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Draw My Heart




Olá

Desculpem a demora, quem me acompanha lá no Spirit sabe que estou desanimada com minhas fics. O capítulo já estava pronto, mas estou sem motivação pra postar, muitos leem e sequer votam nos capítulos ou comentam.

De qualquer forma, aqui está.

Boa leitura.


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"Você", ele molha os lábios de novo, deixando-os úmidos, brilhantes. Coça a nuca, encarando o espaço do soalho entre nossos pés. "Eu preciso de um modelo vivo. Para... o projeto."

"Sim, eu sei", respondo automaticamente. Não quero soar seco, mas estou soando seco, porque estou nervoso e é assim que um garoto sem nenhuma habilidade com outro garoto se comporta. "Eu? Está me pedindo para ser seu modelo?"

Ele pisca, abrindo mais os olhos. Vamos, Jungkook, facilite um pouco para mim, só um pouquinho...

"Sim."

Sim.


Solto o ar que nem percebi que estava prendendo.

"Tudo bem. Agora?"

Ele olha na direção da casa amarela e assente. Eu fecho a porta atrás de mim e caminhamos pelo aclive sem dizer nada, mas é como se o ar estivesse carregado de exclamações luminosas que dançam em torno da minha cabeça. Esse convite significa algo? Estou imaginando coisas? Talvez Jungkook não tenha conseguido outra pessoa para ser seu modelo no projeto neste lado abandonado do mundo, e é isso.

Atravessamos o terreno e eu me pego olhando para a beira do penhasco, coberta de névoa. Não há ninguém por essa região a não ser nós - eu, Jimin e Jungkook. Se Jungkook viu alguém ou algo pulando daqui, de onde veio? E o que veio fazer aqui? Não faz sentido.

"Pare de pensar nisso", a voz de Jungkook me pega desprevenido. Percebo que estou parado e ele também. Seus dedos tocam meu ombro, me instigando a andar, mas me soltam de repente.

"Uau", faço uma careta dramática. "Quem está na defensiva agora?"

"Não é isso", Jungkook desvia o olhar para a casa. Ele raramente abaixa a cabeça, mesmo quando está envergonhado - ele a ergue ainda mais. "É que você é... Dá medo tocar, parece que posso quebrar."

Ele provavelmente pode, a julgar pelo tamanho de seus ombros e bíceps. Eu me sinto realmente vulnerável perto dele, mas não a ponto de parecer frágil. Talvez minha timidez e minha compleição magra deem a impressão de que não sou assim tão másculo, e as roupas que uso, dois números maiores, não ajudam nada a me fazer parecer intimidador. Mas, sério, ele acha que pode me quebrar?

"Você não viu muita coisa de mim, Jungkook", meu rosto está em chamas, mas consigo dizer e ainda rir com deboche.

Ele corresponde o sorriso, a língua cutucando a parte interna da bochecha, os olhos queimando em mim.

"Talvez você possa me mostrar agora", ele abre a porta da casa e um cheiro de madeira antiga e úmida invade minhas narinas.

Jungkook fala alguma coisa ao entrar, mas não presto atenção - minha mente sofre um solavanco e eu reprimo a impressão de que já estive aqui dentro, embora saiba que nunca entrei aqui. Sei que há um espelho na parede atrás do divã, e que os corredores são escuros porque não há janelas, e há dois quartos embaixo e um em cima, e é este quarto de cima que eu vejo com clareza, o teto inclinado, a claraboia e o cheiro que exala do colchão de verbena. Os quadros de cortiça com as mariposas empalhadas.

"Taehyung?"

Eu pisco. Jungkook está me olhando, esperando que eu responda.

"O que?"

Ele pisca, impaciente, e sei que é porque odeia ser ignorado. Mas não o ignorei. Eu nem  ao menos estava aqui.  Procuro pelo espelho atrás do divã e, sim, há um divã, mas não um espelho. Minha mente está me pregando peças. Talvez a febre esteja voltando.

"Eu perguntei se você pode tirar o suéter e sentar ali", Jungkook aponta para as almofadas de cetim sobre o divã.

Mas estou novamente distante, porque enfim presto atenção ao meu redor, e a sala está repleta de esboços feitos por Jungkook. Eles se alastram pelo chão, pelos móveis, pela mesa como folhas secas de outono. Meus olhos pulam de um esboço a outro avidamente. Seu traço é forte, marcante como seu olhar escuro, deixando farelos de giz negro sobre a folha branca cartonada. Paisagens da ilha. Os penhascos. O mar. As gaivotas. A minha casa.

"Você é bom", meus dedos tocam a textura áspera do papel onde Jungkook rabiscou o penhasco visto da praia, uma agulha sombria contra um céu cinzento salpicado de corvos.

"Esperava que eu não fosse?"

Giro nos calcanhares para olhá-lo. Sua expressão combina com seu tom sarcástico e percebo que meu comentário soou errado, não elogioso, mas perplexo. Estou começando a me ver como Jungkook me enxerga, meu reflexo em suas respostas, seus movimentos se ajustando aos meus como se fôssemos um par de espelhos.

"Não foi isso que eu quis dizer. Nunca tinha visto seus esboços. São só paisagens?"

"Até agora", Jungkook dedilha uma caixa de giz pastel colorida. Pelo que estou vendo de seus desenhos ele não costuma usá-los - são todos em preto e branco, mas seu olhar desliza pelo meu rosto enquanto ele escolhe as cores - castanho, dourado escuro, coral, rosa pétala, amarelo mostarda, avelã, mel.

"É diferente de desenhar paisagens", eu me aproximo do divã quando o olhar dele em mim fica muito intenso. Sinto o sangue pulsando em meu rosto e calafrios na espinha. Abraço mais o suéter em volta do meu corpo. O olhar dele em mim faz com que minha pele pinique como se eu estivesse nu na chuva.

"Sente-se", ele pede. Sua voz está um pouco rouca. Eu me ajeito mais no divã, colocando minhas pernas de lado e apoiando a lateral do corpo nas almofadas. Jungkook levanta o olhar e me fixa. Minha respiração perde o compasso enquanto seus olhos sobem pelas minhas pernas e param nos meus quadris.

"A sua pele", ele diz. "Preciso ver a sua pele."

Minha mente parece ter sido lobotomizada. As palavras dele circulam ecoando nos meus ouvidos. Preciso ver a sua pele. Também preciso ver a dele. Deus, preciso como nunca precisei tanto de algo na vida, tocar em Jungkook, sentir Jungkook...

"Só... afaste um pouco...", ele faz um gesto vago para minhas pernas. Sua expressão é inalterada, mas seus olhos escuros estão ardendo em mim.

Eu movo a barra do meu suéter para trás, sem tirá-lo ainda, mas dando a Jungkook uma visão mais ampla do meu dorso.

Ele me avalia. Então pega o bloco de desenho, arrasta uma cadeira para a frente do divã e senta nela com uma perna sobre um joelho. Ele tira o casaco, expondo o dorso marcado na camiseta branca de mangas compridas. Jungkook as puxa até os cotovelos e eu me pego observando as veias saltadas em seus antebraços musculosos.

"Tae...", ele pigarreia. "Taehyung, tire o suéter."

Tiro o suéter. Minha regata branca parece fina demais agora que estou sozinho com ele, em sua casa, pronto para ser devorado por seus olhos escuros.

Eu deslizo pelo divã até que minhas costas se acomodem nas almofadas. A posição é confortável, mas não muito comportada. Não sei bem como me posicionar e minhas pernas ficam abertas. Não seria nada demais se o volume entre elas não ficasse oferecidamente exposto bem diante de Jungkook. Puxo uma almofada para o colo para escondê-lo, mas Jungkook acena que não.

"Quero ver você, Taehyung", ele murmura. Afasto a almofada, e o olhar de Jungkook recai exatamente entre minhas pernas. Ele se demora ali um instante, quase sorrindo, então sua atenção dança vagarosamente pelas minhas coxas, pelo meu dorso, pelos meus braços abertos no encosto do divã, pelo meu peitoral.

Jungkook exala baixinho, a jugular pulsando depressa no pescoço alvo.

Ele está a menos de um metro de distância de mim; se eu esticar meu braço posso afastar sua franja bagunçada de cima dos olhos. É irreal. Jungkook é um sonho. O silêncio entre nós está tão, tão cheio de tensão erótica que minha pele fica eletrizada. Os dedos de Jungkook são longos e fortes, seguram o giz com precisão - cada movimento que fazem repuxa as veias em seus antebraços e é uma obra de arte. Seu rosto está limpo, pura concentração, a boca entreaberta e úmida porque ele a lambe e a morde em intervalos curtos.

"É mesmo diferente", ele diz de repente e eu levo uma eternidade para me reconectar com esse mundo. Estou num universo de adoração chamado Jeon Jungkook.

"O que?"

"Desenhar pessoas. A anatomia", ele esfrega o indicador sobre um traço que acabou de riscar, esfumando-o. Pela habilidade de seus dedos, sei que ele sabe o que está fazendo. É excitante. Ele molha a boca e murmura: "É... íntimo."

Puxo o ar profundamente. Meu coração está tão, tão inchado que aperta meus pulmões.

"Eu sei."

"Você sabe?", um sorriso atravessa sua boca avermelhada. Eu não sei como parar de olhá-la.

"Já fez isso com outras pessoas?"

"Defensiva", ele aponta para mim e eu coro ainda mais. "E, sim. Já desenhei outras pessoas."

"Garotas?"

Seu olhar encontra o meu por cima do bloco de desenho.

"Sim."

"Vestidas?"

Ele ergue uma sobrancelha. Eu fecho os olhos, sem creditar que perguntei isso.

"Você já?", Jungkook pergunta, retomando o desenho.

"Com garotas?"

Ele sorri. Seu nariz enruga e seus dentes brancos parecem porcelana contra sua pele de algodão.

"Já desenhou usando modelos vivos?"

"Sim", disparo sem pensar. "Você."

A mão de Jungkook congela sobre a folha. Não sei ler sua expressão, ele apenas parece desnorteado. Sinceramente surpreso.

"Eu? Você me desenhou sem a minha permissão?"

"De-desculpe", engasgo. Começo a me agitar no divã e Jungkook me repreende com um olhar glacial. Eu me acomodo novamente. "Foi numa de nossas aulas. Você estava olhando pela janela e eu estava entediado. Eu só queria desenhar você, seus traços são... desenháveis."

"Desenháveis", para meu espanto, ele está sorrindo outra vez. A satisfação derrete seus olhos e eles quase parecem castanhos agora, cor de chocolate amargo. "Vai me mostrar?"

"Não ficou bom", admito.

Ele fica em silêncio por muito tempo enquanto me traceja. Chego a acreditar que vai esquecer o assunto, que todas as besteiras que acabei de dizer vão, felizmente, desaparecer entre um rabisco e outro, mas então ele fala:

"Você é bonito. Era disso que eu estava falando antes. Você não parece frágil, Taehyung, está longe disso. É só que você é tão bonito que é estranho tocar e sentir carne quente. Você não parece real."

É o melhor elogio que já recebi. Não parecer real. Coisas que não parecem reais são sempre as melhores.

Meu peito está apertado e minhas calças estão ficando apertadas no calor que de repente está fazendo. Há calor por todos os lugares em mim. Eu sei que Jungkook pode ver o meu estado e eu me sinto idiota por ser tão sensível a ele, mas não é como se eu pudesse solucionar isso. E Jungkook está claramente adorando, ele olha para o volume entre minhas coxas, os olhos tão escuros como brasas, e ele parece estar remediando uma decisão enquanto esboça no papel.

"Então", eu penso em qualquer coisa para falar porque só ficar assim, parado e excitado, é constrangedor demais. "Você e eu estamos no mesmo curso. Como nunca te vi nas aulas?"

"Eu não sei. Como nunca me viu nas aulas, Taehyung?", ele parece estar me desafiando, sorrindo discretamente de lado. Os dedos dele se movem no papel, as veias e os tendões do antebraço saltando sob a pele cor de leite.

"Você também nunca tinha me visto", aponto. Jungkook morde o lábio inferior, o sorriso sumindo. Ele olha para mim, captando traços do meu rosto, e solta uma respiração pesada.

"Levante um pouco o rosto", ele pede e eu obedeço.

"O que está fazendo agora?"

"Hm?"

"O que está desenhando agora em mim?"

Parece impossível, mas Jungkook cora. Ele ri, o nariz franzindo em cima, os olhos escuros apertando. A visão de seus dentes brancos e ligeiramente mais longos na frente faz minhas entranhas aqueceram de um jeito gostoso.

"A linha do seu pescoço."

"Isso é bem íntimo", repito, mas é um avanço, eu acho. Tomara que seja assim que se flerte e que eu esteja me saindo bem.

Jungkook levanta o olhar para mim outra vez. Há uma veia pulsando forte em seu pescoço e ele se ajeita outra vez na cadeira, como se procurasse espaço dentro do jeans. Trocamos um olhar cúmplice quando me ajeito também, mais uma vez. Minha respiração está ficando pesada, a pressão da minha excitação imprensada dentro das calças faz com que seja difícil não ofegar.

"Está calor", puxo a barra da minha camisa para cima, procurando algum alívio.

"Tire-a."

"O quê?"

"Tire, Taehyung. Está tudo bem, não vamos fingir que não estamos sentindo nada."

As mãos dele passam a riscar furiosamente o papel. Para cima e para baixo, para o lado, a ponta dos dedos esfumando. Ele alterna a atenção entre seu modelo vivo e o desenho, demorando-se apenas uns segundos a mais em mim quando tiro a camisa. A cabeça dele inclina para o lado, um gesto engraçado, e a franja castanha cai sobre os olhos.

Eu não vou mais lutar contra. Não consigo. Não sei o que está acontecendo, mas estou pulsando de necessidade por Jungkook. Minha boca está formigando pela dele, meus dedos não fazem mais sentido sem tocá-lo.

"Jungkook", minha voz é rouca, baixa e predadora.

O peito dele sobe e desce na camisa. Seu pomo-de-adão ondula na garganta.

"Jungkook, venha aqui."

"Ainda não terminei."

Deslizo mais uma vez no divã, empurrando inutilmente minha ereção para cima contra a costura da calça. Não tem como Jungkook ignorar o gemido que sai pela minha boca, e enfim ele solta a prancheta com um xingamento. Ela cai no chão com um ruído seco e no instante seguinte o peso de Jungkook pressiona o meu colo. As pernas dele se abrem para se equilibrar, os quadris dele se ajustam em cima de mim e é tão sensacional, tão certo e quente. Minha mão o agarra pelos cabelos macios, puxando sua boca para mim. Ela é morna e desliza nos meus lábios no encaixe perfeito.

O contato nos deixa sem fôlego e tragamos o ar um do outro, as mãos dele apertam meus ombros e sobem pelo meu pescoço como se não soubessem por onde começar a me tocar e apertar. Eu sei como é essa sensação, e ela é perfeita.

O beijo não começa devagar, não é esse o ritmo que precisamos. A língua dele procura a minha depressa, eu murmuro de satisfação, Jungkook ajeita-se melhor sobre mim, abrindo-se e avançando até que nossos membros estejam apertados um contra o outro, acomodados numa pressão gostosa. Ele grunhe e eu chio, erguendo meus quadris e apertando os dele, minhas palmas encaixam em suas nádegas, quero fundi-lo em mim, tomá-lo, e por mais que estejamos nos beijando entre gemidos e ofegos, não é o bastante.

Jungkook é tão real em cima de mim, carne quente e músculos pesados, seu cheiro está em todos os lugares, sinto nossos lábios inchando e ficando sensíveis e nossas línguas se enrolando sem dar espaço para mais nada.

Estou me afogando em Jungkook e ele em mim. É molhado, forte e pulsante.

Sua palma quente está no meu pescoço e nos meus ombros, me apertando e descendo pelo meu peito como que redecorando minhas proporções. 

"Taehyung", ele sussurra com urgência na minha boca, me dominando.

Minhas mãos o apertam nas coxas, percebendo a força nelas, mas ainda há coisas demais entre nossas peles. Puxo a camisa dele para cima, Jungkook a tira e eu enfim relaxo, aliviado por poder tocá-lo melhor. Estou em casa. A pele de Jungkook... o calor dele diretamente na minha... Minha cabeça cai contra o encosto e eu me perco em Jungkook. Ele está beijando meu rosto e meu pescoço e atritando nossas ereções, é estimulo demais para mim, que nunca tive mais que algumas punhetas.

Os beijos de Yoongi não eram assim. Eram bons o suficiente para me deixar inerte, mas não chegavam a me devastar. Jungkook anula tudo, não consigo pensar, só desejá-lo, é uma necessidade que dói e exige.

Meus dedos o tocam. As palmas das minhas mãos encaixam nos contornos do peito de Jungkook, nos braços, na linha dura de sua barriga. Ele é macio sobre músculos definidos. Não há uma grama de gordura em sua cintura, só carne macia e fibra flexível. Beijo sua pele lisa, os mamilos e os sulcos que descem entre os gomos do estômago, o que pode ser íntimo demais para um primeiro contato, mas o que sinto por Jungkook é uma mistura esquisita de afeto e vontade insaciável. Minha boca pressiona seu peito sobre o coração acelerado e é como estar em casa mais uma vez. Jungkook sussurra incentivos em minha orelha, roçando o nariz em meu cabelo, os bíceps envolvendo minha cabeça e me inundando com seu calor e seu cheiro.

Abro os botões de sua calça, sentindo o calor e a umidade emanado dele, e em seguida abro minha própria calça. Está longe de ser o que precisamos de verdade, mas por ora terá que bastar.

Quando nossas ereções se comprimem através do tecido das cuecas, arquejamos juntos de alívio, a boca de Jungkook resvala na minha num beijo lento e ele monta em mim em círculos até que a fricção em nossa excitação esteja insuportavelmente apertada.

Abro os olhos e arquejo alto. Ele está gemendo na minha boca, estamos nos abraçando com força, tão perto da borda...

Agarrando Jungkook pelas coxas, eu o viro no divã, cobrindo-o com meu peso. A inversão de posição faz com que a gravidade ajude - nossas ereções estão apertadas uma na outra, ele está tão molhado quanto eu, a umidade marcando nossas roupas de baixo enquanto nos beijamos em sincronia. Apesar dos tecidos, sinto a extensão de Jungkook na minha, a pulsação febril e o volume das bolas. Nos movemos em giros, cada centímetro sendo deliciosamente estimulado. Ele está tão, tão duro para mim e eu estou tão duro para ele que os gemidos convertem rapidamente em grunhidos conforme eu me empurro contra ele em investidas justas.

"Goza... comigo", peço em engasgos, porque estou praticamente explodindo. Apoio a cabeça em seu pescoço, segurando-o com força nas coxas, e começo a sentir os tremores de um orgasmo delicado e prolongado se espalhando pela minha barriga e virilha. Jungkook chupa meu pescoço com força, a fisgada do chupão se perdendo nas ondas do orgasmo, então ele empurra os quadris para cima e geme sem parar, a boca aberta e os olhos fechados em êxtase.

Só quando o torpor passa é que consigo me erguer e olhar para ele. Jungkook está corado e ofegante, os cabelos espalhados pelas almofadas, o peito riscado com marcas de unhas que nem lembro de ter feito. Nossas peles pulsam por causa do prazer repentino e nossas bocas estão inchadas e vermelhas, mas a sensação é indescritivelmente boa.

O olhar de Jungkook no meu é quente, transbordando coisas que não entendo, mas retribuo. As pernas dele deslizam pelos meus quadris e ele relaxa embaixo de mim. Ele respira fundo para recuperar o fôlego e sinto seu estômago subindo e descendo colado no meu. Estamos sujos e úmidos, uma bagunça, mas nenhum de nós dois se importa.

"Nunca fiz isso com ninguém", confesso timidamente.

"Eu também não", Jungkook, afasta uma mecha da minha franja para encontrar meus olhos baixos. A voz dele está grave e arrastada. "Só com você."

"O que é isso, Jungkook? Existe alguma coisa aqui que eu não sei?"

Ele fica inexpressivo.

"Por que parece que conheço você?", insisto. Ele me beija na bochecha, demorando-se com os lábios na minha pele quente e suada.

"Tudo a seu tempo, Tae. É bom que você saiba, que sinta que isso é certo, porque é."

"Então é verdade, nós já nos conhecemos."

"Não posso falar, só te deixaria mais confuso. Você precisa descobrir sozinho."

"Mas eu... não sei por onde começar. Não consigo lembrar, onde nos conhecemos?"

"Há muito tempo", o olhar de Jungkook fica escuro e duro e ele me afasta devagar. Fechamos nossas calças e cobrimos nosso peito com as roupas.

Ele levanta, vai até a prancheta largada no chão e a pega. Mostra para mim. O desenho que ele fez é bonito, uma versão melhorada de mim mesmo, ainda que seja apenas um esboço. Ele é realmente muito bom e desenhou meus traços com tanta precisão que é como se já estivesse acostumado a traçar as linhas, onde colocar as sombras e a luz para preencher meus contornos.

"Falta cor", ele diz. "Vou terminá-lo, e então é seu."

"E é isso? Estamos...", eu não sei qual deve ser o próximo passo. Jungkook sorri cutucando o interior da bochecha com a língua.

"Eu sou o garoto alugando a casa amarela, a uns oitocentos metros da sua. E eu estou aqui, e você está lá, mas podemos estar juntos, se você quiser."

Acho graça e estico a mão para coçar a nuca, mas mudo de ideia no meio do caminho e o puxo para mim. Meu beijo é a resposta.

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