VI - Batalha
Sabia que tudo se jogava naquele instante.
As suas mãos crispavam-se sobre o painel onde acompanhava a batalha, através de hologramas frenéticos. Era imperioso resguardar o planeta. O último bastião da Força. Se fosse conquistado pelo exército furioso da Primeira Ordem, o descalabro iria acontecer sem que ela, em cujos ombros repousava a responsabilidade de libertar a galáxia, ou alguém pudesse fazer alguma coisa.
Nem mesmo o seu poderoso irmão.
Ela sentia-se enfraquecida... Não fraca, enfraquecida. Sem forças para continuar porque era demasiado, mas furiosa por dentro por sentir-se a desvanecer. E não podia contrariar aquela sensação.
Luke estava no planeta que estava sob ataque. As perdas para a Resistência acumulavam-se. Naves, homens. Até ela, a general Leia, via-se como uma perda, naquele estado de desalento. Apenas por dentro, ninguém podia saber como estava cheia de medo.
Não... O Mal não iria vencer.
Leia viu Poe Dameron aproximar-se da ponte, numa corrida. Ela endireitou as costas. Esperança... Haveria sempre esperança. Insignificante, necessária, esfarrapada que alimentaria os fracos, os descrentes, os vencidos.
Luke estava bem. Combatia. Resistia.
Ela também tinha de se recompor.
Serenou o espírito, deixou-se encher de luz.
Então, sentiu-o... Ben. O seu filho.
De repente, tudo se estraçalhou.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro