Capítulo 5
Violet Thompson
- Esta tudo bem? - Balanço a cabeça confirmando, Ricardo estava sentado a minha frente e mais ao fundo, uma pequena equipe de médicos para caso eu passe mal no jato.
Olho para a janela apreciando os grandes prédios de Brooklyn sumir aos poucos, em seu lugar um céu nublado que refletia o nascer do sol em seu espetáculo!
Meus pensamentos estavam carregados desde o dia em que acordei no hospital.
- Senhor, logo entregaremos o café da manhã. - Ouço uma das comissárias dizer e em seguida seus passos sumirem.
- Ok. - Ricardo diz num tom mais grave, sinto seus olhos sobre mim.
- Quer comer alguma coisa? - Ele estava elegante com uma camisa social branca, os botões um pouco abertos revelavam algumas tatuagens em seu peito.
Suspirei com a visão.
- N-não. - Ele sorriu gentilmente, a mesma moça retorna com o carrinho repleto de pães tanto doces como salgados, café e leite desnatado.
- Com licença senhor. - Ela começa a colocar o conteúdo sobre a mesa entre a gente e eu me perguntando o quanto de dinheiro Ricardo teria...
- Jato particular, uma equipe de médicos... Tudo isto me parece tão exagerado. - Ricardo parecia estar se divertindo com meus comentários, seu sorriso denunciava isso.
- Posso comprar até os Estados Unidos inteiro se desejar. - Certo, Ricardo e absurdamente rico.
Torno olhar para a janela, para apenas conseguir ver o céu e nuvens carregadas.
- Se quiser descansar Amélia, tem um quarto no final do corredor. Iremos ficar no ar pelo menos oito a nove horas. - Sua voz saiu grossa e autoritaria. Decidi ir ao banheiro, assim que levanto sinto sua mão pegar a minha.
- Esta tudo bem com você? - Notei que ele estava preocupado e que minha respiração estava pesada em relação ao seu toque.
- Sim, só preciso lavar o rosto. - Senti uma pontada no corte da cirurgia, o local ainda estava dormente mas incomodava o bastante.
- Aproveite para descansar. - Confirmei balançando a cabeça e o deixei.
Fui para o suposto quarto, tinha uma cama grande e a minha esquerda uma porta, fui ate ela podendo ver um banheiro aconchegante.
Banheira, um lavatório e o vaso sanitário. Simples, mas não deixava de exibir luxo nos detalhes.
Decido tomar um banho, então procuro pelas minha mala. Ricardo havia forçado a situação de ter que comprar algo para mim vestir, como não tive outra escolha a não ser aceitar sua ajuda.
Escolhi uma blusa quente cinza e um casaco mais grosso de pelos artificiais na touca de cor escura, com uma calça bem confortável e igualmente quente.
De frente ao espelho do banheiro, comecei a retirar as roupas, tomei meu banho de uma forma que não molhasse o curativo em meu peito. A seguir, coloco um roupão e torno para o espelho para trocar as gases.
Começo tirando o esparadrapo pelas beiradas, o local estava formigando e ardendo. Gemi ao puxar de maneira inadequada, exausta de me sentir incapaz de viver!
Meus olhos ficam nublados com a visão da garota acabada no reflexo. A mesma garota que depende da bondade de um completo estranho, mal conversamos nesses últimos dias e nem se quer sei porque ele está me ajudando!!
- Quer ajuda? - Fecho os olhos permitindo as lágrimas caírem. Sem esperar por respostas Ricardo entra no banheiro e pega um vidro de soro fisiológico algumas gases limpas e começa humidecer o local.
- Porque está me ajudando... - O nó em minha garganta se faz presente.
Ele começa a remover o curativo com cuidado.
- Não sei. - Duspira cansado. - Talvez me senti na obrigação ou talvez eu tenha me culpado por muitos anos.
- Como assim? - Abri meus olhos para o encarar, mas ele estava de costas abrindo outra embalagem de gases, no espelho noto seu olhar perdido em uma expressão dolorosa.
- Precisamos cuidar disso primeiro. - Ele se vira apontando para a elevação de pele avermelhada.
- Os pontos estão inflamados... - Ele molha mais um pouco me fazendo estremecer com o contato gelado do soro na pele, ele limpa todo o excesso de pus e depois coloca o óleo de girassol para evitar o ressecamento.
- Pronto. - Vejo-o colocar outras gases no lugar com esparadrapos novos.
- Você deve ter sofrido no passado...
- Sim, mas isto não vem ao caso. O passado pode ser doloroso, mas precisa ser esquecido. Deixei uma bandeja com leite morno e pães integrais para você, em seguida tome seus analgésicos caso esteja com dor.
Dito isso ele sai para que eu possa me vestir. Termino tudo e vou para o quarto, a bandeja estava em cima da cama. Sento ao lado dela e tomo o leite com uma fatia de pão, depois pego dois comprimidos um analgésico e outro anti inflamatório, tomo com o auxílio de um copo d'agua.
Deixo a bandeja na mesinha ao lado da cama e resolvo descansar um pouco.
[...]
Seus olhos estavam num verde tão profundo, que fazia meu corpo tremer. Era um olhar frio avaliativo sobre meu corpo, levantei assustada com a sua aproximação. Fechei os olhos sentido sua respiração pesada em meu rosto, espero algo acontecer.
De imediato meu corpo esquenta com o seu toque, e quando menos esperava suas mãos me envolve com força me fazendo fraquejar e sua boca carnuda toma os meus lábios num beijo desesperado. As mãos dele começaram a explorar minhas curvas, e me senti totalmente entregue ao desejo oculto.
Ele me suspende obrigando a circular minhas pernas em volta de sua cintura enquanto segurava meus cabelos aprofundando mais o beijo. Nos separamos por falta de ar, senti algo de estranho ao olhá lo, como uma certa confusão em seus olhos. Dalamon me deixa no chão, sem desgrudar nossos corpos.
- Eu... - Ele novamente acaricia meu rosto, e pude perceber uma certa luta interna. Ele queria dizer algo, mas não conseguia.
Não conseguia ver seu rosto de forma nítida, apenas os mar antes olhos verdes! Ele toma meus lábios com força suficiente para tirar suspiros de mim, agarrando minhas coxas com firmeza, aos poucos ele retirava as peças de roupas deixando meu corpo exposto.
Sem pensar duas vezes meu corpo reage ao seus toques. Ouço seu gemidos rouco ao abocanhar um de meus seios doloridos; tombo a cabeça para trás sentido todas as chamas me consumirem, gemo alto de surpresa quando sua boca invade minha intimidade húmida, lambendo e mordiscando com maestria.
Suas mãos seguram firme em minha cintura enquanto sua língua se movimentação com mais rapidez, sinto-o introduz um dedo dentro de mim e prendi o grito com o enorme prazer que me invadia.
Cheguei a esquecer do pequeno incômodo dos seus dedos em minha entrada. Ele retira os dedos e se levanta sorrindo, me toma num beijo profundo enquanto abaixa a sua calça.
- Gostosa! - Ele geme pincelando em minha entrada, minhas pernas amolecem e meu cérebro se desliga da conciencia.
- Dalamon... - Gemo e agarro seus ombros com força quando sinto ser invadida; lágrimas escorrem de meus olhos enquanto sentia a dor aguda por baixo. - ... Sou virgem.
[...]
Sinto meu corpo suando...
- D-dalamon... - Acordo atordoada com o sonho, o mesmo nome rondava minha mente e poderia sentir o peso dos mesmos olhos verdes sobre meu corpo quente.
- Calma Amélia, foi apenas um sonho. - Repeti a mim mesma sentindo meu peito pulando como louco! Apenas um sonho...
***
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