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Alçapão de Guerra


    Adams sai em alta velocidade com sua viatura, se arrependeu de ter tirado toda a escolta da casa do diretor, se precipitou achando que o assassino teria foco em outras pessoas. Assim que chega à casa do diretor não avista nenhuma viatura, o local em volta estava vazio, o sol começava a se pôr, e aos poucos ia escurecendo. O diretor morava em uma casa um pouco afastada das demais, o lugar era cercado por algumas árvores. Adams tenta chamar no rádio, sem sucesso, estava com uma forte interferência, pensou em voltar para buscar apoio, contudo o seu senso de justiça e de culpa por tê-lo largado sem escolta falou mais alto, rapidamente o detetive empunha sua arma e dirige-se a entrada da casa, um pouco ao longe o assassino observa Adams entrando.
    Ele abre a porta lentamente, nota que ela havia sido destrancada por dentro, pois a chave permanecia na fechadura, a passos silenciosos ele segue através da sala e vai rumo ao primeiro andar, antes mesmo de entrar em qualquer quarto conseguiu enxergar o que temia, dois corpos, o diretor e sua esposa. O corredor que dava acesso aos quartos parecia um lago de sangue, encostados na parede ao fim deste corredor os corpos estavam sentados um ao lado do outro, toda a pele do diretor tinha sido retirada, em estado de carne viva, no seu pescoço tinha uma pequena corda, presa nela estava sua língua, já a esposa do diretor foi revestida com a pele dele, cobrindo todo o corpo dela, na parede em que eles foram encostados estava escrito com sangue:
– Ele a protegeu até o final, não se importou em dar a vida para salvá-la, pude conceder a ela uma conexão pós vida, desta forma ele sempre a protegerá.

    Adams ajoelhado perante os corpos prestava condolências, distraído não notou a aproximação do assassino por trás, de repente ele leva uma pancada em sua nuca e cai desmaiado.
    Após algum tempo o detetive desperta, estava amarrado pelos pés e pelas mãos, observa que está deitado exatamente aonde os corpos se encontravam, porém não avistava mais nenhum deles, na sua frente próximo a sua cabeça viu o rádio da viatura ligado e sintonizado a delegacia, ele rapidamente começa a chamar por alguém, antes mesmo de ter resposta pôde sentir o cheiro de gasolina misturado ao sangue no chão. Na sala, o assassino segurava um isqueiro, Adams gritava por ajuda no rádio, logo vem uma resposta.

    – Aqui é o Adams, socorro, alguém na escuta!!??
    – Sim senhor, estou na escuta! O que está acontecendo, aonde o senhor se encontra??
    – Escute bem, estou na casa do diretor Franklin, amarrado e cercado de gasolina, mande viaturas agora, rápido!!!!
    – Sim, estou enviando viaturas agora mesmo, aguente firme senhor!!

    Neste momento Adams escuta o isqueiro sendo aceso, ele fica mais em desespero e grita como um louco, o fogo começa a subir as escadas seguindo o rastro de gasolina, o policial que o acompanhava do outro lado da linha escuta os gritos de dor e desespero sem poder fazer nada.
    Na delegacia, o policial que recebeu o chamado de Adams no rádio também se desesperou e mandou todos os policiais do local irem até a casa do diretor. A correria na delegacia chama a atenção de Amber e Jackson que começam a chamar, porém ninguém respondia mais.
  
    – E agora Jackson, o que está acontecendo lá fora? – Pergunta Amber em agonia.
    – Não faço ideia, mas coisa boa não pode ser, os únicos policiais que tinham aqui saíram correndo para algum lugar.
    – Precisamos sair, não podemos perder tempo, a delegacia está desprotegida, somos muito vulneráveis aqui sozinhos. – Amber começa a se desesperar, chutar e chacoalhar as grades.
    – Espera Amber, não podemos perder a cabeça, vamos dar um jeito.
    – Como, não dá para derrubar essas malditas grades!
    – É para isso que servem as grades, para não serem derrubadas! Você tem algum grampo de cabelo ou algo pontiagudo?
    Amber procura nos bolsos, passa a mão nos cabelos, não acha nada, mais e mais o desespero toma conta da jovem. Jackson então diz ter um plano.
    Apenas o policial da recepção se encontrava no local, Jackson começou a gritar alto pedindo socorro dizendo que a jovem estava passando mal, depois de um tempo chamando o policial chega.

    – O que está acontecendo??? – Pergunta o policial eufórico.
    – Olhe para ela, está tendo um ataque nervoso, ela vai morrer!!! – Dizia Jackson fingindo estar preocupado.
    O policial vê que Amber se debatia e se contorcia pelo chão da cela, logo ele abriu, assim que se aproximou Amber o acertou com um chute no queixo, desnorteado o policial perde o equilíbrio, Amber logo o empurra com todas as forças contra a grade fazendo assim com que ele desmaiasse. A jovem pega as chaves do policial e joga para Jackson, em seguida corre para a sala aonde ficavam os arquivos, com a ajuda de Jackson os dois vasculham os documentos, e logo encontram a pasta em questão, a jovem começa a ler quando se depara com um nome, ela tenta juntar as peças em sua cabeça, ao mesmo tempo que não fazia sentido algum também fazia todo sentido, rapidamente ela pede para ser levada até o detetive Adams, precisava esclarecer tudo, agora finalmente o culpado seria preso, quase todas as pontas soltas estavam ligadas, faltava pouco para desmascarar o assassino.
    Jackson sai com Amber da delegacia e procura por algum carro ou viatura disponível para seguirem a polícia até o detetive Adams. Jackson questiona Amber se o suspeito dela realmente se encaixava na história, não existia provas para incriminar aquela pessoa. Não acharam nenhum carro, quase que magicamente, freando bruscamente em frente à delegacia surge Henrique dentro de um carro.

    – Henrique, o que faz aqui?? – Pergunta Amber surpresa.
    – A polícia e os bombeiros estão correndo pela cidade, eu peguei o carro da minha mãe e vim correndo falar com o detetive para reconsiderar a sua liberdade, eu acho que sei quem é o assassino! – Diz Henrique com certeza no olhar.
    – Sim, eu também faço ideia de quem seja o assassino! – Responde Amber.
    Antes de entrarem no carro de Henrique o policial que havia sido nocauteado por Amber surge na porta da delegacia.

    – Esperem!!! O detetive Adams está morto!!! – Grita o policial.
    – O que você disse??? – Pergunta Jackson.
    – Eu atendi ao chamado dele pelo rádio, ele estava na casa do diretor Franklin, ele foi queimado vivo enquanto gritava.
    – E o comandante do FBI??
    – Não conseguimos entrar em contato com ele, os rádios só funcionam em momentos específicos, alguém está atrapalhando a comunicação.
    – E agora Amber, para onde iremos? – Pergunta Henrique.
    – Preciso ir até meu apartamento.
    – Fazer o quê lá Amber, precisamos ir atrás do comandante.
    – Infelizmente não temos as coordenadas dele, o detetive e ele saíram às pressas com uma equipe mais cedo, não sabemos aonde estão. –Explica o policial.
    – Talvez podemos rastrear viatura por viatura e achar aonde ele está. – Diz Jackson.
    – Eu não sei fazer isso. – Diz o policial.
    – Eu sei, as viaturas possuem rastreadores – Responde Jackson.
    – Podemos tentar então. – Responde o policial.
    – Vamos começar logo, assim conseguiremos ir atrás do comandante. – Diz Jackson para Amber.
    – Não, eu vou para o apartamento buscar minhas coisas e sair de lá, vou me mudar para a sua casa Henrique.
    – Você está se precipitando Amber, isso aqui é uma fuga da cadeia, eles vão te prender de novo! – Responde Henrique.
    – Eu vou mesmo assim, agora que temos um nome ele será caçado, entretanto isso não garante que ele será preso, por isso preciso sair de lá, certeza de que ele vem atrás de mim quando a polícia for atrás dele, e o primeiro lugar que ele vai passar é em meu apartamento.
    – Tudo bem, vamos até o apartamento buscar suas coisas.
    – Depois que buscarem as coisas retornem rápido para a delegacia, iremos de encontro ao comandante. – Diz Jackson.

    19hrs, Amber e Henrique seguem em direção ao apartamento.
    18:45, dois policiais e um caminhão dos bombeiros chegam à casa do diretor Franklin, ela já havia sido consumida pelas chamas, parada próxima a casa eles encontram a viatura de Adams, dentro dela estavam os corpos do diretor e sua esposa, grudada ao volante está uma carta.
“Não sei como agradecer a polícia e ao FBI pela grande falta de competência nesses casos, e à algumas coincidências que encontrei pelo caminho. O velho linguarudo mal-educado morreu, junto a ele sua esposa, e de brinde levei um dos superiores, o detetive não estava servindo de muita coisa, decidi então retirá-lo do caso Buddha Puzzle. Em breve aguardem mais notícias minhas, muitas obras ainda precisam ser feitas”

    19:30, Amber e Henrique chegam ao apartamento. No caminho eles teriam conversado sobre suas suspeitas, logo as ideias divergiram, cada um tinha em mente um assassino diferente, mas isso não mudava os planos de Amber, ela só precisava explicar sua versão teorizada da história e colocar a polícia atrás do suspeito. Henrique estaciona o carro e eles sobem para o apartamento.
    Os dois sobem as escadas correndo, chegando no 3° andar eles se deparam com a porta da vizinha aberta, os bebês choravam muito, Amber decide entrar para ver o que tinha acontecido, quando de repente, ela escuta o grito de Henrique que estava logo atrás dela. Ao olhar, Amber vê o assassino ainda mascarado cravando uma faca nas costas de Henrique, a jovem entra em pânico, Henrique grita pedindo que ela corra, rapidamente Amber sobe para o seu apartamento, entra e tranca a porta, só se escutava o choro dos bebês. Ela não sabia o que fazer, decidiu ir para a janela gritar e pedir por ajuda, porém antes mesmo de cruzar a sala Amber escuta um barulho estranho, uma espécie de ruído, algo se mexendo dentro do apartamento, a jovem procura ao redor, vai andando bem devagar tentando seguir o som, ela é levada até a cozinha, ao se aproximar pôde ver o assassino levantando uma pequena porta embaixo de sua mesa de jantar, era um alçapão que ligava o andar de baixo ao andar de cima.
    Amber corre de volta até a porta e tenta destrancá-la às pressas, o assassino vai se aproximando rapidamente dela, com muita sorte ela consegue abrir a porta, mas antes de correr ele a pega pelo braço, com um puxão Amber se solta, porém não consegue descer as escadas pois ele se colocou na frente, ela só tinha a opção de subir, e assim fez, correu subindo as escadas enquanto ele a seguia, subiram até chegarem na cobertura do prédio.
    Sem ter mais para onde correr Amber se vira para encarar o assassino, ele chega logo em seguida, se vestia com roupas pretas, estava de luvas, botas coturno, um cinto que comportava 2 facas uma de cada lado, carregava uma mochila nas costas, e usava uma máscara cobrindo o rosto e os cabelos. Um pouco ofegante ele tira a mochila das costas e a coloca no chão, puxa a faca que ainda tinha e a segura na mão. Amber então começa a falar.
  
    – Seu maldito, chega disso tudo, eu não aguento mais!! Por que está fazendo isso comigo?? Com esta cidade, com essas pessoas??
    –............
    – Pare de fazer joguinhos, mostra logo essa sua cara imunda. – Grita Amber.
    – Veja Amber, olhe para esse lindo luar, veja esta linda lua azul, que fenômeno maravilhoso. E aqui estamos nós, o dia finalmente chegou. Confesso que achei que demoraria um pouco mais, porém não importa, finalmente estamos aqui, juntos.
    – Tira essa máscara, pare de abafar sua voz seu covarde, acha que vai se safar para sempre??
    – Me diga, faz alguma ideia de quem eu seja? Ou depois desse tempo todo você não conseguiu juntar as pistas dentro da sua mente? – Pergunta o assassino dando risada.
    – Eu pensava que sabia quem você era, mas agora eu já não tenho tanta certeza!
    – Você é sincera, essa é uma das coisas que eu gosto em você, irmã....

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