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Pov Neymar

Eram aproximadamente meio dia, quando Brunna chegou em minha casa e agora nós três estamos sentados sobre o sofá da enorme sala de estar, esperando o almoço ficar devidamente pronto para podermos almoçar juntos, é um dos raros momentos da família Santos e Gonçalves.

Era notório que Brunna estava aflita e um pouco triste, mas também tentava ao máximo não demonstrar isso para o nosso filho e surtia efeito já que ele brincava de maneira divertida, sem se preocupar com o que acontece ao seu redor.

- Bru, você sabe que eu estou aqui do seu lado pra qualquer coisa que você precise, não é mesmo? - toco sua mão.

- Eu sei, Ney. - ela sorri fraco - Você não precisa se preocupar, são apenas coisas pessoais.

- Tudo bem, se você está dizendo eu vou acreditar em você. - beijo sua mão que antes eu segurava.

- Pode acreditar. - ela sorri simples - Sua mãe não vai vim? Eu estou com saudades dela.

- Ela me disse que iria ter uma sessão de fotos com a Rafaela, mas que depois disso ela iria passar aqui para ver vocês dois e com certeza babar ovo. - comento.

- Não temos culpa se ela prefere a gente do que você. - ela me dá língua.

Philipe ainda brincava tranquilo sobre o tapete da sala, com os carrinhos que eu comprei e deixei especialmente aqui para quando ele viesse passar um tempo comigo e pelo visto ele adorou. Me afasto um pouco de Brunna e me sento ao chão para poder brincar com ele que prontamente sorri em minha direção.

- Papai, segura esse vai ser o seu. - ele me entrega um carrinho de cor azul - E esse vai ser meu. - mostra o carrinho vermelho.

- Tá bom. - faço voz de bebê - Onde vai ficar a nossa super pista?

- Hum. - ele parece pensar - Bem aqui.

- Gostei. - sorrio - Pra onde iremos levar os nossos carros velozes?

- Não papai. - ele coloca a mão sobre a testa mostrando a indignação com a minha fala - O seu carro está quebrado, só o meu que está veloz.

- Ah seu sapeca. - olho para ele - Por isso que você me deu esse né?

- Sim papai. - ele gargalha e me aproximo fazendo cosquinhas em seu pescoço - Me ajuda, mamãe.

- Sobrou pra mim foi? - Brunna pergunta se divertido da situação.

Ela se aproxima da gente e começa a fazer cosquinhas em nós dois, arrancando risadas sinceras e tentávamos nos defender das mãos ágeis da atriz que tentavam a todo custo atingir nossos pescoços e costelas.

- Chega Brunna, chega! - imploro.

- Ah meus queridos, vocês convidaram, agora vocês que lutem. - ela continua a brincadeira.

- Que bonito! - escutamos o grito de Rafaela e nós viramos assustados - Que bagunça boa, hein! - ela fala nós filmando.

- Eu tenho como explicar. - Brunna fala tentando acalmar sua risada - Os dois começaram e eu só continuei.

- Igual três crianças. - minha irmã guarda o celular no bolso - Eu estava com saudades de você, Bruninha.

- Eu também estava, Rafa. - elas se abraçam - Vai almoçar com a gente?

- Só porque você está aqui. - ela pega meu filho no colo - Oi príncipe!

- Oi, titia. - o menino sorri - Olhas os meus carrinhos novos.

- São lindos, igual você. - ela beija a testa dele e só então me olha - Oi insuportável.

- Sai fora, Rafaela. - reviro os olhos.

Em alguns minutos fomos avisados de que o almoço estava sendo servido e que poderíamos sentar a mesa e prontamente fizemos isso, já que estávamos morrendo de fome. Brunna sentou ao lado de Philipe e Rafaela ao meu lado, a modelo explicou que nossa mãe não veio devido ao compromisso que teve de última hora e apenas concordamos.

O almoço aconteceu de forma tranquila e o resto do dia também, Rafaela e Brunna ficaram distantes por um tempo alegando que estavam conversando coisas de mulheres, então eu e João aproveitamos para conversar coisas de homens.

Pov Ludmilla

O relógio marcava aproximadamente nove horas da noite, quando o táxi aéreo pousou no Rio de Janeiro, foram quase cinco horas de viajem, sem nenhum intervalo, e eu estava muito cansada, mas eu precisava conversar com Brunna e matar a saudade.

Enquanto eu me arrumava, pedi a Marcos que fizesse uma reserva em meu nome, no Copacabana Palace, eu precisava muito desse momento com minha namorada e o máximo que eu poderia ganhar dela, em relação a esse jantar era um não.

Eu me vesti com uma calça jeans de cor azul e uma blusa de cor branca, em meus pés um tênis de cor preta. Meus cabelos estão soltos e a maquiagem estava de forma natural, o batom era a única coisa que chamava minha atenção.

Desço as escadas tranquilamente e vou até a garagem, adentrando o meu carro e dirijo até a casa de Brunna que é um pouco longe da minha, o último contato que tive com ela foi as mensagens que trocamos hoje cedo e eu estava morrendo de saudades.

Estacionei meu carro na porta de sua casa e toquei a campainha, um pouco envergonhada pelo o ocorrido da última noite. Em aproximadamente cinco minutos a porta é aberta pela própria atriz que usava um short curto e uma camisa um pouco mais larga que chegava até suas coxas e seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo.

- Boa noite, Brunna. - sorrio.

- Boa noite, Ludmilla. - ela me dá passagem para entrar - Se eu soubesse tinha me arrumado melhor.

- Você fica linda usando qualquer roupa. - me assento no sofá - Mas eu fiz uma reserva para nós em um restaurante.

- Oh, Lud. - ela reclama - Você tinha que ter me avisado, eu já estaria pronta.

- Eu quis fazer uma surpresa. - sorrio sem graça - Vá se arrumar, eu te espero aqui.

- Tá bom, prometo que não vou demorar. - ela deixa um beijo sobre meus lábios - Te amo.

- Eu também te amo, Bru.







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Prometo que vai ser fofinho.




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