
Capítulo 23 - Juliet Kasey Bernard
Não venceram o desafio dos comentários, mas! Bateram o desafio dos votos! 😍 E para novo desafio, será mantida a meta de 15 votos e 15 comentários... Será que vai? 👀
Ciente que havia assustado Romeo, Juliet esperou no quarto que ele fosse conversar com ela, mas o homem apenas a deixou rodeada por pessoas com todo tipo de coisa.
Joias, sapatos, roupas, maquiagem, sugestões de mudanças no cabelo e tudo mais. Para não a deixar sem nada, pois perdeu suas malas no incêndio, o mafioso trouxe até ela tudo que era possível para impedir Juliet de sair da casa.
— Mais alguma coisa, querida? São poucas peças... Pretende ficar pouco tempo por aqui? — sugeriu o homem em inglês a fazendo sorrir.
— Sim. Pretendo... Obrigada pelas peças, são lindas! — agradecendo ao homem recebe um sorriso forçado das mulheres com ele.
Que comentavam algo que não entendia, mas logo foram silenciadas pelo homem que falando algo no idioma delas, encerrou as conversas. Não deixando Kasey satisfeita.
— O que elas estão dizendo? — perguntou ao homem que ficou constrangido.
— Apenas as ignore, querida. Nenhuma delas tem a sua sorte. São invejosas. Só isso...
— Sorte? De que? — exige saber arqueado sua sobrancelha num sinal de irritação.
Seja lá o que elas tivessem sugerindo, não era coisa boa a julgar pela maneira como a olhavam desde que chegaram ali.
— De ter o senhor Don Mazzacurati como seu amigo. É uma grande honra... — fala com um ar de sutileza que ela logo entendeu.
O cara era bonito, fodia bem, rico... Tinha que ter um defeito. E não era qualquer coisa, tipo um pé maior que o outro ou detalhes bobo. Era algo que ela não aceitava fazer parte de jeito nenhum.
— Ele é casado, não é?
Embora tivesse gaguejando um pouco o homem apenas limpou a garganta e negou com a cabeça, dizendo que precisava ir embora. Recado entendido por Juliet que sem dizer nada foi tomar um banho e vestir algo. Ainda incrédula do quanto vinha engordando.
Estava terminando de passar um batom vermelho, que adorava usar, quando saiu de seus pensamentos homicidas graças ao alvo deles, Romeo Mazzacurati, que cheio de sorrisos a abraçou carinhoso.
Que ele pegasse aquela doçura e socasse no cu, ela estava puta e aquele desgraçado vinha a usando para trair sua esposa a um mês. Que tipo de mulher aquele maldito achava que Juliet era?
— Não encosta mim — disse sem humor ao homem que a olha confuso.
Tentando entender o que fez, Mazzacurati se afastou apenas para que ela se pusesse de pé e pudesse seu indicador na cara dele furiosa. Descontando toda a raiva que sentia:
— Você é um filho da puta, Romeo! Nunca mais encosta em mim!
Achando graça da situação, ele cruza os braços sorri e finge que a mulher está apenas brincando, o que não era nem de longe verdade.
— Ok, o que eu fiz, mesmo? Só pra ficar ciente...
— O que você não fez? — ela o interrompe dando ênfase ao "não fez". — Você não me disse que era comprometido! Seu mentiroso desgraçado! — acusando o mafioso recebe um olhar constrangido dele.
Sim, o desgraçado estava traindo uma outra mulher com Juliet. O olhar culpado havia deixado bem claro aquilo. O que fez os olhos dela se enxerem de lágrimas com a descoberta terrível que fez.
Em menos de seis meses foi de futura esposa a vadia destruidora de lares. Como era possível ser tão estúpida? Era óbvio que ele tinha alguém! Um homem bonito daqueles sozinho era simplesmente algo muito bom para ser verdade.
— Meu noivado é estritamente profissional, mia donna... — Romeo Mazzacurati tentou se aproximar cauteloso.
— É mentira! Que tipo de profissão te obriga a casar com alguém? Não sou burra! Você está me usando! — continuou Juliet Kasey falando ao homem que apenas riu.
Sim, porque deveria ser hilário fazer uma mulher de idiota com seu papo furado e frases sexy em italiano.
— E você também está usando a mim. Sou bom em satisfazê-la, mia Donna, sou generoso, estou disposto a deixá-la feliz para tê-la só para mim, você sabe disso! Além do mais, não quero Micaela na minha cama, quero você. E isso é tudo que importa! — Romeo e segura a mão da mulher o empurra para longe dela.
— Eu não aceito ser tratada como uma vagabunda qualquer! Não vou ser sua boneca inflável, tá entendendo?
Vendo que ela estava irredutível, Romeo respira fundo, mexe em seu bolso e tira de lá um telefone, pedindo licença para atendê-lo. O que só aumentou a cólera de Juliet, que se deu conta que a porra de um aparelho estúpido valia mais que ela e sua indignação sobre o que realmente estava acontecendo entre os dois. E já que ele não queria ouvi-la, iria o deixar sozinho.
Com isso foi para seu quarto, onde pegou algumas roupas, pôs numa bolsa e saiu, aproveitando que os seguranças vigiavam os meninos da obra, usando seu celular para chegar até a embaixada dos EUA, implorar para ser deportada. A única cosa que ainda a restava como alternativa.
Havia sido usada pelo seu noivo, feita de idiota por Romeo e não tinha nada nem ninguém naquele país bosta da Europa, se tinha uma coisa que Juliet estava era cansada daquilo.
Estava a menos de um metro da embaixada, quando um carro parou a sua frente e desceu o vidro escuro, mostrando ser Luca Quintavalla o motorista.
— O que está fazendo por aqui? — ele pergunta a mulher que o olha por alguns segundos antes de começar a chorar inconformada.
Aqueles homens estavam em todo lugar e não era justo. Só queria ir embora. Voltar para sua vida, refazer seus planos e ser feliz novamente, de preferência com um cara solteiro e não mafioso.
— Só quero ir pra casa, por favor! Finge que não me viu aqui! — Kasey pedindo ao sefurnaca recebe um olhar pensativo dele.
— Romeo fez alguma coisa? — concluiu após alguns segundos.
Mentir por omissão contava? Caso sim, fez sim. Algo que deixou ela em um péssimo estado. Ficando até mesmo histérica com a possibilidade de continuar ao lado dele.
Uma vez que o desgraçado ia casar, mas não estava nem aí pra isso. E ela era uma mulher fraca quando se tratava de homem bonitos.
— Por que não para de fazer perguntas? — uma voz que ela bem conhecia fez Juliet Kasey se assustar.
Kate a disse que Anne, sua amiga da época que trabalhava na loja de artigos pagãos, que sumiu de um dia para o outro, estava bem e a salvo onde havia a deixado. Nunca disse sob qual circunstância ou o porquê. Tampouco de onde.
Abrindo a porta de trás do veículo, Anne desceu com seu sorriso mais caloroso até ver Juliet e dar um grito, seguido por um abraço apertado.
— Ai meu Deus! Quanto tempo! — saúda a amiga que concordou e ficou gritando e pulando com ela.
Para não atraírem mais olhares, as duas entraram no carro de Luca, que foi ordenado por Anne que fosse pra casa deles. Fazendo Juliet a olhar sugestiva.
— Então a bonita deu uma chave de perna no único preto bonito do lugar, hein? Sua sortuda! — Juliet a dá uma cotovelada que faz Anne rir.
Ela não estava tão apagada que quando na época que trabalhou para mãe de Juliet. Na verdade estava muito feliz e parecia muito bem cuidada, usa do roupas bonitas, joias e até mesmo uma aliança. Que denunciava o estado civil dela.
— E você está deixando em parafusos o único príncipe encantado mafioso da Itália! Estamos empatadas! — a Anne Colins se defende depressa.
— E porque eu não sou um príncipe encantado também, sirena? — Luca pergunta em tom sério as olhando pelo retrovisor.
Encarando sua velha amiga, Anne Collins respirou fundo e disse o mais calma possível:
— Porque tirando na cama, você tem os modos de um ogro em todo resto, Luca...
O que faz Juliet rir e desencantar do homem que era carinhoso. Se fosse pra receber carinho, ela teria continuado morando com a mãe, sendo assim, de imediato se lembrou de Romeo. Da sua força, brutalidade, os tapas e até mesmo das mordidas que ele a dava, deixando a mulher quente só de pensar nelas.
Ainda sim, não ia ceder ao seu impulso. Ia ficar o mais longe possível dele.
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