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Pov Brunna Gonçalves

Assim que ouvi sua voz, meu corpo ficou imóvel e um arrepio me atingiu do dos pés, até os fios do meu cabelo. Eu estaria mentindo cruelmente se dissesse que não senti sua falta, pois desde o dia que sai de sua casa parte de mim morreu.

- Bru, eu perguntei se a gente pode conversar. - ela volta a falar, mas dessa vez toca meu ombro.

Me viro para a olhar e minha boca se abre e fecha, tentando procurar uma resposta para sua pergunta. Eu tenho a necessidade de conversar com ela, mas a mágoa ainda preenche meu coração, me fazendo ter dúvida na resposta.

- Pelo jeito é melhor deixar pra outra oportunidade. - ela sorri triste e se afasta para subir as escadas.

- Espera, Ludmilla. - a chamo - Eu acho que a gente realmente precisa conversar.

- Bru, eu sei que errei com você tá? Eu não quero que você fique jogando isso na minha cara. - ela se apoia no corrimão de madeira - Mas eu te amo muito e tô sentindo a sua falta, me perdoa.

- Não é fácil assim. - suspiro - Não é só chegar e dizer que me ama e eu te perdôo e o nosso conto de fadas volta ao normal. - a olho - Você me machucou, desconfiou do meu caráter, da minha fidelidade e nem ao menos deixou eu me explicar.

- Eu fiquei com medo. - fala sincera.

- Isso não justifica, Ludmilla. Quantas vezes eu não tive medo de te perder ao ver você conversar com mulheres bonitas pra caralho. - digo calma - Mas eu nunca te acusei de traição, porque mesmo sem motivos, eu acreditava no seu amor.

- E não acredita mais? - ela se senta no último degrau - Poxa, eu demorei lutei tanto pra te conquistar.

- E me perdeu quando insinuou que eu estava por fodendo com um homem. - sorrio fraco - Um homem que por sinal era meu irmão.

- Eu não sabia. - ela abaixa a cabeça, na tentativa de escapar do contato visual.

- E não deixou que eu explicasse. Eu tinha acabado de encontrar com ele e o meu pai dentro da minha casa e pra piorar minha mãe decidiu dar uma segunda chance pro meu pai. - falo triste - Tudo que eu queria era chegar na sua casa e te abraçar pra tentar esquecer tudo, mas você me recebeu daquela forma, não só você, mas seus amigos que diziam ser meus amigos também.

- Eles ficaram triste com você, a gente não sabia da verdade. - argumenta.

- Ótimo, então eles também duvidaram de mim. - sorrio sem graça - E sabe o que foi pior? Você expôs um problema do nosso relacionamento pra todos os seus amigos e a sua família.

- Eu já fui traída e eu tive insegurança de isso acontecer novamente, eu sei que errei, mas eu tô aqui pedindo desculpas. - ela se levanta - É sério, Bru. Eu sinto a sua falta.

- Eu também sinto sua falta, Ludmilla, muita mesmo. - falo sincera - E eu te desculpo por isso tudo.

- Eu te amo, Bru. - ela se joga em meu pescoço.

- Mas não vai ser como antes. - toco sua cintura na tentativa de afasta-lá.

- Como assim? - pergunta sem entender.

- Pra você me ter novamente ao seu lado, vai precisar me reconquistar, do mesmo jeito que foi no início de tudo. - toco seu rosto - Mas dessa vez do jeito certo.

- Mas como eu vou fazer isso?

- Isso vai ser com você. - sorrio - Você já fez uma vez, tenho certeza que consegue fazer de novo.

- E se você encontrar outra pessoa que seja melhor que eu? - fala agoniada.

- Esse risco você vai ter que correr, meu bem. - deixo um beijo em sua bochecha - Agora eu preciso ir me trocar para ir embora.

Obviamente eu não encontrarei uma pessoa que seja melhor que ela, mas eu não poderia dizer isso a ela, então deixei com que ela pensasse que isso tem chances de acontecer. Ela me chamou pela última vez, mas não fiz tanta questão de me virar para saber do que se tratava.

Quando cheguei no quarto que estava com minhas coisas, suspirei e fechei a porta a trancando, para não correr o risco de ser incomodada. Havia uma grande mala aberta no chão, com as roupas que eu trouxe para poder usar nas gravações, mesmo vindo a contra gosto, sendo obrigada pelo Marcos, eu tinha que dar o meu nome.

Me abaixei até ela e retirei o conjunto de moletom, por incrível que pareça, hoje o Rio de Janeiro estava nublado e a temperatura estava baixa. Retirei o biquíni que eu estava usando e o guardei na mala, vesti minha lingerie e vesti o moletom. Deixei meu cabelo preso em um rabo de cavalo e calcei meus tênis vermelhos.

Quando abri a porta para ir embora, o corredor já estava vazio, me fazendo ficar um tanto quando feliz por não ter a necessidade de conversar. Desci as escadas devagar devido ao peso da mala e caminhei até meu carro, abri o porta malas e coloquei a mala dentro. Dei a volta no carro e entrei no banco do passageiro, como eu gostaria de ter um motorista particular.

O trajeto até a casa do Neymar foi de quase uma hora e meia, quando parei o carro enfrente sua casa o relógio marcava nove e meia da noite, então provavelmente João já estaria dormindo. O que dificultaria levar ele até meu apartamento, já que minha casa foi invadida de vez por meus familiares.

- Amigaaa! - escuto Rafaela, minha ex cunhada gritar - Que saudades!

- Oi, Rafinha. - a abracei apertado - Eu senti saudades também.

- Você chegou em uma ótima hora, estamos jantando! - ela me puxa para dentro da casa.

- A essas horas? Pensei que o João já estivesse dormindo. - falo a olhando.

- Mas ele está dormindo, meu irmão saiu com ele depois da escola para comer um Macdonald. - explica - Aí ele chegou e foi direto dormir, o jantar ficou pronto agora, houve um imprevisto.

- Você fica, né? - ela me abraça de lado.

- Eu diria não se fosse um dia qualquer, mas o cheiro está ótimo e eu estou morrendo de fome. - falo sorrindo.

- Perfeito! - ela bate palmas - Gisele, coloca mais um prato na mesa que temos visita. - grita para a empregada.

- Só você, Rafa. - me sento no sofá - Seu irmão não está?

- Está no banho. - se assenta ao meu lado - Ah Bru, eu sinto tanto a sua falta na família.


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Hehehe

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