🌲 Capítulo 5 🎆
✳️DAMON STELLE
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— Como? O que aconteceu? Calma Romero, não estou entendendo. — Segurei o celular com força, Tayla estava terminando de colocar as luzes em algumas árvores ao nosso lado, eram pinheiros pequenos.
Atendi ao meu telefone imaginando ser alguma nova proposta de emprego, mas era meu sogro avisando de um incidente.
— Amber está no hospital? Quebrou o braço? Como? — Escutei atentamente tudo, Tayla me olhou como se estivesse pedindo por informações, estava com o olhar de preocupação assim como eu, então desliguei a chamada e ela veio ao meu encontro.
— Preciso ir ao hospital.
— Deixa eu te levar! — Ela seguiu com a intensão de entrar na casa. Andei atrás dela chamando pelo seu nome, notei um carro luxuoso estacionado na entrada da casa.
— Tayla! Não precisa! Vou de a pé ou preço um táxi. — Ela se virou com os olhos flexionados, menores.
— Isso não está em discussão! — Tornou a entrar na casa e me senti coagido, não poderei negar essa ajuda, afinal ela quer e quem sou eu para impedir? Minha filha precisa de mim o quanto mais rápido, melhor.
— Está bem. Vou esperar aqui. — Tayla retornou me puxando pelo braço.
— Banho primeiro mocinho! Lá é um hospital e precisamos estar higienizados.
— Está certo! — Rô lembrando que havia perdido meu emprego por apenas estar suado.
Entramos já nos deparando com uma enorme bagunça de pessoas mudando as coisas de lugar na sala. Tayla me puxou para cima nos quartos e então o seu, entramos nele e ela pediu para que eu esperasse.
Olhei melhor o espaço encontrando uma boa cama de casal com uma armação em dourado queantinha nela uma quantidade de tecidos suspensos que pareciam ser leves e muito macios. O quarto era de tons claros em azul, havia um sofá espreguiçadeira da cor branca sei lá, mas ele me parecia aqueles sofás para foder gostoso, sorri com minha conclusão.
Para mim era uma verdadeira suíte, com chão de mármore, um lustre pequeno no meio do quarto e algumas luzes de led espalhados pelos cantos onde precisava de mais iluminação, uma televisão e um espaço para a varanda.
— Está tudo pronto, deixei uma escova de dentes nova para você, peguei algumas roupas do meu pai que ele já não usa.
— Você é especial. — Aproximei pegando seu queixo com o polegar e o indicador, seus olhos cintilaram para mim brilhantes e um grande sorriso se formou ali.
Me afastei vendo ela sentar na cama, sorri com o resultado que provoquei nela, Tayla é sim uma mulher especial, disso não tenho dúvidas. Tomei meu banho como há muito tempo não conseguia tomar, era gratificante e ao mesmo tempo acolhedor, ainda não entendia os reais motivos para que ela estivesse me ajudando sem querer nada em troca.
Entrei no quarto com apenas a calça e a camisa pendurada no ombro, olhei para a cama não encontrando Tayla ali. Coloquei a camisa que tinha uma frase esquisita no peitoral, não liguei para isso, só queria saber da minha filha.
Procurei por Tayla no andar de baixo e então encontrei com a tal dona Carmen. Era uma senhora de um pouco mais da meia idade, tinha ali sua beleza natural, algumas rugas, mas a pele era bem hidratada e ela estava elegante em roupas sociais.
— Ah! Querido! Tayla me falou de você assim que cheguei. — Ela vem me cumprimentar com um abraço me deixando desconfortável.
— Olá dona Carmen. É um imenso prazer em lhe conhecer! — Beijei o torso de sua mão e ela sorriu satisfeita.
— Tayla está te esperando lá fora. — Ela apontou para a porta, assenti indo até lá. Passei por ela encontrando um carro antigo parado atrás do carro de Carmen. Ele era vermelho conversível, um clássico e Tayla estava nele usando um chapéu e óculos de sol, já não estava com a mesma roupa, era um vestido azul moldando suas curvas.
— Entre. — Fiz o que ela pediu sentando ao seu lado.
— Sabe o endereço do hospital? — Falei para ela o endereço do hospital infantil perto do centro de Manhattan. Tayla acelerou e já estávamos nos movimentando com outros carros na avenida principal, decidi conhecer mais dessa mulher.
— Com o que você trabalha? — Ela demorou para responder por conta das manobras pela pista.
— Meu pai é Investidor na bolsa de valores do país, temos uma empresa de tecnologia e Gestão de empresas menores, eu trabalho para ele nessa empresa.
— Interessante. — Sorri para ela e Tayla devolveu de forma ampla.
— Estamos chegando! — Tayla estaciona bem em frente do hospital, desço com tanta pressa que nem consegui esperar por ela. Entrei afoito na recepção e perguntei sobre minha filha, ela estava com Romero na sala de curativos, estavam colocando o gesso na minha bebê. Subi para poder encontrar com eles e depois de algumas orientações consegui os encontrar em uma sala aberta.
— Amber! — Ela estava deitada no colo de Romero, já com o gesso no lugar. Sua mão estava segurando a camisa de meu sogro e ele estava com um olhar de tristeza.
— Que bom que chegou meu filho! Ela não parava de chorar pedindo por você.
— Sabe o que houve?
— Eu estava mexendo com as minhas coisas, costumava reformar o meu barco de pesca no galpão, foi quando tudo aconteceu, Amber gritou de dentro da casa e consegui a socorrer bem a tempo.
— Papai? — Ela piscou os olhinhos, depois pulou em meu colo me abraçando. Sentir ela soluçar era doloroso, abracei seu corpinho aí meu e beijei seus cabelinhos, levantei com ela no colo e notei a presença de Tayla na porta.
— Pode entrar? — Balancei a cabeça concordando. Romero ficou curioso em relação a ela e expliquei que depois contaria.
— A vovó é muito ma. — Amber resmungou encostando a cabeça em meu ombro.
— O que você disse meu anjo?
— A vovó me derrubou e eu caí no chão. — Senti uma grande raiva se apossar de mim, Romero levantou também surpreso com o que ela disse, esperamos o médico vir nos liberar e fomos direto para a casa daquela bruxa. Rose me pagaria por isso.
Chegamos lá e fui entrando enquanto Romero segurava Amber nos braços, passei por Rose e ignorei seus gritos, subi para o quarto da minha falecida mulher e peguei tudo o que pertencia a Amber. Escutei Romero discutindo com ela e desci as escadas deixando as malas no carro de Tayla.
— Desculpe por isso. — Abracei Tayla que estava assustada com a situação.
— Ela merece uma família de verdade. — Me surpreendi com suas palavras, Romero gritou alterado como nunca fez antes saiu para fora e fechou a porta com força.
— Toma ela filho, vou avisar ao advogado do caso que Amber está com você e irei relatar toda a situação que aconteceu aqui.
— Não se preocupe senhor, eles vão dividir um apartamento comigo aqui no Centro, vou ajudar Damon a encontrar um emprego. Peguei Amber e Romero abraçou Tayla que ficou sorridente, deu um beijo na neta que já estava dormindo em meu colo e me despedi dele.
Entrei no carro, Tayla deu a partida e seguimos o trajeto novamente para a casa dela.
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