criança, saia daí. É muito pesado. Esses idiotas carregam pela senhora! — falando num inglês péssimo o homem a faz sorrir e sair do lugar.
— Valeu, gente! Toma aqui seu brinquedo, mano... — põe a arma na mão de um dos seguranças que não a entende, mas faz que sim com a cabeça.
Pulando a cerca para sair do chiqueiro, Juliet pisca para Nicki, que a olhava como se fosse uma celebridade e estende sua mão suja para o grandão perfeitamente alinhado com terno e abotoaduras, se surpreendendo em receber um aperto dele.
O homem não tinha medo de segurar uma mulher suja de merda, lama e sangue. Aquilo era um achado.
— Obrigada pela gentileza, senhor... — respondeu a ele que apareceu confuso até Domenica traduzir.
— Luca Quintavalla. Qual seu nome?
Era bonito e não tinha nenhum anel. Ela queria se divertir e ele sabia o básico de inglês, quem sabe, não é mesmo? Precisava tirar o branco perfeito da sua cabeça. Nunca mais o veria de qualquer forma.
— Kasey, mas pode me chamar do que quiser... — ela começa a flertar com o homem que parece constrangido.
Notando que o clima ficou estranho, Juliet Kasey apenas sorri para ele, afasta sua mão do homem e diz a primeira coisa que vem em sua cabeça:
— Valeu, muito obrigada mesmo. Te vejo por aí...
Ciente que a menina não traduzia gírias tão bem, esperou que ele fosse atrás dela para saber o que era, mas foi completamente ignorada pelo novo segurança gostoso, que passou pela plantação de uvas e foi para o galpão que ela não tinha ideia do para que servia.
— Homem bonito e tímido. Que desperdício... Arrumar mulher pra ele vai ser complicado — pensando sozinha vai até os fundos da casa, onde toma banho com o chuveiro do lado de fora.
Não para ficar limpa, mas apenas para tirar a lama e sangue de si, sendo pega de surpresa por um loiro que a perguntou algo que não esperava:
— Katherine? — chama o nome da irmã dela a fazendo olhá-lo mais atenta.
O cara era nada menos que uma cópia do filho de Kate. Os cabelos loiros claros, traços finos, olhos claros e o rosto inteiro era como um vislumbre de como Pietro ficaria ao crescer. Aquele rolê na Itália foi de infernal a louco. Não era possível que sem querer tinha esbarrado no pai do filho de sua irmã, que até então ela havia matado num surto que não teve precedentes.
— Kasey. Você é... Digo, conhece minha irmã? — sugerindo ao homem, o vê abrir a boca para responder, fazendo silêncio ao uma loira entrar no campo de visão dele.
Entendendo que não iria falar com ela por perto, Juliet apenas olha a loira de cima a baixo, faz uma cara de nojo que sempre fazia ao ser atrapalhada por algo, recolhe sua mão estendida para ele e chama a atenção de Domenica, por meio de assobios, que a imitava dando tiros imaginários na direção do nada. Usando seus dedos como armas.
— Peça uma arma a eles... Faltam galinhas ainda!
Sua irmã disse que o pai de seu filho havia morrido. Onde cargas d'água aquele homem estava morto?
Confusa a mulher foi terminar seu serviço na casa para tomar um bom banho e ir até o festival da cidade, onde ocorria uma colheita de uvas fora de época apenas para o aniversário da cidade. Se tudo desse certo ia beber um pouco, rir dos caipiras tentando a chamar para sair e arrumar algum turista decente para transar e segurar seus hormônios que estavam loucos por sexo de uns dias para lá.
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