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Capítulo 5: Chegam os Convidados (Parte 1)

Depois da chegada dos primeiros convidados, Paul, Claudia e minha Tia Anunnaki, Maat, chegaram mais alguns convidados que, em situações normais, nunca apareceriam.

Começamos pela própria, Marquesa de Cunhãypia, conhecida pelas alcunhas de Alemoa (no folclore Brasileiro), Lonneke Van Der Linden (o seu suposto nome verdadeiro em Holandes), Gabriela Lira (o nome que ela gosta de ostentar) ou, simplesmente, Lady Lira.

Dispensa apresentações mais detalhadas:

— Vejo que estão gastando bem o meu dinheiro aqui! — disse a loira mais linda do mundo com o seu porte de Imperatriz do Brasil.

— Quem disse que é o seu dinheiro, Marquesa? — observou o vampiro Luiz Orleans e Bragança que recepcionou pessoalmente a mulher mais poderosa de nosso país.

Com o seu desdém característico, a linda loira de rosto de boneca olhou fixamente para o superser vampírico com as suas íris esmeraldas.

— Tudo neste país é baseado em minhas empresas e mão de obra contratada por mim. Não gosto de perder nenhum detalhe de meus investimentos. Desde Autrios Gamineos, nunca tive o prazer de interagir com vampiros. — e apontou o seu dedo indicador para a médica vampira Giselle. — Essa garota é cria dele!

A vampira de cabelos brancos e olhos de íris escarlate retrucou de forma seca:

— Sou. É daí?

— Bom. Estou curiosa no que vai surgir dessa "união" entre um superser e uma vampira. Não sei se uma morta-viva pode... Digamos, gerar Vida. — revelou a Marquesa.

A Doutora Giselle não gostou nem um pouco do comentário da bruxa loira...

— Eu estudei a minha estrutura orgânica. E parcialmente, os meus genes de superser estão ativos, mesmo com a maldição do vampirismo. Significa que há uma possibilidade de eu ter uma criança. Friso isso! Possibilidade de eu ter, não a certeza de eu ter um bebê. Além do mais, não vou aceitar ser uma cobaia ou alguma "aposta" entre bilionários, para satisfazer a curiosidade mórbida dessa gente. — disse a médica cerrando seus olhos com raiva para a loira.

A expressão de Lady Lira é de total indiferença.

— Sua futura esposa está muito nervosa. Ela vai amar o vestido de noiva que fiz para ela. Detalhe, eu desenhei e fiz os cortes dos moldes. — disse a Marquesa de Cunhãypia para o superser vampírico.

— Você é estilista de moda, Marquesa? — observou Otávio com uma expressão de surpresa e deboche.

Lady Lira vira o seu rosto de boneca perfeita para o cientista.

— Sou mais do que imagina, "chucrute". — ironizou a loira.

Não sei o que aconteceu, mas Otávio Augusto ficou irritado com a palavra "chucrute". Sei que é um prato alemão, à base de repolho fermentado ou couve. Sei que ele é loiro e lembra um alemão, mas ele teve uma relação complicada com o doutor Von Brown.

Talvez seja por isso que ela o provocou dessa maneira.

Depois de ser recepcionada, Lady Lira comunicou que ela alugou uma pousada para si e sua comitiva. Acredito que sejam de trinta pessoas, entre parentes, funcionários e seguranças.

No dia seguinte, era a vez dos representantes do Herois do Brasil, Giotto, Arconde e Lady Laurana.

O Giotto é um velho conhecido nosso. Não por amizade, longe disso. Luiz o conhecia, Claudia também. E a opinião de ambos nunca foi positiva. Ainda mais pelos incidentes ocorridos na Guerra das Fadas e Gnomos, ninguém de nosso grupo suporta o famoso "heroi". Ele é experiente e um poderoso superser, mas, ainda assim, é um escroto.

Arconde é um mago ou algo assim. Um estudioso de textos antigos e acabou descobrindo um acesso aos Livros Akáshicos, levando-o a invocar entidades muito antigas. Essas entidades o escolheram para trazer as palavras dos Deuses Antigos e alertar da chegada de entidades externas e cósmicas, os Deuses Notórios. (Ou chamados de Mitos de Cthulhu. Bem conhecidos, não?)

Lady Laurana é uma princesa, que supostamente, veio de outra dimensão ou realidade que lembra mais um cenário de Fantasia de RPG que invoca servos de sua dimensão. Guerreiros, magos, criaturas de todo tipo e todos obedecendo às suas ordens. Apesar de ter uma aparência de uma elfa (com as suas orelhas pontudas) de cabelos de cor verde, uniforme dourado, o seu corpo atlético e alto tornou-se uma justiceira em nosso mundo. Ainda é uma espécie de estagiária instruída pelo Giotto. Muitos fazem algumas piadas a respeito da heroína como "Lady Abacate" devido a sua coloração verde e amarelo. (Mesmo que lembre as cores da Bandeira Imperial, mas a população brasileira não perde o seu bom humor).

O trio de superseres estava em seus uniformes característicos.

Giotto com a sua máscara opaca, semi-cilíndrica, que bloqueia todo o seu rosto, com um material que lembra um líquido impedindo a visão do seu rosto e a sua cinta elástica que envolve a parte de trás de sua cabeça. (É uma máscara interessante e criativa). Já o seu uniforme, é uma camisa branca de manga comprida com um enorme "G" no peito esquerdo, luvas brancas de mangas longas, calça de campanha verde e botas militares e capa vermelha. (O símbolo máximo da cafonice!)

Arconte não tinha máscara e usava roupas aparentemente normais. Um sobretudo azul marinho, um terno cinza escuro completo, sapatos negro e engraxados. A única que difere de sua indumentária, seria o seu colar enorme, circular e que lembra o zodíaco. Todavia desconheço totalmente o que eram aqueles símbolos. O rosto indicava que era um homem dos seus quarenta anos, cabelos escuros e levemente longos, severo e sério.

Lady Laurana usava um "macacão" dourado e, aparentemente, metálico. Mostrando as suas formas femininas, mas sem erotizar excessivamente. Não era uma roupa apertada, tinha bolsos em lugares estratégicos e botas do mesmo material das roupas. O seu cabelo longo e verde lembrava algas escorrendo sobre pedras douradas em seus ombros. Os seus olhos eram de íris azuis e a ponta de suas orelhas indicavam que ela não era deste mundo. Mesmo sendo bonita e tendo um rosto harmônico, qualquer um diria que ela não era "humana".

Ninguém quis recepcioná-los, então acabou sobrando para mim, Otávio Augusto e a Princesa Gama-Beta.

— Onde estão os noivos? — perguntou Giotto com a sua voz abafada pela máscara.

— Quando souberam que você viria, tiveram um enjoo e foram fazer outras atividades. Nada pessoal. — amenizou o cientista loiro.

— É pessoal, Otávio! Eu sei disso. — disse o superser italiano.

Otávio riu.

— A sua classificação no seu tal "Censo" sobre o nosso grupo magoou a maioria das pessoas daqui, Vittorello. — revelou Otávio o sobrenome do homem atrás da máscara.

O mascarado de rosto oculto aponta o seu dedo para o loiro de cabelos curtos.

— Respeito é uma via de mão dupla, Dr. Otávio Augusto. Saudações, Senhor Rodrigo! — cumprimentou-me o italiano. — Você não mudou nada nos últimos três anos. Deveria ter uma aparência de um jovem adulto, mas continua com a sua aparência de um garoto de quinze anos.

— Pode ser que a minha biologia seja diferente. Pode ser que os meus hormônios estão aguardando o momento certo para se manifestarem. — retruquei tentando "esconder" a minha herança alienígena Anunnaki.

— Bah! Estou cercado de comediantes! — e fingiu uma risada. — Quem é essa menina bonita?

— O meu nome é Maria Teresa. Sou uma superser, como o senhor. — disse a sorridente garota de cabelos longos e coloridos.

Giotto dá um pigarro.

— Não como eu, garota. Você é diferente. É outra coisa...

Os outros dois acompanhantes do Giotto ficam tensos e um pouco agitados.

— O que seria, senhor? — perguntou a mulher.

Giotto sacode a cabeça e comentou:

— Apenas diferente dos outros membros desse grupo. Muito mais simpática e gentil. — e estende a sua mão para cumprimentá-la.

— Obrigada! — a garota aperta a mão enluvada do italiano.

Logo depois, o trio sai do local e vai para algum lugar desconhecido para a maioria de nós.

Então, Otávio Augusto comentou:

— O senhor Vittorello deve estar cansado da viagem até aqui. Depois vou convencer o casal de noivos a conversar com ele. — observou o loiro cientista.

— Quer que os induza? — perguntou a Princesa Gama-Beta da forma mais natural do mundo.

O Otávio faz uma expressão engraçada.

— Está abusando da sorte, garota! Sei que você mexeu com a cabeça do Vittorello. Ele tem a sua disposição um amigo telepata e se ele souber que você o induziu para ele não descobrir a sua real natureza, nós todos teremos muitos problemas. — repreendeu o loiro.

A garota não dá o "braço a torcer".

— Não se preocupe. Eu sei muito bem lidar com seres como ele, senhor Otávio. — disse a garota com um sorriso enorme nos lábios.

Este foi o primeiro sinal que a Princesa Gama-Beta era uma criatura realmente perigosa.

Coisa que percebi somente tarde demais...

Depois de um tempo, eu comecei a desconfiar mais dela e acabei usando a oportunidade do casamento dos vampiros para tirar algumas dúvidas que possuía e como os resultados que tive de outras investigações que fiz anteriormente.

Uma dessas oportunidades foi a chegada da equipe das Fadas do Sul.

Aquelas garotas são muito suspeitas, mas acho que uma colaboração mútua seria muito útil.

Essa equipe busca ser uma espécie de "concorrente" dos Herois do Brasil e da outra equipe em ascensão, a Tropa Computada.

O nome "Morgana" provoca-me arrepios até hoje devido aos incidentes da Guerra das Fadas e Gnomos.

E conversar com garotas nunca foi algo tão difícil assim...

— Saudações! Sou Rodrigo Mendes. Sou membro daqueles que vocês chamam de "Gigantes". — adiantei-me ao aproximar daquelas garotas.

O trio de garotas são idênticas, como trigêmeas, vestidas da mesma forma, uma blusa top, um casaco curto, calças lembravam jeans, tênis, algumas indumentárias, como colares, pulseiras, brincos e aneis.

O predomínio era a cor branca em suas roupas, tanto da pele, no cabelo cortado na altura dos ombros e nos seus olhos levemente rosados em suas íris. Apesar de terem uma idade aproximada de garotas dos seus dezessete anos ou algo assim, as suas expressões sérias indicavam que aquele trio não estava para participar de um evento.

Elas estavam em missão.

— Rodrigo Mendes, suponho. — disse uma delas. — Sou Tália. As minhas irmãs são Glória e Amanda. Fomos enviadas como representantes de "Nova Avalon". A qual as pessoas neste país chamam de "Fadas do Sul". Somos as intituladas "As Graças". Somos uma equipe de apoio, tanto de proteção, quanto de repressão de eventuais problemas que possam ocorrer nesta cerimônia. — terminou a sua explicação a garota do centro do trio.

Eu fiquei impressionado com a beleza delas e sua apresentação.

— Eu estou honrado com a presença de vocês! Como representante dos "Gigantes", espero contar com o apoio e auxílio de sua equipe. — retruco para o trio educadamente.

— Curioso um casamento entre dois vampiros. Normalmente, estaríamos caçando-os. — comentou Amanda de forma jocosa e sorridente.

As outras duas irmãs fizeram uma expressão de censura para a irmã à esquerda delas.

Eu simplesmente ri disso.

— Na primeira vez que os conheci, imaginei isso também. — comentei sincero e procurando mostrar naturalidade. — Preciso confessar uma coisa: Até hoje, eu tenho medo da Doutora Giselle.

Sem perder a pose, a garota continua o seu comentário:

— Em Nova Avalon também existem superseres perigosos, mas eles procuram se controlar e provar que são úteis para o seu meio e para si mesmos. Nós conhecemos o trabalho da Doutora Giselle nesta cidade, é algo muito bonito e inspirador para muitos de nós. — completou a garota.

O discurso dela foi tão bonito que as suas irmãs sorriam animadas.

— Obrigado! Ela morre de vergonha por causa dessa interação dos superseres e sociedade humana. Ela sempre foi uma criatura solitária. Não é fácil para uma ex-superser se tornar uma vampira. Era como ser um pássaro que perdeu a capacidade de voar e conseguiu se adaptar ao chão. Luiz, seu noivo, é um apoio e tanto nesta nova vida. — expliquei para o trio de garotas.

Todas ficam satisfeitas com as minhas palavras.

— Nossas informações a respeito de vocês não são das mais, como direi, "gentis". Éramos aliados relutantes, segundo essas informações. A nossa Rainha tem respeito e ressentimento com o seu grupo. — revelou a garota do meio.

— Como está Morgana? Sei que ela escapou do ataque final após o Ragnarok. — perguntei sabendo muito bem que aquele grupo foi criado pela Morgana Le Fey para se vingar da Lady Lira, sua inimiga.

Sem nenhuma surpresa, a garota à direita, a qual não tinha falado ainda, revelou algumas coisas do seu grupo:

— Nova Avalon é uma grande família. Sua Majestade procura ser justa e íntegra em seus princípios. Sua Majestade construiu Nova Avalon como um pilar de Justiça e Bondade neste mundo de monstros e insanidade. Superseres são perigosos e devem ser fiscalizados. Queremos fazer o Bem. Não importando quais métodos vamos usar, mas nós faremos! — discursou a idêntica Glória às outras duas.

Fiz um bico.

— Então imagino que ela esteja bem. — eu não queria revelar, que atrás daquele discurso motivador, há uma Rainha das Fadas inescrupulosa e ciumenta. — Fico feliz que ela tenha construído uma agremiação tão positiva e edificante.

"Uma seita piramidal!" Pensei na hora.

Quando virei o meu rosto, olhei que a Princesa Gama-Beta estava passando num local não tão longe da praça a qual todos estavam estacionando os veículos. Veículo este que trouxe os membros das "Fadas do Sul" e outros turistas para a cidade mineira.

Aproveitando a oportunidade, naquele posto de ônibus, eu e aquelas trigêmeas de branco conversando num local tão público e exposto; eu fiz a seguinte pergunta para elas:

— Estão vendo aquela garota ali? — e eu acenei para a Princesa Gama-Beta.

Como sei que ela está sempre de olho em mim, a garota de cabelos coloridos retribuiu o aceno, mas, ao contrário das outras vezes, não se aproximou.

— Estamos.

— Ela disse que fez parte de sua agremiação. Procede?

Neste momento, os olhos daquele trio brilham. Ainda mais, ao entardecer de outono, que as tornam ainda mais místicas e misteriosas.

Logo, obtive a seguinte resposta:

— Imagino que este tipo de informação deve ser vital para integridade do seu grupo, não é? — questionou a trigêmea do meio que se chama Tália.

— Só responda. — eu disse aquelas palavras com os dentes trincados fingindo um sorriso.

— Ela não é ou nunca foi membro de Nova Avalon. Se ela disse, alguma vez que era membro de nossa agremiação, certamente, ela está mentindo para você... — decretou a Fada do Sul.



Fim do Capítulo Cinco. 

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