Capítulo 15 - Juliet Kasey Bernard
Deveria ter atualizado ontem, mas... Cai um temporal aqui e fiquei sem luz. 👀 Vida de pobre é luta todo dia. Kkkk O desafio de hoje é 15 votos e 15 comentários! E aí? Alguém quer capítulo extra?
Quase desmaiando com o segundo orgasmo que Romeo a deu usando sua língua, Juliet Kasey deixou um gemido alto escapar o que o fez sorrir e se ajeitar em seu assento.
— Mais calma, mia donna? — falando descontraído, recebe um olhar surpreso dela.
Não se lembrava de ser tão vagabunda e ter todo aquele fogo, mas sim. Estava satisfeita.
— Melhor nós irmos. — tentando disfarçar seu nervosismo com a presença dele, Juliet tenta sair novamente do carro.
Se do impedida por Romeo. O que a fez pensar que daquele jeito iria ficar andando de pernas afastadas por algum tempo naquele ritmo. Seus hormônios iam na onda do Romeo e depois seu corpo que lutasse. Uma estratégia insensata, mas que vinha acontecendo de uns tempos para lá.
A levando a pensar que, talvez, estivesse sendo ninfomaníaca.
Retomando a sua pose de mafioso malvado, Romeo a pediu que descesse do carro e ficasse em sua casa, enquanto ia buscar sua avó e irmã para que elas ficassem lá também.
— Quando o conselho chegar não quero nenhuma de vocês na vista deles — explicando sem de fato dar uma explicação decente, o homem mexe no anel em seu dedo, nervoso antes de subir em seu carro e sumir de vista.
Indo tomar uma banho rápido, Juliet Kasey desceu depressa e encontrou ningune menos que o segurança de antes, parecendo checar alguma coisa na porta.
— Sim, a tranca está uma merda, notei isso também... — se faz presente levando o homem a desviar seu foco da maçaneta.
Parecendo desconfortável, ele mexe em seu coldre, procura por algo em seus pés e por final limpa a garganta antes de dizer:
— Don Mazzacurati pediu que ficasse em segurança...
Rindo baixo ela concordou e deu de ombros, indo para cozinha enquanto ele reclamava algo em seu idioma, a fazendo achar que ele era muito sexy, contudo, estava exausta graças a Romeo e não conseguia pensar em sexo bem tão cedo.
Distraída, Juliet piscou os olhos por alguns segundos e por reflexo involuntário, algo que sua mãe, ela e Kate possuíam muito afiados, fincou a faca que estava em sua mão no tomate que cortava respirando fundo. O que pareceu fazer alguém gritar, chamando sua atenção. Por muito pouco não havia acertado a mão da avó do mafioso. O que fez Juliet Kasey largar a faca no mesmo instante levantando as mãos.
— Desculpa! — pediu a senhora que parecia ter morrido de tão branca.
Notando os olhares surpresos de Romeo e sua irmã, ela logo explicou que possuía um reflexo involuntário rápido demais e que não teve intenção de machucá-la. Não adiantando de nada, pois a velha desgraçada a expulsou da cozinha.
— Eu posso só olhar! Eu juro! — implorando a senhora, se ajoelha aos pés dela que a empurra irritada.
— Nada feito, Julie... Vem! Vamos brincar no parquinho! — Domeninca a puxa pela mão para saída de trás da cozinha, o que ela depressa atende, seguindo a criança.
Nunca mais deciaria de ser babá dela. Aquilo era um absurdo.
Na parte de trás da casa, parecia um tipo de circuito de crossfit, que ela havia começado a fazer com sua irmã e sobrinho, assim como uma mistura bizarra de pakour também.
No começo haviam pneus juntos, separados, depois juntos e separados, que davam num circuito com o que pareciam grades altas para se pendurar, a uns dois metros do chão, terminando num monte de arames para passar por debaixo, que davam em outra e depois outra parte que encerrava numa escada num paredão enorme.
— Podemos tentar algo como pique pega? — sugere a menina que tirava já seus sapatos.
— Porquê? — Nicki retrucando depressa olha pra Juliet séria.
Falar que estava cansada porque passou a noite e uma parte da manhã dando para o irmão dela seria muito impróprio, sendo assim guardou aquela resposta para si e respirou fundo, também tirando seus sapatos. Ia morrer de exaustão, mas antes isso que casar com aquele embuste do seu ex.
— Uma vez e depois vou só contar seu tempo, ok? — pediu a menina que se empertigou na sua posição em frente aos pneus.
— No três? — Domenica sugeriu a fazendo concordar.
— Um! — o segurança tímido gritou da janela da cozinha, assustando Juliet, o que fez a garotinha rir.
— Jesus, homem! Nunca mais faça isso! Ok?— retrucou ao rapaz que riu constrangido. — Dois!
Antes que pudesse dizer três, Nicki saiu em disparada na frente, o que Juliet Kasey não estava sinceramente nem aí.
— Meu Deus, Juliet! Peddendo para uma criança! Que vergonha! — Romeo grita da maldita janela da cozinha a fazendo mostrar seu dedo médio para ele.
Não havia honra alguma em ganhar de uma criança. Qual era o problema dele?
— A noona Mazzacurati consegue ir mais rápido, senhorita Kasey! — a provocando o segurança faz Juliet xingar os dois mentalmente.
Poderia ser mais rápida, entretanto, não queria. Não era uma competição, pois se fosse certamente ganharia. Não era uma perdedora.
— Será que consegue terminar até o final da semana? Noona quer ir dormir ainda hoje! — Romeo a irrita fazendo ela parar para o mostrar seu dedo médio.
Voltando a fazer o circuito sem pressa alguma. Por que não era uma competição. Chegando na parede apenas encostou nela e voltou calmamente, sendo observada por seguranças, Romeo, Nicki e a própria senhora que a olhava como se fosse um ET.
Qual é. Não queria correr. O que tinha de tão errado nisso?
— Hey! Juliet. Vamos fazer um trato? — Romeo Mazzacurati perguntando calmo tirava seu paletó, tênis, meias, camisa social e até mesmo as calças fazendo sua avó gritar da janela e Juliet rir.
Nao havia nada ali que ela não tivesse visto. Até mesmo as marca da noite que tiveram, que pareceram assustar os homens dele. Isso porque só dava pra ver uns três chupões e a marquinha com sua unha que deixou nos braços dele. E antes que fossem a acusar, não Juliet Kasey não era uma louca violenta, tampouco uma surtada territorialista. Ele era branco e qualquer coisinha deixava ele como um homem ferido. Não era culpa dela.
— Estou ouvindo... — ela respondendo divertida continua a caminhar de volta, vendo os olhos de todos focarem em suas pernas.
Sim, provavelmente estavam tentando ver o leão branco que havia tatuado na coxa direita, mas até então não havia nada de interessante, já que estava de frente.
Usnado um short térmico preto, que ia até a metade das coxas musculosas deles, camiseta branca sem mangas. Romeo parou na linha de chegada com uma garrafa d'água que ofereceu a ela em distância, fazendo Juliet andar mais depressa.
— Tente fechar o circuito primeiro que eu e lhe darei a cozinha da minha casa para cuidar...
— Só eu? — sorrindo sonhadora, a mulher recebe um aceno dele.
— Se me ganhar... Quando minha casa estiver pronta, você vai ser minha Donna, pode ser? — perguntou a ela que concordou e segurou a mão estendida dele.
Parecendo assumir o posto de juiz, o moreno bonito, que lembrou chamar Luca Quintavalla, vai até os dois e espera acenos de concordâncias dos dois para começar a contagem.
Enquanto os seguranças na varanda colocavam notas sobre a madeira da varanda alta da casa, indo se sentar nos degraus que davam no quintal.
— Se quiser podemos chegar a um consenso de outra forma, o que acha? — Romeo Mazzacurati fala para que só ela ouvisse antes de Luca dizer três.
Uma cosia muito boa sobre ter uma mãe estressada? Correr era algo que Juliet Kasey fazia antes mesmo de saber sobre exercícios. E mesmo adulta continuava correndo dela para salvar seu sobrinho da ambição desmedida da mulher, que pensava em fazer com ele o que havia feito a sua irmã mais nova.
De forma que Juliet vivia correndo para cima e para baixo.
Agora dando tudo de si, passou pelos pneus depressa, foi para as grades que chegou a passar duas de uma só vez e se jogou no chão com tudo, para passar pelos arames, com Romeo sempre perigosamente perto. Foi na parte de escalar que ela conseguiu vencê-lo, o derrubado com um chute na mão, terninando se subir com agilidade e esforço. Mostrando que sim, as loucuras de sua irmã sobre se manter em forma para qualquer ocasião eram válidas.
Sentada no alto do paredão, Juliet Kasey aguardou Romeo subir irritado e antes que ele pudesse dizer qualquer coisa foi logo se defendendo:
— Você disse quem terminar primeiro, não quem vencer de forma honesta. Qual é, vacilou nessa, cara...
Sorrindo rapidamente, ele apenas deu de ombros e estendeu a mão para Juliet Kasey, que ciente que ele não iria fazer coisa boa, apenas ignorou, tirando seu pano que cobria seus cachos, enrolando na corda e descendo de uma só vez. Tava pra nascer homem que ia a fazer de trouxa novamente.
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